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1° Avaliação - O dever do Advogado - Guilherme Neves Pagotto Batista

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Aluno: Guilherme Neves Pagotto Batista
Turma: 2A - Direito Noturno
O dever do Advogado
O dever do advogado é representado por uma carta resposta que Rui Barbosa,
jurista, político, jornalista e diplomata, enviou uma carta ao seu advogado e amigo
Evaristo de Morais Filho sobre um homicídio, na qual o réu pedia a Evaristo que o
defendesse. Uma vez que o réu também é adversário político de Evaristo e Rui, ele
enfrenta um sutil problema ético e moral, que ele resolveu habilmente. O réu foi
considerado pela opinião pública como um assassino bárbaro, o que desencadeou
uma discussão na opinião pública sobre se certos casos condenados eram
insustentáveis.
Rui Barbosa e Evaristo de Morais, é um representante da ética e da
moralidade, tem uma visão de doutrinadores e, na opinião deles, enfatiza que não
importa os crimes que cometam, as pessoas têm o direito de se defender. Portanto,
os advogados devem perceber que todos têm o direito à defesa, independentemente
de os crimes serem hediondos ou não. A ética deve nortear todo o processo de uma
causa específica. A atuação de Rui Barbosa não condiz com seu caráter, aqui ele
mantém as funções de advogado e não aceita motivos políticos. O ponto de vista de
Rui é cível, podendo o defensor desistir do processo, mas se o motivo for criminal
deve apresentar defesa.
Rui reafirmou a sua convicção, explicando que os advogados devem ser
honestos, mesmo que a causa não seja boa, devem ser honestos e têm uma ampla
natureza criminal. Estes motivos tratados na carta de Rui e Evaristo, pelo fato de os
meios de comunicação social terem adotado este método, levantaram a questão da
pena superior à gravidade do crime. Quando isso acontece, na rápida indignação
social, eles percebem que quando esse tipo de pressão é exercida sobre magistrados
que entendem a legislação, é mais fácil controlar, mas quando é exercida sobre o
cidadão comum, que está júri popular e que tem por um período a atribuição de
julgar, injustiças podem vir a ser cometidas. Combinando a análise do caso
reportado na carta de Rui Barbosa sobre o dever do advogado hoje, podemos
concluir que independente da gravidade do crime praticado pelo acusado, da
repercussão por ele alcançada na mídia, da opinião pública contrária a ele, é
dever do advogado patrocinar a causa, independente até da sua opinião sobre a
culpa do acusado, devendo fazê lo sem medir esforços para que seja alcançada
a justiça.

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