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Bioestatística UNIDADE 2 Medidas de Dispersão § Ferramentas que irão garantir a avaliação do grau de variabilidade entre os dados analisados. § Para calcular essa variabilidade, temos as medidas de dispersão: amplitude,variância e desvio-padrão. § Permite identificar os chamados “outliers” (valores que apresentam grande afastamento em relação aos demais). § A amplitude é definida como sendo a diferença entre o maior e o menor valor do conjunto de dados. Comparação entre dois estudos § Os estudos (1) e (2) apresentam a mesma média. § Os resultados apresentados na dispersão 1 se encontram com menor variação que aqueles apresentados na dispersão 2. Variância Para dados não agrupados: Desvio-padrão Para dados não agrupados: Exemplo Determinar a variância e o desvio-padrão relacionado às notas obtidas por alunos em uma prova: 5,5 7,0 10 3,0 4,0 8,0 2,0 Primeiro passo: determinar a média. Exemplo (continuação) Segundo passo: § Reorganizar os dados da tabela e calcular a somatória. Exemplo (continuação) Utilizando a fórmula da variância e do desvio-padrão: Interatividade A coristina D® é um medicamento comercializado pelo Laboratório Mantecorp contendo 4 comprimidos por bloco. Cada comprimido deve conter 400 mg de ácido acetilsalicílico. Determine o desvio-padrão para um ensaio em quintuplicata de uma amostra de um lote de comprimidos obtendo os seguintes resultados de dosagens de seus componentes: a) 8 mg b) 13 mg c) 24 mg d) 158 mg e) 159 mg VIDEO 2 Variância Para dados agrupados: Desvio-padrão Para dados agrupados: Exemplo: Determinar a variância e desvio-padrão para a idade de idosos em uma casa de repouso § Primeiro passo: determinar a média da tabela de frequência Cálculo da média: § Segundo passo: completar a tabela com os cálculos. § Terceiro passo: finalizar o cálculo. Interatividade Ao se calcular o desvio-padrão para cada um dos princípios ativos presentes na amostra, o analista busca avaliar: a) A exatidão na quantidade de princípio ativo presente nos comprimidos do lote. b) A precisão na quantidade de princípio ativo presente nos comprimidos do lote. c) A mediana na quantidade de princípio ativo presente nos comprimidos de cada lote produzido pela indústria. d) O controle do processo de produção através da análise desse lote. e) A frequência na quantidade de princípio ativo presentenos comprimidos de cada lote produzido. VIDEO 3 Distribuição Normal § Uma das mais empregadas entre as distribuições teóricas de variável aleatória contínua. §Curva de Gauss é uma curva em forma de sino assintótica em relação ao eixo x e simétrica em relação à média. Portanto, a probabilidade de ocorrer valor maior que a média é igual à probabilidade de ocorrer valor menor do que a média. Distribuição Normal § Os pontos de inflexão representam porcentagens fixas das dispersões de dados. Distribuição Normal Padronizada Elaborada a partir do cálculo do fator Z: Tabela Z § Permite determinar a probabilidade de um vento ocorrer segundo uma istribuição normal. Exemplo Admitindo que a distribuição de QI dos funcionários do Hospital e Maternidade Baruch de Toulouse seja normal, com média 100 pontos e desvio-padrão 10 pontos, qual a obabilidade de um funcionário, tomado ao acaso, apresentar QI inferior a 120 pontos? Exemplo Admitindo que a distribuição de QI dos funcionários do Hospital e Maternidade Baruch de Toulouse seja normal, com média 100 pontos e desvio-padrão 10 pontos, qual a probabilidade de um funcionário, tomado ao acaso, apresentar QI superior a 120 pontos? § P(Z>0) = 0,500 è pois o ponto central da curva de distribuição normal padrão é de valor 0,00. Interatividade A distribuição normal é a principal ferramenta estatística em casos de estudos envolvendo variáveis aleatórias contínuas. A respeito desta curva de distribuição normal, podemos afirmar que: a) O ponto central da curva de distribuição normal corresponde à mediana populacional. b) O ponto central da curva de distribuição normal corresponde ao desvio-padrão da população. c) O intervalo de confiança de 68% pode ser obtido pelo cálculo de µ±σ. d) A distância entre o ponto central e a primeira inflexão em uma distribuição normal correspondeà média populacional. e) O intervalo em uma distribuição normal populacional orresponderá a µ±σ para confiança de 95%. VIDEO 4 Testes de Hipótese § Hipótese: pressuposição a respeito de um determinado problema. § Hipóteses podem ser comprovadas a partir de dados amostrais. § Testar uma hipótese significa obter uma conclusão a respeito de uma pressuposição a partir de um modelo estatístico que promova sua generalização. Existem dois tipos de hipóteses: § Nula (H0): hipótese a ser testada. Corresponderá a um valor único para determinado parâmetro. § Alternativa (H1): considerada como alternativa à hipótese nula. Possibilidades de escolha da hipótese alternativa § Teste bilateral: quando se deseja avaliar se a média de uma população será diferente de um valor especificado. § Teste unilateral à esquerda: quando se deseja avaliar se a média de uma população é menor que o valor especificado. § Teste unilateral à direita: quando se deseja avaliar se a média de uma população é maior que o valor especificado. Exemplo § O gestor da Maternidade Athena, de Toulouse, percebeu que na maioria dos casos de nascimento de crianças com baixo peso, as mães utilizavam algum tipo de droga ilícita, portanto, questionou-se: a probabilidade de baixo peso ao nascer maior quando a mãe faz uso contínuo de drogas ilícitas durante a gestação? Resolução: § Para responder à pergunta será necessário comparar o peso ao nascer de filhos de dois grupos de mães: as que usaram drogas ilícitas durante a gestação e as que não usaram drogas ilícitas durante a gestação. Hipóteses: § H0 : a probabilidade de ter filhos com baixo peso ao nascer é a mesma para mães que usaram ou não drogas ilícitas durante a gestação. § H1 : a probabilidade de ter filhos com baixo peso ao nascer é maior para mães que usaram drogas ilícitas durante a gestação. § H1 : a probabilidade de ter filhos com baixo peso ao nascer é maior para mães que usaram drogas ilícitas durante a gestação. Aplicação do teste § Utilizar modelos estatísticos que, através de cálculos realizados, comprovem ou refutem a hipótese nula. § Para confirmar ou rejeitar alguma hipótese, devemos estabelecer o valor da probabilidade tolerável de incorrer no erro de rejeitar H0 , quando H0 é verdadeira.Esse valor é conhecido como nível de significância do teste e é designado por α. § Normalmente, o valor adotado é de α = 0,05 (5%). § Para estes casos, portanto, se assume que o nível de confiança para o teste é de 95%. § Os testes podem ser executados para amostras grandes (N>30) ou pequenas (N<30). Teste Z (N>30) § Necessário determinar o valor Zcalc Onde: § Zcalc = estatística do teste. § = média amostral. § μ = média da população. § S = desvio-padrão amostral. § n = nº de elementos da amostra. Teste Z (N>30) Condições de avaliação: Exemplo § O gestor de uma farmácia hospitalar verificou que o valor médio pago por um medicamento é de R$ 25,00. Ao se efetuar uma pesquisa com 35 fornecedores foi observado um valor médio de R$19,25 com desvio-padrão de R$ 8,50. Os dados fornecidos proporcionam evidência de que o valor pago pela farmácia hospitalar é maior que o praticado pelo mercado? Utilize nível de significância de 5%. § Primeiro passo: demonstrar as hipóteses nula e alternativa para o estudo. § H0 : μ = 25,00 § H1: μ > 25,00 Exemplo § Rejeita-se a hipótese nula caso Zcal>Zα Interatividade Em um teste de hipótese para um estudo onde se busca avaliar se o teor de um comprimido está dentro dos padrões médios esperados pela indústria, como deverá ser efetuada a avaliação do resultado? a) Teste unilateral à direita com apenas um resultado possível. b) Teste unilateral à esquerda com apenas um resultado possível. c) Teste bilateral com apenas um resultado possível.d) Teste bilateral com dois resultados possíveis. e) Teste unilateral à esquerda com dois resultados possíveis.
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