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1 UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Anatomia Humana Prof. Me. Raphael Soares Disciplina: Anatomia Humana Código:N005 Carga Horária: 80h 2 O b je ti vo G e ra l Conhecer a morfologia dos sistemas orgânicos do corpo humano, identificar os diversos órgãos e estruturas dos sistemas e aparelhos, estabelecendo as inter-relações destes entre si, de acordo com a forma, estrutura, localização e função, tendo em vista a compreensão dos aspectos funcionais e possíveis alterações, para como profissional da área de saúde preservar, restaurar e restabelecer a saúde. 3 Objetivos Específicos • Conhecer o histórico, a definição e as divisões da anatomia, e as estruturas anátomo-funcionais que participam do processo de linguagem, bem como, algumas de suas principais disfunções; • Compreender das regras de nomenclatura anatômica e a organização estrutural do corpo humano; 4 Objetivos Específicos • Expor de conceitos utilizados em anatomia; • Identificar os planos e eixos que delimitam o corpo humano e seus sistemas. 5 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Introdução ao estudo da anatomia humana. → Dividido em dois encontros. 6 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Osteologia → Dividido em dois encontros. 7 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Artrologia → Apenas um encontro, mas parte do estudo das articulações será diluído entre as unidades anterior e posterior a esta. 8 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Miologia →Dividido em dois encontros. 9 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Sistema circulatório → Dividido em dois encontros. 10 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Sistema respiratório → Dividido em dois encontros. 11 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Sistema digestório. →Um encontro 12 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Sistema urinário. →Um encontro. 13 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Sistema genital. → Dividido em dois encontros. 14 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Sistema endócrino. →Um encontro. 15 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Sistema sensorial. →Um encontro. 16 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Sistema tegumentar. →Um encontro. 17 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Sistema nervoso. →Dividido em dois encontros. 18 AULA 2 INTRODUÇÃO A ANATOMIA HUMANA 19 A palavra é derivada do grego anatome (ana = através de; tome = corte). Dissecação deriva do latim (dis = separar; secare = cortar) e é equivalente etimologicamente a anatomia. Contudo, atualmente, Anatomia é a ciência, enquanto dissecar é um dos métodos desta ciência. 20 Anatomia Anatomia Estudo das estruturas e formas dos seres vivos organizados. No nosso caso: Anatomia Humana. 21 Em 1981 a American Association of Anatomists definiu anatomia como: “a análise da estrutura biológica, sua correlação com a função e com as modulações de estrutura em resposta a fatores temporais, genéticos e ambientais. Tem como metas principais a compreensão dos princípios arquitetônicos da construção dos organismos vivos, a descoberta da base estrutural do funcionamento das várias partes e a compreensão dos mecanismos formativos envolvidos no desenvolvimento destas. A amplitude da anatomia compreende, em termos temporais, desde o estudo das mudanças a longo prazo da estrutura, no curso de evolução, passando pelas das mudanças de duração intermediária em desenvolvimento, crescimento e envelhecimento; até as mudanças de curto prazo, associadas com fases diferentes de atividade funcional normal. Em termos do tamanho da estrutura estudada vai desde todo um sistema biológico, passando por organismos inteiros e/ou seus órgãos até as organelas celulares e macromoléculas”. 22 Atualmente, a Anatomia pode ser subdividida em três grandes grupos: →Anatomia macroscópica. →Anatomia microscópica. →Anatomia do desenvolvimento. Anatomia Macroscópica: é o estudo das estruturas observáveis a olho nu, utilizando ou não recursos tecnológicos. 23 Áreas de estudo da anatomia humana QUAL SERÁ A NOSSA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO? Anatomia Macroscópica: é o estudo das estruturas observáveis a olho nu, utilizando ou não recursos tecnológicos. 24 Estudos na Anatomia 25 Anatomia Sistémica: estuda os sistemas do corpo separadamente; Ex.: Muscular, Endócrino, Nervoso (SNC e SNP), Digestório, etc. Anatomia Regional: Estuda o corpo por regiões; Ex.: Tronco, membros inferiores e membros superiores. Anatomia do movimento: estuda as estruturas do corpo em locomoção (cinesiologia). Ex.: Adução, Abdução, Rotação, Circundição, Pronação, Supinação, Etc. • Anatomia de Superfície: Estuda o contorno e a forma de órgãos e estruturas da superfície do corpo. É de grande importância para a semiologia clínica, pois viabiliza a interpretação correta dos sinais e sintomas observados no exame clínico de um paciente. • Anatomia Radiológica: Estuda as estruturas internas do corpo mediante raios X e, associada à anatomia de superfície, oferece os fundamentos morfológicos para o exame clínico. • Anatomia Funcional: Aborda segmentos funcionais do corpo, estabelecendo relações funcionais entre as várias estruturas dos diferentes sistemas. • Anatomia Aplicada: Destaca a importância dos conhecimentos anatômicos para as atividades clínicas e/ou cirúrgicas. • Anatomia Comparada: Estuda a anatomia de diferentes espécies de animais comparando o desenvolvimento filogenético e ontogenético dos diferentes órgãos. 26 OUTROS ESTUDOS EM ANATOMIA POSIÇÃO INICIAL ANATÔMICA 27 28 POSIÇÃO INICIAL FUNDAMENTAL 29 30 TERMOS ANATÔMICOS 31 Princípios anatômicos de construção do corpo humano → Antimeria: Divide o corpo em duas metades (dois antímeros), se for feito um corte no plano sagital mediano → Simetria: Divide o corpo em duas metades iguais → Estratificação: Sobreposição por estratos ou camadas. Os estratos podem ser de um mesmo tecido ou de tecidos diversos. → Metameria: Segmentação craniocaudal em unidades ou metâmeros → Paquimeria: Divisão pelo plano frontal médio em paquímeros ventral, com a grande cavidade que contém as vísceras, e dorsal, com a cavidade que contém o neuroeixo 32 Princípios anatômicos de construção do corpo humano → Antimeria: Divide o corpo em duas metades (dois antímeros), se for feito um corte no plano sagital mediano → Simetria: Divide o corpo em duas metades iguais → Estratificação: Sobreposição por estratos ou camadas. Os estratos podem ser de um mesmo tecido ou de tecidos diversos. → Metameria: Segmentação craniocaudal em unidades ou metâmeros → Paquimeria: Divisão pelo plano frontal médio em paquímeros ventral, com a grande cavidade que contém as vísceras, e dorsal, com a cavidade que contém o neuroeixo 33 34 35 Termos de posição e direção Em relação ao Plano Mediano: 1.Mediano: toda e qualquer estrutura posicionada sob o plano mediano. Ex.: nariz, osso esterno, cicatriz umbilical, sínfise púbica, coluna vertebral, laringe etc. 2. Medial: para estruturas localizadas próximas ou voltadas ao plano mediano. Ex.: olhos, rins, mamas, extremidade esternal da clavícula etc. 3. Lateral: para a estrutura localizada mais afastada do plano mediano ex: orelhas em relação aos olhos e ao plano mediano, extremidade acromial da clavícula 36 Termos de posição e direção Em relação ao Plano Cranial ou superior 1. Superior ou cranial: aquela que está mais próxima do plano superior 2. Inferior ou caudal: aquela que está mais distante do plano superior 3. Medio: aquela que está entre uma superior e outra inferior 37 Termos de posição e direção Em relação à Raiz dos membros: 1. Proximal: aquela que está mais próxima 2. Distal: aquela que está mais distante 3. Médio: aquela que está entre a proximal e a distal 38 39 40 Plano SAGITAL EIXO Látero-lateral (ou médio lateral) MOVIMENTOS Flexão e Extensão Direita / Esquerda 41 EIXO Ântero-posterior MOVIMENTOS Abdução e Adução Plano FRONTAL (ou coronal) Anterior / Posterior 42 EIXO Longitudinal (ou crânio- caudal) MOVIMENTOS Rotações Plano TRANSVERSO (ou horizontal) Superior / Inferior 43Movimentos básicos. 44 PLANO EIXO MOVIMENTOS Sagital Látero-lateral Flexão / Extensão Frontal Ântero-posterior Abdução / Adução Transverso Longitudinal Rotação medial / Lateral 45 FLEXÃO: REDUÇÃO NO ÂNGULO ARTICULAR E APROXIMAÇÃO DOS SEGMENTOS ADJACENTES. EXTENSÃO: AUMENTO NO ÂNGULO ARTICULAR E AFASTAMENTO DOS SEGMENTOS ADJACENTES. 46 ABDUÇÃO: O SEGMENTO SE AFASTA DA LINHA MÉDIA DO CORPO. ADUÇÃO: O SEGMENTO SE APROXIMA DA LINHA MÉDIA DO CORPO. 47 ROTAÇÕES: MOVIMENTO EM TORNO DE UM EIXO DE ROTAÇÃO. DIREITA / ESQUERDA INTERNA / EXTERNA MEDIAL / LATERAL Aqui vai uma motivaão pra você! 48 TRONCO • Flexão lateral (Direita/Esquerda); • Rotação lateral (Direita/Esquerda). 50 CINTURA ESCAPULAR • Elevação e depressão (escápulas); • Rotação para baixo e para cima (escápulas); • Protração e retração (escápulas). 51 ANTEBRAÇO • Pronação e supinação. O rádio se move em torno da ulna. 52 PUNHO • Desvio radial (flexão radial/abdução) e desvio ulnar (flexão ulnar/adução). 53 OMBRO E QUADRIL • Adução horizontal e abdução horizontal. 54 CINTURA PÉLVICA • Anteversão e retroversão da pelve; • Inclinação lateral (Direita/Esquerda) da pelve. 55 TORNOZELO • Flexão plantar e dorsiflexão. Tornozelo: posição neutra = 90º 56 Inversão e eversão do pé: art. intertarsais e metatarsais PÉ • Inversão e eversão. 57 CABEÇA / TRONCO / OMBRO / MÃO / QUADRIL / PÉ • Circundução. 58 59 60 Sistema Ósseo - Osteologia Estudo anatômico dedicada aos ossos. Prof. Me. Raphael Soares OSTEOLOGIA → Apesar da aparência simples, o osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico. → Cada osso individual pode ser considerado um órgão. → O ossos são três vezes mais fortes que o concreto. → O fêmur pode apresentar valores iguais ou superiores a 50 cm. → Nascemos com mais ossos e morremos com menos. → Dentes não são ossos. 61 OSTEOLOGIA Os ossos são formados por um conjunto de tecidos distintos e especializados que contribuem para o seu estrutura funcional, sendo eles: • Tecido ósseo • Tecido cartilaginoso • Tecido epitelial • Tecidos formadores de células sanguíneas • Tecido nervoso • Tecido adiposo 62 63 64 O estudo microscópico do tecido ósseo distingue a substância óssea compacta e a substância óssea esponjosa. 65 OSTEOLOGIA • Na substância óssea compacta, as lamínulas de tecido ósseo encontram-se fortemente unidas umas às outras pelas suas faces, sem que haja espaço livre interposto. Por esta razão, este tipo é mais denso e duro. • Na substância óssea esponjosa, as lamínulas ósseas, mais irregulares em forma e tamanho, se arranjam de forma a deixar entre si, espaços ou lacunas que se comunicam umas com as outras e que, a semelhança do canal medular, contém medula. As lacunas entre as lamínulas ósseas são chamadas de trabéculas ósseas. 66 PERIÓSTEO O osso é revestido por uma delicada membrana conjuntiva. Esta é denominada PERIÓSTEO e apresenta dois folhetos, um superficial, e outro profundo. O folheto profundo está em contato direto com a superfície óssea. Denominada de OSTEOGÊNICA, suas células se transform em células ósseas, que são incorporadas à superfície do osso, promovendo assim o seu espessamento. As artérias do periósteo penetram no osso, irrigando-o e distribuindo-se na medula óssea. Por esta razão, desprovido do seu periósteo o osso deixa de ser nutrido e morre. Os vasos sanguíneos passam para o interior dos ossos, através dos forames nutrícios, enquanto os nervos apenas os circundam. 67 68 69 OSTEOLOGIA Tipos De Ossos: • Longos; • Curtos; • Chatos; • Irregulares; • Sesamóides; • Pneumáticos. 70 OSTEOLOGIA OSSOS LONGOS Exemplo. O fêmur, a tíbia, o úmero, o rádio, a ulna, as falanges. Em todo osso longo, o corpo, geralmente cilíndrico, recebe o nome de diáfise, e as extremidades, recebem o nome de epífises. A diáfise é oca e seu interior, chamado de canal medular, é ocupado pela medula óssea. A medula óssea é Vermelha nas crianças e jovens. E com o passar dos anos, vai sendo substituída por tecido adiposo, sendo chamada então de Medula Óssea Amarela. Também na epífise, há um grande número de cavidades, formadas pelo entrecruzamento das trabéculas ósseas. Essas cavidades também contém a medula vermelha. Formadora de células sanguíneas. 71 72 OSSOS CURTOS Exemplo: → Ossos carpais → Alguns ossos tarsais → Patela. 73 Alguns ossos do crânio, a escápula, o esterno... Algumas exceções, como as costelas, apesar de longos se classificam como ossos planos. (osso alongado). 74 CHATOS (LAMINAR OU PLANO): IRREGULARES Exemplo. as vértebras. todos os ossos da face e alguns do crânio (etmoide, esfenoide, temporal, etc.) 75 São ossos que se formam entre articulações, como os ossos suturais do crânio e entre tendões e ligamentos como a patela, cuja principal função é proteger a articulação do joelho. A patela é o maior osso sesamoide do corpo humano. É considerado um osso curto e sesamoide. 76 SESAMÓIDE São ossos que contêm cavidades cheias de ar. São encontrados apenas no Crânio e na face. Frontal, Maxila, Etmoide, Temporal, Esfenoide 77 PNEUMÁTICOS OSTEOLOGIA Função Dos Ossos: • Sustentação e conformidade • Locomoção e alavancagem no movimento • Proteção • Hematopoiése • Equilíbrio e reserva de nutriente 78 OSTEOLOGIA OSTEOLOGIA • Sustentação e conformidade Os ossos funcionam como base estrutural para o corpo, sustentando os tecidos moles e fornecendo pontos de fixação para os tendões da maioria dos músculos esqueléticos. A forma do corpo está diretamente relacionada com o esqueleto, sem os ossos o corpo humano seria como o corpo de uma larva. A posição ereta seria impossível. 79 OSTEOLOGIA • Locomoção e alavancagem no movimento O movimento é produzido quando uma tração exercida pelos músculos esqueléticos incide sobre os ossos, no momento de sua contração. Pelo fato de muitos ossos se articularem e esta união óssea permitir movimentos, o esqueleto desempenha um papel importante na determinação do tipo e da amplitude do movimento que o segmento será capaz de fazer, bem como, a própria anatomia do osso acaba por limitar movimentos indesejáveis. 80 OSTEOLOGIA • Proteção → O encéfalo é protegido pelo crânio. → A medula espinal, pela coluna vertebral. → O coração e os pulmões pelo gradil costal, composto por costelas e o osso esterno. → Os órgãos pélvicos são protegidos pelos ossos do quadril, que formam a cavidade pélvica. 81 OSTEOLOGIA • Hematopoiése Produção de células sanguíneas. No interior de certas partes dos ossos, a medula óssea vermelha produz eritrócitos, leucócitos e plaquetas. 82 OSTEOLOGIA • Equilíbrio e reserva de nutriente e minerais O tecido ósseo armazena vários minerais, especialmente cálcio e fósforo. No recém-nascido, toda a medula óssea é vermelha e está envolvida na hematopoiese e com o avançar da idade, a produção de células sanguíneas diminui, e a maior parte da medula passa a ser formada por adipócitos. 83 DIVISÃO DIDÁTICA DO ESQUELÉTO • Esqueleto Axial: Coluna Costelas Esterno • Esqueleto Apendicular: Membros Superiores Membros Inferiores 84 ESQUELETO AXIAL → Ossos do Crânio (Neurocrânio e Viscerocrânio). → Ossos da coluna vertebral, composta pelas vértebras: 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas. → Costelas e osso Esterno. 12 pares; 7 verdadeiras; 5 falsas 85 O Neurocrânio, é formado por quatro ossos medianos. E dois ossos bilaterais. Totalizando, assim, oito grandes ossos. São ossos medianos: Osso frontal. Osso Etmoide. Osso Esfenoide. Osso Occipital. São ossos bilaterais: Ossos Parietais. Ossos Temporais. 86 87 88 89 90 91 92 93 Além desses oito ossos, há três ossículos da audição, bilaterais, alojados na orelha média: Martelo, Bigorna e Estribo. E também alguns ossos extranumerários. Que nocaso do crânio, são chamados de ossos suturais. Pois, formam-se entre as suturas, que são articulações fibrosas entre os ossos do crânio. 94 95 O Viscerocrânio é formado por seis ossos bilaterais e três ossos medianos. 14 ossos do Neurocrânio 15 ossos do Viscerocrânio. 96 São bilaterais, os ossos: Maxila. Zigomático. Nasal. Lacrimal. Concha nasal inferior. Palatino. 97 98 99 100 101 102 103 104 105 São medianos, os ossos: Vômer Mandíbula e Hioide 106 107 108 109 110 111 112 113 114 OSTEOLOGIA 115 116 OSTEOLOGIA 117 Coluna Vertebral: 118 OSTEOLOGIAColuna Vertebral: 119 OSTEOLOGIADivisão Didática Do Esqueleto: • Esqueleto Apendicular; 120 OSSOS DOS MMSS E MÃOS: 121 OSSOS DA CINTURA ESCAPULAR: 122 OSSOS DA CINTURA ESCAPULAR: 123 OSSOS DA CINTURA ESCAPULAR: 124 OSSOS DA CINTURA ESCAPULAR: 125 OSSOS DA CINTURA ESCAPULAR: 126 OSSOS DA CINTURA ESCAPULAR: 127 OSSOS DA CINTURA ESCAPULAR: 128 OSSOS DOS MMSS: 129 OSSOS DOS MMSS: 130 OSSOS DOS MMSS: 131 OSSOS DOS MMSS: 132 133 134 OSSOS DOS MMSS E MÃOS: 135 OSSOS DAS MÃOS: 136 OSSOS DOS MMII E PÉS: 137 OSSOS DA CINTURA PÉLVICA: 138 OSSOS DA CINTURA PÉLVICA: 139 OSSOS DA CINTURA PÉLVICA: 140 OSSOS DA CINTURA PÉLVICA: 141 OSSO DA COXA: OSSO DA COXA: OSSOS DA PERNA: OSSOS DA PERNA: OSSOS DA PERNA: OSSOS DA PERNA: OSSOS DA PERNA: OSSOS DA PERNA: OSSOS DOS PÉS: 150 Introdução aos estudos das articulações/junturas Classificação quanto aos tecidos e estrutura anatômica: 1 → Junturas fibrosas 2 → Junturas cartilagíneas 3 → Junturas sinoviais 1 → Junturas fibrosas 2 → Junturas cartilagíneas 3 → Junturas sinoviais 1 → Junturas fibrosas: Suturas 1.1 – planas 1.2 – denteadas 1.3 – escamosas Fontanelas Fontanelas 2 – sindesmoses 3 - gonfoses 2 → Junturas cartilagíneas: Sincondroses 2.1 – intra-ósseas 2.2 – interósseas 2 – Sínfises 2 – Sínfises JUNTURA SINOVIAL 1. ELEMENTOS CONSTANTES: 1.1 – superfícies ósseas articulares 1.2 – cartilagens articulares 1.3 – cápsula articular: a. membrana fibrosa b. membrana sinovial 1.4 – líquido sinovial 1.5 – cavidade articular JUNTURA SINOVIAL 2. Elementos Inconstantes: 2.1 – discos 2.2 – meniscos 2.3 – orlas CLASSIFICAÇÃO DOS LIGAMENTOS Quanto à origem: a – muscular b – capsular Quanto à função: a – coesão ou adesão b – frenador ou limitador c – direção ou guia Quanto à topografia: a – capsular b – extra-capsular c – intra-capsular 4. Classificação das junturas: 4.1 – número de ossos: a. simples b. composta 4.2 – eixos de movimento: a. monoaxiais b. biaxiais c. triaxiais 4.3 – funcionamento: 4.3.1 – dependentes: a. unilaterais b. bilaterais 4.3.2 - independentes 4.4 – contato das superfícies articulares: a. concordantes b. discordantes 4.5 – forma das superfícies articulares: a. planas b. gínglimos c. trocóides d. selares e. condilares f. esferóides Classificação quanto à forma das superfícies articulares Articulações da cabeça - suturas Articulações da cabeça - fontanelas Articulações da cabeça – Temporo-mandibular Articulações da coluna vertebral – corpo, arco e processos Articulações da coluna vertebral – corpo, arco e processos Articulações da coluna vertebral – corpo, arco e processos Articulações da coluna vertebral: corpo Articulações da coluna vertebral: ATLANTO-ACIPTAL Articulações da coluna vertebral: ATLANTO-AXIAL Articulações da coluna vertebral: ATLANTO-AXIAL Articulações do tórax – esternoclavicular - esternocostal Articulações do tórax – costovertebral e costotransversal Articulação do membro superior - ombro Articulação do membro superior - ombro Articulação do membro superior - cotovelo Articulação do membro superior - cotovelo Articulação do membro superior - cotovelo Articulação do membro superior – radio-ulnar Articulação do membro superior - punho Articulação do membro superior - punho Articulação do membro superior – mão e dedos Articulação do membro superior – dedos Articulação do membro inferior - sacro-ilíaca Articulação do membro inferior - sacro-ilíaca Articulação do membro inferior - sacro-ilíaca Articulação do membro inferior - sacro-ilíaca Articulação do membro inferior - quadril Articulação do membro inferior - quadril Articulação do membro inferior - quadril Articulação do membro inferior - joelho Articulação do membro inferior - joelho Articulação do membro inferior - joelho Articulação do membro inferior – tíbio-fibular Articulação do membro inferior - tornozelo Articulação do membro inferior - tornozelo Articulação do membro inferior – tornozelo - metatarsofalangiana - interfalangicas Movimentos das junturas: → Súpinação → Pronação → Inversão → Eversão → Oposição Sistema Muscular Miologia Estudo anatômico dedicada aos músculos. Músculo estriado cardíaco(involuntário) Músculo estriado esquelético(voluntario) Músculo liso (involuntário) 219 MIOLOGIA 220 Musculo Estriado Cardíaco (involuntário): 1º Contraem por estímulos do sistema autonômico; 2º Compõe o coração em três camadas e 4 compartimentos; 3º Hipertrofiam, mas nem sempre benéfica. Células ramificadas; discos intercalares. MIOLOGIA 221 MIOLOGIA 222 Musculo liso (involuntário): 1º Contraem por estímulos do sistema autonômico; 2º Compõe as vísceras e vasos sanguíneos; 3º Formado por células alongadas chamadas de fusiformes. MIOLOGIA 223 MIOLOGIA 224 Musculo Estriado Esquelético (voluntário): 1º Contraem por nossa vontade; 2º Ficam associados ao esqueleto; 3º Hipertrofiam e possui células cilíndricas multinucleadas. MIOLOGIA 225 CURIOSIDADES E FUNÇÕES DO SISTEMA MUSCULAR • Compõem cerca de 40% do PC. • Propriedade contrátil. • Diferentes fibras para contração rápida e lenta. • Ação metabólica em repouso. • Diferenças intersexuais. • Ajuda no fluxo sanguíneo. • Atua na termorregulação. • Armazenamento de energia (fonte de proteínas e armazenamento de carboidratos na forma de glicogênio). 22 6 AS CÉLULAS E A ESTRUTURA DO TECIDO MUSCULAR Tipos de músculo (tecido muscular) As células musculares que, frequentemente, são denominadas fibras musculares, porque são longas e estreitas quando relaxadas, são células contráteis especializadas. São organizadas em tecidos que movimentam as partes do corpo ou causam a modificação temporária do formato dos órgãos internos (reduzem a circunferência de todo o órgão ou de parte dele). O tecido conjuntivo associado conduz fibras nervosas e capilares para as células musculares e une-as em feixes ou fascículos. 227 228 Estrutura do tecido muscular esquelético. MIOLOGIA 229 230 MIOLOGIA Contração Muscular: Conexão neuromuscular: é a chegada da resposta do SNC (sistema nervoso central) p/ o SNP (sistema nervoso periférico) via nervo eferente rumo a fibra muscular, através do axônio de um nervo motor, provocando a contração muscular. 231 MIOLOGIA Contração Muscular: Contração Isotônica: subdividida em concêntrica e excêntrica onde ocorre movimento aparente no momento da contração. Ex: Flexão e extensão de joelho Contração Isométrica: onde não ocorre movimento aparente no momento da contração, ou seja, ocorre uma estabilização do seguimento em questão. Ex: elevé e relevé do ballet (flexão plantar, flexão do hallux e dos artelhos) 232 MÚSCULOS DA COLUNA VERTEBRAL Reto do Abdome Músculosanteriores Função Flexão e estabilização da lombar MÚSCULOS DA COLUNA VERTEBRAL Oblíquo interno/externo Função Flexão e estabilização da lombar MÚSCULOS DA COLUNA VERTEBRAL Transverso do Abdome Função Expiração e estabilização da lombar MÚSCULOS DA COLUNA VERTEBRAL Eretores da Coluna Função Extensão, Flexão lateral e estabilização MÚSCULOSDA COLUNA VERTEBRAL Quadrado Lombar Função Flexão lateral e estabilização Iliopsoas Origem: superfícies ventrais dos processos transversos de todas as vértebras lombares, lados dos corpos e correspondentes discos intervertebrais das últimas vértebras torácicas e todas as vértebras lombares e arcos membranosos que se estendem sobre os lados dos corpos de todas as vértebras lombares. Inserção: trocanter menor do fêmur. Ação: com a origem fixada, o Iliopsoas flete a articulação do quadril ao flexionar o fêmur sobre o tronco, como na elevação das pernas alternadas em decúbito dorsal, e pode auxiliar na rotação lateral e abdução da articulação do quadril. Com a inserção fixada e atuando bilateralmente, o Iliopsoas flexiona a articulação do quadril, flexionando o tronco sobre o fêmur, como ao sentar-se a partir do decúbito dorsal. O psoas maior atuando bilateralmente com a inserção fixada pode aumentar a lordose lombar; atuando unilateralmente, auxilia na flexão lateral do tronco para o mesmo lado. TrapézioSuperior Origem: protuberância occipital externa, terço medial da linha nucal superior, ligamento nucal e processo espinhoso da sétima vértebracervical. Inserção: terço lateral da clavícula e processo do acrômio da escápula. Ação: com a origem fixada, adução da escápula, efetuada principalmente pelas fibras médias com estabilização pelas fibras superiores e inferiores. Rotação da escápula de tal modo que a cavidade glenóide ̈ olha¨ cranialmente, efetuada principalmente pelas fibras médias. Além disso, as fibras superiores elevam e as fibras inferiores deprimem a escápula. Com a inserção fixada, e atuando unilateralmente, as fibras superiores estende, flexionam lateralmente e rodam a cabeça e as articulações das vértebras cervicais de tal modo que a face se volta para o lado oposto; atuando bilateralmente, o trapézio superior estende o pescoço. O trapézio também age como músculo acessório da respiração. Trapézio Medial Origem: protuberância occipital externa, terço medial da linha nucal superior, ligamento nucal e processo espinhoso da sétima vértebra cervical. Inserção: terço lateral da clavícula e processo do acrômio da escápula. Ação: com a origem fixada, adução da escápula, efetuada principalmente pelas fibras médias com estabilização pelas fibras superiores e inferiores. Rotação da escápula de tal modo que a cavidade glenóide ¨olha¨ cranialmente, efetuada principalmente pelas fibras médias. Além disso, as fibras superiores elevam e as fibras inferiores deprimem a escápula. Com a inserção fixada, e atuando unilateralmente, as fibras superiores estende, flexionam lateralmente e rodam a cabeça e as articulações das vértebras cervicais de tal modo que a face se volta para o lado oposto; atuando bilateralmente, o trapézio superior estende o pescoço. O trapézio também age como músculo acessório da respiração. ha da s do a. s a e ce Trapézio Inferior Origem: protuberância occipital externa, terço medial da lin nucal superior, ligamento nucal e processo espinhoso da sétima vértebra cervical. Inserção: terço lateral da clavícula e processo do acrômio escápula. Ação: com a origem fixada, adução da escápula, efetuada principalmente pelas fibras médias com estabilização pela fibras superiores e inferiores. Rotação da escápula de tal mo que a cavidade glenóide ¨olha¨ cranialmente, efetuada principalmente pelas fibras médias. Além disso, as fibras superiores elevam e as fibras inferiores deprimem a escápul Com a inserção fixada, e atuando unilateralmente, as fibra superiores estende, flexionam lateralmente e rodam a cabeç as articulações das vértebras cervicais de tal modo que a fa se volta para o lado oposto; atuando bilateralmente, o trapézio superior estende o pescoço. O trapézio também age como músculo acessório da respiração. Rombóides Origem do Maior: processos espinhosos da segunda até a quinta vértebras. Inserção do Maior: por inserção fibrosa na borda medial da escápula entre a espinha e o ângulo inferior. Origem do Menor: ligamento nucal, processos espinhosos da sétima vértebra cervical e primeira torácica. Inserção do Menor: borda medial na raiz da espinha da escápula. Ação: adução e elevação da escápula Rombóides Rombóides Origem do Maior: processos espinhosos da segunda até a quinta vértebras. Inserção do Maior: por inserção fibrosa na borda medial da escápula entre a espinha e o ângulo inferior. Origem do Menor: ligamento nucal, processos espinhosos da sétima vértebra cervical e primeira torácica. Inserção do Menor: borda medial na raiz da espinha da escápula. Ação: aduz e eleva a escápula e roda-a de tal modo que a cavidade glenóide ¨olha¨ caudalmente. Rombóides Infraespinhal • Origem: dois terços mediais da cavidade espinhosa da escápula. •Inserção: faceta intermediária do tubérculo maior do úmero e cápsula da articulação do ombro. •Ação: roda lateralmente a articulação do ombro e estabiliza a cabeça do úmero na cavidade glenóide durante movimentos dessa articulação. Redondo Menor Origem: dois terços superiores, superfície dorsal da borda lateral da escápula. Inserção: faceta mais inferior do tubérculo maior do úmero e cápsula da articulação do ombro. Ação: roda lateralmente a articulação do ombro e estabiliza a cabeça do úmerona cavidade glenóide durante os movimentos desta articulação. Deltóide Posterior Origem das Fibras Posteriores: lábio inferior da borda posterior da espinha da escápula. Inserção: tuberosidade deltóidea do úmero. Ação: abdução da articulação do ombro, efetuada principalmente pelas fibras médias com estabilização pelas fibras anteriores e posteriores. Além disso, as fibras anteriores flexionam e, em decúbito dorsal, rodam medialmente a articulação do ombro; as fibras posteriores estendem e, em decúbito ventral, rodam lateralmente. Reto Femural Origem: espinha ilíaca ântero- inferior. Inserção: tuberosidade da tíbia. Ação: estende o joelho, flexiona o quadril e anteversão da pelve. Relação anterior com o eixo frontal para a pelve, quadril e joelho. 7 Semitendinoso Origem: tuberosidade do ísquio por tendão comum com a cabeçalonga do bíceps femural. Inserção: parte proximal da superfície medial do corpo da tíbia e fáscia profunda da perna. Ação: flete e roda medialmente a articulação do joelho.Estende e auxilia na rotação medial da articulação doquadril. Semimembranoso Origem: tuberosidade do ísquio proximal e lateral ao bíceps femurale semitendinoso. Inserção: face póstero-medialdo côndilo medial da tíbia. Ação: flexiona e roda medialmente a articulação do joelho.Estende e auxilia na rotação medial da articulação doquadril. 8 Bíceps femural Origem da cabeça longa: parte distal do ligamento sacrotuberoso, e parte posterior da tuberosidade do ísquio. Origem da cabeça curta: lábio lateral da linha áspera, dois terços proximais da linha supracondilar e septo intermuscular lateral. Inserção: lado lateral da cabeça da fíbula, côndilo lateral da tíbia, fáscia profunda no lado lateral da perna. Ação: as cabeças longa e curta do bíceps femural flexionam e rodam lateralmente a articulação do joelho. Além disso, a cabeça longa estende e auxilia na rotação lateral da articulação do quadril. 9 Glúteo Máximo Origem: linha glútea posterior do ílio e porção do osso a ela superior e posterior, superfície posterior da parte inferior do sacro, lado do cóccix, aponeurose do eretor da espinha, ligamento sacrotuberoso e aponeurose glútea. Inserção: porção proximal maior e fibras superficiais da porção distal do músculo no trato iliotibial da fáscia lata. Fibras mais profundas da porçãodistal na tuberosidade glútea do fêmur. Ação: estende, roda lateralmente e fibrasinferiores auxiliam na adução da articulação do quadril. Através de sua inserção no trato iliotibial, ajuda a estabilizar o joelho em extensão. Glúteo máximo Tensor da Fáscia Lata Origem : parte anterior do lábio externo da crista ilíaca, superfície externa da espinha ilíaca ântero-superior e superfície profunda da fáscia lata. Inserção: no trato iliotibial da fáscia lata na junção dos terços proximal e médio da coxa. Ação: flexiona, roda medialmente e abduz a articulação do quadril, tenciona a fáscia lata e pode auxiliar na extensão do joelho. Adutor Curto - Origem: superfície externa do ramo inferior do púbis. Inserção: dois terços distais da linha pectínea e metade proximal do lábio medial da linha áspera. Adutor Longo - Origem: superfície anterior do púbis na junção da crista e sínfise. Inserção: terço intermediário do lábio medial da linha áspera. Grácil - Origem: metade inferior da sínfise púbica e margem medial do ramo inferior do osso púbico. Inserção: superfície medial do corpo da tíbia, distal ao côndilo, proximal à inserção do semitendinoso e posterior à inserção do sartório. Ação: todos os músculos acima aduzem a articulação do quadril. Além disso, adutor curto e longo flexionam a articulação do quadril. O grácil, além de aduzir a articulação do quadril, flexiona e roda medialmente a articulação do joelho. Adutor Magno Origem: ramo púbico inferior, ramo do ísquio (fibras anteriores) e tuberosidade isquiática (fibras posteriores). Inserção: medial à tuberosidade glútea, meio da linha áspera, linha supracondilar medial, e tubérculo adutor do côndilo medial do fêmur. Ação: as fibras anteriores do adutor magno que se originam dos ramos do púbis e ísquio podem auxiliar na flexão, enquanto que as fibras posteriores que se originam da tuberosidade isquiática podem auxiliar na extensão. Glúteo Médio Origem : superfície externa do ílio entre a crista ilíaca e a linha glútea posterior dorsalmente e linha glútea anterior ventralmente, aponeurose glútea. Inserção: crista oblíqua na superfície lateral do trocanter maior do fêmur. Ação: abduz a articulação do quadril.As fibras anteriores rodam medialmente e podem auxiliar na flexão da articulação do quadril; as fibras posteriores rodam lateralmente e podem auxiliar na extensão da articulação do quadril. Multífidos Origem: Região Sacra: superfície posterior do sacro, superfície medial da espinha ilíaca póstero-superior e ligamentos sacroilíacos posteriores. Região Lombar: Região Torácica: Região Cervical: processos transversos de L5 até C4. Inserção: abrangendo 2 a 4 vértebras, inserido no processo espinhoso de uma vértebra acima. Ação: Estende e estabiliza a coluna vertebral. Latíssimo do Dorso Origem: processos espinhosos das últimas três ou quatro costelas, através da fáscia toracolombar a partir das vértebras lombares e sacras e terço posterior do lábio externo da crista ilíaca, uma tira a partir do ângulo inferior da escápula. Inserção: sulco intertubecular do úmero. Ação: com a origem fixada, roda medialmente, aduz e estende a articulação do ombro. Pela ação contínua, deprime a cintura escapular e auxilia na flexão lateral do tronco. Com a inserção fixada, auxilia quanto a inclinar a pelve anteriormente e lateralmente. Atuando bilateralmente, este músculo auxilia quanto a hiperestender a coluna e inclinar anteriormente a pelve, ou quanto a flexionar a coluna, dependendo de sua relação com os eixos de movimentação. Peitoral Maior Origem das Fibras Superiores (Porção Clavicular): superfície anterior da metade esternal da clavícula. Origem das Fibras Inferiores (Esternocostal): superfície anterior do esterno, cartilagens das primeiras 6 ou 7 costelas e aponeurose do oblíquo externo. Inserção das Fibras Superiores: crista do tubérculo maior do úmero. As fibras superiores são mais anteriores e caudais na crista do que as fibras inferiores, que se torcem sobre si próprias e são mais posteriores e craniais. Ação do Músculo como um Todo: com a origem fixada, aduz e roda medialmente o úmero. Com a inserção fixada, pode auxiliar na elevação do tórax, como inspiração forçada. Ação das Fibras Superiores: flexionar e rodar medialmente a articulação do ombro e aduzir horizontalmente o úmero no sentido do ombro oposto. Ação das Fibras Inferiores: deprimir a cintura escapular em virtude da inserção no úmero e aduzir obliquamente o úmero no sentido da crista ilíaca oposta. Peitoral Maior Peitoral Menor Origem: margens superiores, superfícies externas da 3ª, 4ª e 5ª costelas próximo àscartilagens e a partir da fáscia sobre os músculos intercostais correspondentes. Inserção: borda medial, superfície superior do processo coracóide da escápula. Ação: com a origem fixada, inclina a escápula anteriormente, roda a escápula em torno de um eixo coronal, de tal modo que o processo coracóide move-se anteriormente e caudalmente, enquanto que o ângulo inferior move-se posteriormente e medialmente. Com a escápula estabilizada para fixar a inserção, o peitoral menor auxilia na inspiração forçada. Intercostais Externos Origem: bordas inferiores das costelas. Inserção: bordas superiores das costelas de baixo. Intercostais Internos Origem: superfícies internas das costelas e cartilagens costais. Inserção: bordas superiores das costelas adjacentes abaixo. Ação: estes músculos tem um papel postural importante assim como respiratório também. Estabilizam e mantém a forma e integridade da caixa torácica. Serrátil Anterior Origem: superfícies externas e bordas superiores da oito ou nove costelas superiores. Inserção: superfície costal da borda medial da escápula. Ação: com a origem fixada, abduz a escápula, toda o ângulo inferior lateralmente e a cavidade glenóide cranialmente e mantém a borda medial da escápula firmemente de encontro ao tórax. Além disso, as fibras inferiores podem deprimir a escápula, e as fibras superiores podem elevá-la ligeiramente. Com a escápula estabilizada em adução pelos rombóides, desse modo fixando a inserção, o serrátil pode atuar na inspiração forçada. Infraespinhal Origem: dois terços mediais da cavidade espinhosa da escápula. Inserção: faceta intermediária do tubérculo maior do úmero e cápsula da articulaçãodo ombro. Ação: roda lateralmente a articulação do ombro e estabiliza a cabeça do úmero na cavidade glenóide durante movimentos dessa articulação. Redondo Maior Origem: dois terços superiores, superfície dorsal da borda lateral da escápula. Inserção: faceta mais inferior do tubérculo maior do úmero e cápsula da articulação do ombro. Ação: roda medialmente e estende a articulação do ombro. Deltóide Anterior Origem das Fibras Anteriores: borda anterior, superfície superior, terço lateral da clavícula. Inserção: tuberosidade deltóidea do úmero. Ação: abdução da articulação do ombro, efetuada principalmente pelas fibras médias com estabilização pelas fibras anteriores e posteriores. Além disso, as fibras anteriores flexionam e, em decúbito dorsal, rodam medialmente a articulação do ombro; as fibras posteriores estendem e, em decúbito ventral, rodam lateralmente. Subescapular Origem: cavidade subescapular da escápula. Inserção: tubérculo menor do úmero e cápsula da articulação do ombro. Ação: roda medialmente a articulação do ombro e estabiliza a cabeça do úmero na cavidade glenóide durante movimentos dessa articulação. Redondo Menor Origem: dois terços superiores, superfície dorsal da borda lateral da escápula. Inserção: faceta mais inferior do tubérculo maior do úmero e cápsula da articulação do ombro. Ação: roda lateralmente a articulação do ombro e estabiliza a cabeça do úmero na cavidade glenóide duranteos movimentos desta articulação. Deltóide Posterior Origem das Fibras Posteriores: lábio inferior da borda posterior da espinha da escápula. Inserção: tuberosidade deltóidea do úmero. Ação: abdução da articulação do ombro, efetuada principalmente pelas fibras médias com estabilização pelas fibras anteriores e posteriores. Além disso, as fibras anteriores flexionam e, em decúbito dorsal, rodam medialmente a articulação do ombro; as fibras posteriores estendem e, em decúbito ventral, rodam lateralmente. 43 Semitendinoso Origem: tuberosidade do ísquio por tendão comum com a cabeça longa do bíceps femural. Inserção: parte proximalda superfície medial do corpo da tíbia e fáscia profunda da perna. Ação: flete e roda medialmente a articulação do joelho. Estende e auxilia na rotação medial da articulação do quadril. Semimembranoso Origem: tuberosidade do ísquio proximal e lateral ao bíceps femurale semitendinoso. Inserção: face póstero-medialdo côndilo medial datíbia. Ação: flexiona e roda medialmente a articulação do joelho. Estende e auxilia na rotação medial da articulação doquadril. 47 Glúteo Máximo Origem: linha glútea posterior do ílio e porção do osso a ela superior e posterior, superfície posterior da parte inferior do sacro, lado do cóccix, aponeurose do eretor da espinha, ligamento sacrotuberoso e aponeurose glútea. Inserção: porção proximal maior e fibras superficiais da porção distal do músculo no trato iliotibial da fáscia lata. Fibras mais profundas da porção distal na tuberosidade glútea do fêmur. Ação: estende, roda lateralmente e fibras inferiores auxiliam na adução da articulação do quadril. Através de sua inserção no trato iliotibial, ajuda a estabilizar o joelho em extensão. Glúteo máximo 56 Glúteo Médio Origem : superfície externa do ílio entre a crista ilíaca e a linha glútea posterior dorsalmente e linha glútea anterior ventralmente, aponeurose glútea. Inserção: crista oblíqua na superfície lateral do trocanter maior do fêmur. Ação: abduz a articulação do quadril. As fibras anteriores rodam medialmente e podem auxiliar na flexão da articulação do quadril; as fibras posteriores rodam lateralmente e podem auxiliar na extensão da articulação do quadril. 63 M ultí fid os Origem: Região Sacra: superfície posterior do sacro, superfície medial da espinha ilíaca póstero-superior e ligamentos sacroilíacos posteriores. Região Lombar: Região Torácica: Região Cervical: processos transversos de L5 até C4. Inserção: abrangendo 2 a 4 vértebras, inserido noprocesso espinhoso de uma vértebra acima. Ação: Estende e estabiliza a coluna vertebral. Multífidos 66 Oblíquo interno: FAI, FAS e L. Origem: dois terços laterais do ligamento inguinal e curta inserção na crista ilíaca próxima à espinha ilíaca ântero-superior. Inserção: na parte lateral da linha pectínea e na linha Alba, por meio de uma aponeurose. Ação: comprime e suporta as vísceras abdominais inferiores, juntamente com o transverso abdominal, realiza retroversão da pelve. 68 Transverso do abdome Origem: superfícies internas das cartilagens das seis costelas inferiores interdigitando com o diafragma; fáscia toracolombar; porção anterior do lábio interno da crista ilíaca e terço lateral do ligamento inguinal. Inserção: linha Alba, crista púbica e pécten do púbis. Ação: achata a parede abdominal e comprime as vísceras, a porção superior ajuda a diminuir o ângulo infraesternal das costelas, como na expiração, aumenta a estabilidade da coluna lombar através da fáscia toracolombar, possui relação com o eixo longitudinal da coluna e sua contração unilateral pode realizar a rotação axial desta articulação, é o primeiro músculo a ser ativado para estabilizar a coluna vertebral durante movimentos em qualquer direção, tanto dos membros superiores como inferiores, também é o principal músculo responsável em elevar a pressão intra-abdominal para estabilizar a coluna vertebral durante o movimento de extensão. Transverso doAbdômen + FTL 69 SISTEMA TEGUMENTAR 273 → ESTUDA O TEGUMENTO OU PELE. → A PELE ATUA NA PROTEÇÃO DO NOSSO CORPO. → A PELE É DE GRANDE RELEVÂNCIA PARA EXAMES CLÍNICOS. → RETEM O LÍQUIDO DO NOSSO CORPO. → TERMORREGULAÇÃO. → ATUA EM NOSSA SENSIBILIDADES E SENTIDOS. Curiosidades sobre o sistema tegumentar: 274 275 A pele forma um envoltório para as estruturas do corpo e substâncias vitais (líquidos), formando assim o maior órgão do corpo humano. Chegando a medir na idade adulta, 7500 cm² → Epiderme: camada celular superficial. → Derme: camada mais profunda que se liga a hipoderme. → Hipoderme: é uma tela de tecido conjuntivo e rica em adpocitos (não é considerada uma camada da pele). 276 277 Epiderme → Também chamada de cutícula, não é vascularizada; → consiste de epitélio estratificado; → amolda-se perfeitamente sobre a camada papilar da derme; → varia de espessura de acordo com a região do corpo. 278 O epitélio estratificado da epiderme compõe-se de várias camadas denominadas de acordo com diversas categorias. Essas categorias ressaltam os aspecto das células, textura, composição e posição. Essas camadas são superficiais para profundas e são chamadas de extrato: → estrato córneo; → estrato lúcido; → estrato granuloso; → estrato espinhoso; → estrato basal. O estrato córneo é remanescente das células que contém uma proteína fibrosa, a queratina. 279Disponível em: Aula de Anatomia - Sistema Tegumentar http://www.auladeanatomia.com/tegumentar/tegumentar.htm COMO OCORRE AS VARIAÇÕES DO TOM DE PELE? → Deve-se aos pigmentos de melanina nas células da epiderme! → Este pigmento é mais distinto nas células da camada basal. A melanina consiste em grânulos muito pequenos, marron- escuro ou pretos, intimamente agrupados, dentro das células. 280 281 Prof. Raphael Soares Mestre em Ciências da Atividade Física - UNIVERSO Especialista em Educação Escolar - UNIVERSO Licenciado em Educação Física Bacharel em Educação Física Curso Normal Médio SISTEMA DIGESTÓRIO Introdução • O metabolismo celular depende de substrato, ou seja, de nutrientes, água e eletrólitos, que são obtidos por meio de processos de digestão e absorção realizados pelo trato gastrintestinal. • Durante a passagem por esse sistema os alimentos vão sendo digeridos e transformados em moléculas menores, para então serem absorvidos pela corrente sanguínea e distribuídos para o corpo. • O que não foi digerido e absorvido será eliminado do organismo por meio das fezes, junto com a secreção biliar, por onde também excretamos produtos do metabolismo. • A principal função do sistema digestório é tornar o alimento disponível para as células, que envolve : • Ingestão: consiste na introdução do alimento pela boca. • Mastigação: movimentos mastigatórios com os dentes, triturando os alimentos e misturando-os com a saliva. • Deglutição: ato de engolir o alimento deslocando-o da boca para faringe e esôfago. • Digestão: processo mecânico e químico do trato gastrointestinal que ocorre no alimento a fim de prepará-lo para a absorção. • Absorção: passagem das moléculas do alimento através da túnica mucosa do intestino delgado para o sangue ou linfa a fim de distribuir às células. • Peristaltismo: contrações rítmicas que movimentam o alimento numa única direção através do trato gastrointestinal. • Defecação: eliminação dos resíduos alimentares, denominados de fezes. Introdução • A digestão resulta na hidrólise de macromoléculas, por processos químicos (ação de enzimas) e mecânicos, resultantes dos movimentos de trituração (feito pelos dentes), peristálticos e de mistura, que auxiliam na quebra dos alimentos ingeridos. • A absorção dos nutrientes - intestino delgado (vilosidades da mucosa e microvilosidades da membrana dos enterócitos). • Absorçãoresidual de água e eletrólitos - intestino grosso. Introdução Introdução Anatomia • Tubo oco, o trato gastrintestinal (TGI) e Glândulas acessórias. • O alimento entra no TGI pela boca, sendo conduzido para faringe e: • 1. esôfago, • 2. estômago, • 3. intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo), • 4. intestino grosso que é formado pelo ceco, colón (ascendente, transverso, descendente e sigmoide) • 5. reto, • 6. ânus • As glândulas acessórias liberam seu conteúdo no TGI, participando da digestão dos alimentos, e são elas as salivares, o fígado, vesícula biliar e o pâncreas. Sistema Digestório - Anatomia Imagem: https://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_digestivo Tubo Digestivo: Boca Faringe Esôfago Estômago Intestino Delgado (Duodeno, Jejuno e Íleo) Intestino Grosso Reto e ânus Glândulas Anexas: Glândulas Salivares, gástricas e intestinais Fígado Vesícula Biliar Pâncreas Função: Digestão Absorção Excreção Histologia • A partir do terço médio até o reto, é formado por uma mucosa, submucosa, muscular externa e serosa. • Camada epitelial da mucosa – Formada de enterócitos - tem diversos tipos, exercendo funções de absorção, secreção de muco e enzimas, além secretar hormônios. Camada muscular da mucosa – mistura. Submucosa - tecido conjuntivo. Muscular externa – externamente encurta o tubo digestório e internamente diminui o diâmetro do tubo. Serosa (conjuntivo fibroso) – revestimento. A contração coordenada das duas camadas musculares realizam movimentos de mistura e propulsão do alimento Sistema Imune • Distribuído pela mucosa e submucosa. • formado pelas placas de Peyer - aglomerados de tecido linfoide e linfonodos. • responsável pela defesa contra microrganismos e responde a antígenos alimentares. • Os mediadores inflamatórios interferem na secreção e na motilidade do tubo digestório. •Tecido linfático associado ao trato gastrointestinal = GALT •Célula M - captura Movimentos Gastrointestinais • A) PROPULSÃO, no sentido boca-ânus (Lei do Intestino) - devido as contrações peristálticas, que consistem na contração dos músculos circulares atrás do conteúdo, e dos longitudinais adiante, conduzindo-o para o segmento seguinte, que está relaxado. • B) MISTURA, devido as contrações segmentares, que fragmentam o conteúdo em porções e mistura com secreções. • C) INTERDIGESTIVO, ocorre nos intervalos, contrações intercaladas com um longo período sem atividade (75-90 min imóvel, e 5-10 min de movimentos). Inicia no estomago e conduz resíduos e bactérias para o intestino grosso. Movimentos Gastrointestinais Movimentos Gastrointestinais Secreções • Volume secretado - média à 7L/dia • Volume ingerido - 2L • Total 9 L • Dos 9L, só elimina com as fezes apenas 0,1L, em média. Essas secreções são do tipo: Enzimáticas - digestão química Mucóide - proteção da mucosa e lubrificação Íons (sódio, potássio, cloreto, bicarbonato e hidrogênio) e água, que corresponde ao maior volume secretado. Secreções Secreções • As secreções são produzidas por: • Glândulas salivares → secreção salivar (1,5 L) • Células da mucosa gástrica → secreção gástrica (2 L) • Pâncreas exócrino → secreção pancreática (1,5 L) • Fígado → secreção biliar (0,5 L) • Intestino → secreção entérica (1,5 L) Regulação Neural sistema nervoso intrínseco (entérico sensitivo) e extrínseco (simpático - diminui e parassimpático – aumenta) Além dos hormônios Neurotransmissores que participam da atividade muscular do TGI, sendo a acetilcolina e a substância P responsáveis pela contração, e o peptídeo intestinal vasoativo (VIP) e o óxido nítrico, pelo relaxamento Sistema Digestório – Etapas da Digestão Imagem: https://pt.slideshare.net/profleonardokaplan/aula-8-ano-a-digesto-dos-alimentos Processos digestórios Processos digestórios - carboidrato Sistema Digestório – Digestão Química Imagem: https://pt.slideshare.net/locabandoca/sistema-digestivo-8004118 • São funções da saliva: • Limpeza mecânica de restos alimentares e bactérias, além da lubrificação das superfícies orais, • Atividade antimicrobiana; • e anticorpos, que atuam principalmente nas bactérias causadoras de cárie, • Dissolução de compostos para percepção do paladar, • Facilitação da fala, mastigação e deglutição, • Digestão inicial de amido. Sistema Digestório – Boca / Saliva A secreção de ácido gástrico é um processo contínuo e complexo controlado por mecanismos neurais (acetilcolina), hormonais ou endócrinos (gastrina) e parácrinos (histamina). Sistema Digestório – Estômago Término da digestão dos alimentos -formação do quilo, uma solução rica em nutrientes que serão absorvidos nesta região. O duodeno recebe as secreções pancreáticas e a biliar, e junto com o jejuno formam a região onde ocorre a maior parte da digestão e absorção dos nutrientes. O Intestino delgado está separado do intestino grosso pela esfíncter (válvula) ileocecal. Sistema Digestório – Intestino Delgado Intestino - Secreção Entérica O quimo, que é ácido, quando passa pelo piloro e distende a parede do duodeno, estimula a mucosa a secretar dois hormônios endócrinos: a secretina, pelas células ‘S’ (promove o fechamento do piloro, retardando o esvaziamento gástrico) e a colecistoquinina (CCK), pelas células I, que irão interferir na secreção pancreática e biliar. São três as secreções que atuam no intestino delgado: a pancreática, a biliar e a entérica. Intestino/Pâncreas - Secreção Pancreática • Secretadas pelas células acinares do pâncreas. • As principais são a tripsina e quimiotripsina, que atuam sobre as proteínas (são secretadas inativas); • a amilase pancreática e a lipase pancreática, que digerem carboidratos e gorduras, respectivamente. • As células do ducto pancreático liberam uma secreção aquosa rica em bicarbonato, que tem como função neutralizar a acidez. Intestino/Fígado - Secreção Biliar • O fígado é um órgão que desempenha diversas funções, como metabolismo de diversos substratos, síntese de proteínas plasmáticas, armazenamento de ferro e vitaminas, degradação de hormônios, remoção de eritrócitos velhos do sangue entre outras, mas a produção da secreção biliar é o evento que interfere no trato digestório. Intestino/Fígado - Secreção Biliar A bile é produzida de forma contínua pelos hepatócitos, e conduzida para a vesícula biliar, pelo ducto cístico, na vesícula é armazenada e desidratada – mais concentrada. Sua composição é de sais biliares, colesterol, fosfolipídios e pigmentos biliares, sendo isenta de enzimas. Função: emulsificar a gordura, além de excreção de produtos de metabolismo hepático, como a bilirrubina que é proveniente da degradação de hemácias, urobilinogênio. Prof. Raphael Soares raphasilvasoaresss@bol.com.br @raphasilvasoares Anatomia do sistema cardiovascular SISTEMA CARDIOVASCULAR: • Tem como principal órgão... • Esse sistema é constituído por ... • Esse fluído é transportado no interior de... • Qual é a função desse sistema ? SISTEMA CARDIOVASCULAR: Reconhecer: → Os principais vasos sanguíneos e o fluxo de sangue no interior das câmaras cardíacas. → Estrutura das camadas do coração, localização e função das valvas. → Nutrição do tecido cardíaco. → Ciclo cardíaco: movimentos de sístole e diástole. → Conceito de pressão arterial (PA). → Marca passos do coração – automatismo cardíaco. → Frequência cardíaca é o número de vezes que o coração se contrai por unidade de tempo, variando em função do tipo de atividade física do organismo e do seu estado emocional. Características do coração • Órgão muscular oco. • Mede aproximadamente 12cm↕ e 9cm↔. • Pesa de 250 a 300g. • Localiza-se no mediastino (parte central da caixa torácica, pouco inclinado para a esquerda). Fêssor, eu sei como é o coração. Google imagens - Prof. Raphael Soares – raphasilvasoaresss@bol.com.br – @raphasilvasoares mailto:raphasilvasoaresss@bol.com.brAnatomia do coração Google imagens - Prof. Raphael Soares – raphasilvasoaresss@bol.com.br – @raphasilvasoares mailto:raphasilvasoaresss@bol.com.br Anatomia do coração Google imagens - Prof. Raphael Soares – raphasilvasoaresss@bol.com.br – @raphasilvasoares mailto:raphasilvasoaresss@bol.com.br Anatomia do coração Google imagens - Prof. Raphael Soares – raphasilvasoaresss@bol.com.br – @raphasilvasoares mailto:raphasilvasoaresss@bol.com.br Anatomia do coração Prof. Raphael Soares – raphasilvasoaresss@bol.com.br – @raphasilvasoares mailto:raphasilvasoaresss@bol.com.br Anatomia do coração Prof. Raphael Soares – raphasilvasoaresss@bol.com.br – @raphasilvasoares mailto:raphasilvasoaresss@bol.com.br Anatomia do coração: agora é com vocês !! Google imagens - Prof. Raphael Soares – raphasilvasoaresss@bol.com.br – @raphasilvasoares mailto:raphasilvasoaresss@bol.com.br Anatomia do coração: agora é com vocês !! Google imagens - Prof. Raphael Soares – raphasilvasoaresss@bol.com.br – @raphasilvasoares mailto:raphasilvasoaresss@bol.com.br Sistema Cardiovascular • Funções : → Distribuição de nutrientes absorvidos no intestino delgado e do gás oxigênio captado nos pulmões para todas as células do corpo, visando a obtenção de energia e manutenção da homeostase. → Retirar das células os subprodutos/resíduos de metabolismos, ou seja, as excretas e o gás carbônico. Prof. Raphael Soares – raphasilvasoaresss@bol.com.br – @raphasilvasoares mailto:raphasilvasoaresss@bol.com.br Tipos de circulação Google imagens - Prof. Raphael Soares – raphasilvasoaresss@bol.com.br – @raphasilvasoares mailto:raphasilvasoaresss@bol.com.br Circulação dos animais vertebrados Google imagens - Prof. Raphael Soares – raphasilvasoaresss@bol.com.br – @raphasilvasoares mailto:raphasilvasoaresss@bol.com.br Circulação Humana Google imagens - Prof. Raphael Soares – raphasilvasoaresss@bol.com.br – @raphasilvasoares mailto:raphasilvasoaresss@bol.com.br Ciclo cardíaco Circulação nos Vertebrados • Diferenças anatômicas e fisiológicas entre artérias e veias. Google imagens - Prof. Raphael Soares – raphasilvasoaresss@bol.com.br – @raphasilvasoares mailto:raphasilvasoaresss@bol.com.br Circulação nos Vertebrados • Diferenças anatômicas e fisiológicas entre artérias e veias. Google imagens - Prof. Raphael Soares – raphasilvasoaresss@bol.com.br – @raphasilvasoares mailto:raphasilvasoaresss@bol.com.br Circulação nos Vertebrados • Diferenças anatômicas e fisiológicas entre artérias e veias. Google imagens - Prof. Raphael Soares – raphasilvasoaresss@bol.com.br – @raphasilvasoares mailto:raphasilvasoaresss@bol.com.br Circulação nos Vertebrados Como ocorre a troca de sangue entre os capilares e as células teciduais? → Porção arterial da rede de capilares: a pressão do sangue é maior do que a pressão osmótica, direcionando o fluxo de água para fora do capilar. Essa água banha as células e lhes fornece O2 e nutrientes. → Porção venosa dos capilares: a pressão do sangue é menor do que a pressão osmótica, direcionando o fluxo de água para dentro do capilar. Agora, a água remove o CO2 e resíduos metabólicos, e novamente passa a constituir o plasma sanguíneo. Prof. Raphael Soares – raphasilvasoaresss@bol.com.br – @raphasilvasoares mailto:raphasilvasoaresss@bol.com.br SISTEMA NERVOSO ESTRUTURAS ANATÔMICAS SISTEMA NERVOSO SN CENTRAL SN PERIFÉRICO Encéfalo Medula espinhal Nervos cranianos Nervos raquidianos SUBSTÂNCIAS BRANCA E CINZENTA Encéfalo SUBSTÂNCIAS BRANCA E CINZENTA Medula espinhal Encéfalo ▪ Possui cerca de 1,4 kg nos adultos ▪ Está localizado na caixa craniana Dividido em 3 partes: ▪ Cérebro ▪ Cerebelo ▪ Tronco encefálico ▪ Constitui de 90% da massa encefálica ▪ Superfície pregueada (aumento da superfície) ▪ Dividido em hemisférios (esquerdo e direito) Funções do Cérebro o Sensações o Atos conscientes e voluntários (movimentos) o Pensamento o Memória o Inteligência o Aprendizagem o Sentidos o Equilíbrio Mesencéfalo Ponte Bulbo Hemisférios cerebrais Tálamo Hipotálamo Cerebelo Medula espinhal SISTEMA NERVOSO CENTRAL ENCÉFALO = cérebro + cerebelo + tronco encefálico ENCÉFALO Hemisférios cerebrais superfície aumentada em mamíferos sede da memória e dos nervos sensitivos e motores ENCÉFALO Hipotálamo Regulação neuroendócrina: controla a temperatura corporal, regula o apetite, a osmolaridade e o sono. Atua também nas emoções e comportamento sexual. ENCÉFALO Tálamo Direciona os impulsos nervosos para o córtex cerebral. Promove alterações no comportamento emocional. ENCÉFALO Cerebelo Equilíbrio, tônus muscular e movimentos rítmicos → aprendizagem motora Cerebelo ENCÉFALO Tronco encefálico Mesencéfalo reflexos visuais centro da visão* ENCÉFALO Tronco encefálico Ponte cruzamento fibras nervosas ENCÉFALO Tronco encefálico Bulbo Respiração, frequência cardíaca, pressão arterial, vômito, deglutição, tosse, espirro MEDULA ESPINHAL Vias ascendentes: periferia → SNC Vias descendentes: SNC → periferia (atos reflexos) MEDULA ESPINHAL (RAQUE) Funções da medula: oRecebe as informações de diversas partes do corpo e as enviam para o encéfalo e vice-versa. oResponsável pelos atos reflexos (reflexo medular). A medula espinhal é capaz de elaborar respostas rápidas em situações de emergência, sem a interferência do encéfalo. Medula Espinhal (raque) ▪ Cordão cilíndrico que parte da base do encéfalo e percorre toda a coluna vertebral. ▪ Aloja-se dentro das perfurações das vértebras. ▪ Da medula espinhal partem 31 pares de nervos raquidianos Estruturas protetoras →Ossos →Meninges MENINGES Membranas que revestem e protegem o SNC. São elas: oDura-máter oAracnóide oPia-máter SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO Nervo NERVOS CRANIANOS Partem do encéfalo 12 pares que se relacionam com: –os órgãos dos sentidos –os músculos da cabeça e pescoço –as vísceras NERVOS RAQUIDIANOS Partem da medula espinhal 31 pares que se relacionam com: ⚫ os músculos esqueléticos ⚫ os músculos lisos ⚫ as glândulas endócrinas TIPOS DE NERVOS SENSITIVOS MOTORES MISTOS GÂNGLIOS ATOS REFLEXOS DIVISÃO FUNCIONAL DO SNP SOMÁTICO SNP → sistema músculoesqueléticos Resposta voluntárias AUTÔNOMO SNP → músculos liso, cardíaco e sistema endócrino Respostas involuntárias SNA SIMPÁTICO estimula ações que mobilizam energia (situações de estresse) PARASSIMPÁTICO estimula principalmente atividades relaxantes Principais diferenças Sistema Nervoso Autônomo Simpático Parassimpático Fibra pré-ganglionar curta longa Fibra pós-ganglionar longa curta Origem dos nervos Região torácica e lombar da medula (somente nervos raquidianos) Região cervical (nervos cranianos) e região sacral da medula (nervos raquidianos) Mediador químico Fibras pré-ganglionares: Acetilcolina Fibras pós-ganglionares: Adrenalina Fibras pré-ganglionares: Acetilcolina Fibras pós-ganglionares: Acetilcolina OBRIGADO PELA ATENÇÃO CORDIALMENTE Prof. MSc. Raphael Soares raphael.soares@sg.universo.edu.br @profissaoeducacaofisica Facebook: Raphael Soares mailto:raphael.soares@sg.universo.edu.br
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