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ANATOMIA HUMANA

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1
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
Anatomia Humana
Prof. Me. Raphael Soares
Disciplina: Anatomia Humana
Código:N005 
Carga Horária: 80h
2
O
b
je
ti
vo
 G
e
ra
l
Conhecer a morfologia dos sistemas
orgânicos do corpo humano, identificar os
diversos órgãos e estruturas dos sistemas e
aparelhos, estabelecendo as inter-relações
destes entre si, de acordo com a forma,
estrutura, localização e função, tendo em vista
a compreensão dos aspectos funcionais e
possíveis alterações, para como profissional da
área de saúde preservar, restaurar e restabelecer
a saúde.
3
Objetivos 
Específicos
• Conhecer o histórico, a 
definição e as divisões da 
anatomia, e as estruturas 
anátomo-funcionais que 
participam do processo de 
linguagem, bem como, 
algumas de suas principais 
disfunções; 
• Compreender das regras de 
nomenclatura anatômica e a 
organização estrutural do 
corpo humano; 
4
Objetivos 
Específicos
• Expor de conceitos 
utilizados em 
anatomia; 
• Identificar os planos e 
eixos que delimitam o 
corpo humano e seus 
sistemas.
5
CONTEÚDO 
PROGRAMÁTICO
• Introdução ao 
estudo da 
anatomia humana.
→ Dividido em 
dois encontros.
6
CONTEÚDO 
PROGRAMÁTICO
• Osteologia
→ Dividido em 
dois encontros.
7
CONTEÚDO 
PROGRAMÁTICO
• Artrologia
→ Apenas um encontro, 
mas parte do estudo das 
articulações será diluído entre 
as unidades anterior e posterior 
a esta.
8
CONTEÚDO 
PROGRAMÁTICO
• Miologia
→Dividido em dois 
encontros.
9
CONTEÚDO 
PROGRAMÁTICO
• Sistema circulatório
→ Dividido em dois 
encontros.
10
CONTEÚDO 
PROGRAMÁTICO
• Sistema respiratório
→ Dividido em dois 
encontros.
11
CONTEÚDO 
PROGRAMÁTICO
• Sistema digestório.
→Um encontro
12
CONTEÚDO 
PROGRAMÁTICO
• Sistema urinário.
→Um encontro.
13
CONTEÚDO 
PROGRAMÁTICO
• Sistema genital.
→ Dividido em dois 
encontros.
14
CONTEÚDO 
PROGRAMÁTICO
• Sistema 
endócrino.
→Um encontro.
15
CONTEÚDO 
PROGRAMÁTICO
• Sistema sensorial.
→Um encontro.
16
CONTEÚDO 
PROGRAMÁTICO
• Sistema 
tegumentar.
→Um encontro.
17
CONTEÚDO 
PROGRAMÁTICO
• Sistema nervoso.
→Dividido em dois 
encontros.
18
AULA 2
INTRODUÇÃO A ANATOMIA HUMANA
19
A palavra é derivada do
grego anatome (ana = através
de; tome = corte). Dissecação
deriva do latim (dis = separar;
secare = cortar) e é equivalente
etimologicamente a anatomia.
Contudo, atualmente, Anatomia
é a ciência, enquanto dissecar é
um dos métodos desta ciência.
20
Anatomia
Anatomia
Estudo das estruturas e formas dos seres vivos 
organizados. No nosso caso: Anatomia Humana. 
21
Em 1981 a American Association of
Anatomists definiu anatomia como:
“a análise da estrutura biológica, sua correlação com a função e com as
modulações de estrutura em resposta a fatores temporais, genéticos e
ambientais. Tem como metas principais a compreensão dos princípios
arquitetônicos da construção dos organismos vivos, a descoberta da
base estrutural do funcionamento das várias partes e a compreensão
dos mecanismos formativos envolvidos no desenvolvimento destas. A
amplitude da anatomia compreende, em termos temporais, desde o
estudo das mudanças a longo prazo da estrutura, no curso de
evolução, passando pelas das mudanças de duração intermediária em
desenvolvimento, crescimento e envelhecimento; até as mudanças de
curto prazo, associadas com fases diferentes de atividade funcional
normal. Em termos do tamanho da estrutura estudada vai desde todo
um sistema biológico, passando por organismos inteiros e/ou seus
órgãos até as organelas celulares e macromoléculas”.
22
Atualmente, a Anatomia pode
ser subdividida em três grandes
grupos:
→Anatomia macroscópica.
→Anatomia microscópica.
→Anatomia do desenvolvimento. 
Anatomia Macroscópica: é o 
estudo das estruturas observáveis a 
olho nu, utilizando ou não recursos 
tecnológicos.
23
Áreas de estudo da 
anatomia humana
QUAL SERÁ A NOSSA ÁREA 
DE CONCENTRAÇÃO?
Anatomia Macroscópica: é o 
estudo das estruturas
observáveis a olho nu, utilizando
ou não recursos tecnológicos.
24
Estudos na Anatomia
25
Anatomia Sistémica: estuda os sistemas do corpo 
separadamente; Ex.: Muscular, Endócrino, Nervoso 
(SNC e SNP), Digestório, etc.
Anatomia Regional: Estuda o corpo por regiões;
Ex.: Tronco, membros inferiores e membros
superiores.
Anatomia do movimento: estuda as estruturas do corpo 
em locomoção (cinesiologia).
Ex.: Adução, Abdução, Rotação, Circundição, Pronação, 
Supinação, Etc.
• Anatomia de Superfície: Estuda o contorno e a forma de órgãos e estruturas da superfície 
do corpo. É de grande importância para a semiologia clínica, pois viabiliza a interpretação 
correta dos sinais e sintomas observados no exame clínico de um paciente.
• Anatomia Radiológica: Estuda as estruturas internas do corpo mediante raios X e, 
associada à anatomia de superfície, oferece os fundamentos morfológicos para o exame 
clínico. 
• Anatomia Funcional: Aborda segmentos funcionais do corpo, estabelecendo relações 
funcionais entre as várias estruturas dos diferentes sistemas.
• Anatomia Aplicada: Destaca a importância dos conhecimentos anatômicos para as 
atividades clínicas e/ou cirúrgicas.
• Anatomia Comparada: Estuda a anatomia de diferentes espécies de animais comparando 
o desenvolvimento filogenético e ontogenético dos diferentes órgãos.
26
OUTROS ESTUDOS EM ANATOMIA
POSIÇÃO INICIAL ANATÔMICA 
27
28
POSIÇÃO INICIAL FUNDAMENTAL
29
30
TERMOS ANATÔMICOS
31
Princípios anatômicos de construção 
do corpo humano
→ Antimeria: Divide o corpo em duas metades (dois antímeros), se for 
feito um corte no plano sagital mediano
→ Simetria: Divide o corpo em duas metades iguais
→ Estratificação: Sobreposição por estratos ou camadas. Os estratos 
podem ser de um mesmo tecido ou de tecidos diversos.
→ Metameria: Segmentação craniocaudal em unidades ou metâmeros
→ Paquimeria: Divisão pelo plano frontal médio em paquímeros
ventral, com a grande cavidade que contém as vísceras, e dorsal, 
com a cavidade que contém o neuroeixo
32
Princípios anatômicos de construção 
do corpo humano
→ Antimeria: Divide o corpo em duas metades (dois antímeros), se for 
feito um corte no plano sagital mediano
→ Simetria: Divide o corpo em duas metades iguais
→ Estratificação: Sobreposição por estratos ou camadas. Os estratos 
podem ser de um mesmo tecido ou de tecidos diversos.
→ Metameria: Segmentação craniocaudal em unidades ou metâmeros
→ Paquimeria: Divisão pelo plano frontal médio em paquímeros
ventral, com a grande cavidade que contém as vísceras, e dorsal, 
com a cavidade que contém o neuroeixo
33
34
35
Termos de posição e direção
Em relação ao Plano Mediano: 
1.Mediano: toda e qualquer estrutura posicionada sob o 
plano mediano. Ex.: nariz, osso esterno, cicatriz umbilical, 
sínfise púbica, coluna vertebral, laringe etc.
2. Medial: para estruturas localizadas próximas ou voltadas ao 
plano mediano. Ex.: olhos, rins, mamas, extremidade esternal 
da clavícula etc. 
3. Lateral: para a estrutura localizada mais afastada do plano 
mediano ex: orelhas em relação aos olhos e ao plano 
mediano, extremidade acromial da clavícula
36
Termos de posição e direção
Em relação ao Plano Cranial ou superior 
1. Superior ou cranial: aquela que está mais 
próxima do plano superior 
2. Inferior ou caudal: aquela que está mais distante 
do plano superior 
3. Medio: aquela que está entre uma superior e 
outra inferior
37
Termos de posição e direção
Em relação à Raiz dos membros: 
1. Proximal: aquela que está mais próxima 
2. Distal: aquela que está mais distante 
3. Médio: aquela que está entre a proximal e a 
distal
38
39
40
Plano SAGITAL
EIXO  Látero-lateral (ou médio lateral)
MOVIMENTOS  Flexão e Extensão
Direita / Esquerda
41
EIXO  Ântero-posterior
MOVIMENTOS  Abdução e Adução
Plano FRONTAL
(ou coronal)
Anterior / Posterior
42
EIXO  Longitudinal (ou crânio-
caudal)
MOVIMENTOS  Rotações
Plano TRANSVERSO
(ou horizontal)
Superior / Inferior
43Movimentos básicos. 
44
PLANO EIXO MOVIMENTOS
Sagital Látero-lateral Flexão / Extensão
Frontal Ântero-posterior Abdução / Adução
Transverso Longitudinal Rotação medial / Lateral
45
FLEXÃO: REDUÇÃO NO
ÂNGULO ARTICULAR E 
APROXIMAÇÃO DOS
SEGMENTOS
ADJACENTES.
EXTENSÃO: AUMENTO
NO ÂNGULO ARTICULAR
E AFASTAMENTO DOS
SEGMENTOS
ADJACENTES.
46
ABDUÇÃO: O 
SEGMENTO SE 
AFASTA DA LINHA 
MÉDIA DO CORPO.
ADUÇÃO: O 
SEGMENTO SE
APROXIMA DA 
LINHA MÉDIA DO
CORPO.
47
ROTAÇÕES:
MOVIMENTO EM 
TORNO DE UM 
EIXO DE 
ROTAÇÃO.
DIREITA / ESQUERDA
INTERNA / EXTERNA
MEDIAL / LATERAL
Aqui vai
uma motivaão
pra você!
48
TRONCO
• Flexão lateral (Direita/Esquerda);
• Rotação lateral (Direita/Esquerda).
50
CINTURA ESCAPULAR
• Elevação e depressão (escápulas);
• Rotação para baixo e para cima (escápulas);
• Protração e retração (escápulas).
51
ANTEBRAÇO
• Pronação e supinação.
O rádio se move em torno da ulna.
52
PUNHO
• Desvio radial (flexão radial/abdução) e desvio ulnar (flexão ulnar/adução).
53
OMBRO E QUADRIL
• Adução horizontal e abdução horizontal.
54
CINTURA PÉLVICA
• Anteversão e retroversão da pelve;
• Inclinação lateral (Direita/Esquerda) da pelve.
55
TORNOZELO
• Flexão plantar e dorsiflexão.
Tornozelo: posição neutra = 90º 56
Inversão e eversão do pé: art. intertarsais e metatarsais
PÉ
• Inversão e eversão.
57
CABEÇA / TRONCO / OMBRO / MÃO / QUADRIL / PÉ
• Circundução.
58
59
60
Sistema Ósseo - Osteologia
Estudo anatômico dedicada aos ossos.
Prof. Me. Raphael Soares
OSTEOLOGIA
→ Apesar da aparência simples, o osso é um tecido vivo, 
complexo e dinâmico.
→ Cada osso individual pode ser considerado um órgão. 
→ O ossos são três vezes mais fortes que o concreto.
→ O fêmur pode apresentar valores iguais ou superiores a 50 
cm.
→ Nascemos com mais ossos e morremos com menos.
→ Dentes não são ossos.
61
OSTEOLOGIA
Os ossos são formados por um conjunto de tecidos distintos e 
especializados que contribuem para o seu estrutura funcional, 
sendo eles:
• Tecido ósseo
• Tecido cartilaginoso
• Tecido epitelial
• Tecidos formadores de células sanguíneas
• Tecido nervoso
• Tecido adiposo
62
63
64
O estudo microscópico do tecido ósseo distingue 
a substância óssea compacta e a substância 
óssea esponjosa.
65
OSTEOLOGIA
• Na substância óssea compacta, as lamínulas de tecido
ósseo encontram-se fortemente unidas umas às outras
pelas suas faces, sem que haja espaço livre interposto.
Por esta razão, este tipo é mais denso e duro.
• Na substância óssea esponjosa, as lamínulas ósseas,
mais irregulares em forma e tamanho, se arranjam de
forma a deixar entre si, espaços ou lacunas que se
comunicam umas com as outras e que, a semelhança
do canal medular, contém medula. As lacunas entre as
lamínulas ósseas são chamadas de trabéculas ósseas.
66
PERIÓSTEO
O osso é revestido por uma delicada membrana conjuntiva. Esta 
é denominada PERIÓSTEO e apresenta dois folhetos, um 
superficial, e outro profundo.
O folheto profundo está em contato direto com a superfície óssea.
Denominada de OSTEOGÊNICA, suas células se transform em 
células ósseas, que são incorporadas à superfície do osso, 
promovendo assim o seu espessamento.
As artérias do periósteo penetram no osso, irrigando-o e 
distribuindo-se na medula óssea. Por esta razão, desprovido do 
seu periósteo o osso deixa de ser nutrido e morre. Os vasos 
sanguíneos passam para o interior dos ossos, através dos 
forames nutrícios, enquanto os nervos apenas os circundam.
67
68
69
OSTEOLOGIA
Tipos De Ossos:
• Longos;
• Curtos;
• Chatos;
• Irregulares;
• Sesamóides;
• Pneumáticos.
70
OSTEOLOGIA
OSSOS LONGOS
Exemplo. O fêmur, a tíbia, o úmero, o rádio, a ulna, as falanges. 
Em todo osso longo, o corpo, geralmente cilíndrico, recebe o 
nome de diáfise, e as extremidades, recebem o nome de 
epífises.
A diáfise é oca e seu interior, chamado de canal medular, é 
ocupado pela medula óssea.
A medula óssea é Vermelha nas crianças e jovens. E com o 
passar dos anos, vai sendo substituída por tecido adiposo, 
sendo chamada então de Medula Óssea Amarela.
Também na epífise, há um grande número de cavidades, 
formadas pelo entrecruzamento das trabéculas ósseas. Essas 
cavidades também contém a medula vermelha. Formadora de 
células sanguíneas.
71
72
OSSOS CURTOS
Exemplo: 
→ Ossos carpais
→ Alguns ossos tarsais
→ Patela.
73
Alguns ossos do crânio, a 
escápula, o esterno... 
Algumas exceções, como 
as costelas, apesar de 
longos se classificam 
como ossos planos.
(osso alongado).
74
CHATOS 
(LAMINAR OU PLANO):
IRREGULARES
Exemplo. as vértebras. 
todos os ossos da face 
e alguns do crânio 
(etmoide, esfenoide, 
temporal, etc.)
75
São ossos que se formam 
entre articulações, como os 
ossos suturais do crânio e 
entre tendões e ligamentos 
como a patela, cuja principal 
função é proteger a 
articulação do joelho. A 
patela é o maior osso 
sesamoide do corpo 
humano. É considerado um 
osso curto e sesamoide.
76
SESAMÓIDE
São ossos que contêm 
cavidades cheias de ar. 
São encontrados apenas 
no Crânio e na face.
Frontal, Maxila, 
Etmoide, Temporal, 
Esfenoide
77
PNEUMÁTICOS
OSTEOLOGIA
Função Dos Ossos:
• Sustentação e conformidade
• Locomoção e alavancagem no movimento
• Proteção
• Hematopoiése
• Equilíbrio e reserva de nutriente
78
OSTEOLOGIA
OSTEOLOGIA
• Sustentação e conformidade
Os ossos funcionam como base estrutural para o corpo, 
sustentando os tecidos moles e fornecendo pontos de fixação 
para os tendões da maioria dos músculos esqueléticos.
A forma do corpo está diretamente relacionada com o 
esqueleto, sem os ossos o corpo humano seria como o corpo 
de uma larva. A posição ereta seria impossível.
79
OSTEOLOGIA
• Locomoção e alavancagem no movimento
O movimento é produzido quando uma tração exercida pelos 
músculos esqueléticos incide sobre os ossos, no momento de sua 
contração.
Pelo fato de muitos ossos se articularem e esta união óssea permitir 
movimentos, o esqueleto desempenha um papel importante na 
determinação do tipo e da amplitude do movimento que o segmento 
será capaz de fazer, bem como, a própria anatomia do osso acaba por 
limitar movimentos indesejáveis.
80
OSTEOLOGIA
• Proteção
→ O encéfalo é protegido pelo crânio.
→ A medula espinal, pela coluna vertebral.
→ O coração e os pulmões pelo gradil costal, composto por 
costelas e o osso esterno.
→ Os órgãos pélvicos são protegidos pelos ossos do quadril, que 
formam a cavidade pélvica.
81
OSTEOLOGIA
• Hematopoiése
Produção de células sanguíneas. No interior de certas 
partes dos ossos, a medula óssea vermelha produz 
eritrócitos, leucócitos e plaquetas.
82
OSTEOLOGIA
• Equilíbrio e reserva de nutriente e minerais
O tecido ósseo armazena vários minerais, 
especialmente cálcio e fósforo.
No recém-nascido, toda a medula óssea é vermelha e 
está envolvida na hematopoiese e com o avançar da 
idade, a produção de células sanguíneas diminui, e a 
maior parte da medula passa a ser formada por 
adipócitos. 
83
DIVISÃO DIDÁTICA 
DO ESQUELÉTO
• Esqueleto Axial:
Coluna
Costelas
Esterno
• Esqueleto Apendicular:
Membros Superiores 
Membros Inferiores
84
ESQUELETO AXIAL
→ Ossos do Crânio 
(Neurocrânio e Viscerocrânio).
→ Ossos da coluna vertebral, composta pelas 
vértebras: 7 cervicais, 12 torácicas, 5 
lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas. 
→ Costelas e osso Esterno.
12 pares; 7 verdadeiras; 5 falsas 
85
O Neurocrânio, é formado por quatro ossos 
medianos. E dois ossos bilaterais. Totalizando, assim, 
oito grandes ossos.
São ossos medianos:
Osso frontal.
Osso Etmoide.
Osso Esfenoide.
Osso Occipital.
São ossos bilaterais:
Ossos Parietais.
Ossos Temporais.
86
87
88
89
90
91
92
93
Além desses oito ossos, há três ossículos da audição, 
bilaterais, alojados na orelha média:
Martelo, Bigorna e Estribo.
E também alguns ossos extranumerários. Que nocaso 
do crânio, são chamados de ossos suturais. Pois, 
formam-se entre as suturas, que são articulações 
fibrosas entre os ossos do crânio.
94
95
O Viscerocrânio é formado por seis 
ossos bilaterais e três ossos medianos.
14 ossos do Neurocrânio 15 ossos 
do Viscerocrânio.
96
São bilaterais, os ossos:
Maxila.
Zigomático.
Nasal.
Lacrimal.
Concha nasal inferior.
Palatino.
97
98
99
100
101
102
103
104
105
São medianos, os 
ossos:
Vômer
Mandíbula
e Hioide
106
107
108
109
110
111
112
113
114
OSTEOLOGIA
115
116
OSTEOLOGIA
117
Coluna Vertebral:
118
OSTEOLOGIAColuna Vertebral:
119
OSTEOLOGIADivisão Didática Do Esqueleto:
• Esqueleto Apendicular;
120
OSSOS DOS 
MMSS E MÃOS:
121
OSSOS DA CINTURA 
ESCAPULAR:
122
OSSOS DA CINTURA 
ESCAPULAR:
123
OSSOS DA CINTURA 
ESCAPULAR:
124
OSSOS DA CINTURA 
ESCAPULAR:
125
OSSOS DA CINTURA 
ESCAPULAR:
126
OSSOS DA CINTURA 
ESCAPULAR:
127
OSSOS DA CINTURA 
ESCAPULAR:
128
OSSOS DOS MMSS:
129
OSSOS DOS MMSS:
130
OSSOS DOS MMSS:
131
OSSOS DOS MMSS:
132
133
134
OSSOS DOS MMSS E 
MÃOS:
135
OSSOS DAS MÃOS:
136
OSSOS DOS MMII E 
PÉS:
137
OSSOS DA CINTURA PÉLVICA:
138
OSSOS DA CINTURA PÉLVICA:
139
OSSOS DA CINTURA PÉLVICA:
140
OSSOS DA CINTURA PÉLVICA:
141
OSSO DA COXA:
OSSO DA COXA:
OSSOS DA PERNA:
OSSOS DA PERNA:
OSSOS DA PERNA:
OSSOS DA PERNA:
OSSOS DA PERNA:
OSSOS DA PERNA:
OSSOS DOS PÉS:
150
Introdução aos estudos das articulações/junturas
Classificação quanto aos tecidos e estrutura 
anatômica:
1 → Junturas fibrosas
2 → Junturas cartilagíneas
3 → Junturas sinoviais
1 → Junturas fibrosas
2 → Junturas cartilagíneas
3 → Junturas sinoviais
1 → Junturas fibrosas: Suturas
1.1 – planas
1.2 – denteadas
1.3 – escamosas 
Fontanelas
Fontanelas
2 – sindesmoses
3 - gonfoses
2 → Junturas cartilagíneas: Sincondroses
2.1 – intra-ósseas
2.2 – interósseas
2 – Sínfises
2 – Sínfises
JUNTURA SINOVIAL
1. ELEMENTOS CONSTANTES:
1.1 – superfícies ósseas articulares
1.2 – cartilagens articulares
1.3 – cápsula articular:
a. membrana fibrosa
b. membrana sinovial
1.4 – líquido sinovial
1.5 – cavidade articular
JUNTURA SINOVIAL
2. Elementos Inconstantes:
2.1 – discos
2.2 – meniscos
2.3 – orlas
CLASSIFICAÇÃO DOS LIGAMENTOS
Quanto à origem:
a – muscular
b – capsular
Quanto à função:
a – coesão ou adesão
b – frenador ou limitador
c – direção ou guia
Quanto à topografia:
a – capsular
b – extra-capsular
c – intra-capsular
4. Classificação das junturas:
4.1 – número de ossos:
a. simples
b. composta
4.2 – eixos de movimento:
a. monoaxiais
b. biaxiais
c. triaxiais
4.3 – funcionamento:
4.3.1 – dependentes:
a. unilaterais
b. bilaterais
4.3.2 - independentes
4.4 – contato das superfícies articulares:
a. concordantes
b. discordantes
4.5 – forma das superfícies articulares:
a. planas
b. gínglimos
c. trocóides
d. selares
e. condilares
f. esferóides
Classificação quanto à forma das superfícies articulares
Articulações da cabeça - suturas
Articulações da cabeça - fontanelas
Articulações da cabeça – Temporo-mandibular
Articulações da coluna vertebral – corpo, arco e processos
Articulações da coluna vertebral – corpo, arco e processos
Articulações da coluna vertebral – corpo, arco e processos
Articulações da coluna vertebral: corpo
Articulações da coluna vertebral: ATLANTO-ACIPTAL
Articulações da coluna vertebral: ATLANTO-AXIAL
Articulações da coluna vertebral: ATLANTO-AXIAL
Articulações do tórax – esternoclavicular - esternocostal
Articulações do tórax – costovertebral e costotransversal
Articulação do membro superior - ombro
Articulação do membro superior - ombro
Articulação do membro superior - cotovelo
Articulação do membro superior - cotovelo
Articulação do membro superior - cotovelo
Articulação do membro superior – radio-ulnar
Articulação do membro superior - punho
Articulação do membro superior - punho
Articulação do membro superior – mão e dedos
Articulação do membro superior – dedos
Articulação do membro inferior - sacro-ilíaca
Articulação do membro inferior - sacro-ilíaca
Articulação do membro inferior - sacro-ilíaca
Articulação do membro inferior - sacro-ilíaca
Articulação do membro inferior - quadril
Articulação do membro inferior - quadril
Articulação do membro inferior - quadril
Articulação do membro inferior - joelho
Articulação do membro inferior - joelho
Articulação do membro inferior - joelho
Articulação do membro inferior – tíbio-fibular
Articulação do membro inferior - tornozelo
Articulação do membro inferior - tornozelo
Articulação do membro inferior – tornozelo -
metatarsofalangiana - interfalangicas
Movimentos das 
junturas:
→ Súpinação
→ Pronação
→ Inversão
→ Eversão
→ Oposição
Sistema Muscular
Miologia
Estudo anatômico dedicada aos músculos.
Músculo estriado cardíaco(involuntário)
Músculo estriado esquelético(voluntario) 
Músculo liso (involuntário)
219
MIOLOGIA
220
Musculo Estriado Cardíaco (involuntário):
1º Contraem por estímulos do sistema 
autonômico;
2º Compõe o coração em três camadas e 
4 compartimentos;
3º Hipertrofiam, mas nem sempre 
benéfica. Células ramificadas; discos 
intercalares. 
MIOLOGIA
221
MIOLOGIA
222
Musculo liso (involuntário):
1º Contraem por estímulos do 
sistema autonômico;
2º Compõe as vísceras e vasos 
sanguíneos;
3º Formado por células alongadas 
chamadas de fusiformes.
MIOLOGIA
223
MIOLOGIA
224
Musculo Estriado Esquelético 
(voluntário):
1º Contraem por nossa vontade;
2º Ficam associados ao 
esqueleto;
3º Hipertrofiam e possui células 
cilíndricas multinucleadas. 
MIOLOGIA
225
CURIOSIDADES E FUNÇÕES DO SISTEMA 
MUSCULAR
• Compõem cerca de 40% do PC.
• Propriedade contrátil.
• Diferentes fibras para contração rápida e lenta.
• Ação metabólica em repouso.
• Diferenças intersexuais.
• Ajuda no fluxo sanguíneo.
• Atua na termorregulação.
• Armazenamento de energia (fonte de proteínas e 
armazenamento de carboidratos na forma de glicogênio).
22
6
AS CÉLULAS E A ESTRUTURA DO TECIDO MUSCULAR
Tipos de músculo (tecido muscular) As células
musculares que, frequentemente, são denominadas fibras
musculares, porque são longas e estreitas quando relaxadas,
são células contráteis especializadas. São organizadas em
tecidos que movimentam as partes do corpo ou causam a
modificação temporária do formato dos órgãos internos
(reduzem a circunferência de todo o órgão ou de parte dele).
O tecido conjuntivo associado conduz fibras nervosas e
capilares para as células musculares e une-as em feixes ou
fascículos.
227
228
Estrutura do tecido muscular esquelético.
MIOLOGIA
229
230
MIOLOGIA
Contração Muscular:
Conexão neuromuscular: é a chegada da resposta do SNC (sistema nervoso 
central) p/ o SNP (sistema nervoso periférico) via nervo eferente rumo a fibra 
muscular, através do axônio de um nervo motor, provocando a contração 
muscular.
231
MIOLOGIA
Contração Muscular:
Contração Isotônica: subdividida em concêntrica e 
excêntrica onde ocorre movimento aparente no 
momento da contração.
Ex: Flexão e extensão de joelho
Contração Isométrica: onde não ocorre movimento 
aparente no momento da contração, ou seja, ocorre 
uma estabilização do seguimento em questão.
Ex: elevé e relevé do ballet (flexão plantar, flexão 
do hallux e dos artelhos) 
232
MÚSCULOS DA COLUNA VERTEBRAL
Reto do Abdome
Músculosanteriores
Função
Flexão e 
estabilização da 
lombar
MÚSCULOS DA COLUNA VERTEBRAL
Oblíquo interno/externo
Função
Flexão e 
estabilização da 
lombar
MÚSCULOS DA COLUNA VERTEBRAL
Transverso do Abdome
Função
Expiração e 
estabilização da
lombar
MÚSCULOS DA COLUNA VERTEBRAL
Eretores da Coluna
Função
Extensão, Flexão 
lateral e 
estabilização 
MÚSCULOSDA COLUNA VERTEBRAL
Quadrado Lombar
Função
Flexão lateral e 
estabilização 
Iliopsoas
Origem: superfícies ventrais dos processos transversos de 
todas as vértebras lombares, lados dos corpos e 
correspondentes discos intervertebrais das últimas 
vértebras torácicas e todas as vértebras lombares e arcos 
membranosos que se estendem sobre os lados dos corpos 
de todas as vértebras lombares.
Inserção: trocanter menor do fêmur.
Ação: com a origem fixada, o Iliopsoas flete a articulação 
do quadril ao flexionar o fêmur sobre o tronco, como na 
elevação das pernas alternadas em decúbito dorsal, e 
pode auxiliar na rotação lateral e abdução da articulação 
do quadril. Com a inserção fixada e atuando 
bilateralmente, o Iliopsoas flexiona a articulação do 
quadril, flexionando o tronco sobre o fêmur, como ao 
sentar-se a partir do decúbito dorsal. O psoas maior 
atuando bilateralmente com a inserção fixada pode 
aumentar a lordose lombar; atuando unilateralmente, 
auxilia na flexão lateral do tronco para o mesmo lado.
TrapézioSuperior
Origem: protuberância occipital externa, terço medial da linha 
nucal superior, ligamento nucal e processo espinhoso da sétima
vértebracervical.
Inserção: terço lateral da clavícula e processo do acrômio da
escápula.
Ação: com a origem fixada, adução da escápula, efetuada 
principalmente pelas fibras médias com estabilização pelas fibras 
superiores e inferiores. Rotação da escápula de tal modo que a 
cavidade glenóide ̈ olha¨ cranialmente, efetuada principalmente 
pelas fibras médias. Além disso, as fibras superiores elevam e as 
fibras inferiores deprimem a escápula. Com a inserção fixada, e 
atuando unilateralmente, as fibras superiores estende, flexionam 
lateralmente e rodam a cabeça e as articulações das vértebras 
cervicais de tal modo que a face se volta para o lado oposto; 
atuando bilateralmente, o trapézio superior estende o pescoço. O 
trapézio também age como músculo acessório da respiração.
Trapézio Medial
Origem: protuberância occipital externa, terço medial da linha 
nucal superior, ligamento nucal e processo espinhoso da sétima 
vértebra cervical.
Inserção: terço lateral da clavícula e processo do acrômio da 
escápula.
Ação: com a origem fixada, adução da escápula, efetuada 
principalmente pelas fibras médias com estabilização pelas 
fibras superiores e inferiores. Rotação da escápula de tal modo 
que a cavidade glenóide ¨olha¨ cranialmente, efetuada 
principalmente pelas fibras médias. Além disso, as fibras 
superiores elevam e as fibras inferiores deprimem a escápula.
Com a inserção fixada, e atuando unilateralmente, as fibras 
superiores estende, flexionam lateralmente e rodam a cabeça e
as articulações das vértebras cervicais de tal modo que a face 
se volta para o lado oposto; atuando bilateralmente, o trapézio
superior estende o pescoço. O trapézio também age como 
músculo acessório da respiração.
ha
da
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do
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Trapézio Inferior
Origem: protuberância occipital externa, terço medial da lin 
nucal superior, ligamento nucal e processo espinhoso da
sétima vértebra cervical.
Inserção: terço lateral da clavícula e processo do acrômio 
escápula.
Ação: com a origem fixada, adução da escápula, efetuada 
principalmente pelas fibras médias com estabilização pela 
fibras superiores e inferiores. Rotação da escápula de tal mo
que a cavidade glenóide ¨olha¨ cranialmente, efetuada 
principalmente pelas fibras médias. Além disso, as fibras
superiores elevam e as fibras inferiores deprimem a escápul 
Com a inserção fixada, e atuando unilateralmente, as fibra 
superiores estende, flexionam lateralmente e rodam a cabeç 
as articulações das vértebras cervicais de tal modo que a fa
se volta para o lado oposto; atuando bilateralmente, o trapézio 
superior estende o pescoço. O trapézio também age como
músculo acessório da respiração.
Rombóides
Origem do Maior: processos espinhosos da 
segunda até a quinta vértebras. Inserção do Maior: 
por inserção fibrosa na borda medial da escápula 
entre a espinha e o ângulo inferior.
Origem do Menor: ligamento nucal, processos 
espinhosos da sétima vértebra cervical e primeira
torácica.
Inserção do Menor: borda medial na raiz da 
espinha da escápula.
Ação: adução e elevação da escápula
Rombóides
Rombóides
Origem do Maior: processos espinhosos 
da segunda até a quinta vértebras.
Inserção do Maior: por inserção fibrosa 
na borda medial da escápula entre a 
espinha e o ângulo inferior.
Origem do Menor: ligamento nucal, 
processos espinhosos da sétima 
vértebra cervical e primeira torácica.
Inserção do Menor: borda medial na raiz 
da espinha da escápula.
Ação: aduz e eleva a escápula e roda-a 
de tal modo que a cavidade glenóide
¨olha¨ caudalmente.
Rombóides
Infraespinhal
• Origem: dois terços mediais da 
cavidade espinhosa da escápula.
•Inserção: faceta intermediária do 
tubérculo maior do úmero e cápsula
da articulação do ombro.
•Ação: roda lateralmente a articulação 
do ombro e estabiliza a cabeça do
úmero na cavidade glenóide durante 
movimentos dessa articulação.
Redondo Menor
Origem: dois terços superiores,
superfície dorsal da borda lateral da 
escápula.
Inserção: faceta mais inferior do 
tubérculo maior do úmero e cápsula
da articulação do ombro.
Ação: roda lateralmente a articulação 
do ombro e estabiliza a cabeça do 
úmerona cavidade glenóide durante 
os movimentos desta articulação.
Deltóide Posterior
Origem das Fibras Posteriores: lábio inferior da 
borda posterior da espinha da escápula.
Inserção: tuberosidade deltóidea do úmero.
Ação: abdução da articulação do ombro, 
efetuada principalmente pelas fibras médias 
com estabilização pelas fibras anteriores e 
posteriores. Além disso, as fibras anteriores 
flexionam e, em decúbito dorsal, rodam 
medialmente a articulação do ombro; as fibras 
posteriores estendem e, em decúbito ventral, 
rodam lateralmente.
Reto Femural
Origem: espinha ilíaca ântero-
inferior.
Inserção: tuberosidade da tíbia.
Ação: estende o joelho, flexiona 
o quadril e anteversão da pelve.
Relação anterior com o eixo 
frontal para a pelve, quadril e 
joelho.
7
Semitendinoso
Origem: tuberosidade do ísquio por tendão
comum com a cabeçalonga do bíceps femural.
Inserção: parte proximal da superfície medial 
do corpo da tíbia e fáscia profunda da perna.
Ação: flete e roda medialmente a articulação 
do joelho.Estende e auxilia na rotação medial 
da articulação doquadril.
Semimembranoso
Origem: tuberosidade do ísquio proximal e 
lateral ao bíceps femurale semitendinoso.
Inserção: face póstero-medialdo côndilo 
medial da tíbia.
Ação: flexiona e roda medialmente a 
articulação do joelho.Estende e auxilia na 
rotação medial da articulação doquadril.
8
Bíceps femural
Origem da cabeça longa: parte distal do 
ligamento sacrotuberoso, e parte posterior da 
tuberosidade do ísquio.
Origem da cabeça curta: lábio lateral da linha 
áspera, dois terços proximais da linha 
supracondilar e septo intermuscular lateral.
Inserção: lado lateral da cabeça da fíbula, 
côndilo lateral da tíbia, fáscia profunda no lado 
lateral da perna.
Ação: as cabeças longa e curta do bíceps 
femural flexionam e rodam lateralmente a 
articulação do joelho. Além disso, a cabeça 
longa estende e auxilia na rotação lateral da 
articulação do quadril.
9
Glúteo Máximo
Origem: linha glútea posterior do ílio e porção do osso 
a ela superior e posterior, superfície posterior da parte 
inferior do sacro, lado do cóccix, aponeurose do eretor 
da espinha, ligamento sacrotuberoso e aponeurose
glútea.
Inserção: porção proximal maior e fibras superficiais da 
porção distal do músculo no trato iliotibial da fáscia 
lata. Fibras mais profundas da porçãodistal na 
tuberosidade glútea do fêmur.
Ação: estende, roda lateralmente e fibrasinferiores 
auxiliam na adução da articulação do quadril. Através 
de sua inserção no trato iliotibial, ajuda a estabilizar o 
joelho em extensão.
Glúteo máximo
Tensor da Fáscia Lata
Origem : parte anterior do lábio externo da 
crista ilíaca, superfície externa da espinha 
ilíaca ântero-superior e superfície profunda da 
fáscia lata.
Inserção: no trato iliotibial da fáscia lata na 
junção dos terços proximal e médio da coxa.
Ação: flexiona, roda medialmente e abduz a 
articulação do quadril, tenciona a fáscia lata e 
pode auxiliar na extensão do joelho.
Adutor Curto - Origem: superfície externa do ramo inferior do púbis.
Inserção: dois terços distais da linha pectínea e metade proximal do lábio medial da linha áspera.
Adutor Longo - Origem: superfície anterior do púbis na junção da crista e sínfise.
Inserção: terço intermediário do lábio medial da linha áspera.
Grácil - Origem: metade inferior da sínfise púbica e margem medial do ramo inferior do osso 
púbico.
Inserção: superfície medial do corpo da tíbia, distal ao côndilo, proximal à inserção do 
semitendinoso e posterior à inserção do sartório.
Ação: todos os músculos acima aduzem a articulação do quadril. Além disso, adutor curto e longo 
flexionam a articulação do quadril. O grácil, além de aduzir a articulação do quadril, flexiona e roda 
medialmente a articulação do joelho.
Adutor Magno
Origem: ramo púbico inferior, ramo do 
ísquio (fibras anteriores) e tuberosidade 
isquiática (fibras posteriores).
Inserção: medial à tuberosidade glútea, 
meio da linha áspera, linha supracondilar 
medial, e tubérculo adutor do côndilo 
medial do fêmur.
Ação: as fibras anteriores do adutor 
magno que se originam dos ramos do 
púbis e ísquio podem auxiliar na flexão, 
enquanto que as fibras posteriores que se 
originam da tuberosidade isquiática 
podem auxiliar na extensão.
Glúteo Médio
Origem : superfície externa do ílio entre 
a crista ilíaca e a linha glútea posterior 
dorsalmente e linha glútea anterior 
ventralmente, aponeurose glútea.
Inserção: crista oblíqua na superfície
lateral do trocanter maior do fêmur.
Ação: abduz a articulação do quadril.As 
fibras anteriores rodam medialmente e 
podem auxiliar na flexão da articulação 
do quadril; as fibras posteriores rodam 
lateralmente e podem auxiliar na 
extensão da articulação do quadril.
Multífidos
Origem: Região Sacra: superfície posterior 
do sacro, superfície medial da espinha ilíaca 
póstero-superior e ligamentos sacroilíacos
posteriores.
Região Lombar: Região Torácica: Região
Cervical: processos transversos de L5 até 
C4.
Inserção: abrangendo 2 a 4 vértebras, 
inserido no processo espinhoso de uma 
vértebra acima.
Ação: Estende e estabiliza a coluna
vertebral.
Latíssimo do Dorso
Origem: processos espinhosos das últimas três ou 
quatro costelas, através da fáscia toracolombar a 
partir das vértebras lombares e sacras e terço 
posterior do lábio externo da crista ilíaca, uma tira a 
partir do ângulo inferior da escápula.
Inserção: sulco intertubecular do úmero.
Ação: com a origem fixada, roda medialmente, aduz 
e estende a articulação do ombro. Pela ação 
contínua, deprime a cintura escapular e auxilia na 
flexão lateral do tronco. Com a inserção fixada, 
auxilia quanto a inclinar a pelve anteriormente e 
lateralmente. Atuando bilateralmente, este músculo 
auxilia quanto a hiperestender a coluna e inclinar 
anteriormente a pelve, ou quanto a flexionar a 
coluna, dependendo de sua relação com os eixos 
de movimentação.
Peitoral Maior
Origem das Fibras Superiores (Porção Clavicular): 
superfície anterior da metade esternal da clavícula.
Origem das Fibras Inferiores (Esternocostal): superfície 
anterior do esterno, cartilagens das primeiras 6 ou 7 
costelas e aponeurose do oblíquo externo.
Inserção das Fibras Superiores: crista do tubérculo maior 
do úmero. As fibras superiores são mais anteriores e 
caudais na crista do que as fibras inferiores, que se torcem 
sobre si próprias e são mais posteriores e craniais.
Ação do Músculo como um Todo: com a origem fixada, aduz 
e roda medialmente o úmero. Com a inserção fixada, pode 
auxiliar na elevação do tórax, como inspiração forçada.
Ação das Fibras Superiores: flexionar e rodar medialmente a 
articulação do ombro e aduzir horizontalmente o úmero no 
sentido do ombro oposto.
Ação das Fibras Inferiores: deprimir a cintura escapular em 
virtude da inserção no úmero e aduzir obliquamente o 
úmero no sentido da crista ilíaca oposta.
Peitoral Maior
Peitoral Menor
Origem: margens superiores, superfícies
externas da 3ª, 4ª e 5ª costelas próximo àscartilagens 
e a partir da fáscia sobre os músculos intercostais
correspondentes.
Inserção: borda medial, superfície superior do 
processo coracóide da escápula.
Ação: com a origem fixada, inclina a escápula 
anteriormente, roda a escápula em torno de um eixo 
coronal, de tal modo que o processo coracóide
move-se anteriormente e caudalmente, enquanto que 
o ângulo inferior move-se posteriormente e 
medialmente. Com a escápula estabilizada para fixar 
a inserção, o peitoral menor auxilia na inspiração
forçada.
Intercostais Externos
Origem: bordas inferiores das 
costelas.
Inserção: bordas superiores das 
costelas de baixo.
Intercostais Internos 
Origem: superfícies internas das 
costelas e cartilagens costais.
Inserção: bordas superiores das 
costelas adjacentes abaixo.
Ação: estes músculos tem um papel 
postural importante assim como 
respiratório também. Estabilizam e 
mantém a forma e integridade da caixa 
torácica.
Serrátil Anterior
Origem: superfícies externas e bordas 
superiores da oito ou nove costelas superiores.
Inserção: superfície costal da borda medial da 
escápula.
Ação: com a origem fixada, abduz a escápula, 
toda o ângulo inferior lateralmente e a cavidade 
glenóide cranialmente e mantém a borda medial 
da escápula firmemente de encontro ao tórax. 
Além disso, as fibras inferiores podem deprimir a 
escápula, e as fibras superiores podem elevá-la 
ligeiramente. Com a escápula estabilizada em 
adução pelos rombóides, desse modo fixando a 
inserção, o serrátil pode atuar na inspiração 
forçada.
Infraespinhal
Origem: dois terços mediais da
cavidade espinhosa da escápula.
Inserção: faceta intermediária do
tubérculo maior do úmero e cápsula 
da articulaçãodo ombro.
Ação: roda lateralmente a articulação 
do ombro e estabiliza a cabeça do 
úmero na cavidade glenóide durante 
movimentos dessa articulação.
Redondo Maior
Origem: dois terços superiores,
superfície dorsal da borda lateral da 
escápula.
Inserção: faceta mais inferior do 
tubérculo maior do úmero e cápsula 
da articulação do ombro.
Ação: roda medialmente e estende a 
articulação do ombro.
Deltóide Anterior
Origem das Fibras Anteriores: borda anterior, 
superfície superior, terço lateral da clavícula. 
Inserção: tuberosidade deltóidea do úmero.
Ação: abdução da articulação do ombro, 
efetuada principalmente pelas fibras médias com 
estabilização pelas fibras anteriores e 
posteriores. Além disso, as fibras anteriores 
flexionam e, em decúbito dorsal, rodam 
medialmente a articulação do ombro; as fibras 
posteriores estendem e, em decúbito ventral, 
rodam lateralmente.
Subescapular
Origem: cavidade subescapular da
escápula.
Inserção: tubérculo menor do úmero e
cápsula da articulação do ombro.
Ação: roda medialmente a articulação do 
ombro e estabiliza a cabeça do úmero na 
cavidade glenóide durante movimentos
dessa articulação.
Redondo Menor
Origem: dois terços superiores, superfície 
dorsal da borda lateral da escápula.
Inserção: faceta mais inferior do tubérculo 
maior do úmero e cápsula da articulação do
ombro.
Ação: roda lateralmente a articulação do 
ombro e estabiliza a cabeça do úmero na 
cavidade glenóide duranteos movimentos
desta articulação.
Deltóide Posterior
Origem das Fibras Posteriores: lábio inferior da 
borda posterior da espinha da escápula.
Inserção: tuberosidade deltóidea do úmero.
Ação: abdução da articulação do ombro, efetuada 
principalmente pelas fibras médias com 
estabilização pelas fibras anteriores e posteriores.
Além disso, as fibras anteriores flexionam e, em
decúbito dorsal, rodam medialmente a articulação 
do ombro; as fibras posteriores estendem e, em 
decúbito ventral, rodam lateralmente.
43
Semitendinoso
Origem: tuberosidade do ísquio por tendão 
comum com a cabeça longa do bíceps femural.
Inserção: parte proximalda superfície medial 
do corpo da tíbia e fáscia profunda da perna.
Ação: flete e roda medialmente a articulação do 
joelho. Estende e auxilia na rotação medial da 
articulação do quadril.
Semimembranoso
Origem: tuberosidade do ísquio proximal e 
lateral ao bíceps femurale semitendinoso.
Inserção: face póstero-medialdo côndilo 
medial datíbia.
Ação: flexiona e roda medialmente a articulação 
do joelho. Estende e auxilia na rotação medial 
da articulação doquadril.
47
Glúteo Máximo
Origem: linha glútea posterior do ílio e 
porção do osso a ela superior e posterior, 
superfície posterior da parte inferior do 
sacro, lado do cóccix, aponeurose do eretor 
da espinha, ligamento sacrotuberoso e 
aponeurose glútea.
Inserção: porção proximal maior e fibras 
superficiais da porção distal do músculo no 
trato iliotibial da fáscia lata. Fibras mais 
profundas da porção distal na tuberosidade 
glútea do fêmur.
Ação: estende, roda lateralmente e fibras 
inferiores auxiliam na adução da 
articulação do quadril. Através de sua 
inserção no trato iliotibial, ajuda a 
estabilizar o joelho em extensão.
Glúteo máximo
56
Glúteo Médio
Origem : superfície externa do ílio 
entre a crista ilíaca e a linha glútea 
posterior dorsalmente e linha glútea 
anterior ventralmente, aponeurose 
glútea.
Inserção: crista oblíqua na 
superfície lateral do trocanter maior 
do fêmur.
Ação: abduz a articulação do 
quadril. As fibras anteriores rodam 
medialmente e podem auxiliar na 
flexão da articulação do quadril; as 
fibras posteriores rodam 
lateralmente e podem auxiliar na 
extensão da articulação do quadril.
63
M
ultí
fid
os
Origem: Região Sacra: superfície 
posterior do sacro, superfície medial da 
espinha ilíaca póstero-superior e 
ligamentos sacroilíacos posteriores.
Região Lombar: Região Torácica: Região 
Cervical: processos transversos de L5 até
C4.
Inserção: abrangendo 2 a 4 vértebras, 
inserido noprocesso espinhoso de uma 
vértebra acima.
Ação: Estende e estabiliza a coluna 
vertebral.
Multífidos
66
Oblíquo 
interno: 
FAI, FAS e L.
Origem: 
dois terços 
laterais do
ligamento inguinal e curta inserção na 
crista ilíaca próxima à espinha ilíaca 
ântero-superior.
Inserção: na parte lateral da linha 
pectínea e na linha Alba, por meio de 
uma aponeurose.
Ação: comprime e suporta as vísceras 
abdominais inferiores, juntamente com 
o transverso abdominal, realiza 
retroversão da pelve.
68
Transverso do abdome
Origem: superfícies internas das cartilagens das seis costelas inferiores 
interdigitando com o diafragma; fáscia toracolombar; porção anterior do 
lábio interno da crista ilíaca e terço lateral do ligamento inguinal.
Inserção: linha Alba, crista púbica e pécten do púbis.
Ação: achata a parede abdominal e comprime as vísceras, a porção superior 
ajuda a diminuir o ângulo infraesternal das costelas, como na expiração, 
aumenta a estabilidade da coluna lombar através da fáscia toracolombar, 
possui relação com o eixo longitudinal da coluna e sua contração unilateral 
pode realizar a rotação axial desta articulação, é o primeiro músculo a ser 
ativado para estabilizar a coluna vertebral durante movimentos em qualquer 
direção, tanto dos membros superiores como inferiores, também é o 
principal músculo responsável em elevar a pressão intra-abdominal para 
estabilizar a coluna vertebral durante o movimento de extensão.
Transverso 
doAbdômen
+ 
FTL
69
SISTEMA TEGUMENTAR
273
→ ESTUDA O TEGUMENTO OU PELE.
→ A PELE ATUA NA PROTEÇÃO DO NOSSO CORPO.
→ A PELE É DE GRANDE RELEVÂNCIA PARA EXAMES CLÍNICOS.
→ RETEM O LÍQUIDO DO NOSSO CORPO.
→ TERMORREGULAÇÃO.
→ ATUA EM NOSSA SENSIBILIDADES E SENTIDOS.
Curiosidades sobre o sistema tegumentar:
274
275
A pele forma um envoltório para as estruturas 
do corpo e substâncias vitais (líquidos), 
formando assim o maior órgão do corpo 
humano. Chegando a medir na idade adulta, 
7500 cm²
→ Epiderme: camada celular superficial.
→ Derme: camada mais profunda que se 
liga a hipoderme.
→ Hipoderme: é uma tela de tecido 
conjuntivo e rica em adpocitos (não é 
considerada uma camada da pele).
276
277
Epiderme
→ Também chamada de cutícula, não é 
vascularizada;
→ consiste de epitélio estratificado;
→ amolda-se perfeitamente sobre a camada papilar 
da derme; 
→ varia de espessura de acordo com a região do 
corpo. 
278
O epitélio estratificado da epiderme compõe-se de várias 
camadas denominadas de acordo com diversas categorias.
Essas categorias ressaltam os aspecto das células, 
textura, composição e posição. 
Essas camadas são superficiais para profundas e são chamadas 
de extrato: 
→ estrato córneo; 
→ estrato lúcido;
→ estrato granuloso;
→ estrato espinhoso;
→ estrato basal. 
O estrato córneo é remanescente das células que 
contém uma proteína fibrosa, a queratina.
279Disponível em: Aula de Anatomia - Sistema Tegumentar
http://www.auladeanatomia.com/tegumentar/tegumentar.htm
COMO OCORRE AS VARIAÇÕES DO TOM DE PELE?
→ Deve-se aos pigmentos de melanina nas células da 
epiderme!
→ Este pigmento é mais distinto nas células da camada
basal. 
A melanina consiste em grânulos muito pequenos, marron-
escuro ou pretos, intimamente agrupados, dentro das 
células.
280
281
Prof. Raphael Soares
Mestre em Ciências da Atividade Física - UNIVERSO
Especialista em Educação Escolar - UNIVERSO
Licenciado em Educação Física 
Bacharel em Educação Física
Curso Normal Médio
SISTEMA DIGESTÓRIO
Introdução
• O metabolismo celular depende de
substrato, ou seja, de nutrientes, água e
eletrólitos, que são obtidos por meio de
processos de digestão e absorção realizados
pelo trato gastrintestinal.
• Durante a passagem por esse sistema os
alimentos vão sendo digeridos e
transformados em moléculas menores, para
então serem absorvidos pela corrente
sanguínea e distribuídos para o corpo.
• O que não foi digerido e absorvido será
eliminado do organismo por meio das fezes,
junto com a secreção biliar, por onde
também excretamos produtos do
metabolismo.
• A principal função do sistema digestório é tornar o alimento disponível para as 
células, que envolve :
• Ingestão: consiste na introdução do alimento pela boca.
• Mastigação: movimentos mastigatórios com os dentes, triturando os
alimentos e misturando-os com a saliva.
• Deglutição: ato de engolir o alimento deslocando-o da boca para faringe e
esôfago.
• Digestão: processo mecânico e químico do trato gastrointestinal que ocorre
no alimento a fim de prepará-lo para a absorção.
• Absorção: passagem das moléculas do alimento através da túnica mucosa do
intestino delgado para o sangue ou linfa a fim de distribuir às células.
• Peristaltismo: contrações rítmicas que movimentam o alimento numa única
direção através do trato gastrointestinal.
• Defecação: eliminação dos resíduos alimentares, denominados de fezes.
Introdução
• A digestão resulta na hidrólise de
macromoléculas, por processos químicos
(ação de enzimas) e mecânicos,
resultantes dos movimentos de trituração
(feito pelos dentes), peristálticos e de
mistura, que auxiliam na quebra dos
alimentos ingeridos.
• A absorção dos nutrientes - intestino
delgado (vilosidades da mucosa e
microvilosidades da membrana dos
enterócitos).
• Absorçãoresidual de água e eletrólitos -
intestino grosso.
Introdução
Introdução
Anatomia
• Tubo oco, o trato gastrintestinal (TGI) e
Glândulas acessórias.
• O alimento entra no TGI pela boca, sendo
conduzido para faringe e:
• 1. esôfago,
• 2. estômago,
• 3. intestino delgado (duodeno, jejuno e
íleo),
• 4. intestino grosso que é formado pelo
ceco, colón (ascendente, transverso,
descendente e sigmoide)
• 5. reto,
• 6. ânus
• As glândulas acessórias liberam seu
conteúdo no TGI, participando da digestão
dos alimentos, e são elas as salivares, o
fígado, vesícula biliar e o pâncreas.
Sistema Digestório - Anatomia
Imagem: https://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_digestivo
Tubo 
Digestivo:
Boca
Faringe
Esôfago
Estômago
Intestino 
Delgado 
(Duodeno, 
Jejuno e Íleo)
Intestino 
Grosso
Reto e ânus
Glândulas 
Anexas:
Glândulas 
Salivares, 
gástricas e 
intestinais
Fígado
Vesícula Biliar 
Pâncreas
Função:
Digestão
Absorção
Excreção
Histologia
• A partir do terço médio até o reto, é formado por uma mucosa, submucosa,
muscular externa e serosa.
• Camada epitelial da mucosa – Formada de enterócitos - tem diversos tipos,
exercendo funções de absorção, secreção de muco e enzimas, além secretar
hormônios. Camada muscular da mucosa – mistura. Submucosa - tecido
conjuntivo. Muscular externa – externamente encurta o tubo digestório e
internamente diminui o diâmetro do tubo. Serosa (conjuntivo fibroso) –
revestimento.
A contração 
coordenada das duas 
camadas musculares 
realizam movimentos 
de mistura e 
propulsão do 
alimento
Sistema Imune
• Distribuído pela mucosa e
submucosa.
• formado pelas placas de Peyer -
aglomerados de tecido linfoide
e linfonodos.
• responsável pela defesa contra
microrganismos e responde a
antígenos alimentares.
• Os mediadores inflamatórios
interferem na secreção e na
motilidade do tubo digestório.
•Tecido linfático associado ao trato 
gastrointestinal = GALT
•Célula M - captura
Movimentos Gastrointestinais
• A) PROPULSÃO, no sentido boca-ânus (Lei do Intestino) - devido as
contrações peristálticas, que consistem na contração dos
músculos circulares atrás do conteúdo, e dos longitudinais adiante,
conduzindo-o para o segmento seguinte, que está relaxado.
• B) MISTURA, devido as contrações segmentares, que fragmentam
o conteúdo em porções e mistura com secreções.
• C) INTERDIGESTIVO, ocorre nos intervalos, contrações
intercaladas com um longo período sem atividade (75-90 min
imóvel, e 5-10 min de movimentos). Inicia no estomago e conduz
resíduos e bactérias para o intestino grosso.
Movimentos Gastrointestinais
Movimentos Gastrointestinais
Secreções
• Volume secretado - média à 7L/dia
• Volume ingerido - 2L 
• Total 9 L
• Dos 9L, só elimina com as fezes 
apenas 0,1L, em média. 
Essas secreções são do tipo:
Enzimáticas - digestão química 
Mucóide - proteção da mucosa e lubrificação
Íons (sódio, potássio, cloreto, bicarbonato e hidrogênio) e água, que corresponde ao 
maior volume secretado. 
Secreções
Secreções
• As secreções são 
produzidas por: 
• Glândulas salivares → 
secreção salivar (1,5 L) 
• Células da mucosa 
gástrica → secreção 
gástrica (2 L) 
• Pâncreas exócrino → 
secreção pancreática 
(1,5 L) 
• Fígado → secreção biliar 
(0,5 L) 
• Intestino → secreção 
entérica (1,5 L)
Regulação Neural
sistema nervoso 
intrínseco (entérico 
sensitivo) e extrínseco 
(simpático - diminui e 
parassimpático –
aumenta)
Além dos hormônios
Neurotransmissores que participam da atividade muscular do TGI, sendo a acetilcolina e a
substância P responsáveis pela contração, e o peptídeo intestinal vasoativo (VIP) e o óxido
nítrico, pelo relaxamento
Sistema Digestório – Etapas da Digestão
Imagem: https://pt.slideshare.net/profleonardokaplan/aula-8-ano-a-digesto-dos-alimentos
Processos digestórios
Processos digestórios - carboidrato
Sistema Digestório – Digestão Química
Imagem: https://pt.slideshare.net/locabandoca/sistema-digestivo-8004118
• São funções da saliva:
• Limpeza mecânica de restos
alimentares e bactérias, além da
lubrificação das superfícies orais,
• Atividade antimicrobiana;
• e anticorpos, que atuam
principalmente nas bactérias
causadoras de cárie,
• Dissolução de compostos para
percepção do paladar,
• Facilitação da fala, mastigação e
deglutição,
• Digestão inicial de amido.
Sistema Digestório – Boca / Saliva
A secreção de ácido 
gástrico é um 
processo contínuo e 
complexo 
controlado por 
mecanismos neurais 
(acetilcolina), 
hormonais ou 
endócrinos 
(gastrina) e 
parácrinos
(histamina).
Sistema Digestório – Estômago
Término da digestão dos 
alimentos -formação do quilo, 
uma solução rica em 
nutrientes que serão 
absorvidos nesta região.
O duodeno recebe as 
secreções pancreáticas e a 
biliar, e junto com o jejuno 
formam a região onde ocorre 
a maior parte da digestão e 
absorção dos nutrientes. 
O Intestino delgado está 
separado do intestino grosso 
pela esfíncter (válvula) 
ileocecal. 
Sistema Digestório – Intestino Delgado
Intestino - Secreção Entérica
O quimo, que é ácido, quando
passa pelo piloro e distende a
parede do duodeno, estimula a
mucosa a secretar dois hormônios
endócrinos:
a secretina, pelas células ‘S’
(promove o fechamento do piloro,
retardando o esvaziamento gástrico)
e a colecistoquinina (CCK), pelas
células I, que irão interferir na
secreção pancreática e biliar.
São três as secreções que atuam no 
intestino delgado: a pancreática, a 
biliar e a entérica. 
Intestino/Pâncreas - Secreção Pancreática
• Secretadas pelas células acinares do pâncreas.
• As principais são a tripsina e quimiotripsina, que atuam sobre as proteínas (são
secretadas inativas);
• a amilase pancreática e a lipase pancreática, que digerem carboidratos e gorduras,
respectivamente.
• As células do ducto pancreático liberam uma secreção aquosa rica em bicarbonato,
que tem como função neutralizar a acidez.
Intestino/Fígado - Secreção Biliar
• O fígado é um órgão que desempenha diversas funções, como
metabolismo de diversos substratos, síntese de proteínas
plasmáticas, armazenamento de ferro e vitaminas, degradação de
hormônios, remoção de eritrócitos velhos do sangue entre outras,
mas a produção da secreção biliar é o evento que interfere no trato
digestório.
Intestino/Fígado - Secreção Biliar
A bile é produzida de forma 
contínua pelos hepatócitos, e 
conduzida para a vesícula 
biliar, pelo ducto cístico, na 
vesícula é armazenada e 
desidratada – mais 
concentrada. Sua composição 
é de sais biliares, colesterol, 
fosfolipídios e pigmentos 
biliares, sendo isenta de 
enzimas. 
Função: emulsificar a gordura, 
além de excreção de produtos 
de metabolismo hepático, 
como a bilirrubina que é 
proveniente da degradação de 
hemácias, urobilinogênio.
Prof. Raphael Soares 
raphasilvasoaresss@bol.com.br @raphasilvasoares
Anatomia do sistema cardiovascular
SISTEMA CARDIOVASCULAR:
• Tem como principal órgão...
• Esse sistema é constituído por ...
• Esse fluído é transportado no interior de...
• Qual é a função desse sistema ?
SISTEMA CARDIOVASCULAR: 
Reconhecer:
→ Os principais vasos sanguíneos e o fluxo de sangue no interior das câmaras
cardíacas.
→ Estrutura das camadas do coração, localização e função das valvas.
→ Nutrição do tecido cardíaco.
→ Ciclo cardíaco: movimentos de sístole e diástole.
→ Conceito de pressão arterial (PA).
→ Marca passos do coração – automatismo cardíaco.
→ Frequência cardíaca é o número de vezes que o coração se contrai por
unidade de tempo, variando em função do tipo de atividade física do
organismo e do seu estado emocional.
Características do coração
• Órgão muscular oco.
• Mede aproximadamente 12cm↕ e 9cm↔.
• Pesa de 250 a 300g.
• Localiza-se no mediastino (parte central da
caixa torácica, pouco inclinado para a
esquerda).
Fêssor, eu
sei como é 
o coração.
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mailto:raphasilvasoaresss@bol.com.brAnatomia do coração
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Anatomia do coração
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Anatomia do coração: agora é com vocês !!
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Sistema Cardiovascular 
• Funções :
→ Distribuição de nutrientes absorvidos no intestino delgado e do gás
oxigênio captado nos pulmões para todas as células do corpo, visando
a obtenção de energia e manutenção da homeostase.
→ Retirar das células os subprodutos/resíduos de metabolismos, ou seja,
as excretas e o gás carbônico.
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Tipos de circulação
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Circulação dos animais vertebrados
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Circulação Humana
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Ciclo cardíaco
Circulação nos Vertebrados
• Diferenças anatômicas e fisiológicas entre artérias e veias.
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Circulação nos Vertebrados
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Circulação nos Vertebrados
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Circulação nos Vertebrados
Como ocorre a troca de sangue entre os capilares e as células teciduais?
→ Porção arterial da rede de capilares: a pressão do sangue é
maior do que a pressão osmótica, direcionando o fluxo de
água para fora do capilar. Essa água banha as células e lhes
fornece O2 e nutrientes.
→ Porção venosa dos capilares: a pressão do sangue é
menor do que a pressão osmótica, direcionando o fluxo de
água para dentro do capilar. Agora, a água remove o CO2 e
resíduos metabólicos, e novamente passa a constituir o
plasma sanguíneo.
Prof. Raphael Soares – raphasilvasoaresss@bol.com.br – @raphasilvasoares
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SISTEMA NERVOSO
ESTRUTURAS ANATÔMICAS
SISTEMA 
NERVOSO
SN CENTRAL SN PERIFÉRICO
Encéfalo Medula 
espinhal
Nervos 
cranianos
Nervos 
raquidianos
SUBSTÂNCIAS BRANCA E CINZENTA
Encéfalo
SUBSTÂNCIAS BRANCA E CINZENTA
Medula espinhal
Encéfalo
▪ Possui cerca de 1,4 kg nos adultos
▪ Está localizado na caixa craniana
Dividido em 3 partes:
▪ Cérebro
▪ Cerebelo
▪ Tronco encefálico
▪ Constitui de 90% da massa encefálica
▪ Superfície pregueada (aumento da superfície)
▪ Dividido em hemisférios (esquerdo e direito)
Funções do Cérebro
o Sensações
o Atos conscientes e voluntários (movimentos)
o Pensamento
o Memória
o Inteligência
o Aprendizagem
o Sentidos
o Equilíbrio
Mesencéfalo
Ponte
Bulbo
Hemisférios cerebrais
Tálamo
Hipotálamo
Cerebelo
Medula espinhal
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
ENCÉFALO = cérebro + cerebelo + tronco encefálico
ENCÉFALO
Hemisférios cerebrais 
superfície aumentada em mamíferos 
sede da memória e dos nervos sensitivos e 
motores
ENCÉFALO
Hipotálamo
Regulação neuroendócrina: controla a 
temperatura corporal, regula o apetite, a 
osmolaridade e o sono. 
Atua também nas emoções e 
comportamento sexual.
ENCÉFALO
Tálamo 
Direciona os impulsos nervosos para o 
córtex cerebral. Promove alterações no 
comportamento emocional.
ENCÉFALO
Cerebelo 
Equilíbrio, tônus muscular e movimentos 
rítmicos → aprendizagem motora 
Cerebelo
ENCÉFALO
Tronco encefálico
Mesencéfalo 
reflexos visuais centro da visão*
ENCÉFALO
Tronco encefálico
Ponte 
cruzamento fibras nervosas
ENCÉFALO
Tronco encefálico
Bulbo 
Respiração, frequência cardíaca, pressão 
arterial, vômito, deglutição, tosse, espirro
MEDULA ESPINHAL
Vias ascendentes:
periferia → SNC 
Vias descendentes: 
SNC → periferia (atos reflexos)
MEDULA ESPINHAL (RAQUE) 
Funções da medula:
oRecebe as informações de diversas partes 
do corpo e as enviam para o encéfalo e 
vice-versa.
oResponsável pelos atos reflexos (reflexo 
medular).
A medula espinhal é capaz de 
elaborar respostas rápidas em 
situações de emergência, sem 
a interferência do encéfalo.
Medula Espinhal (raque)
▪ Cordão cilíndrico que parte da base do encéfalo
e percorre toda a coluna vertebral.
▪ Aloja-se dentro das perfurações das vértebras.
▪ Da medula espinhal partem 31 pares de nervos
raquidianos
Estruturas protetoras
→Ossos
→Meninges
MENINGES 
Membranas que revestem e protegem o SNC. 
São elas:
oDura-máter
oAracnóide 
oPia-máter
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
Nervo
NERVOS CRANIANOS
Partem do encéfalo
12 pares que se relacionam com:
–os órgãos dos sentidos
–os músculos da cabeça e pescoço
–as vísceras
NERVOS RAQUIDIANOS
Partem da medula espinhal
31 pares que se relacionam com:
⚫ os músculos esqueléticos
⚫ os músculos lisos
⚫ as glândulas endócrinas
TIPOS DE NERVOS
SENSITIVOS
MOTORES
MISTOS
GÂNGLIOS
ATOS REFLEXOS
DIVISÃO FUNCIONAL DO SNP
SOMÁTICO
SNP → sistema músculoesqueléticos
Resposta voluntárias
AUTÔNOMO
SNP → músculos liso, cardíaco e sistema endócrino
Respostas involuntárias
SNA
SIMPÁTICO 
estimula ações que mobilizam 
energia (situações de estresse)
PARASSIMPÁTICO 
estimula principalmente 
atividades relaxantes
Principais diferenças
Sistema Nervoso Autônomo
Simpático Parassimpático
Fibra pré-ganglionar curta longa
Fibra pós-ganglionar longa curta
Origem dos nervos Região torácica e lombar 
da medula (somente 
nervos raquidianos)
Região cervical (nervos 
cranianos) e região sacral 
da medula (nervos 
raquidianos)
Mediador químico Fibras pré-ganglionares: 
Acetilcolina
Fibras pós-ganglionares: 
Adrenalina
Fibras pré-ganglionares: 
Acetilcolina
Fibras pós-ganglionares:
Acetilcolina
OBRIGADO PELA ATENÇÃO
CORDIALMENTE
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