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O papel do Estado na formação da cidadania

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Sociologia
O papel do Estado na formação da cidadania
Revolução Francesa (1789), a Assembléia Nacional Francesa assinou a Declaração de Direitos do Homem e Cidadão, que universalizou direitos baseados nos princípios de liberdade e igualdade. A declaração da universalidade destes direitos significou entendê-los a todos os seres humanos, não apenas aqueles nascidos em tal ou qual país. Todavia, vale lembrar que este princípio de cidadania universal não incorporava as mulheres, que permaneceram como não cidadãs.
Já em 1948 a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Esse documento institui os direitos fundamentais a todos os seres humanos, sem levar em consideração diferenças de cor, origem, orientação sexual, gênero ou religião. Esta declaração também é base para o combate à desigualdade humana e estabelece liberdade e direitos iguais também nos planos econômicos, culturais e sociais.
Já no século XX começamos a observar a emergência de outros direitos, os direitos sociais. Esses direitos são os que garantem, por exemplo, o acesso à educação básica, saúde, transporte coletivo, ir e vir, dentre outros. Esses direitos são os que permitem que se controlem as desigualdades sociais visando garantir um bem-estar para todos.
A cidadania é construída continuamente em um processo que exige organização, intervenção social dos indivíduos e dos grupos/movimentos sociais que pautam demandas e reivindicam direitos novos ao mesmo tempo em que pedem pelo cumprimento daqueles já existentes. O conceito de cidadania é então devedor de lutas que asseguraram os direitos dos cidadãos.
Defender os direitos humanos é permanecer em luta, pois precisamos garantir não só mais direitos no âmbito estatal, mas reivindicar a efetivação real destes direitos conquistados. Para concluir, podemos pensar que a cidadania é um processo contínuo que visa sempre instituir o bem estar e melhores condições de vida para todos.
A vida em sociedade: grupos e relações sociais
As relações sociais, assim como a sociedade, são construídas e reconstruídas a partir da experiência. Podemos dizer que as relações sociais, embora sigam determinados padrões culturais, não são fixas, mas sim móveis e adaptáveis.
Traduzindo: o modo como nos relacionamos dentro da nossa sociedade está diretamente ligado ao modo como as outras pessoas se relacionam na mesma sociedade que nós, mas não pode ser determinado por este modo.
Se pararmos para observar, iremos perceber que as diferenças entre as pessoas na nossa sociedade geram desigualdades sociais e essas desigualdades afetam e são afetadas pelas relações sociais.
Alguns grupos sociais lidam bem com a diferença, inclusive vendo a mesma como algo positivo para a sociedade, um fator que faz com que as pessoas aprendam coisas novas, vivam novas experiências e se desenvolvam como indivíduos e como coletividade. No entanto, na maioria das sociedades capitalistas as diferenças são motivo de exclusão e violência.
A sociedade está em constante transformação, pois as pessoas e as relações sociais que estas estabelecem estão em movimento.

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