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Ao longo da história foram realizados diversos experimentos com a finalidade de descobrir mais a respeito dos átomos, que nunca foram vistos (devido aos seus tamanhos) e muito menos entendidos perfeitamente. Com esses experimentos, surgiram modelos atômicos que tentam se aproximar ao máximo da realidade. A primeira definição sobre átomo veio de Demócrito e Leucipo (filósofos pré-socráticos), que diziam que o átomo é a menor partícula da matéria e é indivisível. A próxima teoria a respeito dos átomos veio de Dalton, que propôs que o átomo seria como uma bola de bilhar: rígido, maciço e indestrutível. Ademais, Dalton disse que, em reações químicas, átomos não são criados e nem destruídos e que os átomos de um elemento são iguais entre si. Thomson descobriu que os átomos possuíam uma parte negativa através de um experimento utilizando uma ampola de Crookes (tubos de vidro fechados com um eletrodo positivo e outro negativo) que continha gases a uma pressão extremamente baixa. Esses gases foram submetidos a voltagens extremamente elevadas, podendo-se notar o aparecimento de emissões (denominadas de raios catódicos). Após isso, um campo elétrico externo foi colocado, sendo possível verificar que o feixe dos raios catódicos era desviado, indo na direção e sentido da placa com carga positiva, ou seja, essas emissões tinham cargas negativas (já que os opostos se atraem). Thomson notou que esse resultado do experimento ocorria com qualquer gás utilizado, chegando, assim, à conclusão que toda e qualquer matéria (lembrando que matéria é tudo aquilo que ocupa lugar no espaço) possuía carga negativa e positiva. Desse modo, foi originado o modelo pudim de passas (mostrado na figura), onde o átomo era uma esfera uniforme positiva, representando o pudim, cheio de elétrons de carga negativa, que representavam as passas. Além disso, Thomson dizia que o átomo não é maciço e tem carga elétrica total nula. Rutherford foi aluno de Thomson e realizou um experimento para aprofundar os conhecimentos sobre o modelo atômico do professor (que era adotado até o momento). Nesse experimento, Rutherford bombardeou uma folha de ouro muito fina com um feixe de partículas alfa (α) que viria de uma amostra de polônio (um material radioativo). O polônio estava dentro de um bloco de chumbo, o qual contia um orifício por onde as emissões das partículas alfa sairiam. Também foram colocadas placas de chumbos com orifícios em seus centros para orientar o feixe na direção da lâmina de ouro. Além disso, foi colocado um anteparo recoberto com sulfeto de zinco atrás da lâmina, sendo possível visualizar o caminho percorrido pelas partículas alfa. Após esse experimento (mostrado na foto abaixo), Rutherford notou que a maioria das partículas alfa atravessaram a lâmina, algumas se desviavam e poucas retrocediam. Rutherford concluiu que, devido ao fato de a maioria das partículas não ter sofrido alteração no percurso, o átomo não poderia ser maciço e grande parte dele conteria um núcleo pequeno, positivo e denso. O modelo atômico de Rutherford é semelhante ao Sistema Solar, onde o Sol seria o núcleo do átomo e os planetas, que giram ao redor do núcleo, seriam os elétrons. Bohr não lançou um modelo atômico completamente novo, apenas realizou correções do modelo de Rutherford. O modelo de Bohr (ou Rutherford-Bohr) consegue explicar os fenômenos de emissão de luz, que ocorrem quando um elétron salta de um nível mais externo do átomo para um nível mais interno, liberando a energia que obteve nessa passagem na forma de luz (figura a seguir), fenômeno conhecido como “salto quântico”. Seu modelo também diz que, quando os elétrons estão mais perto do núcleo, há maior atração entre os elétrons e os prótons e menor utilização de energia; já quando eles estão mais longe do núcleo, há maior energia e menor atração. O modelo de Bohr deu origem ao modelo quântico (modelo atômico utilizado atualmente). O modelo quântico (representado na imagem) é o modelo atômico atual, que determina que o núcleo do átomo é formado por prótons (sua carga positiva) e nêutrons (carga nula). Além disso, diz que há uma nuvem eletrônica ao redor do núcleo atômico, a qual é formada pelos elétrons (carga negativa). Esse modelo também dita que os elétrons, cuja posição exata não pode ser definida, se movimentam em orbitais, em um espaço tridimensionais. As fotos utilizadas são dos sites: Beduka (modelo do Thomson), Estado de Minas (modelo de Rutherford), Quero Bolsa (salto quântico do modelo de Bohr) e Toda Matéria (foto do modelo quântico).
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