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CASO CLÍNICO 8 Um estudante universitário de 22 anos, previamente sadio, chega ao serviço de emergência com queixa de instabilidade da marcha e uma queda parcial da pálpebra à direita. Ele percebeu esses sintomas há dois dias, um dia depois que um amigo lhe aplicou uma gravata durante um treino de jiu jitsu. Após se libertar do golpe ele começou a ter cefaleia temporal direita. Ao exame a temperatura é de 36,4° C, FC de 64 bpm e PA 118X78 mmhg. O exame físico geral é normal. O exame neurológico revela ptose palpebral à direita e anisocoria, com diâmetro pupilar de 2 mm no lado direito e 4 mm no lado esquerdo. A reatividade à luz está intacta direta e consensual. Os movimentos extraoculares estão normais. Existe uma leve hemiparesia à esquerda, envolvendo a face esquerda, membro superior e inferior esquerdo. O paciente tende a cair sem apoio. O eletrocardiograma é normal. Os exames laboratoriais são normais. Feito tomografia de crânio. QUESTÕES 1. Qual o tipo de marcha esse paciente deve apresentar? 2. O que significa paresia? E como podemos classificar? Se nesse caso, o paciente conseguisse elevar um membro, mas quando colocasse resistência ele não conseguisse romper, qual o grau que você classificaria.? 3. O que é anisocoria? 4. Baseado na história, qual o diagnóstico sindrômico desse paciente? 5. O que você espera ver na tomografia de crânio desse paciente? QUESTÃO DESAFIO EXPLIQUE O MOTIVO DA ANISOCORIA E PTOSE PALPEBRAL DESSE PACIENTE E QUAL O NOME DADO PARA ESSA SÍNDROME? Miose causada pela lesão das fibras simpáticas (ficam juntas com a artéria carótida) Diagnostico sindrômico: síndrome vascular aguda (devido a dissecção da artéria carótida interna), síndrome de holmer Diagnostico topográfico: lesão cortical da região fronto-parietal direita, fascículo de holmer e lesão de gânglios simpáticos cervicais Diagnostico etiológico: AVCI, secção de carotida interna com lesão de gânglios simpáticos cervicais