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Prática simulada II - CIVIL - UMC - Peça 5

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AO JUÍZO DA _VARA CÍVEL DA COMARCA DE TANGARÁ DA SERRA – MT 
(espaço de 10 linhas)
Sidney de Matos, (nome completo), (nacionalidade), viúvo, (profissão), inscrito no cadastro nacional de pessoas físicas ministério da fazenda (CPFMF), N°..., residente e domiciliado à Rua Cardoso Soares, nº 42, Bairro Pedroso, cidade de Tangará da Serra, Estado de Mato Grosso, endereço eletrônico..., por seu advogado subscrito in fine conforme procuração anexa, com escritório profissional à Rua..., n°..., bairro..., cidade..., Estado..., onde recebe intimações, endereço eletrônico..., com fulcro nos artigos 5°, XXII, 183 e 230 da Constituição Federal de 1988; e, artigos 1.240, §1° e 1.241 do Código Civil de 2002; e, artigo 71 da Lei 10.741/2003; propor a presente 
AÇÃO DE USUCAPIÃO ESPECIAL URBANA
Em face de José Ramos Gonçalves, (nacionalidade), (estado civil), (profissão), inscrito no cadastro nacional de pessoas físicas ministério da fazenda (CPFMF), n°..., residente e domiciliado à Rua..., N°..., bairro..., cidade..., Estado..., endereço eletrônico..., pelos motivos de fato e de Direito a seguir consubstanciados;
1. DA TRAMITAÇÃO PRIORITÁRIA
O requerente é pessoa idosa na acepção do artigo 71 da Lei 10.741/2003 (estatudo do idoso), contando setenta e dois anos de idade, (documento de identidade anexo), motivo pelo qual requer tramitação prioritária do presente feito, nos termos do diploma legal supracitado, com aplicação subsidiária, no que não lhe forem contrárias, das regras atinentes ao procedimento sumário do Código de Processo Civil de 2015.
2. DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA 
O requerente declara-se incapaz de arcar com as custas e despesas processuais sem prejuízo de seu sustento próprio e de sua família, (declaração de próprio punho anexa), motivo pelo qual, requer lhe seja deferido o benefício da assistência judiciária gratuita, abrangendo, além das despesas do processo, também aos emolumentos devidos à notários ou registradores em razão de eventual decisão proferida nestes autos, nos termos do artigo 5° LXXIV da CF/88, e, artigo 98, IX, do CPC/2015.
3. DOS FATOS
O requerente possui, como se seu fosse, o imóvel urbano situadoa à (endereço completo do imóvel), objeto desta ação, cujo terreno é de 240 m², de forma mansa e pacífica, ininterruptamente, há 9 anos e meio. 
É certo que tal posse se destinou, durante todo esse tempo, exclusivamente à moradia do requerente e de sua família, não havendo, em nenhum momento, qualquer espécie de oposição por parte de terceiros.
Importante salientar que, quando da aquisição do referido imóvel pelo requerente, há nove anos e meio atrás, no local não havia nada além do terreno vázio, tendo o Requerente construído o prédio simples, que hoje lá se encontra, com o intuito de ali residir com sua família.
Por fim, além deste humilde imóvel, o requerente, idoso e viúvo, não possui mais nenhuma outra propriedade.
4. DO DIREITO
O artigo 1.240 do Código Civil é claro no sentido de que, a posse para fins de moradia, de área urbana de até 250m², de forma ininterrupta e sem oposição pelo prazo de 5 (cinco) anos, confere ao possuidor o domínio legal sobre o bem imóvel. No caso em tela, têm-se o preenchimento completo, pelo requerente, de todos os requesitos supracitados para a aquisição do domínio sobre o imóvel.
Nesta mesma linha teleológica, o artigo 1.241 do Código Civil dispõe que o possuidor do imóvel pode requerer em juízo a declaração de propriedade por meio da Usucapião, como in casu, pretende o requerente, comprovando sua posse e domínio nos termos da lei.
5. DOS PEDIDOS 
Diante de todo o exposto, requer-se a Vossa Excelencia que: 
1. Seja o presente feito julgado totalmente procedente para que se declare o domínio e a aquisição da propriedade do imóvel situado a (endereço completo do imóvel), pelo requerente, tendo em vista o preenchimento dos requesitos da usucapião especial urbano, servindo a sentença como mandado para que a mesma seja transcrita junto à matrícula do imóvel no cartório de resgistro de imóveis, nos termos dos artigos 1.240 e 1.241 do Código Civil de 2002.
2. Determine a tramitação prioritária nos termos do artigo 71 da Lei 10.741/2003.
3. Conceda os benefícios da gratuidade da justiça ao requerente reconhecidamente pobre, nos termos do artigo 5°, LXXIV, CF/88 e 98 do CPC/2015.
4. A citação por edital da parte contrária, que se encontra em lugar incerto ou não sabido, para que, querendo, apresente contestação, nos termos do artigo 5°, LV da CF/88, e artigo 259, I, do CPC/2015.
5. Seja intimada a fazenda pública para informar se possui interesse na causa
6. Que sejam intimados todos os confrontantes para que se manifestem nos autos sobre o pedido formulado pelo autor, nos termos do §3° do artigo 246 do CPC.
DAS PROVAS
Pretende o autor provar o alegado por meio de todas as provas em Direito admitidas, especialmente oitiva de testemunhas, bem como outras vias probatórias que se fizerem necessárias.
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
O requerente declara que não possui interesse na realização de audiência de concialiação, nos termos do artigo 319, VII do CPC. 
Dá-se a causa o valor de (valor do imóvel usucapiendo).
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado-OAB/UF
Rol de confrontantes 
1. Lado Direito – Carlos (qualificação completa)
2. Lado esquerdo – Ezequiel (qualificação completa)
3. Fundos – Edgar (qualificação completa)
PROBLEMA DA AULA DE PRÁTICA SIMULADA II (PEÇA 5):
PEÇA PROFISSIONAL Enunciado: Sidney de Matos, pessoa desprovida de qualquer bem material, adquiriu de terceiro, há nove anos e meio, posse de terreno medindo 240m² em área urbana, onde construiu moradia simples para sua família. O terreno está situado na Rua Cardoso Soares nº 42, no Bairro Pedroso, na cidade de Tangará da Serra, no estado de Mato Grosso. São seus vizinhos do lado direito Carlos, do esquerdo Ezequiel e, dos fundos, Edgar. A posse é exercida ininterruptamente, de forma mansa e pacífica, sem qualquer oposição. No último ano o bairro passou por um acelerado processo de valorização devido à construção de suntuosos projetos imobiliários. Em razão disso, Sydney tem sido constantemente sondado a se retirar do local, recebendo ofertas de valor insignificante, já que as construtoras alegam que o terreno sequer pertence a ele, pois está registrado em nome de José Ramos Gonçalves. Sidney não tem qualquer interesse em aceitar tais ofertas; ao contrário, com setenta e dois anos de idade, viúvo e acostumado com a vida na localidade, demonstra desejo de lá permanecer com seus filhos. Por não ter qualquer documentação oficial que lhe resguarde o direito de propriedade do imóvel, Sidney procura um advogado a fim de que seja intentada medida judicial. Como advogado contratado elabore a peça processual cabível in caso, indicando os seus requisitos e fundamentos nos termos da legislação vigente.

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