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Anatomia da pelve óssea

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Guilherme Rios – Hab. Clínicas IV – p4 
ANATOMIA DA 
PELVE ÓSSEA 
PELVE ÓSSEA: 
→ Também chamada de bacia. 
→ Dividida em pelve maior (falsa) e menor (verdadeira, bacia obstétrica). 
→ Separadas pela linha inominada → Vai do promontório sacral à sínfise púbica. 
→ É constituída por 4 ossos anelares → o SACRO (posterior), o CÓCCIX (que junto ao sacro formam a 
parte inferior da coluna vertebral e os dois OSSOS ILÍACOS (lateralmente). 
→ Tais ossos articulam-se pela → articulação sacroilíaca, sínfise púbica e sacro-coccígea. 
→ SACRO: 
→ Juntamente à vértebra L5, constitui o ângulo sacrovertebral, cujo vértice é denominado 
promontório sacral. 
→ Se liga aos ossos ilíacos pela articulação sacroilíaca. 
→ Sua face anterior, voltada para a pelve, é côncava e pode variar de acordo ao tipo de bacia. 
→ CÓCCIX: 
 → Formado pela fusão de 4 vértebras. 
 → Se une ao sacro pela articulação sacrococcígea. 
 → Apresenta grande mobilidade durante o parto. 
→ OSSO ILÍACO/ DO QUADRIL: 
 → Constituído pela fusão dos ossos ílio, ísquio e pubis. 
 → Apresenta duas depressões circulares grandes, os ACETÁBULOS, onde ocorre a articulação com 
os MMII. 
 OBS: O ísquio apresenta, medialmente, a ESPINHA ISQUIÁTICA, ponto de reparo importante a 
avaliação da descida fetal durante o trabalho de parto. 
Guilherme Rios – Hab. Clínicas IV – p4 
 
 
Guilherme Rios – Hab. Clínicas IV – p4 
DIÂMETRO DA BACIA: 
→ No estudo dos diâmetros da bacia, a pelve é considerada dividida em bacia maior e bacia menor 
(obstétrica). 
OBS: Para a avaliação da via de parto, é suficiente apenas o conhecimento das dimensões da BACIA 
MENOR. 
→ BACIA MAIOR: 
 → LIMITES: 
 → Lateral: Fossas ilíacas. 
 → Posterior: Coluna vertebral 
 → Anterior: Músculos abdominais anteriores. 
 → DIÂMETROS: 
 → TRANSVERSOS: 
→ DIÂMETRO BIESPINHA: Estende-se da espinha ilíaca anterossuperior de um lado 
à do lado oposto (mede 24 cm). 
→ DIÂMETRO BICRISTA: Estende-se do ponto mais alto da crista ilíaca de um lado 
até o lado oposto (mede 28 cm). 
 → ANTEROPOSTERIOR: 
→ DIÂMETRO SACROPÚBICO EXTERNO ou CONJUGATA EXTERNA (diâmetro 
de Baudelocque): Estende-se da fosseta situada abaixo do processo espinhoso da última 
vértebra lombar (L5) até a borda superior da sínfise púbica (mede 20 cm). 
 
→ BACIA MENOR: 
 → Sinônimos: Escava, escavação e bacia obstétrica. 
 → Dividida em estreitos superior, médio e inferior (denominados no sentido da progressão do 
produto conceptual). 
 → ESTREITO SUPERIOR (5 diâmetros): 
 → DELIMITAÇÕES (sentido posteroanterior): Promontório sacral, borda anterior da asa do 
sacro, articulação sacroilíaca, linha inominada, eminência ileopectínea e borda superior da sínfise púbica. 
 → DIÂMETROS: 
→ DIÂMETRO ANTERIOR/ CONJUGATA VERA ANATÔMICA/ 
PROMONTOSSUPRAPÚBICO: Estende-se do promontório até a borda superior da sínfise 
púbica (mede 11 cm). 
→ DIÂMETRO ANTERIOR/ PROMONTOPÚBICO MÍNIMO/ ÚTIL DE PINARD/ 
CONJUGATA VERA OBSTÉTRICA: Estende-se do promontório à face posterior da sínfise 
púbica. (mede 10,5 a 11 cm) 
Guilherme Rios – Hab. Clínicas IV – p4 
→ A cinjugata vera obstétrica é mais curta que a anatômica, podendo 
impedir a passagem da apresentação ainda que passe pelo diâmetro 
promontossuprapúbico e, por isso, constitui o verdadeiro diâmetro útil para a 
obstetrícia. 
 
 → DIÂMETRO TRANSVERSO: 
 → TRANSVERSO MÁXIMO: Do ponto mais afastado da linha inominada à
 linha do lado oposto (mede 13 a 13,5 cm). 
→ TRANSVERSO MÉDIO: Se estende na mediana da conjugata vera 
anatômica (mede 12 cm). 
 
→ DIÃMETRO OBLÍQUO/ DE INSINUAÇÃO: Estende-se de uma eminência 
íleopectínea de um lado à articulação sacroilíaca contralateral e recebem o nome de direito 
ou esquerdo de acordo com o lado da eminência íleopectínea de onde saem (mede ~12 cm). 
 
 → ESTREITO MÉDIO (2 diâmetros): 
 → DELIMITAÇÕES (sentido posteroanterior): Concavidade do osso sacro (precisamente 
entre as vértebras S4 e S5), processo transverso da vértebra S5, borda inferior dos ligamentos 
sacroisquiáticos, espinhas isquiáticas e margem inferior da sínfise púbica. 
 → DIÂMETROS: 
→ SACROMEDIOPÚBICO/ ANTEROPOSTERIOR: Estende-se do meio da 
concavidade do osso sacro (S4/S5) até o meio da face posterior da sínfise púbica (mede 12 
cm). 
→ BI-ISQUIÁTICO/ TRANSVERSO: Estende-se de uma espinha isquiática à outra 
(mede 10,5 cm e é o ponto de maior estreitamento do canal de parto). 
 
 → ESTREITO INFERIOR (triângulos anterior e posterior – 3 diâmetros): 
 → DELIMITAÇÕES (sentido posteroanterior): Ponta do cóccix, borda inferior do grande 
ligamento sacroisquiático, face interna da tuberosidade isquiática, borda inferior do ramo isquiopúbico e 
borda inferior da sínfise púbica. 
 → Esse estreito é representado por dois triângulos, tendo como base uma linha que passa 
pelas tuberosidades isquiáticas. 
 → O anterior tem como ápice o meio da borda inferior da sínfise púbica. 
 → O posterior tem como ápice o a ponta do cóccix. 
 
 → DIÂMETROS: 
 
→ DIÂMETRO SAGITAL POSTERIOR: Estende-se da ponta do cóccix ao meio do 
diâmetro bituberoso (mede 7,5cm). 
→ DIÂMETRO CÓCCIX-SUBPÚBICO: Se estende da ponta do cóccix à borda inferior 
da sínfise púbica (mede 9,5 cm e é de interesse obstétrico → amplia-se 2 a 3 cm na fase de 
expulsão). 
→ DIÂMETRO BITUBEROSO: Situa-se entre as duas faces internas da tuberosidade 
isquiática (mede 11 cm). 
Guilherme Rios – Hab. Clínicas IV – p4 
TIPOS DE BACIA: 
 
→ São classicamente classificadas de acordo com a forma do estreito superior em: 
 
→ A formação da bacia depende de fatores, como: raça, condições socioeconômicas, atividade física, 
características nutricionais da infância e da adolescência, além do habitat. 
 
→ As bacias das negras tendem para o tipo antropoide. 
 
→ As mulheres urbanas têm uma tendência maior a bacias ovaladas, enquanto as campestres, bacias 
arredondadas. 
 
EXAME CLÍNICO DA BACIA OBSTÉTRICA: 
1. PELVIMETRIA: 
→ Pode ser realizada por meio de pelvímetros (quase não 
se utiliza mais), ou por meio do toque mensurador. 
→ PELVIMETRIA EXTERNA: 
 → Consiste na medida do DIÂMETRO 
BITUBEROSO do estreito inferior. 
 → POSIÇÃO: Paciente em posição ginecológica, 
com as coxas hiperfletidas sobre a bacia. 
 → Quando nessa posição, as margens internas 
das tuberosidades isquiáticas são localizadas 
Guilherme Rios – Hab. Clínicas IV – p4 
bilateralmente e mede-se a distância entre elas com a fita métrica. 
 
→ PELVIMETRIA INTERNA: 
 → O estreito superior é aferido indiretamente por meio da conjugata diagonalis, de cujo 
valor se subtrai 1,5 cm (relação de Smellie) para obter a conjugata vera obstétrica. 
 → A avaliação é feita por meio do toque ginecológico mensurador. 
 → TÉCNICA: 
→ Com a ponta do meu indicador 
introduzido, procura-se tocar no 
promontório, que, na maioria das vezes, é 
inatingível. Se for sentido, deduz-se que a 
conjugata diagonalis é maior que 12 cm e 
que a conjugata vera obstétrica é maior que 
10,5cm e, portanto, não se espera distocia 
de estreito superior. 
→ Uma vez atingindo o promontório, 
marca-se, com o dedo da outra mão, o ponto 
de encontro entre a face anterior do pubis e 
a mão que já o tocava. 
→ Retirada a mão que realiza o 
toque de dentro da vagina, mede-se com o 
pelvímetro a conjugata diagonal. 
OBS: Uma maneira de se adquirir informações sobre o estreito inferior é, na retirada da mão ao fim do toque 
vaginal, obter-se a medida do ângulo sub-púbico que indiretamente dá ideia do diâmetro bituberoso. Se o 
ângulo for estimado em maior que 90°, estima-se que o bituberoso terá mais de 11 cm e estará, portanto, 
normal. 
OBS: A avaliação clínica da bacia por meio de TOQUE GINECOLÓGICO deve ser efetuada, 
preferencialmente, no final do pré-natal, já próximo do termo, para que se obtenha melhor avaliação 
incluindo a totalidade das modificações gravídicas, até mesmo das partes moles maternas. 
1. PELVIGRAFIA:→ As informações da forma e configuração de certas regiões pélvicas orientam o prognóstico do 
parto. 
→ PELVIGRAFIA EXTERNA: 
 → Avalia o ângulo subpúbico, também denominado de arcada púbica ou arco subpúbico. 
 → Anatomicamente, representa o ápice do triângulo anterior do estreito inferior. 
→ A base desse triângulo mede 10,5 a 11 cm (DIÂMETRO BITUBEROSO) e é aferida 
pela pelvimetria externa. Sua altura é de 8 cm e o seu ângulo deve ser maior ou igual a 90º 
para facilitar a adaptação do polo cefálico. 
 → TÉCNICA: 
 → Paciente em posição ginecológica. 
 → Examinador põe a face palmar dos polegares, em abdução, sobre o ramo 
isquiopúbico, tocando os extremos dos dedos embaixo do ligamento arqueado. 
 → Dessa forma, o examinador pode conceber uma representação da forma, do 
tamanho e das proporções do ângulo subpúbico. 
 
Guilherme Rios – Hab. Clínicas IV – p4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 → PELVIGRAFIA INTERNA: 
 → Tem o objetivo de avaliar a configuração interna da pelve. 
 → Nela avalia-se o estreito superior por meio do arco anterior, e o estreito médio por meio 
da caracterização da espinha isquiática. 
→ O ARCO ANTERIOR é representado pela porção anterior da pelve menor (possui 
raio médio de 6cm). 
→ A avaliação do arco permite verificar as possibilidades de adaptação do polo 
cefálico ao estreito superior. 
 → No estreito médio, avalia-se a maior ou menor saliência das espinhas isquiáticas, uma 
maneira indireta de verificar o estreitamento da região. 
 
 
 
 
 
 
Guilherme Rios – Hab. Clínicas IV – p4 
 
→ O ponto 0 de De Lee é na espinha isquiática. 
TRAJETO: 
Parte dura 
→ Superficial, média e profunda. 
Parte mole 
 → Bulboesponjoso, isquiocavernoso e transverso superficial da pelve.

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