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Síndrome Pós COVID-19 - Reabilitação

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Subsecretaria de Saúde 
Gerência de Informações Estratégicas em Saúde 
CONECTA-SUS 
 
REABILITAÇÃO PÓS COVID-19 
 
 
Airton dos Santos Filho (MD) Péricles Dourado (BM, Msc) 
Alessandra Lima (CD, Msc, PhD) Luciana Vieira (Ft, Msc, PhD) 
17 de novembro de 2020 
 
A pandemia da doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) trouxe enormes desafios para 
a Saúde Pública, que vão além da fase crítica da doença e hospitalizações. Como lidar com as 
sequelas físicas e psicossociais daqueles que sobrevivem, tem sido o foco de profissionais de saúde 
de diversas áreas (BARKER-DAVIES et al, 2020 e DEMECO et al, 2020). 
 
“Reabilitação” é definida como um conjunto de medidas que ajudam pessoas com deficiências ou 
prestes a adquirir deficiências a terem e manterem uma funcionalidade ideal na interação com seu 
ambiente, reduzindo o impacto de diversas condições de saúde. Normalmente, acontece durante 
um período determinado de tempo, podendo envolver intervenções simples ou múltiplas por uma 
pessoa ou uma equipe de profissionais. Pode ser necessária desde a fase aguda ou inicial do 
problema médico, logo após sua descoberta, até a fase pós-aguda e de manutenção (OMS, 2011). 
 
Evidências apontam que as principais sequelas apresentadas pelos pacientes após vencerem a fase 
aguda da COVID-19 estão relacionadas ao acometimento pulmonar: tosse crônica, fibrose 
pulmonar, bronquiectasia e doença vascular pulmonar (FRASER, 2020 e ZHENGLIANG, 2020). As 
queixas mais comuns que os pacientes apresentam são fadiga, dispneia, dor articular e dor no 
peito (CARFI et al, 2020); porém, vale ressaltar que as sequelas não se restringem ao sistema 
respiratório (NHS, 2020). A reabilitação pulmonar (RP) está indicada para melhorar a função 
pulmonar, tolerância aos exercícios físicos e redução da fadiga principalmente para os pacientes 
que foram hospitalizados (ZHAO et al, 2020). Estes autores elaboraram as seguintes 
recomendações para pacientes com COVID-19: 
1. Internados – RP direcionada para alívio dos sintomas de dispneia, ansiedade, depressão e, 
eventualmente, melhora da resistência física e qualidade de vida; 
2. Críticos internados – RP precoce não está indicada; 
3. Em isolamento na comunidade – RP deve ser conduzida através de vídeos educacionais, 
manuais de instrução ou atendimento remoto (telereabilitação); e ainda, 
4. Avaliação e monitoramento ao longo de todo o processo de reabilitação respiratória; 
5. Uso de equipamentos de proteção individual (EPI’s) em todos os atendimentos presenciais. 
 
 
 
https://bjsm.bmj.com/content/54/16/949
https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/0300060520948382
https://www.who.int/teams/noncommunicable-diseases/disability-and-rehabilitation/world-report-on-disability
https://www.bmj.com/content/370/bmj.m3001
https://www.minervamedica.it/en/journals/europa-medicophysica/article.php?cod=R33Y2020N03A0339
https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2768351
http://allcatsrgrey.org.uk/wp/download/commissioning/C0705-aftercare-needs-of-inpatients-recovering-from-covid-19-aug-2020.pdf
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7470013/
 
 
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A RP tradicional (presencial) auxilia os pacientes com doenças pulmonares crônicas, como a DPOC, 
promovendo alívio dos sintomas respiratórios e melhora da capacidade funcional. As intervenções 
são focadas em atividades aeróbicas e de força, exercícios respiratórios, drenagem postural, 
educação do paciente e treinos de relaxamento. Evidências sugerem diminuição significativa do 
impacto funcional da doença, melhora da qualidade de vida, redução de hospitalizações e dos 
custos para o sistema de saúde (LAN et al, 2013). O processo de RP deve ser individualizado, 
levando-se em consideração aspectos psicológicos que podem impactar na motivação e 
engajamento do paciente no plano de tratamento prescrito (SALAWU et al, 2020). Por este motivo, 
a maioria dos programas de reabilitação são compostos por equipes multiprofissionais (Figura 1) 
envolvendo diferentes categorias: médico, enfermeiro, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, 
psicólogo e educador físico. 
 
 
Figura 1: Modelo de reabilitação multidisciplinar pós COVID-19 (adaptado de SALAWU et al, 2020). 
 
O isolamento social decorrente da pandemia trouxe grandes desafios para o trabalho destas 
equipes no modelo tradicional ou presencial. Assim, a telereabilitação tornou-se uma importante 
aliada para o tratamento dos pacientes com COVID-19, inclusive após altas hospitalares. A 
Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) / Organização Mundial de Saúde (OMS) enfatiza essa 
modalidade de tratamento nas suas diretrizes para reabilitação de COVID-19 (OPAS/OMS, 2020). 
Estudos demonstraram que a reabilitação remota se mostrou uma alternativa 
eficiente e segura para o tratamento das sequelas da doença 
Paciente 
sobrevivente de 
COVID-19 em casa 
após alta hospitalar
Equipe 
hospitalar
- UTI 
- Transição de 
cuidados
Psicologia / 
Serviço Social
- Suporte 
psicossocial 
Medicina
- Comorbidades 
- Assistência 
farmacológicaTerapia 
Ocupacional
- Atividades de 
vida diária 
(AVDs)
- Reabilitação 
vocacional 
Fonoaudiologia
- Disfagia 
- Nutrição 
Fisioterapia
- Reabilitação 
Pulmonar
- Fadiga
- Mobilidade
http://rc.rcjournal.com/content/58/9/1482.short
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7369849/pdf/ijerph-17-04890.pdf
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7313777/pdf/hcaa202.pdf
https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/52035/NMHMHCOVID19200010_eng.pdf?sequence=6&isAllowed=y
 
 
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(SAKAI et al, 2020). O uso de diferentes tecnologias e ferramentas de telemedicina permitem, por 
exemplo, a realização de grupos virtuais de educação e exercícios a distância (OPAS/OMS, 2020). 
 
Diversos países promoveram mudanças na Atenção Primária em razão da pandemia de COVID-19, 
uma vez que este é o primeiro ponto de contato do paciente que contraiu o SARS-CoV-2 com o 
sistema de saúde (MAJEED et al, 2020 e GREENHALGH et al, 2020). A OPAS/OMS ressalta que os 
serviços de reabilitação localizados onde os pacientes residem são sempre os melhores locais para 
tratamentos de longo prazo. Nesse sentido, cabe aos gestores prepararem os serviços 
comunitários de saúde e atenção psicossocial para o aumento da demanda das necessidades dos 
pacientes após casos graves de COVID-19, especialmente idosos (OPAS/OMS, 2020). Ao analisar 
esta recomendação sob a ótica da organização do Sistema Único de Saúde (SUS), fica evidente a 
necessidade do fortalecimento da Atenção Primária de Saúde (APS) no Brasil, com recursos 
humanos e materiais para o cuidado adequado das sequelas da COVID-19. As equipes da APS 
ocupam lugar privilegiado, ao operarem na lógica do cuidado no território, centrada no usuário e 
por constituírem uma rede de serviços de saúde altamente capilarizada no país (ASSOBRAFIR, 
2020). 
 
A Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia Intensiva (ASSOBRAFIR) 
publicou uma comunicação oficial sobre Fisioterapia na Atenção Primária à Saúde, para os 
pacientes com COVID-19, com as seguintes diretrizes e recomendações: 
• Avaliação individual: dispneia, fadiga, necessidade de oxigênio, disfunções cardiovasculares, 
outras doenças prévias etc; 
• Avaliação da função pulmonar: capacidade de exercício e funcional, função muscular, 
equilíbrio e qualidade de vida relacionada à saúde (deve ser realizada somente quando 
possível); 
• Avaliação ambiental: possibilidade de mobilidade segura; 
• Avaliação nutricional, psicológica e social; 
• Elaboração de propostas de reabilitação direcionadas aos usuários pós COVID-19 que 
apresentem disfunção ventilatória e/ou perda de condicionamento físico persistente, como 
programas domiciliares com exercícios progressivos, orientaçõessobre mudanças de 
comportamento e adequação do ambiente, técnicas de conservação de energia e 
reconhecimento de sinais de alerta em relação à piora do quadro clínico e/ou 
desenvolvimento de complicações. 
 
Cuidados e Recomendações: 
• A equipe deverá evitar visitas domiciliares a usuários infectados ou suspeitos para avaliação e 
assistência, sendo recomendados acompanhamento por contato telefônico (incluir a 
possibilidade de videochamada) e disponibilização de materiais educativos como cartilhas, 
folders, vídeos, podcasts e áudios de orientações gerais e/ou individualizadas, 
dentre outros recursos disponíveis; 
https://www.medicaljournals.se/jrm/content/abstract/10.2340/16501977-2731
https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/52035/NMHMHCOVID19200010_eng.pdf?sequence=6&isAllowed=y
https://journals.sagepub.com/doi/pdf/10.1177/0141076820931452
https://www.bmj.com/content/bmj/370/bmj.m3026.full.pdf
https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/52035/NMHMHCOVID19200010_eng.pdf?sequence=6&isAllowed=y
https://assobrafir.com.br/wp-content/uploads/2020/06/ASSOBRAFIR_COVID-19_APS_2020.06.01.pdf
https://assobrafir.com.br/wp-content/uploads/2020/06/ASSOBRAFIR_COVID-19_APS_2020.06.01.pdf
https://assobrafir.com.br/wp-content/uploads/2020/06/ASSOBRAFIR_COVID-19_APS_2020.06.01.pdf
 
 
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• Caso seja necessário a realização da visita domiciliar, esta deverá ser realizada com total 
segurança (utilização de EPIs) para a equipe e para o usuário e seus familiares, conforme 
orientações sanitárias vigentes; 
• O encaminhamento de usuários que tiveram o diagnóstico de COVID-19 ou suspeitos para 
serem assistidos nos centros de reabilitação só deverá ser realizado após cura documentada 
da doença; 
• As equipes do Núcleo Ampliado de Saúde da Família – NASF poderão operar como equipes 
multidisciplinares itinerantes com programas de reabilitação para os usuários após COVID-19, 
em ambientes comunitários dos distintos territórios sob sua responsabilidade; 
• As equipes deverão apoiar a transição entre hospital e domicílio dos casos mais complexos, 
que exijam um acompanhamento diferenciado, como por exemplo pessoas com problemas 
de saúde preexistentes, doenças crônicas, deficiência, idosos, que estejam em 
oxigenioterapia, entre outros; 
• Estabelecer parcerias com os equipamentos sociais do território, utilizando infraestrutura, 
recursos materiais e profissionais que contribuam para a ampliação do acesso à reabilitação 
dos usuários acometidos pela COVID-19. 
 
Tendo em vista as principais sequelas manifestadas por alguns pacientes que se recuperaram da 
infecção pelo SARS-CoV-2, testes como o da caminhada de seis minutos (TC6) podem ser 
promissores no acompanhamento e avaliação destes indivíduos. Trata-se de uma metodologia 
simples, bem tolerada, que requer baixo investimento em recursos tecnológicos e reflete bem as 
atividades cotidianas de pessoas com doença pulmonar ou cardiovascular moderada a grave, cujo 
monitoramento dos sinais vitais pode ser realizado durante o teste (AZEVEDO et al.,2018 e 
MORALES-BLANHIR et al., 2011). Ressaltamos, que dentre os poucos equipamentos necessários 
para aplicar esta metodologia, há o oxímetro de pulso, cuja recente doação de mais de cem mil 
unidades para as Unidades de Atenção Primária à Saúde de todo o país foi realizada devido a uma 
parceria entre os Conselhos Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e de Secretarias 
Municipais de Saúde (CONASEMS) e o Projeto Todos pela Saúde, que contou com o auxílio da 
Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde (BRASIL, 2020; CONASS e 
CONASEMS, 2020). 
 
No que se refere a programas e/ou experiências direcionados para reabilitação na síndrome pós 
COVID-19 no Brasil podemos citar: 
• Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS): a publicação “Avaliação e Manejo de 
Sintomas Prolongados de COVID-19”, trata do manejo dos sintomas persistentes, orientando 
não só a abordagem integral e de suporte, mas também aquela direcionada ao controle de 
sintomas como tosse e dispneia, fadiga, dor torácica, tromboembolismo, disfunção 
ventricular, sintomas neurológicos, anosmia, diarreia, síndrome pós-cuidado intensivo. 
• Hospital Israelita Albert Einstein: o “Programa de Telereabilitação para o paciente pós-alta 
da COVID-19” é indicado para os pacientes que evoluíram com limitações físicas, 
cognitivas ou psíquicas após a COVID-19. 
http://www.sopterj.com.br/wp-content/themes/_sopterj_redesign_2017/_revista/2018/n_01/10-teste-de-caminhada-de-6-minutos-tecnica-e-interpretacao.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132011000100016
https://aps.saude.gov.br/noticia/9257
https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2020/07/NOTA-T%C3%89CNICA-OXIMETROS.pdf
https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2020/07/NOTA-T%C3%89CNICA-OXIMETROS.pdf
https://www.ufrgs.br/telessauders/documentos/Avaliacao_e_manejo_de_sintomas_prolongados_covid.pdf
https://www.ufrgs.br/telessauders/documentos/Avaliacao_e_manejo_de_sintomas_prolongados_covid.pdf
https://www.einstein.br/estrutura/reabilitacao/programas/reabilitacao-pos-alta-covid19
https://www.einstein.br/estrutura/reabilitacao/programas/reabilitacao-pos-alta-covid19
 
 
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• Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS): o “Programa de Reabilitação 
Pós-COVID-19” oferece atendimento particular para os pacientes se recuperaram da COVID-
19 e que apresentam sequelas, realizado por uma equipe multidisciplinar composta por 
médicos fisiatras, fisioterapeutas, nutricionistas e educadores físicos. 
• Secretaria Municipal de Saúde de São Caetano do Sul/SP: a Estratégia Saúde da Família (ESF) 
e o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) monitoram e reabilitam os pacientes após alta 
hospitalar por COVID-19. O atendimento é multiprofissional: educadores físicos, 
farmacêuticos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, nutricionistas, 
psicólogos, assistentes sociais e agentes comunitários de saúde (ARAÚJO et al, 2020). 
• Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis: no “Guia COVID-19 para Profissionais de 
Saúde da Atenção Primária” inclui orientações sobre como avaliar, manejar e aconselhar os 
pacientes com suspeita de síndrome pós COVID-19. 
 
 
REFERÊNCIAS 
ARAÚJO, N.D. et al. Implantação do atendimento em reabilitação aos pacientes curados da COVID 
19 após alta hospitalar – ESF e NASF. Portal da Inovação da Gestão do SUS. 2020. Acesso em 
13/11/2020. 
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ASSOBRAFIR, 2020. Acesso em 13/11/2020. 
AZEVEDO, K.R.S. et al. Teste de caminhada de 6 minutos: técnica e interpretação. Sociedade de 
Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro - Revista Pulmão RJ. 2018. Acesso em 
17/11/2020. 
BRASIL. Ministério da Saúde - Secretaria de Atenção Primária à Saúde. APS recebe doação de mais 
de 100 mil oxímetros. 2020. Acesso em 17/11/2020. 
CARFI, A. et al. Persistent symptoms in patients after acute COVID-19. JAMA, 2020. Acesso em 
13/11/2020. 
CONASS e CONASEMS. Nota Técnica sobre Oxímetros. 2020. Acesso em 17/11/2020. 
DEMECO, A. et al. Rehabilitation of patients post-COVID-19 infection: a literature review. Journal 
of Int Med Research, 2020. Acesso em 13/11/2020. 
FRASER, E. Long term respiratory complications of COVID-19. BMJ, 2020. Acesso em 13/11/2020. 
GREENHALGH, T. et al. Management of post-acute COVID-19 in primary care. BMJ, 2020. Acesso 
em 13/11/2020. 
HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN. Programa de Telereabilitação para o paciente pós-alta da 
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LAN, C-C. et al. Benefits of pulmonary rehabilitation in patients with COPD and normal excercise 
capacity. Respiratory Care, 2013.Acesso em 13/11/2020. 
MAJEED, A. et al. The primary care response to COVID-19 in England’s National Health Service. 
Journal of the Royal Society of Medicine, 2020. Acesso em 13/11/2020. 
MORALES-BLANHIR, J.E. et al. Teste de caminhada de seis minutos: uma ferramenta valiosa na 
avaliação do comprometimento pulmonar. 2011. Jornal Brasileiro de Pneumologia. 2011. Acesso 
em 17/11/2020. 
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