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ENFER.-2019_2-FATORES-DE-RISCO-PARA-INFECÇÕES-RELACIONADAS-À-ASSISTÊNCIA-À-SAÚDE-IRAS...

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FATORES DE RISCO PARA INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE 
(IRAS) NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA 
 
Hiara Mara Barbosa dos Santos1 
Julia Batista da Silva¹ 
Josiane Donizete Fonseca¹ 
Taiane da Silva Gomes¹ 
Elizabete Maria de Assis Godinho² 
 
RESUMO 
 
 
As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde são aquelas adquiridas no 
momento da internação ou que podem estar relacionadas a elas após a alta do 
paciente. Este artigo objetivou descrever os fatores de risco predisponentes para a 
ocorrência dessas infecções na Unidade de Terapia Intensiva, identificando as 
principais variáveis intrísencas e extrínsecas do paciente hospitalizado, através de um 
estudo qualitativo de natureza descritiva / interpretativa, a partir de revisão da 
literatura em achados científicos no Google Acadêmico, Scientific Eletronic Library 
Online e publicações afins. Os artigos selecionados foram publicados no período de 
1998 a 2017, totalizando 83 fontes de pesquisa, sendo que, somente 31 referenciais 
foram utilizados, por atender aos objetivos propostos. Os resultados demostraram a 
importância da identificação dos fatores de riscos que predispõem tais pacientesà sua 
ocorrência, pois as Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde são eventos 
adversos evitáveis, porém ainda persistentes nos serviços de saúde, causando 
elevação dos custos no cuidado do paciente, além de aumentar o tempo de 
internação, a morbidade e a mortalidade. Concluiu-se que, por representarem uma 
ameaça significativa aos pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva, os 
profissionais dos estabelecimentos assistenciais à saúde devem dedicar esforços para 
minimizar e prevenir os riscos dessas infecções, contando com a equipe de 
enfermagem como grande colaboradora no processo dessas intervenções. 
 
Palavras-chave: IRAS. Unidade de Terapia Intensiva. Fatores de risco. 
Enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
1 Acadêmicas do 9° Periodo do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Vale do Rio 
Doce. 
Email: irasuti2019@gmail.com 
² Orientadora Professora Mestranda do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Vale 
do Rio Doce. 
Email:elizabete.godinho@univale.br 
 
2 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Segundo a Portaria nº 2.616, 
de 12 de maio de 1998, do Ministério 
da Saúde (MS), 
 
Infecção Hospitalar (IH) é aquela 
adquirida após a admissão do 
paciente e que se manifeste 
durante a internação ou após a 
alta, quando puder ser 
relacionada com a internação ou 
procedimentos hospitalares 
(BRASIL,1998, p. 7). 
 
 A questão das Infecções 
hospitalares no Brasil é de grande 
importância a ser discutida, devido ao 
elevado custo do tratamento que 
chega a ser bem maior que aqueles 
em paciente sem infecção (SOUSA; 
OLIVEIRA; MOURA, 2016). 
 Os dados epidemiológicos no 
Brasil apontam que os índices de 
Infecções Relacionadas à Assistência 
à Saúde (IRAS) continuam elevados, 
em torno de 15,5%, o que equivale a 
1,18 episódios de infecção por doente 
internado nos hospitais brasileiros 
(OLIVEIRA; DAMASCENO; RIBEIRO, 
2009). 
As IRAS surgiram com o 
advento do próprio hospital, e se 
transformaram em um grande 
problema de saúde pública em todo o 
mundo, pois elevam a mortalidade e 
morbidade entre os pacientes e 
aumentam os gastos hospitalares, 
principalmente porque utilizam-se de 
métodos cada vez mais sofisticados e 
de vários dispositivos invasivos como: 
cateter venoso central, cateter urinário, 
tubo orotraqueal, procedimentos 
cirúrgicos, medicações parenterais 
(SANTOS et al., 2016). 
Além dos já citados acima, 
existem outros fatores que contribuem 
para esse problema como: 
transmissão de patógenos entre 
pacientes e profissionais de saúde, 
uso de imunossupressores, período 
de hospitalização prolongado, uso 
indiscriminado de antimicrobianos e o 
próprio ambiente da unidade que torna 
a seleção natural favorável ao 
desenvolvimento de microrganismos e 
consequente colonização e/ou 
infecção por patógenos 
multirresistentes. 
De acordo com a literatura, os 
principais sítios das IRAS encontrados 
são: trato urinário, sítio cirúrgico, 
corrente sanguínea, trato respiratório 
e gastrointestinal (SOUSA; OLIVEIRA; 
MOURA, 2016). 
Fundamentadas em evidências 
da literatura, medidas para prevenção 
das IRAS devem ser aplicadas em 
todos os estabelecimentos assistenciais 
à saúde (EAS), seja no âmbito 
hospitalar, em estabelecimentos de 
 
3 
 
 
cuidados de pacientes crônicos, ou na 
assistência domiciliar (BRASIL, 2016). 
Partindo do pressuposto acima, 
é válido frisar a importância da atuação 
da equipe de enfermagem nesse 
processo, em virtude desses 
profissionais estarem em contato com 
os pacientes, proporcionando 
assistência direta e indireta. Além 
disso, no âmbito hospitalar, eles 
representam uma boa parte do quadro 
de pessoal, sendo um quantitativo 
expressivo em relação às outras 
categorias profissionais de saúde 
(MONTEIRO; PEDROZA, 2015). 
 No campo hospitalar, são vários 
os sítios susceptíveis de desenvolver 
IRAS, fazendo-se presentes, em sua 
maior parte, em centros obstétricos, 
centros cirúrgicos, unidades de 
internação semi-intensivas, clínica 
médica e Unidades de Terapia 
Intensiva (UTI) para adulto, pediátrica e 
neonatal, sendo as UTIs o foco deste 
estudo (BRASIL, 2017). 
 
A temática “IRAS” se relaciona de 
forma intrínseca com UTI, uma 
vez que o perfil dos pacientes 
admitidos nessas unidades são 
criticamente instáveis, com 
múltiplas afecções sistêmicas, 
gerando maior tempo de 
internação e aumentando, 
circunstancialmente, o risco para 
diversos tipos de IRAS (SANTOS; 
ALMEIDA NETO; FREITAS, 2016, 
p.2). 
 
 Este estudo justifica-se, uma vez 
que a presença das IRAS nas UTIs é 
uma preocupação dos gestores da 
saúde, pois resultam em eventos 
adversos evitáveis nesses serviços e 
causam elevação dos custos no cuidado 
ao paciente, além de aumentar o tempo 
de internação, a morbidade e a 
mortalidade. Por representarem uma 
ameaça significativa para os pacientes, 
os EAS devem despender esforços para 
minimizar os riscos das IRAS (BRASIL, 
2013b). 
Assim, objetivou-se investigar os 
fatores de risco predisponentes para a 
ocorrência das IRAS nas Unidades de 
Terapia Intensiva e levantar, 
especificamente, as principais variáveis 
intrínsecas e extrínsecas do paciente 
hospitalizado. 
 
2 METODOLOGIA 
 
Trata–se de um estudo de revisão 
da literatura, qualitativo, de natureza 
descritiva / interpretativa, desenvolvido 
por acadêmicas do 9° período do curso 
Bacharelado em Enfermagem da 
Universidade Vale do Rio Doce, e 
apresentado a uma banca contendo três 
avaliadores, para obtenção do Título de 
Bacharel em Enfermagem, por meio do 
Trabalho de Conclusão de Curso. 
Para a construção deste artigo 
 
4 
 
 
foram coletados dados, objetivando 
conhecer os fatores de risco que 
predispõem pacientes hospitalizados 
na UTI a adquirir IRAS no Brasil. 
Também foram investigadas as 
contribuições do profissional 
enfermeiro no controle das IRAS. 
Os instrumentos utilizados na 
realização da pesquisa foram: artigos 
publicados acerca do assunto, além de 
documentos publicados pelos órgãos 
públicos: Organização Mundial da 
Saúde (OMS) e Ministério da Saúde. 
Quanto aos artigos, foram consultados 
em periódicos encontrados na: 
Scientific Electronic Library Online 
(SCIELO), Revista Semina: Ciências 
Biologicas e da Saúde, Texto e 
Contexto-Enfermagem, Revista 
Ciências & Saúde, Sanare, Revista de 
Pesquisa: Cuidado é fundamental, 
Revista Escola de Enfermagem, 
Cogitare Enfermagem, Revista de 
Ciências Farmacêuticas Básica e 
Aplicada, Revista Latino Americana de 
Enfermagem, Revista de Epidemiologia 
e Controle de Infecção, Revista Mineira 
de Enfermagem, Revista Brasileira de 
Clínica Médica, Revista Vigilância 
Sanitária em debate, Revista de 
Enfermagem da Universidade Federal 
de Pernambuco (UFPE)Online, 
Revista Brasileira de Ciência da 
Saúde, Revista Prevenção de Infecção 
e Saúde, Online Brazilian Journal of 
Nursing. As palavras descritoras para 
busca dos artigos foram: IRAS, Unidade 
de Terapia Intensiva, fatores de risco, 
enfermagem. O período de 
levantamento bibliográfico foi de 1998 a 
2017. Totalizaram 83 referenciais que, 
depois de lidos foram fichados. Desses, 
31 foram selecionados e 52 
descartados, por não atenderem aos 
objetivos propostos. Com os materiais 
selecionados, as acadêmicas envolvidas 
realizaram a revisão do material 
bibliográfico, análise, síntese e inserção 
descritiva no estudo, para a construção 
dos elementos deste Trabalho de 
Conclusão de Curso. 
 
3 INFECÇÕES RELACIONADAS À 
ASSISTÊNCIA À SAÚDE 
 
As IRAS constituem as principais 
causas de morbidade e mortalidade, 
relacionadas a pacientes que são 
submetidos a intervenções terapêuticas 
invasivas (BATISTA et al., 2012; SOUZA 
et al., 2017). 
Menegueti et al. (2015) afirmam 
que, em alguns países desenvolvidos, 
as estimativas indicam que menos de 
5% dos pacientes admitidos em 
hospitais adquirirão IRAS. No Brasil, 
uma pesquisa realizada em um hospital 
universitário verificou uma taxa de 
 
5 
 
 
prevalência de Infecção Hospitalar (IH) 
anual média de 8,2%, considerando n 
= 512, sendo 149 (29,1%) pneumonias, 
136 (26,6%) infecções primárias da 
corrente sanguínea, 87 (17%) 
infecções do trato urinário, 57 (11,1%) 
infecções do sistema vascular 
relacionadas ao cateter venoso central 
e 47 (9,2%) infecções de sítio cirúrgico. 
A ocorrência das IRAS depende 
da existência de uma fonte de 
infecção, da transmissão do agente 
causador, da vulnerabilidade do 
paciente à infecção, das características 
do hospital, dos serviços ofertados e 
do tipo de clientela atendida, além da 
gravidade e complexidade dos 
pacientes, do sistema de vigilância 
epidemiológica e do programa de 
controle de infecções hospitalares 
adotado pela instituição de saúde 
(BRETAS et al., 2013). 
 
A principal fonte de ocorrência 
dessas infecções é relacionada à 
prestação da assistência à saúde. 
Desta maneira, pode ocorrer, 
embora nem sempre, como 
consequência da falha do sistema 
e dos processos de prestação de 
cuidados, assim como do 
comportamento humano. Portanto, 
isso representa um grande 
problema de segurança do 
paciente (BRASIL, 2008, p.9). 
 
As infecções que mais 
preocupam os profissionais da área de 
saúde são as encontradas em 
unidades que atendem pacientes de 
maior vulnerabilidade, como a Pediatria, 
Unidades de Terapia Intensiva (UTI), 
Unidades Oncológicas, Unidades de 
Transplantes e Neonatologia (GRILLO et 
al., 2013). 
Tais infecções podem ser 
ocasionadas por diversos tipos de 
microrganismos, como: fungos, vírus e 
bactérias. As bactérias constituem a 
microbiota humana, sendo os principais 
patógenos na ocorrência dessas 
infecções, apesar de possuírem baixa 
virulência, não trazendo riscos a 
indivíduos saudáveis. Entretanto, em 
indivíduo com estado clínico 
comprometido, elas podem causar 
infecções, chamadas de infecções 
oportunistas (ABEGG, 2011). 
A transmissão de microrganismos 
pelos profissionais de saúde também é 
um dos mecanismos que potencializam 
seu aparecimento, já que os mesmos 
atuam como portadores contaminados, 
direta ou indiretamente, na transmissão 
de microrganismos patogênicos a 
pacientes vulneráveis. Estudos já 
publicados mostram que a adequada 
higienização das mãos pode ser uma 
das importantes medidas para 
prevenção e controle de infecções 
(FELIX; MIYADAHIRA, 2009). 
 
4 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS 
 
6 
 
 
IRAS NAS UTIs 
 
 Pereira et al. (2016), em seus 
estudos, constataram que a média de 
idade dos pacientes que 
desenvolveram IRAS na UTI é de 58,3 
anos,com equilíbrio na frequência entre 
os sexos, de 49,6%. Quanto à 
permanência dos pacientes na UTI, os 
estudos apresentaram um aumento 
discreto de acordo com o ano, no 
período entre 2008 a 2011, 
equivalendo a uma média de 21,2 dias 
de delonga, sendo que 65,4% 
evoluíram ao óbito, 16,7% tiveram alta 
hospitalar e 17,9% foram transferidos 
para outra unidade hospitalar. Em 
relação à análise das topografias das 
IRAS, constatou-se que a infecção 
respiratória foi a mais prevalente, 
constituindo 48,1% do total de 295 
infecções, seguida pelas infecções da 
corrente sanguínea em 32,1% e pela 
infecção urinária em 22,2% dos 
pacientes. Quanto aos procedimentos 
invasivos, o mais utilizado foi o cateter 
venoso central, encontrado em 19,8% 
dos pacientes, seguido pelo ventilador 
mecânico em 18,4%, o cateterismo 
vesical de alívio / demora em 17,8% e 
a sondagem nasogástrica / nasoenteral 
em 13,2% dos pacientes. 
Em outro estudo de Sousa, 
Oliveira e Moura (2016), observou-se a 
semelhança em relação ao estudo de 
Pereira et al. (2016) quanto à 
predominância da infecção de trato 
respiratório, com o percentual de 66,7% 
do total das IRAS, seguido pelas altas 
taxas de Infecção do trato urinário e 
infecção da corrente sanguínea. 
Além desses dados, houve 
semelhança também quanto à idade dos 
pacientes, apontando uma média de 
52,81 anos. Em relação à duração do 
período de internação, foram 
encontradas taxas elevadas, com tempo 
médio de internação de 21,5 dias. 
Quanto ao tipo, todos os pacientes do 
estudo passaram por procedimento 
invasivo, sendo a sondagem 
nasogástrica e o cateterismo vesical de 
demora os mais prevalentes. 
 Santos et al. (2016) corroboram, 
ao apontar em seus estudos, dados que 
condizem com outras pesquisas, ao 
identificarem que a maioria dos casos 
das IRAS na UTI, 66,7% são de infecção 
respiratória, 44,4% de infecção da 
corrente sanguínea; 29,6% de infecção 
do trato urinário (ITU); 25,9% de 
infecção proveniente de coleta em ponta 
de cateter e 3,7% de infecção de outro 
sítio. Dentre os procedimentos 
realizados em pacientes com infecção 
hospitalar, a sondagem vesical de 
demora (SVD) e o acesso venoso 
periférico (AVP) indicam um percentual 
 
7 
 
 
de 100%, seguidos da sondagem 
nasogástrica (SNG) 92,6% e do acesso 
venoso central (AVC) 85,2%. Verificou-
se que a idade média desses pacientes 
é de 52,6 anos. 
 
5 COMISSÃO DE CONTROLE DE 
INFECÇÃO HOSPITALAR 
 
As IRAS representam um grave 
problema de saúde pública, 
evidenciado no crescimento dos custos 
dos tratamentos, na interdição das 
entidades de serviço de internação e 
na grande quantidade de óbitos que 
podem ser causados, o que contribuiu 
para o estabelecimento de ações 
específicas de prevenção e controle 
das infecções hospitalares e para a 
criação de órgãos de fiscalização dos 
hospitais como: Programa de Controle 
de Infecções Hospitalares (PCIH), 
Comissão de Controle de Infecção 
Hospitalar (CCIH), Serviço de Controle 
de Infecção Hospitalar (SCIH) e o 
Núcleo de Controle de Infecção 
Hospitalar (NCIH) (DUTRA et al., 2015; 
BRASIL, 2017b). 
A Lei Federal nº 9.431, de 1997, 
instituiu a obrigatoriedade da existência 
da Comissão de Controle de Infecção 
Hospitalar (CCIH) e de um Programa 
de Controle Hospitalar (PCIH). Os 
hospitais do país são obrigados a 
manter o PCIH definido como o conjunto 
de ações desenvolvidas, deliberada e 
sistematicamente, com vistas à 
diminuição da incidência e da gravidade 
das infecções hospitalares (CABRAL; 
MARIA, 2013). 
Faz parte do trabalho da CCIH 
elaborar, programar, manter e avaliar o 
PCIH, adequando-o às características e 
necessidades específicas da instituição. 
Envolve, portanto, a elaboração de 
vigilância epidemiológica das infecções 
hospitalares, educação e treinamento de 
equipes, controle do uso de 
antimicrobianos, assistência médica e 
hospitalar (DUTRA et al., 2015). 
 A atuação dos enfermeiros na 
CCIH é fundamental. Esses profissionais 
têm como uma das atribuições, cuidar 
para que ações corretas sejamexecutadas junto aos pacientes, sendo 
responsáveis, também, por outros 
profissionais de outros setores, pois 
monitoram diariamente o 
desenvolvimento das atividades dos 
profissionais da saúde. Além disso, 
elaboram e atualizam procedimentos 
operacionais padrão, efetuam vigilância 
epidemiológica, dentre outras 
atribuições (BARROS et al.,2016). 
 Essas atividades são otimizadas 
pela criação dos protocolos internos de 
prevenção e controle das IRAS. Esses 
protocolos devem ser afixados em 
 
8 
 
 
lugares estratégicos de assistência ao 
paciente, propiciando à equipe de 
saúde utilizar-se de fontes variadas 
que orientam e fortalecem a conduta 
adequada na redução de riscos de 
ocorrência dos eventos adversos 
(DUTRA et al.,2015). 
 
6 CONTRIBUIÇAO DO ENFERMEIRO 
NO CONTROLE DAS IRAS 
 
A missão da enfermagem no 
controle de infecções teve início com 
Florence Nightingale, no século XIX, 
por intermédio de suas ações junto aos 
hospitais de campanha na guerra da 
Criméia, que aconteceu entre 1854 - 
1856, e diminuiu drasticamente a 
mortalidade dos soldados feridos. Ela 
aplicou condutas de higiene e controle 
ambiental, inovando as formas de 
prestação dos cuidados e 
comprovando a necessidade da 
enfermagem aderir a novos hábitos 
para intervenções mais eficazes 
(DUTRA et al., 2015). 
 Para potencializar a prevenção 
e o controle das IRAS, é indispensável 
que haja um processo de formação 
continuada do profissional em serviço, 
em função das rápidas mudanças na 
área da saúde que demandam a 
reflexão e a produção constante de 
conhecimentos. Essa perspectiva de 
educação como peça do processo de 
trabalho, permite ao profissional da 
saúde refletir sobre sua prática 
cotidiana, analisar cada procedimento, 
possibilitando a fundamentação teórica e 
prática de suas ações, por meio da 
construção de saberes previamente 
produzidos (AZAMBUJA; PIRES; VAZ, 
2004). 
A equipe de enfermagem tem um 
papel relevante no controle das IRAS. 
Atuando mais próxima ao paciente, cria 
maior adesão aos propósitos de 
prevenção de complicações infecciosas, 
referentes a procedimentos de 
internação hospitalar. Essa equipe tem a 
responsabilidade de elaborar e aplicar 
um plano terapêutico, otimizado e 
orientado para garantir a redução, na 
medida do possível, do período de 
internação do paciente, além de indicar 
e zelar pela manutenção criteriosa da 
utilização de procedimentos invasivos 
como: cateterização urinária, intubação 
endotraqueal, ventilação mecânica e 
cateteres intravasculares, sondas, 
drenos, e cirurgias (OLIVEIRA et al., 
2010; SOUSA et al., 2017a; SOUSA et 
al., 2017). 
Desse modo, para o controle das 
IRAS é necessário que haja 
transformações de comportamento dos 
profissionais de saúde, os quais devem 
 
9 
 
 
estar convictos da importância dessas 
mudanças. A prática de ações 
educativas é um meio de implantar tais 
alterações que se fazem 
imprescindíveis, e depende não só 
daqueles envolvidos nos cuidados ao 
paciente, mas também da organização 
e planejamento do EAS (OLIVEIRA, 
2016). 
 
7 RESULTADOS E DISCUSÃO 
 
 Ao se tratar um indivíduo em 
perfeito estado de saúde, o corpo do 
ser humano tende a responder de 
forma positiva aos possíveis problemas 
relacionados a algum processo 
infeccioso. Existem diversos fatores 
que podem comprometer a defesa do 
organismo humano, aumentando, 
dessa forma, a probabilidade de o 
indivíduo adquirir IRAS (CABRAL; 
MARIA, 2013). 
 A ocorrência de infecções varia 
principalmente devido à relação de 
desequilíbrio entre alguns fatores 
importantes como: a condição clínica 
do paciente, a virulência, o estado 
fisiológico, condição imunológica do 
hospedeiro, fatores relacionados à 
hospitalização como procedimentos 
invasivos com fins terapêuticos ou para 
diagnósticos, condições higiênicas do 
local e atuação dos profissionais de 
saúde na assistência prestada durante 
os procedimentos. A partir do momento 
que o indivíduo é submetido a uma 
hospitalização ou a algum procedimento 
invasivo, ele encontra-se predisposto 
para o risco de infecção (PADRÃO et al., 
2010; CABRAL; MARIA, 2013). 
 Diversas são as condições dos 
pacientes que estão sujeitos a um maior 
risco de ocorrência das IRAS como: 
extremos de idade, recém-nascidos e 
idosos, por serem pessoas que tendem 
a ter sua imunidade deprimida com mais 
facilidade; duração da hospitalização; 
quanto mais tempo o indivíduo ficar 
internado, maior o risco de se 
contaminar com diferentes 
microorganismos. Outras condições 
também precisam ser levadas em conta 
como: antecedentes pessoais tais como 
os indivíduos com diabetes mellitus 
tendem a ter o processo de cicatrização 
tecidual diminuído; estado de 
imunossupressão pelo uso 
indiscriminado de medicações; 
condições nutricionais deterioradas, pois 
a desnutrição leva a um estado 
imunitário insatisfatório, diminuindo 
assim a capacidade de resposta à 
infecção. Além desses facilitadores, 
procedimentos invasivos como cirurgias, 
prejudicam a integridade da pele e 
mucosas, tornando-se a partir de então, 
uma porta de entrada para patógenos, 
 
10 
 
 
aumentando a possibilidade de adquirir 
IRAS (CABRAL; MARIA, 2013; 
PEREIRA, et al., 2005; LIMA; 
ARAUJO, 2013). 
Segundo Pereira et al. (2016), 
em relação ao perfil epidemiológico de 
IRAS em UTI, as taxas de infecção 
ficam em torno de 18 a 54%, sendo 
cerca de cinco a dez vezes maior que 
em outros setores de internação de um 
hospital, e as taxas de mortalidade 
compreendem de 9 a 38%. 
 Loss (2015), em seus estudos 
afirma que: 
 
Os avanços na terapia intensiva 
permitiram que mais pacientes 
sobrevivessem a doenças críticas 
agudas. Entretanto, estes avanços 
também criaram uma grande e 
crescente população de pacientes 
com dependência prolongada de 
ventilação mecânica e outras 
modalidades terapêuticas 
intensivas. A maioria dos 
pacientes necessita de curtos 
períodos de suporte respiratório, 
mas uma minoria demanda 
Ventilação Mecânica Prolongada 
(VMP), que é definida como um 
período igual ou superior a 6 
horas por dia sob Ventilação 
Mecânica por 21 dias ou mais 
(LOSS, 2015, p.28). 
 
A relação entre a necessidade 
de procedimentos invasivos e o 
desenvolvimento de IRAS em UTI é 
tema consolidado na literatura. 
Observou-se que os autores dos 
estudos apresentados anteriormente 
constataram, em suas análises, 
resultados consideráveis entre a 
infecção urinária e a utilização de cateter 
urinário, além da infecção da corrente 
sanguínea e a presença de cateter 
venoso central (SOUSA, OLIVEIRA, 
MOURA; 2016). 
 Assim, é imprescindível que todos 
os atores envolvidos na assistência ao 
paciente preconizem a utilização de 
métodos de prevenção e controle de 
infecção para garantir a qualidade do 
atendimento. Esses métodos, quando 
realizados de forma correta, possibilitam 
uma assistência mais segura e livre do 
perigo de contrair infecções (BRASIL, 
2016). 
Portanto, todos os profissionais 
de saúde do EAS têm sua parcela de 
responsabilidade no controle das IRAS, 
mas é o enfermeiro que realiza 
assistência mais direta aos pacientes, 
dando suporte aos demais profissionais. 
Além disso, o enfermeiro é visto como o 
principal responsável pelo papel 
educativo de toda a equipe de saúde. 
Considerando que o enfermeiro tem 
maior vínculo com esses profissionais e 
fiscaliza continuamente as atividades 
assistenciais, é que tem como 
atribuições: implementar, planejar e 
participar dos programas de formação e 
capacitação. Além de contribuir para 
uma educação continuada, essas ações 
colaboram fortemente para a redução 
 
11 
 
 
das IRAS (GIAROLA et al., 2012). 
 
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
 Neste estudo, ficou evidente que 
os fatores de riscos predisponentes 
para ocorrência das IRAS na Unidade 
de Terapia Intensiva estão 
associadosàs condições clínicas, 
virulência, estado fisiológico, 
imunológico e higiênico do paciente. 
Além disso, a realização de 
procedimentos invasivos como a 
PVP, sondagem nasogástrica e o 
cateterismo vesical de demora são os 
mais prevalentes nos estudos 
apresentados. 
 As principais variáveis 
intrínsecas do paciente hospitalizado 
identificadas foram os extremos de 
idade, antecedentes pessoais, 
condições nutricionais e estado de 
imunossupressão. As extrínsecas 
foram número de procedimentos 
invasivos e duração da hospitalização. 
 Vale ressaltar a importância da 
equipe de enfermagem no controle das 
IRAS na UTI, visto que, esses 
profissionais têm vínculo mais próximo 
com os pacientes o que possibilita 
maiores intervenções na prevenção de 
complicações infecciosas referentes a 
procedimentos de internação 
hospitalar. 
 Em virtude dos fatos 
mencionados, é imprescindível que 
todos os atores envolvidos na 
assistência ao paciente estejam 
comprometidos com a garantia de uma 
assistência qualificada. As ações 
necessárias, quando desenvolvidas de 
forma satisfatória, possibilitam uma 
assistência mais segura e livre de 
danos. Destaca-se, ainda, a 
importância da valorização e 
fortalecimento da CCIH / SCIH para que 
se possa atuar de forma mais efetiva, 
evitando que problemas associados às 
complicações infecciosas tomem uma 
dimensão maior que a própria situação 
de internação demonstra. 
 Dessa forma, vale ressaltar que a 
prevenção e controle das IRAS em UTI 
ou em qualquer outro setor do EAS não 
ocorre em um contexto isolado da 
formação do enfermeiro em seu 
ambiente de trabalho. O ofício na área 
da enfermagem deve contemplar o 
processo educativo, pois esse 
profissional tem a capacidade de 
transformar, no sentido de disseminar o 
conhecimento capaz de melhorar e 
assegurar a assistência prestada ao 
paciente. 
 
 
 
 
 
12 
 
 
RISK FACTORS FOR HEALTH CARE INFECTIONS IN THE INTENSIVE 
THERAPY UNIT 
 
ABSTRACT 
 
Healthcare-Related Infections are those acquired at the time of admission or that may be 
related to it after discharge from the patient. This research aimed to describe the 
predisposing risk factors for the occurrence of these infections in the Intensive Care Unit, 
identifying the main intrinsic and extrinsic variables of the hospitalized patient, through a 
qualitative descriptive / interpretative study, based on a review of the findings literature. 
Google Scholar, Scientific Electronic Library Online, and related publications. The 
selected articles were published from 1998 to 2017, totaling 83 research sources, and 
only 31 references were used because they met the proposed objectives. The results 
demonstrated the importance of identifying the risk factors that predispose such patients 
to their occurrence, since Health Care-Related Infections are preventable adverse 
events, but still persistent in health services, causing increased costs in patient care, 
besides increase length of stay, morbidity and mortality. It is concluded that, as they 
pose a significant threat to patients admitted to an Intensive Care Unit, healthcare 
professionals should dedicate efforts to minimize and prevent the risks of these 
infections, with the nursing staff as a great collaborator in the process of these 
interventions. 
 
Keywords: IRAS. Intensive care unit. Infections. Risk factors. Nursing. 
 
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