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1 anatomia sistema nervoso

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2
Fisioterapia – 
ANATOMIA DO SISTEMA NERVOSO
O Sistema Nervoso (SN) é responsável por captar, processar e transmitir 
informações advindas de estímulos internos e externos ao organismo, além de 
comandar a execução de ações voluntárias (exemplo: movimentos articulares) e 
involuntárias (exemplo: batimentos cardíacos).
CÉLULAS DO SISTEMA NERVOSO
 
A unidade estrutural e funcional básica do SN é o neurônio, que estruturalmente 
é dividido em dendritos, corpo celular, axônio e telodendria (ou prolongamentos 
axonais). É importante salientar que a informação nervosa sempre percorre no 
sentido do corpo celular para o axônio.
Além do neurônio, o SN também é formado pelas células da neuróglia: a) 
astrócitos, responsáveis pelo suporte, trocas químicas e manutenção da barreira 
hemato-encefálica; b) oligodendrócitos, que mielinizam os axônios do SN central; 
c) micróglia, responsável pela fagocitose. Ademais, o SN periférico conta também 
com as Células de Schwann, responsáveis pela mielinização dos nervos periféricos. 
DIVISÃO ANATÔMICA DO SISTEMA NERVOSO
 
O SN pode ser dividido em Central (SNC) e Periférico (SNP). 
O SNC compreende estruturas protegidas pelo esqueleto axial (encéfalo e medula 
espinhal), as quais são recobertas pelas meninges. O encéfalo é constituído pelo 
telencéfalo, diencéfalo, cerebelo e tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo).
O SNP, por sua vez, compreende as estruturas localizadas fora da pia-máter. 
É importante lembrar que, embora os nervos cranianos tenham uma porção 
localizada no interior do esqueleto axial, eles não são recobertos pela pia-máter, 
sendo, portanto, caracterizadamente do SNP. 
3
Fisioterapia – 
Divisão anatômica do SN
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/2582789/ (acessado em 02/04/19).
MENINGES
 
O SNC é revestido pelas meninges, finas camadas membranosas que promovem 
proteção mecânica e contra micro-organismos nas estruturas nervosas. Temos 3 
meninges: dura-máter, aracnoide e pia-máter.
• Dura-máter: é a mais externa e resistente das meninges, possuindo seu próprio 
sistema de vasos e nervos;
• Aracnoide: é a membrana média, não possui vasos nem nervos. Recebe este 
nome por ter um aspecto similar a uma teia de aranha;
• Pia-máter: mais interna das membranas, intimamente aderida ao SNC. É 
ricamente vascularizada, conduzindo a perfusão necessária às estruturas do 
SNC. 
Entre a aracnoide e a pia-máter, insere-se o espaço subaracnóideo, que contém o 
líquor.
4
Fisioterapia – 
Meninges
Fonte: https://www.anatomiadocorpo.com/sistema-nervoso/central/meninges/ (acessado em 
02/04/19).
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: TELENCÉFALO
 
O telencéfalo compreende os dois hemisférios cerebrais – direito e esquerdo -, 
divididos de forma incompleta entre si pela fissura longitudinal do cérebro, cujo 
assoalho é unido pelas fibras do corpo caloso. O córtex é formado por corpos 
de neurônios (substância cinzenta), enquanto o interior é formado por axônios 
(substância branca).
A superfície cerebral apresenta depressões denominadas sulcos, as quais delimitam 
os giros – ou circunvoluções cerebrais. Isto permite um aumento da área cortical 
do cérebro. Os sulcos mais importantes são o sulco lateral e o sulco central.
Sulcos e giros cerebrais
Fonte: https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-nervoso/telencefalo/ 
(acessado em 01/04/19).
5
Fisioterapia – 
O cérebro é, ainda, dividido em lobos frontal (área motora e responsável pelos 
pensamentos), parietal (onde se localiza o córtex sensitivo), occipital (informação 
visual), temporal (informação auditiva) e apresenta, ainda, o lobo da ínsula 
(responsável pelo sistema límbico). 
Na base de cada hemisfério cerebral, encontram-se conglomerados de corpos 
celulares, denominados núcleos da base. São eles: putâmen, globo pálido, núcleo 
caudado, núcleo subtalâmico, substância negra, claustrum e corpo amigdaloide. 
Essas estruturas são responsáveis, principalmente, pelo controle da coordenação 
motora grossa. Assim, lesões nos núcleos da base podem promover dificuldades 
na coordenação motora, acarretando movimentos involuntários (exemplos: 
hemibalismo, movimentos coreicos, tremor de repouso presente no Parkinson, 
dentre outros).
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: DIENCÉFALO
 
O diencéfalo e o telencéfalo formam o cérebro, sendo essa primeira estrutura 
localizada na porção mais interna do cérebro. O diencéfalo é formado pelas 
seguintes estruturas: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo, estando todas 
relacionadas ao III ventrículo. Dessas estruturas, destacaremos o tálamo e o 
hipotálamo, por serem estruturas mais comumente cobradas em provas.
O tálamo é um importante centro de integração de impulsos nervosos, especialmente 
impulsos exteroceptivos nociceptivos, térmicos e táteis. 
O hipotálamo, por sua vez, é uma importante glândula para a manutenção da 
homeostase, exercendo ação sobre o controle da temperatura corporal, secreção 
de hormônio antidiurético, sensação de saciedade, excitação do SN simpático, 
além de estimular a hipófise anterior, a qual controla o metabolismo das glândulas 
sexuais.
O hipotálamo é cercado por estruturas que compõem o sistema límbico, responsável 
pelo controle das atividades emocionais e comportamentais.
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: TRONCO ENCEFÁLICO
 
O tronco encefálico conecta o cérebro à medula espinhal, sendo formado pelo 
mesencéfalo, ponte e bulbo. A substância branca do tronco encefálico inclui tratos 
ascendentes (ou seja, que trazem informações sensitivas da periferia ao cérebro) 
6
Fisioterapia – 
e descendentes (que conduzem informações eferentes do cérebro à periferia). 
Nesse contexto, uma importante informação é que, no bulbo, podemos observar 
a chamada decussação das pirâmides: cruzamento das vias córtico-espinhais, 
responsáveis por levar comandos motores do córtex aos músculos esqueléticos. 
Graças a esse cruzamento, o hemisfério cerebral direito controla o hemicorpo 
esquerdo e vice-versa. 
Dentre as funções primordiais do tronco encefálico, mencionam-se o centro 
respiratório, controle da pressão arterial e controle do ciclo de sono e vigília. No 
tronco encefálico, ainda, emergem 9 dos 12 pares de nervos cranianos, conforme 
veremos adiante.
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: CEREBELO
 
O cerebelo localiza-se dorsalmente ao bulbo e à ponte, repousando sobre a 
fossa cerebelar do osso occipital. Assim como no cérebro, a superfície cerebelar é 
dividida em dois hemisférios, os quais apresentam diversos sulcos, sendo aqueles 
mais pronunciados denominados de fissuras, que delimitam lóbulos cerebelares.
O cerebelo está envolvido, principalmente, nas funções motoras de equilíbrio, 
controle de tônus muscular, coordenação motora e controle postural.
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: MEDULA ESPINHAL
A medula espinhal localiza-se no canal vertebral, sem ocupa-lo totalmente – 
uma vez que as meninges também ocupam espaço nesta porção. É necessário 
memorizar estas importantes características sobre a medula espinhal:
• Limite superior: bulbo, ao nível do forame magno; Limite inferior: ao nível de 
L2. A medula termina afinando-se para formar um cone, o cone medular, que 
continua com um delgado filamento meníngeo, o filamento terminal. Abaixo de 
L2, existe um feixe grosso de nervos, denominado Cauda Equina, que apresenta 
importante significância clínica.
• O calibre da medula não é uniforme, pois ela apresenta duas intumescências: 
cervical e lombar. A intumescência cervical (C4-T1) forma o plexo braquial, 
responsável pela inervação dos MMSS. A intumescência lombar (T11-L1) 
destina-se à formação do plexo lombossacral, que inerva os MMII.
7
Fisioterapia – 
• Existe uma diferença no ritmo de crescimento entre a coluna vertebral e a medula 
espinhal, de modo que temos um afastamento dos segmentos medulares das 
vértebras correspondentes.
Relação entre raízes nervosas e vértebras correspondentes
Fonte: NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Na medula, a substância cinzenta localiza-se centralmentee com um formato de 
“H”, enquanto que a substância branca apresenta-se externamente. Na substância 
cinzenta, é possível distinguir os cornos anterior, posterior e lateral – apesar de a 
estrutura lateral só ser observada na porção torácica da medula e em parte da 
medula lombar.
O corno anterior apresenta neurônios motores; O corno dorsal é responsável por 
receber estímulos sensitivos; O corno lateral é formado por neurônios pertencentes 
ao sistema nervoso autônomo. 
8
Fisioterapia – 
Cortes transversais da medula espinhal
Fonte: NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
A medula, ainda, é uma via de transmissão de impulsos nervosos entre o telencéfalo 
e o SNP, de modo que diversos feixes de fibras nervosas passam por ela. Esses 
tratos podem ser ascendentes ou descendentes.
VIAS ASCENDENTES DA MEDULA ESPINHAL
1. Fascículos grácil e cuneiforme: propriocepção, sensibilidade vibratória e 
estereognosia (capacidade de reconhecer objetos pela sua forma);
2. Trato espinotalâmico anterior: tato protopático (tato grosseiro);
3. Trato espinotalâmico lateral: dor e temperatura;
4. Trato espinocerebelar anterior e posterior: informações proprioceptivas.
VIAS DESCENDENTES DA MEDULA ESPINHAL
Motricidade involuntária
1. Trato córtico-espinhal: motricidade voluntária.
2. Trato vestíbulo-espinhal 
Trato retículo-espinhal
3. Trato rubo-espinhal
4. Trato tecto-espinhal
9
Fisioterapia – 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO: NERVOS ESPINHAIS
Os nervos espinhais são formados pela união das raízes dorsal (sensitiva) e ventral 
(motora) da medula espinhal, sendo, portanto, nervos mistos. Ao todo, são 31 
pares de nervos, sendo: 
 
• 8 pares de Nervos Cervicais
• 12 pares de Nervos Torácicos
• 5 pares de Nervos Lombares
• 5 pares de Nervos Sacrais
• 1 par de Nervos Coccígeos
Os nervos de C5 a T1 formam o plexo braquial, responsável pela inervação do 
pescoço, membros superiores e diafragma. 
Os nervos de L1 a S3 formam o plexo lombossacro, responsável pela inervação 
dos membros inferiores. 
Plexo Braquial
Fonte: MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2014.
10
Fisioterapia – 
Plexo Lombossacro
Fonte: NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
DERMÁTOMOS E MIÓTOMOS
Os dermátomos são regiões da pele inervadas por um único par de raízes 
sensitivas. Para testá-los, basta seguir o mapa dos dermátomos abaixo, estando 
os principais dermátomos cobrados em provas de concurso destacados:
Dermátomos
Fonte: NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
11
Fisioterapia – 
Os miótomos, por sua vez, são músculos inervados por um único par de raízes 
motoras. A tabela abaixo mostra os principais miótomos na prática clínica:
Miótomos
Fonte: http://fisioterapiahumberto.blogspot.com/2012/02/miotomos-memorize-dancando-o-
novo-hit.html (acessado em 02/04/19)
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO: NERVOS CRANIANOS
 
Os nervos cranianos são 12 pares de nervos que fazem conexão com o encéfalo. 
Eles podem apresentar fibras sensitivas, motoras, autonômicas e mistas. É 
importante lembrar que o nervo I (olfatório) emerge no telencéfalo e o nervo 
II (óptico) no diencéfalo, enquanto os outros dez pares têm origem no tronco 
encefálico.
12
Fisioterapia – 
Nervos cranianos: classificação e funções
Fonte: NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
REFERÊNCIAS:
MACHADO, A.B.M.; HAERTEL, L.M. Neuroanatomia funcional. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
MOORE, K.L. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2014.
NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
 
 
 
 
2
ANATOMIA DO SN
Central
SISTEMA 
NERVOSO
Telencéfalo
Diencéfalo
Cerebelo
Medula espinhal
Cérebro Principal órgão do SN
Núcleos da base Coordenação motora grossa
Subtálamo
Hipotálamo
Epitálamo
Tálamo Centro de integração
Estímulos de dor, 
temperatura, tato
Manutenção da 
homeostase
Tronco encefálico Regula respiração, PA, 
ciclo sono-vigília
Controla coordenação 
motora, tônus, postura
Ponte
Bulbo
Mesencéfalo
Vias descendentes
Vias ascendentes
Trato córtico-espinhal Motricidade voluntária
Rubro-espinhal, 
vestíbulo-espinhal, 
tecto-espinhal, 
retículo-espinhal
Motricidade 
involuntária
Trato espinotalâmico 
lateral
Dor e temperatura
Fascículo grácil e 
cuneiforme
Propriocepção e 
vibração
Trato Espinotalâmico 
anterior Tato protopático
Sistema Nervoso Periférico
Nervos espinhais
Nervos cranianos
União da coluna 
dorsal e ventral 
da medula
12 pares
31 pares 5 lombares L1 – S3 = Plexo 
lombossacro
8 cervicais
C5 – T1 = Plexo 
Braquial
12 torácicos
5 sacrais
1 coccígeo
II – Origem no 
diencéfalo
I – Origem no 
telencéfalo
III ao XII – Origem 
no tronco encefálico
2
Fisioterapia – Invervação dos Membros Superiores
ANATOMIA HUMANA
Figura 1.0 - Fonte: www.google.com/imagens
INERVAÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES
INTRODUÇÃO
	 O	funcionamento	fisiológico	do	plexo	braquial	é	de	suma	importância	para	
a	 adequada	 mobilidade	 dos	 membros	 superiores,	 o	 sistema	 nervo	 periférico	
consistem	 em	 todo	 o	 tecido	 nervoso	 situado	 fora	 do	 sistema	 nervoso	 central,	
proporcionando	uma	via	de	comunicação	por	impulsos	que	são	conduzidos	entre	
o	SNC	e	o	resto	do	corpo.
Anatomia do plexo braquial
	 As	 musculaturas	 do	 membro	 superior	 são	 inervadas	 pelo	 plexo	 braquial	
(Fig	1.1),	que	originam-se	a	partir	de	segmentos	vertebrais	situados	no	pescoço	
3
Fisioterapia – Invervação dos Membros Superiores
e	axilas,	essas	raízes	nervosas	começam	desde	de	C5	a	T1.	O	plexo	braquial	tem	
sua	 localiza	 lateral	à	 coluna	cervical,	 situa-se	nos	músculos	escalenos	anterior	
e	 médio,	 posterior	 e	 lateralmente	 ao	 músculo	 esternocleidomastóideo,	 o	 plexo	
braquial	 passa	 posteriormente	 à	 clavícula	 e	 acompanha	 a	 artéria	 axilar	 sob	 o	
músculo	peitoral	maior.
Figura 1.1 - Fonte: NETTER, Frank H. et., al Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2000.
• Nervo Axilar (C5 e C6) e Nervo Radial (C5 e T1)
	 O	nervo	axilar	(Fig	1.2)	tem	origem	dos	ramos	C5	e	C6	e	suas	fibras	inervam	
os	músculos	deltóide	e	redondo	menor.	Quando	lesado	o	indivíduo	tem	dificuldade	
de	abduzir	o	ombro	e	realizar	um	pouco	da	rotação	externa,	além	disso	terá	uma	
alteração	sensitiva	na	região	do	ombro	(representado	de	azul	na	Fig	1.2).
4
Fisioterapia – Invervação dos Membros Superiores
Figura 1.2 - Fonte: GRAAFF,	VAN,	et.,	al	Anatomia	Humana,	6ed,	Barueri,	SP:	
Manole,	2003.
	 O	nervo	radial	(Fig	1.3)	é	considerado	o	principal	nervo	do	compartimento	
posterior	do	braço	e	antebraço,	por	conta	da	sua	longa	distribuição.	Tem	origem	
dos	ramos	de	C5	a	T1,	inerva	os	músculos	tríceps	braquial,	braquiorradial,	extensor	
radial	 longo	 e	 curto	 do	 carpo,	 supinador	 e	 todos	músculos	 da	 região	 posterior	
do	 antebraço	 (extensores).	 Ele	 também	 tem	 origens	 no	 sulco	 radial	 do	 úmero,	
tornando-se	vulnerável	a	lesões	em	fraturas	de	úmero.
5
Fisioterapia – Invervação dos Membros Superiores
Figura 1.3 - Fonte: GRAAFF,	VAN,	et.,	al	Anatomia	Humana,	6ed,	Barueri,	SP:	
Manole,	2003.
• Nervo Músculo Cutâneo (C5-C7)
	 O	 nervo	 musculocutâneo	 (Fig	 1.4)	 origina-se	 do	 fascículo	 lateral	 e	
propicia	inervação	sensitiva	à	pele	da	superfície	póstero-lateral	do	braço,	e	sua	
inervação	motora	será	para	os	músculos	anteriores	do	braço,	o	bíceps	braquial,	o	
coracobraquial	e	o	músculo	braquial.
6
Fisioterapia – Invervação dos Membros Superiores
Figura 1.4 - Fonte: GRAAFF,	VAN,	et.,	al	Anatomia	Humana,	6ed,	Barueri,	SP:	
Manole,	2003.
• Nervo mediano (C5-T1)
	 O	nervo	mediano	(Fig	1.5)	origina-se	do	fascículo	medial.	Fornece	inervação	
sensitiva	à	pele	da	porção	radial	da	palma	da	mão	e	inervação	motora	a	quase	todos	
os	músculos	flexores	do	antebraço,	menos	o	flexor	profundo	dos	dedos	(medial),	e	
flexor	ulnar	do	carpo,	e	para	a	maioria	dos	músculosdo	polegar	(músculos	tenares	
e	lumbricais,	exceto	adutor	do	polegar	que	é	inervado	pelo	nervo	ulnar),	
7
Fisioterapia – Invervação dos Membros Superiores
Figura 1.5 - Fonte: GRAAFF,	VAN,	et.,	al	Anatomia	Humana,	6ed,	Barueri,	SP:	
Manole,	2003.
• Nervo Ulnar (C8-T1)
	 O	nervo	ulnar	(Fig	1.6)	origina-se	do	fascículo	medial	e	proporciona	inervação	
sensitiva	à	pele	no	terço	medial	da	mão.	Recebem	inervação	motora	do	nervo	ulnar	
o	flexor	profundo	dos	dedos	(sua	metade	medial,	ulnar),	e	flexor	ulnar	do	carpo,	
na	mão	ele	 inerva	toda	região	hipotênar	que	se	refere	a	região	onde	encontra-
se	os	músculos	que	movimentam	o	dedo	mínimo,	adutor	do	polegar,	 lumbricais	
(mediais)	e	músculos	interósseos	dorsais	e	palmares.
8
Fisioterapia – Invervação dos Membros Superiores
Figura 1.6 - Fonte: GRAAFF,	VAN,	et.,	al	Anatomia	Humana,	6ed,	Barueri,	SP:	
Manole,	2003.
• Distribuição sensitiva dos nervos do plexo braquial
	 Representação	de	dermátomo	na	Fig	1.7,	inervações	cutâneas	dos	nervos	
do	plexo	braquial.
9
Fisioterapia – Invervação dos Membros Superiores
Figura 1.7 - Fonte: wwww.google.com/imagens
• Correlações Anatomoclínicas
	 As	 lesões	 de	 nervo	 periféricos	 podem	 ocorrer	 em	 diversos	 níveis,	 o	
acometimento		sensitivo	ou	muscular	estará	de	acordo	com	o	nível	da	lesão,	p.,	
ex:	um	indivíduo	sofre	uma	lesão	no	plexo	braquial,	provavelmente	terá	todos	ou	
alguns	nervos	acometido	em	um	nível	superior,	ou	seja,	o	 indivíduo	terá	todo	o	
segmento	acometido	por	 conta	dessa	 lesão,	 caso	o	 indivíduo	 tenha	uma	 lesão	
à	nível	do	nervo	mediano	por	uma	compressão	(Síndrome	do	túnel	do	carpo,	Fig	
1.9),	ele	terá	um	acometimento	motor	e	sensitivo	na	região	tênar,	devido	a	sua	
área	de	inervação.
10
Fisioterapia – Invervação dos Membros Superiores
Figura 1.6 - Fonte: www.google.com/imagens
REFERÊNCIAS
1.	 NETTER,	Frank	H	et.,	al.	Atlas	de	Anatomia	Humana.	2ed.	Porto	Alegre:	Artmed,	
2000.
2.	 GRAAFF,	VAN,	et.,	al	Anatomia	Humana,	6ed,	Barueri,	SP:	Manole,	2003.
 
2
Fisioterapia – Invervação do Membro Inferior
ANATOMIA HUMANA
Figura 1.0 - Fonte: www.google.com/imagens
INERVAÇÃO DO MEMBRO INFERIOR
INTRODUÇÃO
	 O	funcionamento	fisiológico	do	plexo	lombossacro	é	de	suma	importância	
para	a	adequada	mobilidade	dos	membros	inferiores,	o	sistema	nervo	periférico	
consistem	 em	 todo	 o	 tecido	 nervoso	 situado	 fora	 do	 sistema	 nervoso	 central,	
proporcionando	uma	via	de	comunicação	por	impulsos	que	são	conduzidos	entre	
o	SNC	e	o	resto	do	corpo.
3
Fisioterapia – Invervação do Membro Inferior
Anatomia do plexo nervoso lombar
	 Algumas	 musculaturas	 do	 membro	 inferior	 são	 inervadas	 pelo	 plexo	
lombar	(Fig	1.1),	que	está	situado	na	porção	posterior	do	músculo	psoas	maior,	
anteriormente	 aos	 processos	 transversos	 das	 vértebras	 lombares.	 É	 formada	
pelos	ramos	ventrais	dos	três	nervos	lombares	e	pela	maior	parte	do	quarto	nervo	
lombar	(L1	a	L4)	algumas	fibras	de	T12	e	L5	considerados	por	alguns	autores	como	
variações	anatômicas	que	podem	ser	apresentadas.	Os	nervos	que	se	originam	
do	plexo	 lombar	 inervam	estruturas	do	abdome	 inferior	 e	 porções	anteriores	 e	
medial	do	membro	inferior.
Figura 1.1 - Fonte: NETTER,	Frank	H.	et.,	al	Atlas	de	Anatomia	Humana.	2ed.	
Porto	Alegre:	Artmed,	2000.
4
Fisioterapia – Invervação do Membro Inferior
• Nervo Obturatório (L2-L4) (Fig	1.2)
	 Origina-se	 da	 divisão	 anterior	 do	 plexo	 lombar,	 e	 proporciona	 inervação	
cutânea	à	região	medial	da	coxa	e	inervação	motora	dos	músculos	adutores	da	
coxa.
Figura 1.2 - Fonte: GRAAFF,	VAN,	et.,	al	Anatomia	Humana,	6ed,	Barueri,	SP:	
Manole,	2003.
• Nervo femoral (L2-L4) (Fig	1.3)
	 	 Origina-se	da	divisão	posterior	do	plexo	 lombar	e	 fornece	 inervação	
cutânea	às	porções	anteriores	e	lateral	da	coxa	e	medial	da	perna	e	pé.	A	inervação	
motora	do	nervo	femoral	destina-se	aos	músculos	anteriores	da	coxa,	incluindo	o	
músculo	iliopsoas,	sartório	e	o	quadríceps	femoral.
5
Fisioterapia – Invervação do Membro Inferior
Figura 1.3 - Fonte: GRAAFF,	VAN,	et.,	al	Anatomia	Humana,	6ed,	Barueri,	SP:	
Manole,	2003.
• Anatomia do plexo sacral
	 O	plexo	sacral	(Fig	1.4)	encontra-se	imediatamente	inferior	ao	plexo	lombar.	
é	formado	pelos	ramos	anteriores	do	nervo	espinais	L4,	L5	e	S1	a	S4.	Os	nervos	que	
se	originam	do	plexo	sacral	inervam	a	parte	inferior	do	dorso,	a	pelve,	o	períneo,	
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Fisioterapia – Invervação do Membro Inferior
a	face	posterior	da	coxa	e	a	perna,	e	regiões	dorsal	e	plantar	do	pé.	Como	o	plexo	
lombar,	o	plexo	sacral	consiste	em	raízes	e	divisões	anteriores	e	posteriores,	das	
quais	se	originam	os	nervos.	Como	alguns	dos	nervos	do	plexo	sacral	 também	
contêm	fibras	dos	nervos	do	plexo	lombar,	estes	dois	plexos	são,	em	geral,	descritos	
em	comum	como	plexo	lombossacral,	citado	a	priori.
Figura 1.4 - Fonte: NETTER,	Frank	H.	et.,	al	Atlas	de	Anatomia	Humana.	2ed.	
Porto	Alegre:	Artmed,	2000.
• Nervo Isquiático (L4-S4)
	 O	 nervo	 isquiático	 (Fig	 1.5),	 também	 descrito	 por	 alguns	 autores	 como	
nervo	ciático,	é	o	maior	nervo	do	plexo	sacral,	 também	o	maior	nervo	do	corpo	
humano,	sai	da	pelve	através	da	incisura	isquiática	maior	do	osso	do	quadril	e	se	
estende	para	baixo	na	região	posterior	da	coxa.	É	na	verdade	composto	de	dois	
nervos	-	o	tibial	e	o	fibular	comum	envoltos	em	uma	bainha	de	tecido	conjuntivo.	
Alguns	indivíduos	podem	apresentar	‘’Síndrome	do	Piriforme’’	devido	a	passagem	
do	nervo	 isquiático	sobre	as	fibras	dessa	musculatura,	variações	anatômicas	e	
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Fisioterapia – Invervação do Membro Inferior
indivíduos	que	sentam	sobre	carteira	e	objetos	por	longo	período	tem	relação	com	
essas	alterações.		
Figura 1.5 - Fonte: NETTER,	Frank	H.	et.,	al	Atlas	de	Anatomia	Humana.	2	ed.	
Porto	Alegre:	Artmed,	2000.
• Nervo fibular comum (L4-S2)
	 O	 nervo	 fibular	 comum	 origina-se	 da	 divisão	 posterior	 do	 plexo	 sacral,	
estende-se	através	da	região	femoral	posterior,	e	se	ramifica	na	porção	superior	
da	 perna	 dos	 nervos	 fibulares	 profundo	 e	 superficial.	 A	 inervação	 cutânea	 do	
nervo	fibular	comum	e	seus	ramos	corresponde	às	superfícies	anteriores	e	laterais	
da	perna	e	dorso	do	pé.	Recebem	a	inervação	motora	os	músculos	anteriores	e	
laterais	da	perna	e	do	pé.
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Fisioterapia – Invervação do Membro Inferior
Figura 1.6 - Fonte: GRAAFF,	VAN,	et.,	al	Anatomia	Humana,	6	ed,	Barueri,	SP:	
Manole,	2003.
• Nervo tibial (L4-S3)
	 O	 nervo	 tibial	 origina-se	 da	 divisão	 anterior	 do	 plexo	 sacral,	 estende-
se	através	das	 regiões	 femorais	 e	 crurais	 posteriores	 e	 se	 ramifica	no	pé	para	
formar	os	nervos	plantares	medial	e	lateral.	A	inervação	cutânea	do	nervo	tibial	
corresponde	à	superfície	posterior	da	perna	e	superfície	plantar	do	pé.	A	inervação	
motora	do	nervo	tibial	destina-se	à	maioria	dos	músculos	posteriores	da	coxa	e	da	
perna	e	muitos	dos	músculos	intrínsecos	do	pé.
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Fisioterapia – Invervação do Membro Inferior
Figura 1.7 - Fonte: GRAAFF,	VAN,	et.,	al	Anatomia	Humana,	6ed,	Barueri,	SP:	
Manole,	2003.
REFERÊNCIAS
1.	 NETTER,	Frank	H	et.,	al.	Atlas	de	Anatomia	Humana.	2ed.	Porto	Alegre:	Artmed,	
2000.
2.	 GRAAFF,	VAN,	et.,	al	Anatomia	Humana,	6ed,	Barueri,	SP:	Manole,	2003.

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