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Estrutura óssea: · Apesar de possuir cápsula, é uma articulação que sofre muitas lesões; · Está exatamente no meio do membro inferior – entre a articulação do quadril e do tornozelo. · Responsável por absorver parte dos impactos do membro inferior – amortecer antes de repassar para a articulação do quadril pelo fêmur; · Fornece a estabilização durante a marcha; · Formada por 4 estruturas ósseas: fêmur, tíbia, patela e fíbula. Complexo articular do joelho: · 4 ossos; · 3 superfícies que se articulam: · Femorotibial (lateral e medial) – principal; · Gínglimo e permite flexão e extensão; · E também trocoide – pequenos movimentos de rotação (limitada pelos ligamentos colaterais lateral e medial) · Recebe o impacto da marcha e faz a dissipação; · Presença dos meniscos medial e lateral (também absorvem grande parte do impacto sofrido pela articulação do joelho); · Grande área óssea. · Patelofemoral ou femoropatelar; · Articulação plana; · Tibiofibular (proximal / distal); · Articulação do tipo sindesmose – não tem movimentação, apenas conexão entre as duas partes. · Ligamento cruzado anterior limita a extensão e a rotação – impede a anteriorização do fêmur em relação à tíbia. · Tem uma recuperação mais rápida em caso de rompimento – melhor vascularização. · Percepção de lesão mais rápida e dolorosa. · Ligamento cruzado posterior limita a flexão. · Sensibilidade diminuída pela menor vascularização; Meniscos: · Os meniscos aumentam a congruência articular – aumentam o contato do fêmur com a tíbia; · Auxiliam na estabilização da articulação. · Nutrição da articulação pelos vasos sanguíneos e produção de líquido sinovial; · Absorção de impactos – distribuição e transferência das cargas. · Limitação dos movimentos anormais. Eixo mecânico do joelho: · Em vista lateral: É o eixo que passa no centro da articulação do quadril, no centro da articulação do joelho e um pouco anterior ao maléolo lateral. · Em vista anterior: no centro do fêmur, no centro da tíbia e entre o hálux e o segundo dedo. · Distribuição do peso corporal. · Conforme o grau de abertura ou de fechamento na conexão do fêmur com a articulação coxofemoral, influenciará no varo e no valgo do joelho. · Quanto mais separados os quadris, mais aberto o ângulo do valgo; · Eixo mecânico inferior fica ligeiramente oblíquo para baixo e para dentro do membro, formando um ângulo de 3° com a vertical. · Em geral, mulheres tem a pelve mais larga do que os homens – possuem o valgo fisiológico do joelho mais acentuado do que os homens. Valgo fisiológico do joelho: · Ângulo medido entre a diáfise do fêmur e a diáfise da tíbia; · Ângulo de 170° a 175°. · Devido à posição aduzida da diáfise do fêmur; · Necessário para manter os movimentos e a estabilidade do joelho. Ângulo Q do joelho: · Entre a linha da crista ilíaca superior até a patela X linha da tuberosidade da tíbia; · Ângulo Q fisiológico: · Homens entre 11° e 17°; · Mulheres entre 14° e 20°; · Valores superiores: joelho valgo; · Valores menores: joelho varo; · Quanto mais largo o quadril, maior será o ângulo Q. Causas do aumento do ângulo Q: · Abertura do quadril. · Genu valgum; · Anteversão femoral excessiva; · Torsão tibial medial; · Tuberosidade tibial posicionada lateralmente; · Retináculo lateral tensionado em excesso; · Músculo vasto medial debilitado; · Patela alta. Problemas do Geno Valgo: · (Aumento do ângulo Q e diminuição do ângulo lateral): · Quadríceps tende a lateralizar a patela devido ao encurtamento do trato iliotibial e a fraqueza do vasto medial oblíquo – luxação patelar; · Aumento do atrito na articulação tibiofemoral lateral (distribuição desigual do peso) – desgaste articular – artrose fêmoro-tibial externa; · LCM mais tensionado; · Devido ao desgaste e tensão no ligamento, LCL tende a ficar frouxo; · Aumento das forças de compressão sobre o compartimento lateral do joelho e aumento das forças de tensão sobre estruturas mediais do joelho. Problemas do genovaro: · (diminuição do ângulo Q e aumento do ângulo lateral): · Aumento do atrito na articulação tibiofemoral medial (distribuição desigual de peso) – desgaste articular – artrose fêmoro-tibial interna; · LCL mais tensionado; · VER SLIDE! Músculos do Joelho: · Extensores: · Quadríceps; · Reto femoral; · Vasto medial (vasto medial obliquo); · Vasto intermédio; · Vasto lateral. · Flexores: · Isquiotibiais – estabilizam o joelho junto com o grácil, sartório, quadriceps, glúteo máximo / tensor da fáscia lata. · Semitendinoso; · Semimembranoso – envolve o côndilo medial. · Bíceps femoral; · Sartório; · Grácil; · Gastrocnêmico. · Rotadores internos: · Poplíteo; · Semimembranoso; · Pata de ganso: · Sartório. · Grácil e semitendinoso; · VER SLIDE. Graus de liberdade do joelho: · Extensão / flexão: · Ativo 0° a 140°; · Passivo de 10° a 160°; · Flexão impedida pela barreira muscular; · Rotação axial (sempre com o joelho e flexão); · Externa passiva 0 a 50°; · Interna passiva 0 a 35°; · Externa ativa 0 a 40°; · Interna ativa 0 a 30°; · Adução / abdução: ADM 2 a 6°. Extensão: · Movimento que afasta a face posterior da perna da face posterior da coxa; · Genorecurvato – hiperextensão; · Depende da posição do quadril: · Reto femoral: eficácia aumenta com leve extensão do quadril. · Quadril encaixado (retroversão) deixa o joelho mais flexionado. · Obs: extensores de quadril são flexores de joelho e vice-versa. · Quadril em flexão: insuficiência ativa do reto femoral – não consegue encurtar; · Diminui a força do reto femoral; · Insuficiência passiva dos IQTS – não pode mais ser alongado sem que suas fibras sejam danificadas; · Diminui a ADM de extensão do joelho. · Relacionada ao antagonista do movimento. · Insuficiência ativa do retofemoral – não consegue encurtar (diminui a força do reto femoral); · Relacionada ao agonista do movimento. Flexão: · Aproxima a face posterior da perna com a face posterior da coxa; · ADM varia de acordo com a flexão do quadril; · Quadril fletido: ADM maior; · Quadril estendido: ADM menor. · Quadril em extensão: · Insuficiência ativa de IQTS (diminui a força dos IQTS); · Insuficiência passiva do reto femoral (diminui a AADM de flexão de joelho porque prejudica a ação do agonista). Rotação Axial: · Rotação da perna ao redor do seu eixo longitudinal (só com o joelho fletido); · Joelho em extensão – tensão dos ligamentos colaterais. · Rotação interna do fêmur sobre a tíbia – 30 a 35°; · Rotação externa de 20°; · Dado pela conformação anatômica; · Mecanismo proporciona estabilidade. · VER SLIDE MECANISMO DE ROTAÇÃO TERMINAL. Movimentos dos côndilos sobre os platôs em extensão / flexão: · A superfície articular dos côndilos femorais tem o dobro do tamanho da superfície articular dos côndilos tibiais; · Por isso acontecem associados movimentos de rolamento e deslizamento. · Deslizamento do fêmur sobre a tíbia, os côndilos seguram o movimento para que não seja exacerbado; · Rolamento do fêmur sobre a tíbia no movimento de extensão e flexão também. O paradoxo do joelho: · Estável em extensão completa X móvel em flexão (dos ligamentos colaterais); · Solução: dispositivos mecânicos complexos (músculos, ligamentos, meniscos) e encaixes frágeis das superfícies articulares; · Lesões: · Na flexão: lesões ligamentares e meniscais; · Na extensão: fraturas articulares e rupturas ligamentares. · A extensão e flexão de joelho são influenciadas respectivamente pela flexão e extensão do quadril. Cápsula articular: · Estrutura fibrosa protetora que envolve a articulação; · Seu interior é revestido com um tecido fino e macio: a sinóvia; · A capsula fibrosa é bastante inervada e pouco vascularizada; · A sinóvia é bastante vascularizada e pouco inervada. · Função da cápsula: minimização do atrito e do desgaste entre as estruturas pela lubrificação através do líquido sinovial. · Distribuição das forças que atuam sobre a articulação. Articulação femorotibial: · Flexão; · Extensão; · Pequena rotação tibial externa sobre o fêmur (mecanismo de trava ou parafuso). Articulação femoropatelar: · Patela – osso sesamóide no meio de tendões; · Forneceapoio extra para redução da pressão sobre o restante dos tecidos e auxilia na estabilidade do joelho. · Lateraliza quando ocorre a flexão de joelho. Ligamento Colateral Medial: · Origem no epicôndilo femoral medial; · Inserção: borda tibial medial; · Função: estabiliza o joelho contra as forças de valgismo em extensão e flexão e também em rotação interna. Ligamento Colateral Lateral: · Origem no côndilo femoral lateral; · Inserção na cabeça da fíbula; · Função: estabilização lateral do joelho principalmente no joelho varo. · Ligamentos colaterais tensos durante a extensão e folgam na flexão. · Limitam desvios em varo e valgo; · Auxiliam na estabilidade com joelho em extensão; · Limitam rotação externa. Ligamentos Cruzados: · LCA: · Origem: região póstero-medial do côndilo femoral lateral; · Inserção: área intercondilar anterior da tíbia. · Função: impede anteriorização da tíbia e a rotação interna. · 2 bandas: anteromedial (tensa na flexão) e posterolateral (tensa na extensão). · LCP: · Origem: face lateral do côndilo femoral medial; · Inserção: área intercondilar posterior da tíbia; · Função: impede posteriorização da tíbia e rotação externa. · 2 bandas: anterolateral (tensão em flexão) e posteromedial (tensa em extensão). · Tensão dos ligamentos cruzados nas rotações: · Rotação interna (aproximação do fêmur e da tíbia): LCA tenso / LCP distendido; · Rotação externa (separação da articulação): LCA distendido / LCP tenso. Patela: VER GRAVAÇÃO DE PATELA · Osso sesamoide do corpo; · Imersa no tendão do quadríceps; · Superfície posterior é recoberta por cartilagem; · Facetas internas e externas (superior, média e inferior); · Faceta de flexão. · Patela alonga o braço de alavanca do quadríceps; · Permite distribuição mais larga de cargas de estresses compressivos no fêmur. Articulação patelofemoral: · Função e mecanismo desta articulação é influenciada por estabilizadores dinâmicos e estáticos; · Dinâmicos: quadríceps, pata de ganso + bíceps femoral (controle de rotação interna e externa da tíbia); · Quadríceps: reto femoral, vasto medial, vasto lateral e vasto intermédio · Estático: sulco femoral, retináculo extensor, trato iliotibial e tendão do quadríceps e patelar. · Movimentos da patela durante a flexão do joelho – anteriorização e desvio lateral. · Vetor resultante em varo na patela e em valgo no fêmur; · Força de compressão patelofemoral: a magnitude desta força é influenciada pelo ângulo de flexão do joelho e pela força de contração do quadríceps. · A função desta articulação depende da sua capacidade para controlar forças no plano sagital e frontal; · 3 fatores influenciam na mecânica do plano sagital: · Magnitude do vetor de força resultante dirigido posteriormente; · Impacto da gravidade sobre a força do quadríceps; · Área de contato entre patela e fêmur. · Instabilidade patelofemoral: · Geno valgo acentuado; · Tendão patelar alongado; · Desequilíbrio dos vastos; · Torção tibial externa; · Sulco intercondiliano raso · VER SLIDE
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