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Dados qualitativos Dados quantitativos Determina o grau Menor erro possível Dados confrontados Teste de Referência Padrão-ouro Subdividida em 4 tipos RESUMO DAS AULAS PROF RANIER (slides) Definição Medir Teste Avaliar Termos Avaliação Avaliados Avaliadores Valores de referencia Sua avaliação sempre precisará de uma referência. AVALIAÇÃO REFERENCIADA A NORMAS Comparação com outros avaliados. OBS: dentro de uma mesma semelhança. Grupo normativo Grupo avaliado AVALIAÇÃO REFERENCIADA A CRITÉRIOS Comparação com um padrão pré-determinado Literatura AVALIAÇÃO REFERENCIADA A SI PRÓPRIO / AUTORREFERENCIADA comparação com seu resultado em outro momento Tipos de Avaliação AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA Primeira a ser realizada - verifica a condição inicial do avaliado AVALIAÇÃO FORMATIVA Utilizado em um determinado período - verificar o andamento do programa AVALIAÇÃO SOMATIVA Representa a soma de todas as avaliações realizadas CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE TESTES VALIDADE VALIDADE LÓGICA Um tipo de análise representativa - opinião ou uso popular Usuário do teste Bateria de testes Interpretação VALIDADE CONCORRENTE Baseada na relação estatística entre os valores observados pelo instrumento de medida e os indicadores da mesma natureza (padrão-ouro) VALIDADE PREDITIVA grau de probabilidade com que os escores produzidos pelo instrumento de medida podem predizer estatisticamente o atributo que se pretende avaliar VALIDADE DE CONSTRUÇÃO baseada na ideia de que um teste responde do modo que se espera, a partir da compreensão teórica da característica FIDEDIGNIDADE grau de consistência dos resultados quando o mesmo teste é aplicado nas mesmas condições. OBS: em ocasiões diferentes pelo mesmo avaliador OBJETIVIDADE grau em que esperamos consistência nos resultados, quando o mesmo teste é aplicado simultaneamente por diferentes avaliadores nos mesmos alunos, atletas ou pacientes CRITÉRIOS QUE GARANTEM TESTES CONFIÁVEIS Respeitas os seguintes critérios: Experiência e Treinamento Manuseio do instrumento Calibração do instrumento Influenciadores de variáveis Escolha do teste Padronização do processo ERROS DE MEDIDAS Uma grandeza física experimental deve ser determinada a partir de medições, e o resultado é sempre uma aproximação para o valor da grandeza Em todas as medidas sempre haverá um erro embutido, cabendo ao avaliador minimizar ao máximo e controlar as fontes de erro ERRO SISTEMÁTICO Réplicas de medida, que diferem entre si for igual à de ocorrerem diferenças entre os valores. Afeta igualmente teste e reteste. Tipos: Instrumental Teórico Ambiental Observacional ERRO ALEATÓRIO Resultado de fatores responsáveis pelos erros que afetam diferentemente os valores verdadeiros e o reteste TESTE DE LABORATÓRIO E TESTE DE CAMPO testes de laboratório são aqueles que requerem equipamentos e treinamento especializado dos examinadores e/ou dos avaliadores. testes de campo são aqueles que não requerem equipamentos excessivamente caros. Ambos os tipos de testes precisam de avaliadores treinados e com conhecimento sobre os atributos que serão testados. ÉTICA Nunca causar danos Físicos Psicológicos Não confunda os resultados com o valor pessoal ou caráter ANTROPOMETRIA Importância: Determinar as variáveis da morfologia humana. Determinar as alterações promovidas na estrutura corporal do indivíduo, por meio do treinamento e do exercício físico. Estatura Distância entre os planos que tangenciam respectivamente o vértex na cabeça e as plantas dos pés. Plano de Frankfurt Descalço, em posição anatômica sobre a base do estadiômetro calcanhares, cinturas pélvicas e escapulares e região occipital do crânio em contato com a escala de medida A estatura de crianças e adolescentes acompanhada por meio das curvas de crescimento esperadas para cada idade; Para isso, a OMS estabeleceu várias curvas de percentuais; Podendo comparar o crescimento do avaliado com uma média da população com as mesmas características e ainda analisar a tendência do seu crescimento. ESCORE Z PERCENTIL INTERPRETAÇÃO -3 0,1 Espera-se que, em uma população saudável, sejam encontrados 0,1 % das crianças abaixo desse valor -2 2,3 Espera-se 2,3% abaixo desse valor -1 15,9 Espera-se 15,9% abaixo desse valor 0 50,0 Espera-se 50,0% abaixo desse valor e 50,0% acima +1 84,1 Espera-se 84,1% abaixo desse valor ou que apenas 15,9% estariam acima desse valor +2 97,7 Espera-se 97,7% abaixo desse valor +3 99,9 Espera-se 99,9% abaixo desse valor CLASSIFICAÇÃO DE ESTATURA PARA IDADE DE 0 A 19 ANOS PARA MENINOS E MENINAS DE ACORDO COM A OMS PESO CORPORAL OU MASSA CORPORAL Posição anatômica; Vestimenta adequada; Posicionado no centro da balança. ENVERGADURA É determinada a partir da distância máxima de membros superiores, alcançada pelas extremidades distais dos dedos médios direito e esquerdo; DIÂMETROS ÓSSEOS São medidas que estabelecem distâncias projetadas entre dois pontos anatômicos definidos por proeminências ósseas; Realizado unilateralmente Quando bilateral utilizar o lado D Utilizada para quantificar o crescimento ósseo de crianças e adolescentes. CUIDADOS DURANTE A REALIZAÇÃO DAS MEDIDAS Vestimenta adequada; Diretamente na pele; Explique o procedimento. PROCEDIMENTOS PARA MEDIÇÃO DOS DIÂMETROS ÓSSEOS As medidas dos diâmetros ósseos dos membros devem ser feitas do lado direito do corpo, quando for o caso. Identifique cuidadosamente os locais antropométricos para mensuração (palpação e lápis dermográficos). Marque-os antes de começar a mensurar. Mensure de duas a três vezes cada local em ordem rotacional. Os valores registrados devem ser expressos em milímetros. O paquímetro deve ser colocado sobre as marcas ósseas, sendo aplicada pressão para comprimir os tecidos adjacentes (músculo, gordura e pele) – o grau de compressão não deve ser em excesso e nem ficar frouxo. O paquímetro deve ser segurado com ambas as mãos de forma que as pontas dos dedos indicadores estejam adjacentes com as pontas do paquímetro. Paquímetros menores (escala até 30 cm) com maior precisão na escala devem ser usados no lugar de paquímetros maiores (escala de 60 a 80 cm) para mensurar os diâmetros ósseos de segmentos menores. O avaliado não deve estar usando hidratantes ou óleos corporais, e as medidas devem ser realizadas diretamente na pele do avaliado (não podem ser verificadas em cima da roupa). É necessário realizar a calibração periódica do aparelho. OS PONTOS MAIS FREQUENTES DE MENSURAÇÃO SÃO OS SEGUINTES: biacromial; torácico-transverso; bi-ilíaco; bitrocantérico; biepicôndilo femoral; bimaleolar; biepicôndilo umeral; biestiloide. PERÍMETROS OU CIRCUFERÊNCIAS Perímetros e/ou circunferências são medidas de segmentos corporais específicos. É possível medir as circunferências de qualquer região do corpo. avaliar a evolução do treinamento determinar índices relacionados à saúde. PROCEDIMENTOS PARA MEDIÇÃO DAS CIRCUNFERÊNCIAS As medidas das circunferências são feitas do lado direito do corpo. Contudo, às vezes é necessário avaliar ambos os lados do avaliado, caso haja necessidade de verificar proporcionalidade entre os segmentos corporais. A medida deve ser realizada sobre a pele nua. Devem-se identificar cuidadosamente os locais antropométricos para mensuração. É necessário mensurar de duas a três vezes cada local em ordem rotacional.Não se deve realizar a medição após a prática de exercício. A tensão a ser aplicada pela fita não deve comprimir a pele ou o tecido subcutâneo. Para algumas circunferências (exemplos: cintura, abdômen e quadril), a fita deve ser alinhada com o plano horizontal. Não se deve deixar o dedo entre a fita métrica e a pele. É necessário se manter posicionado preferencialmente na lateral do avaliado. PONTOS MAIS FREQUENTES DE MENSURAÇÃO DE CIRCUNFERÊNCIAS CORPORAIS pescoço; peitoral (torácico); cintura; abdominal; quadril; coxa proximal; perna; tornozelo; braço relaxado; braço fletido; antebraço; punho. DOBRAS CUTÂNEAS Prega cutânea, ou dobra cutânea, se refere à espessura em milímetros de três camadas de pele mais a gordura subcutânea O equipamento que realiza essa medida se chama adipômetro ou compasso de dobras cutâneas. PROCEDIMENTOS PARA MEDIÇÃO DAS DOBRAS CUTÂNEAS Assegurar que a pele do avaliado esteja seca, sem loções hidratantes ou óleos corporais que podem fazer com que o compasso deslize. Segurar o compasso com a mão direita. Destacar o tecido adiposo das estruturas mais profundas utilizando os dedos polegar e indicador da mão esquerda. Identificar e marcar o local para a medição da dobra cutânea. Segurar a dobra cutânea até a realizar a leitura. Colocar as hastes do compasso de dobras cutâneas 1 cm abaixo dos dedos que estão segurando a dobra. Manter compasso perpendicular à dobra cutânea. Realizar as medições do lado direito do avaliado. Soltar a pressão das hastes do compasso lentamente. Aguardar de 2 a 4 segundos após soltar a pressão das hastes do compasso para realizar a leitura da medida. Realizar três medidas em cada ponto, intercaladas entre si. Adotar o valor mediano (intermediário) como sendo a medida da dobra cutânea, ou somar os três valores obtidos e extrair a média. Quando houver uma diferença superior a 5%, realizar nova série de medidas. ERROS DO AVALIADOR * Largar a dobra cutânea antes da realização da medida. * Não colocar o compasso perpendicular à medida. * Não respeitar o sentido da medida. * Não respeitar o número de repetições da medida (três vezes). * Não aguardar o tempo de leitura da medida (2 a 4 segundos). * Efetuar leitura errada do compasso. PONTOS MAIS FREQUENTES DE MENSURAÇÃO DAS DOBRAS CUTÂNEAS Largar a dobra cutânea antes da realização da medida. Não colocar o compasso perpendicular à medida. Não respeitar o sentido da medida. Não respeitar o número de repetições da medida (três vezes). Não aguardar o tempo de leitura da medida (2 a 4 segundos). Efetuar leitura errada do compasso. COMPOSIÇÃO CORPORAL Componente da Aptidão Física ▸ A faixa etária influência a composição corporal QUANTIDADE DISTRIBUIÇÃO RELAÇÃO SAÚDE APTIDÃO FÍSICA MÉTODOS PARA DETECÇÃO DA COMPOSIÇÃO GORDURAS Método direto Método indireto Método duplamente indireto MÉTODO DIRETO ‣ cada um dos componentes corporais é separado e pesado isoladamente. ‣ esse procedimento, portanto, implica em alta quantidade de incisões. MÉTODO INDIRETO ‣ viáveis; ‣ confiáveis; ‣ precisão. divididos em: ‣ métodos químicos ‣ métodos físicos POTÁSSIO CORPORAL TOTAL ▸ Este método pode estimar a massa livre de gordura (MLG); ▸ Contagem de potássio; ▸ Técnica de espectrometria de raios gama. Imagens EXCREÇÃO URINÁRIA DE CREATININA ▸ Existe uma relação significativa entre creatinina corporal e a produção da creatinina urinária. ▸ Avalia a relação entre a excreção urinária de creatinina com a massa livre de gordura (MLG) PESAGEM HIDROSTÁTICA ▸ A pesagem hidrostática é baseada no Princípio de Arquimedes; ▸ Quando um corpo é submerso em água, ele desloca um volume de água igual ao seu próprio volume. ▸ Considerada o “padrão-ouro” das avaliações indiretas PLETISMOGRAFIA ▸ Estima o volume corporal através do deslocamento de ar. ▸ Uma vez determinado o volume corporal, a densidade corporal poderá ser estimada, assim como o percentual de gordura corporal. ▸ Essa técnica obteve uma excelente correlação com a pesagem hidrostática. DEXA (ABSORMETRIA POR RAIO X DE DUPLA ENERGIA) ▸ Essa técnica está baseada na premissa de que o corpo é constituído por três compartimentos (gordura, mineral ósseo e tecido magro não ósseo) e que cada um possui densidades diferentes. ▸ Considerado um dos mais confiáveis para a determinação da massa óssea, permitindo diagnóstico de osteoporose, por meio da análise do conteúdo mineral ósseo. TOMOGRAFIA ▸ Produz várias imagens bidimensionais de diferentes segmentos do corpo. ▸ Emitindo feixes de raio X que passam através dos tecidos e relatam as pequenas diferenças em atenuação do raio X para as diferentes densidades dos tecidos. ULTRASSONOGRAFIA ▸ Converte a energia elétrica através de uma sonda e um receptor em ondas sonoras de alta frequência. ▸ Ondas sonoras de alta frequência penetram nos tecidos (pele, gordura, músculos e ossos) e produzem sons diferentes para cada um deles, pois cada um possui propriedades acústicas diferentes. ▸ As ondas sonoras serão refletidas nos tecidos e retornam para o equipamento emissor (transdutor) RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ▸ Formação de um poderoso campo magnético, irradiado por pulsos de frequência de rádio ▸ Utilizada para quantificar o tecido adiposo total e subcutâneo em indivíduos com diferentes níveis de gordura corporal MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS aplicação simples menor rigor precisão terciária menor custo financeiro aplicação versátil BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA ▸ Tem como base o princípio de condutividade elétrica. ▸ Por esse método, uma corrente elétrica de baixa intensidade (500 a 800 μA e 50 kHz) passa através do corpo do avaliado, e a impedância (Z) ou oposição ao fluxo da corrente é medida com o analisador de bioimpedância. Os melhores equipamentos são os tetrapolares (quatro eletrodos) ▸ Conseguem avaliar a passagem da corrente elétrica no corpo inteiro (membros superiores e inferiores). INFLUENCIADORES tipo de instrumento nível de hidratação colocação de eletrodos alimentação prática de exerc. anteriores ao teste ciclo menstrual temperatura ambiente equação de predição CUIDADOS ANTES DO TESTE não fazer exerc. 12 h não comer ou beber 4 h permanecer 5-10 min deitado em decúbito não consumir álcool 24 h não usar anti-diuréticos nos últimos 7 dias urinar 30 min ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) ▸ É uma medida amplamente utilizada para a determinação: ▸ desnutrição, ▸ grau de obesidade ▸ riscos à saúde relacionados ao excesso de peso. ▸ Além disso, o IMC abaixo da média e acima dela apresenta alta correlação com a taxa de mortalidade. ▸ Calculado por meio do peso do avaliado (em quilos), dividido pela estatura do avaliado ao quadrado (em metros), portanto: IMC = Peso ÷ (Estatura)2 É uma medida matemática baseada apenas no peso e na estatura do avaliado ▸ Sofre grandes variações de acordo com: idade, sexo, etnia, indivíduos treinados vs. indivíduos inativos TABELA Percentil < P3: baixo IMC para idade – Indica baixo peso. Percentil ≥ P3 e < P85: Eutrófico Percentil ≥ p8 5 e < p97: Sobrepeso Percentil ≥ p9 7: Obesidade AVALIAÇÃO POSTURAL ✤ A avaliação postural é um dos componentes da avaliação da saúde e da qualidade de vida; ✤ A postura ideal é definida como a posição que o corpo adota no espaço em relação ao centro de gravidade; ✤ indivíduo sustentar seu corpo com menor gasto energético possível, sem prejuízo e limitações da dor ou funcionais das atividades motoras da vida diária. NÃO SOMOS IGUAIS, E SIM SEMELHANTES!!! ✤ Fatores de variação:✤ anatômicas, ✤ somatotipologia, ✤ etnia, ✤ idade, ✤ sexo OBS: Somatotipologia é uma técnica de classificação morfológica . ela visa descrever a morfologia externa do avaliado, do seu tipo corporal ou físico CONTROLE DOS MECANISMOS POSTURAIS ✤ depende da interação de proprioceptores articulares e musculares, ✤ Orientação visual e do sistema vestibular, ✤ captam informações sensitivas do ambiente e enviam para centros motores importantes para a manutenção da postura e equilíbrio localizados no sistema nervoso central. PROCEDIMENTO ✤ Envolve visualizar as estruturas possivelmente alteradas utilizando o alinhamento anatômico do corpo em relação a uma linha de referência estabelecida conhecida como linha de gravidade imaginária. ✤ Para que o corpo se mantenha em perfeito equilíbrio estático, a linha de gravidade imaginária, que atravessa o centro do corpo e que, projetada lateralmente ou posteriormente, passa por vários pontos anatômicos, deve seguir as descrições que apresentaremos na sequência. VISTA LATERAL ✤ ligeiramente posterior ao ápice da sutura coronal; ✤ através do meato acústico externo ✤ diante dos côndilos occipitais; ✤ pelo dente do áxis (segunda vértebra cervical); ✤ tangencia a coluna cervical pela frente; ✤ passa pelo acrômio (no ombro); ✤ passa pela frente da região dorsal; ✤ passa por trás do corpo das últimas vértebras lombares; ✤ através do promontório sacral; ✤ discretamente posterior ao centro da articulação do quadril; ✤ acompanha o eixo do fêmur; ✤ ligeiramente anterior ao centro da articulação do joelho; ✤ passa pela frente da tíbia; ✤ discretamente anterior ao maléolo lateral; ✤ através da articulação calcaneocubóidea. VISTA POSTERIOR ✤ acompanha a linha vertebral; ✤ passa pela linha interglútea; ✤ se estende para baixo entre os membros inferiores; ✤ caindo num ponto equidistante entre os calcanhares. Métodos de Avaliação Postural ✤ Metodologia objetiva: uso de investigações radiográficas e tomográficas, que possibilitam quantificar em graus o quanto as curvaturas estão alteradas em relação ao normal. Utiliza-se também de fotografias em pelo menos três posições! ✤ Metodologia subjetiva: inspeção visual e tátil com ou sem uso de quadro de avaliação postural (simetrógrafo) para observar o avaliado; ✤ Inspecionado globalmente, numa visão anterior, posterior e lateral e vista lateral com flexão anterior do tronco, a fim de observar se existe alguma alteração anatômica visível que resulta em má postura. SIMETRÓGRAFO É um instrumento utilizado para avaliar desvios posturais através da observação de pontos anatômicos. Pontos de Referências - Vista Anterior ✤ lóbulo da orelha; ✤ acrômios; ✤ espinhas ilíacas antero-superiores; ✤ patelas dos joelhos; ✤ maléolos laterais Vista Posterior - Pontos de Referências ✤ lóbulo da orelha direita; ✤ acrômios; ✤ processos espinhosos das vértebras; ✤ ângulo inferior da escápula; ✤ olécrano direito; ✤ espinha ilíaca posterossuperior direita; ✤ prega infraglútea direita; ✤ linha articular do joelho; ✤ linha do tendão calcâneo na altura média dos dois maléolos; Vista Lateral – Pontos de Referências ✤ mento; ✤ processo espinhoso das vértebras; ✤ acrômio; ✤ espinha ilíaca anterossuperior; ✤ patela; ✤ linha articular do joelho; ✤ maléolo. Fatores que dever ser levados em consideração ✤ sala com boa iluminação; ✤ vestimenta adequada; ✤ posição relaxada do avaliado; ✤ observar as três vistas: anterior, posterior e lateral; ✤ atentar para assimetrias, contornos, alterações de alinhamento e pequenas alterações não esperadas. CAPACIDADE E POTÊNCIA AERÓBIA O conceito de VO2max foi definido incialmente por Hill e Lupton (1923) sendo posteriormente nomeado por Astrand (1952) como a mais alta captação de oxigênio alcançada por um indivíduo respirando ar atmosférico ao nível do mar. EXPRESSÃO - VO2MAX Valores Absolutos: sem sustentação do peso corporal Valores Relativos* com sustentação do peso corporal VARIAÇÃO NO CONSUMO Idade nível de treinamento especificidade do treinamento hereditariedade composição corporal gênero Determinação do VO2 Max Padrão ouro ERGOESPIROMETRIA A ergoespirometria de circuito aberto Equipamentos: Esteira/Bicicletas ATENÇÃO Ergoespirometria é um teste que alia algum ergômetro com a análise de gases inspirados e expirados. PROTOCOLOS Apresentam pontos positivos e negativos a escolha do teste deverá seguir a interferência dos seguintes fatores: objetivos do teste; população a ser testada; disponibilidade de material. Protocolos indiretos de determinação do VO2 max SEM ESFORÇO FÍSICO O protocolo de Mathews (1999) foi desenvolvido para a determinação do VO2max sem esforço físico. Ele é indicado para toda a população VO máx. [ml(kg.min-1)] = 34,142 + [1,463 x (AF0-7)] – [0,133 x (idade2)] – (0,254 x peso corporal) + 2 (11,403 x G) + (9,170 x estatura) AF0-7 = nível de atividade física (escala de 0 a 7) Idade: em anos Estatura: em metros G = gênero: 0 para feminino e 1 para masculino Escala de pontuação utilizada para avaliar o nível de atividade física (AF 0‑7) Selecione o valor que melhor representa sua atividade física (escala de 0 a 7) durante os últimos trinta dias. Se você selecionar mais de um valor, use o valor mais alto 0 – Evita andar ou fazer esforço, sempre usa o elevador, dirige sempre que possível em vez de caminhar. 1 – Caminha por prazer, habitualmente usa degraus, ocasionalmente se exercita suficientemente para ocasionar respiração pesada ou transpiração. Participa regularmente de recreação ou trabalho que requer atividade física moderada, como golfe, montar a cavalo, calistenias, ginásticas, tênis de mesa, boliche, levantamento de peso ou trabalho no quintal. 2 – Realiza de 10 a 60 minutos de atividade por semana. 3 – Realiza mais de 1 hora de atividade por semana. Participa regularmente de exercícios físicos intensos, como corrida ou trote, natação, ciclismo, remo, pular corda, corrida no lugar, ou está engajado em atividades físicas aeróbias intensas, como tênis, basquetebol ou handebol. 4 – Corre menos que 1,6 km por semana ou gasta menos de 30 minutos por semana em atividades físicas equivalentes. 5 – Corre de 1,6 km a 8 km por semana ou gasta de 30 a 60 minutos por semana em atividades físicas equivalentes. 6 – Corre de 8 km a 16,1 km por semana ou gasta 1 a 3 horas por semana em atividades físicas equivalentes. 7 – Corre mais de 16,1 km por semana ou gasta mais de 3 horas por semana em atividades físicas equivalentes. Veja o exemplo: Homem - 52 anos - 1,78 estatura - 78 kg - AF 1 – 7 = 5 Logo: VO2 máx. [ml(kg.min‑1)] = 34,142 + [1,463 x (AF0‑7)] – [0,00133 x (idade x idade)] – (0,254 x peso corporal) +(11,403 x G) + (9,170 x estatura) VO2 máx. [ml(kg.min‑1)] = 34,142 + [1,463 x (5)] – [0,00133 x (2704)] – (0,254 x 78) + (11,403 x 1) + (9,170 x 1,78) VO2 máx. [ml(kg.min‑1)] = 34,142 + 7,315 – 3,596 – 19,812 + 11,403 + 16,322 VO2 máx. [ml(kg.min‑1)] = 45,774 TESTE DE CARGAS SUBMÁXIMAS Os esforços do teste irão alcançar de 75% a 90% da FC máxima do avaliado. Desvantagens: Não são tão precisos quando comparados aos máximos. Exigem menor risco, tempo e esforço do indivíduo. TESTE DE CAMPO TESTE DE CORRIDA DE BALKE (1963) – 15 MINUTOS Consiste em correr a máxima distância sem interrupção ou grandes variações de intensidade no tempo de 15 minutos. Indicado somente para indivíduos jovens com bom condicionamento físico VO2 máx. [ml(kg.min)‑1] = [11,2 + (0,167 x velocidade)] A velocidade será calculada pela equação a seguir: Velocidade (m / min) = distância percorrida mtempo min = CAMINHADA/CORRIDA DE 12 MINUTOS – COOPER (1968) Ambos os gêneros de 10 à 70 anos Maior distância em 12 min Ideal velocidade constante Veja um exemplo: Um avaliado percorreu a distância de 2.030 m em 12 minutos. Inicialmente, será convertida a distância em metros para quilômetros: Assim, 2.030 m = 2,03 km Logo: VO2 máx. [ml(kg.min)‑1)] = [22,351 x distância (km)] – 11,288 VO2 máx. [ml(kg.min)‑1)] = [22,351 x 2,03] – 11,288 VO2 máx. [ml(kg.min)‑1)] = 45,372 – 11,288 VO2 máx. [ml(kg.min)‑1)] = 34,08 Nível de capacidade aeróbia para mulheres de acordo com o resultado da distância percorrida em metros para o teste de caminhar e correr de 12 minutos TESTE DE BANCO PROTOCOLO DE BANCO DE MCARDLE (2003) Altura do banco 41 cm Frequência de 22-24 passadas p/min Homens e mulheres Idade universitária TESTE SUBMÁXIMO aferir FC em repouso Carga de 100 a 200 W (H) e 75 a 150 W (M) Induzir uma FC de 50-85% Pedalar por 6 min TESTE DA ESTEIRA idade de 20-59 anos 4 min anotar velocidade FC máxima atingida velocidade de 3,2 a 7,8 km/h Aquecimento prévio de 4 min com 0% de inclinação PROTOCOLO DE BRUCE elevar a FC até 50-80% da FC Máxima para idade Aumentos constantes intensidades e inclinação a cada 3 min Aquecimento de 3 min com 0% de inclinação e de 3 a 4 km/h primeiro estágio - velocidade de 2,7 km/h e inclinação de 10% a cada estágio aumento de 1,4 km/h e 2% de inclinação até FC alcance os valores submáximos O VO2max será calculado pelas seguintes equações: Homem cardiopata: VO2máx. [ml(kg.min)‑1)] = (2,327 x tempo) + 9,48 Homem ativo: VO2máx. [ml(kg.min)‑1)] = (3,778 x tempo) + 0,19 Homem sedentário: VO2máx. [ml(kg.min)‑1)] = (3,288 x tempo) + 4,07 Mulher: VO2máx. [ml(kg.min)‑1)] = (3,36 x tempo) + 1,06 O VO2max será calculado pelas seguintes equações: máx. [ml(kg.min)‑1)] = (3,36 x tempo) + 1,06 Veja um exemplo, considerando um indivíduo do sexo masculino ativo: Tempo de teste: 15 minutos Logo: VO2máx. [ml(kg.min)‑1)] = (3,778 x tempo) + 0,19 VO2máx. [ml(kg.min)‑1)] = (3,778 x 15) + 0,19 VO2máx. [ml(kg.min)‑1)] = (56,67) + 0,19 VO2máx. [ml(kg.min)‑1)] = 56,86 CAPACIDADE E POTÊNCIA ANAERÓBIA Ele é definido como um aumento inicial nas concentrações de lactato que coincide com um aumento não linear da ventilação pulmonar, do quociente respiratório e da produção de dióxido de carbono Máxima fase estável de lactato A IMPORTÂNCIA Avaliação e Prescrição de Exercícios correlação com VO2máx Predição do desempenho aeróbio rápido ajuste dos parâmetros frente ao treino Métodos de Análise Diretos Indiretos PADRÃO OURO MFEL: a mais alta intensidade de exercício em que existe equilíbrio entre a produção e a remoção do lactato sanguíneo durante protocolos de cargas constantes. PROTOCOLO Quatro a seis sessões de exercícios de cargas constantes; Diferentes intensidades com duração aproximada de 30 minutos. É recomendado que apenas duas sessões sejam realizadas por dia, com intervalo mínimo de quatro horas entre elas. A cada cinco minutos são coletadas, do lóbulo da orelha, amostras de 25 μl de sangue para avaliar as concentrações sanguíneas de lactato. A curva de lactacidemia versus tempo de exercício é plotada com o intuito de definir a intensidade correspondente à MFEL, na qual não há aumento igual ou superior a 1 mmol/L (HECK et al., 1985; CARTER; JONES; DOUST, 1999) do décimo ao trigésimo minuto de exercício. A figura a seguir mostra a determinação do limiar anaeróbio por meio da MFEL. A série representada na cor azul mostra a intensidade de MFEL: AVALIAÇÃO O esforço deve ser o máximo ou o mais próximo do ma’ximo; Critérios: tempo de esforço 30-60 segundos = respostas láticas Intensidade; ATENÇÃO A potência anaeróbia alática reflete a velocidade em que ocorre a quebra da creatina fosfato na célula muscular ativa para a ressíntese do ATP (adenosina trifosfato), enquanto a potência anaeróbia lática reflete a velocidade com que o ATP pode ser ressintetizado por intermédio da glicólise anaeróbia. Protocolos Indiretos para determinar capacidade e potência anaeróbia TESTE DE WINGATE (1987) Pedalar na máxima velocidade por 30 segundos; carga constante; (carga de acordo com poso do avaliado) Mulheres 0,075 Kp/Kg Homens 0,090 Kp/Kg Atletas 0,0100-110 Kp/Kg Bicicleta com frenagem mecânica ou eletromagnética; Contador de rotação; Aquecimento - 150bpm e sprints; pausa de 5 min 2-4 seg para atingir a carga prevista Pedalar por 30 segs Após a realização do teste, serão estabelecidos os valores de potência, capacidade e índice de fadiga anaeróbios. A potência anaeróbia será representada pelo número de rotações dos pedais, realizados a cada cinco segundos, e pela distância, em metros, que o cicloergômetro teoricamente se desloca a cada rotação do pedal. Assim: Pico máximo de potência anaeróbia: Pmax (kpm) = carga x (rotações –5 s máximo) x distância Pico mínimo de potência anaeróbia: Pmin (kpm) = carga x (rotações –5 s mínimo) x distância Pico médio de potência anaeróbia: Pmed (kpm) = carga x (rotações –5 s médio) x distância A capacidade anaeróbia será estimada pelo número total de rotações no período dos 30 segundos e pela distância de deslocamento do cicloergômetro a cada rotação do pedal: Can (kpm) = carga x (rotações –30 s) x distância FLEXIBILIDADE E FORÇA Ela pode ser caracterizada como a amplitude máxima fisiológica passiva de um dado movimento articular. Envolve a participação simultânea da elasticidade dos: Músculos esqueléticos; Da plasticidade dos ligamentos e tendões e; Maleabilidade da pele. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO FORÇA Testes Lineares medem a distância em cm; Testes Angulares medem em ângulos Testes Adimensionais resultados por meio de pontos FLEX. ATIVA E PASSIVA Flexibilidade ativa: quando o avaliado realiza o movimento sozinho; Flexibilidade passiva: o avaliado recebe ajuda do avaliador para executar o movimento TESTE DE SENTAR-ALCANÇAR Banco de Wells Avalia a flexibilidade da região lombar e dos isquiotibiais Sentado de frente para a base da caixa, com os joelhos unidos e estendidos. Colocar as mãos uma sobre a outra e elevar os braços à vertical. Inclinar o corpo para frente (flexão de coluna) e alcançar a máxima distância sobre a régua graduada do banco. OBS: sem flexionar os joelhos ou utilizar movimentos de balanço GONIOMETRIA Métodos Indireto - Goniômetro haste (braço) fixa é ajustada ao segmento que não irá se mover; haste móvel acompanha o segmento corporal que irá se mover O eixo do goniômetro deve coincidir com o centro da articulação FLEXITESTE É um teste adimensional que apresenta uma escala de valores de 1 a 4 FORÇA A força é uma grandeza física = produto entre a massa e a aceleração (F = m.a). Ela é definida como a capacidade de gerar tensão muscular contra uma resistência. Esse processo envolve fatores neurofisiológicos e biomecânicos. Classificada em três tipos: máxima, de potência e de resistência. FORÇA MÁXIMA Pode ser definida como a capacidade de gerar a máxima tensão muscular contra uma resistência Dividida: Força máxima estática: contração muscular isométrica. Força máxima dinâmica: contração muscular isotônicas(concêntricas e excêntricas). (MOVIMENTO) PROTOCOLOS DE FORÇA MÁXIMA ISOMÉTRICA Vantagens: Praticidade Facilidade Análise de grandes grupos Desvantagem: Dependente do ângulo articular avaliado TESTEDE PREENSÃO MANUAL (DINAMÔMETRO DE MÃO) DE JOHNSON E NELSON (1979) Realizar a tensão máxima de flexão dos dedos. tempo, que deve ser entre três e seis segundos. Realizadas três tentativas para cada mão #seguidas de um minuto de descanso entre elas, sendo utilizada a melhor marca atingida Teste de tração lombar (dinamômetro de lombar) de Johnson e Nelson (1979 PROTOCOLOS DE FORÇA MÁXIMA ISOTÔNICA Teste de uma repetição máxima (1 RM). Provoca alto grau de estresse ao aparelho locomotor. indicado para pessoas que já estão habituadas ao trabalho de força Pode provocar sérios riscos ao avaliado Estabeleça uma carga próxima a máxima. baseado na carga de treino Realizar uma repetição completa. se executar com facilidade Repetir com acréscimo de 10% da carga anterior. Intervalo de 3-5 min FORÇA DE POTÊNCIA É definida como a força produzida em uma determinada unidade de tempo exercendo o máximo de energia num ato explosivo. A força de potência está relacionada com a impulsão do próprio corpo ou com a impulsão de determinados objetos Testes de força de potência Impulsão vertical de Johnson e Nelson (1979) marcar na parede o ponto mais alto que a mão do avaliado alcançou antes de saltar saltar o mais alto possível Não é permitida a corrida prévia ao salto. IMPULSÃO HORIZONTAL DE JOHNSON E NELSON (1979) O teste consiste em saltar o mais longe possível à frente. Para o início do teste, o avaliado deverá estar em pé, com os pés paralelos e em pequeno afastamento lateral. Estando posicionado atrás de uma linha de início, o avaliado deverá realizar uma impulsão para frente e tentar saltar a maior distância possível, com ajuda da flexão dos joelhos e utilizando como auxílio o balanço dos membros superiores. Esse movimento deverá ser realizado sem corrida prévia. Será anotado o valor em centímetros correspondente à distância entre a linha inicial e a ponta dos pés após a aterrissagem. Serão realizadas três tentativas, utilizando a melhor marca como valor da impulsão horizontal do avaliado Arremesso de bola de medicine ball de Johnson e Nelson (1979) Lançar a bola medicine ball de 3 kg o mais longe possível à frente sentado em uma cadeira segurando uma medicine ball O avaliado não deverá realizar nenhum tipo de balanceio para o arremesso. Será mensurado o valor em centímetro correspondente à distância entre a linha inicial (pés da cadeira) e o local do primeiro contato da bola com o solo. Serão realizadas três tentativas, utilizando-se a melhor marca como valor da medida. FORÇA DE RESISTÊNCIA É a capacidade do sistema neuromuscular de um segmento do corpo de sustentar níveis de força moderados e de realizar movimentos por intervalos prolongados de tempo. APOIO DE FRENTE SOBRE O SOLO (FLEXÃO DE BRAÇO) DE AAHPER (1976) O avaliado executará a flexão do cotovelo até que o tórax se aproxime ao solo e retornará à posição inicial; Realizar o máximo de movimentos em um minuto TESTE DE FLEXÃO DE TRONCO (ABDOMINAIS) DE AAHPER (1976) O avaliado realiza uma flexão do tronco até encostar os cotovelos nos joelhos, voltando à posição inicial até que as escápulas toquem o solo. Contar quantas vezes o avaliado consegue realizar esse movimento completo em um minuto. BARRA FIXA DINÂMICA DE AAHPER (1976) O avaliado deverá elevar seu corpo utilizando a força dos membros superiores e da cintura escapular, até que o queixo passe acima da barra fixa. Deve, então, retornar à posição inicial, em total suspensão do corpo Será contada a quantidade de repetições completas e corretas que o avaliado realizar no tempo de um minuto. VELOCIDADE, AGILIDADE, EQUILÍBRIO E COORDENAÇÃO VELOCIDADE: É a capacidade que o indivíduo tem de realizar uma contração muscular máxima, no menor tempo possível. Fatores influenciadores: Força; Rapidez do estímulo nervoso; Percentual de fibras brancas; Coordenação de movimentos; Frequência de contração e relaxamento musculares Tipos de Velocidade Velocidade de reação: capacidade de responder a um estímulo o mais rápido possível. Velocidade de deslocamento: capacidade de deslocar- se de um ponto a outro, no menor tempo possível. Teste de Velocidade Teste de 50 metros: Idade 7- 17 anos um espaço plano, não escorregadio e reto de 50 metros, com uma área de 20 metros a mais. Correr no menor tempo possível Teste de 50 metros Lançado Idade 6 anos até idade adulta Antes dos 50 m, haverá 20 m adicionais. Assim, o avaliado inicia a corrida 20 metros antes e o cronômetro só será acionado na marca do início dos 50 metros. Para a execução desse teste é recomendado o uso de dois avaliadores e dois cronômetros. Teste de 40 Segundos Idade 7 - 18 anos Correr a maior distância permitida durante 40 segundos. Esse teste pode ser usado ainda para comparação com valores obtidos por atletas de acordo com a modalidade esportiva e gênero, conforme a tabela a seguir: Teste de 400 e 600 metros (11 – 16 Metros) AGILIDADE: É a capacidade de realizar movimentos de curta duração e alta intensidade com mudança de direção ou alteração na altura do centro de massa, com aceleração e desaceleração. Depende: Velocidade de percepção (órgãos do sentido); Relação espacial; Centros nervosos: capacidade de processar e Impulsos nervosos; Rapidez na contração dos músculos; Coordenação inter e intramuscular; Idade; Fadiga. VAI E VEM (SHUTTLE RUN) DE JOHNSON E NELSON (1979) Pegar o bloco e retornar TESTES DO QUADRADO TESTE T EQUILÍBRIO: habilidade que permite ao indivíduo manter o sistema musculoesquelético em uma posição estática eficaz e controlar uma postura eficiente, quando em movimento. Influenciadores percepção visual; funcionamento das estruturas do ouvido interno (canais semicirculares); funcionamento dos proprioceptores (tendinosos, articulares e musculares); tônus muscular; sistema nervoso central. TESTE DO PARADA DA CEGONHA OU QUATRO O objetivo do teste é determinar o equilíbrio estático geral. Ele pode ser realizado com crianças e idosos, além de adultos do sexo masculino e feminino. TESTE DE POSTURA UNIPODAL Melhor tempo de três tentativas TESTE DE EQUILÍBRIO DINÂMICO ( Teste de alcance funcional) Equilíbrio dinâmico Adultos e idosos Alcançar o mais longe possível uma fita métrica fixada à parede fita de 1 m Três tentativas coleta-se a média COORDENAÇÃO: capacidade do indivíduo de realizar tipos integrados de movimentos. As capacidades coordenativas são dependentes da idade, da condição funcional do avaliado, do gênero e da capacidade de aprendizagem motora Influenciadores Agilidade; Flexibilidade; Equilíbrio; Percepção cinestésica. TESTE DA LATINHAS Seis espaços que serão numerados de 1 a 6. Três latas de refrigerantes vazias estarão posicionadas nos espaços 1, 3 e 5. Objetivo mover três latas de refrigerantes, do espaço 1 para o 2, do 3 para o 4 e do 5 para o 6 Para isso, a mão direita é colocada na lata 1, com o polegar para cima, e quando o cronômetro for acionado, o avaliado deverá virar a lata e posicioná-la no espaço 2; da mesma forma, deve posicionar a lata do espaço 3 no 4 e a 5 no 6. Em seguida, o avaliado, estando o polegar apontado para baixo, apanha a lata 1, que está agora no espaço 2, e a recoloca no espaço 1; da mesma forma, recoloca a lata 2 no quadrado 3 e a lata 3 no quadrado 5. Uma tentativa equivale à realização do circuito duas vezes, sem interrupções. O cronômetro é parado quando alata 3 é depositada no quadrado 5, ao final do segundo circuito. MEDIDAS E AVALIAÇÕES RAFAELA REVISÃO HISTÓRICA ORIGENS Da evolução humana surgiram as semelhanças e as diferenças provenientes da herança genética influenciadas pelo meio ambiente onde se desenvolve cada indivíduo e, a partir deste, uma variedade de formas, tamanhos, proporções, constituição, função etc ORIGENS DAS MEDIDAS CORPORAIS - Determinação de um padrão de medida corporal (proporções humanas) - Muitos povos chegaram a usar partes do corpo como padrão e unidade de medida que ainda hoje são usadas (p ex pé e polegada) - No Egito a ideia de que o membro superior equivalia a 8 dedos médios e o membro inferior a 10 dedos médios EMPÉDOCLES(490-430a.C.)–foi o primeiro a realizar a dissecação de cadáveres. Relacionou o homem como cosmos, dividindo-o em quatro princípios (elementos) eternos e indestrutíveis: terra, água, fogo e ar TERRA–partes sólidas ÁGUA–partes líquidas FOGO e AR–relacionou com a alma HIPÓCRATES (460 377 a C) conhecido como o pai da medicina. Baseado nas ideias de Empédocles ensaiou que o homem seria formado por linfa, sangue, bile e atrabile (causadora da melancolia) Ficou conhecido pela sua proposta de classificação biológica TÍSICOS indivíduos delgados, com predomínio do eixo longitudinal, de cor pálida e introvertidos APOPLÉTICOS indivíduos musculosos, com predomínio do eixotransversal, de cor vermelha e extrovertidos Hipócrates nasceu na Grécia e fazia parte de uma família que mantinha uma longa tradição na prática de cuidados em saúde Se dedicou profundamente aos estudos sobre anatomia humana, deixando anotações descritivas bastante claras que se referiam não só a instrumentos de dissecação, como também, a procedimentos práticos POLYCLITUS (V a C) escultor grego que escreveu um Tratado chamado Kanòn em que propõe um modelo das proporções ideais do corpo humano, baseando se numa relação matemática precisa, fundamentada pelo Teorema de Pitágoras Mais tarde, criaria o Doryphorus como a ilustração concreta da sua teoria O Doryphorus (lanceiro) foi representado pela superposição de partes anatômicas de 20 homens e é considerado o primeiro modelo metafórico da história da Cineantropometria (Modelo Phantom) VITRUVIUS 15 d C um arquiteto e teorista romano que escreveu o primeiro tratado sobre a proporção humana, tendo, em um dos seus livros, defendido o corpo humano como modelo de medida, de número e de simetria HOMEM VITRUVIANO Da Vinci (1452- 1519) O Homem Vitruviano é baseado numa famosa passagem do arquiteto romano Vitrúvio que descreve as proporções do corpo humano masculino • um palmo é o comprimento de quatro dedos • um pé é o comprimento de quatro palmos • o comprimento dos braços abertos de um homem (envergadura dos braços) é igual à sua altura • o comprimento máximo nos ombros é um quarto da altura de um homem • o comprimento do pé é um sexto da altura LAMBERT ADOLPHE QUETELET 1796 1874 astrônomo e matemático belga Acreditava que se o fenômeno analisado fosse parte da natureza humana era possível determinar características médias da população a partir de um modelo denominado homem médio em que era possível identificar diversos comportamentos e características mais comumente encontradas na população em geral. Quetelet foi o descobridor e maior divulgador da Cineantropometria. Devido a isso, é considerado o pai dessa ciência. ALOMETRIA – Estudo comparativo do crescimento de uma parte do corpo frente a outra BIOMETRIA - Estudo da mensuração dos seres vivos ANTROPOMETRIA – Estudo da mensuração dos seres vivos CINEANTROPOMETRIA – Estudo da mensuração do tamanho e proporções do corpo do homem, sua aplicação ao movimento e os fatores que influem no movimento CINEANTROPOMETRIA BILL ROSS–utilizou o termo pela primeira vez em 1972 mas só foi reconhecida como uma disciplina científica no Congresso Científico Olímpico de 1984, assim definida: “A aplicação da medida para o estudo do tamanho, forma, proporção, composição, maturação e função geral do ser humano, atuando no auxílio do entendimento do movimento humano no contexto do crescimento, exercício, desempenho e nutrição”(Ross et al., 1980) -Em 1978 foi criada a ISAK no Meeting da Fédération Internacionale de Médecine du Sport (FIMS) –Brasília -Brasil A avaliação é um processo de fundamental importância dentro da Educação Física, Fisioterapia, Nutrição e Medicina, seja escolar, esportiva, de rendimento, de reabilitação, diagnóstica, entre outras. CONCEITOS IMPORTANTES TESTAR Refere se ao instrumento, procedimento ou técnica utilizados para se obter uma informação Pode ser do tipo ESCRITO de OBSERVAÇÃO ou de PERFORMANCE MEDIR Refere se ao processo utilizado para se coletar as informações fornecidas pelo teste, atribuindo um valor numérico aos resultados AVALIAR Refere se ao ato de determinar a importância ou o valor das informações coletadas É a interpretação, tomada de decisão e reflexão de um valor obtido em um teste Pode ser DIAGNÓSTICA, FORMATIVA ou SOMATIVA e referenciada a NORMA ou a CRITÉRIO Cooper de 12 min: objetivo percorrer o maior percurso possível em 12 min; Utilizado para análise da capacidade aeróbica; IMC (Índice de Massa Corporal) •O IMC é utilizado para a avaliação da obesidade; • É calculado dividindo se o peso corporal pelo quadrado da altura (peso/Altura 2 • Em um homem com 1,70m e com 78 kg, por exemplo, o IMC será de???? (78/(1,70X1,70) = 78/2,89= 27Kg/m2 A compressão de conceitos é importante para entender de forma clara as diferenças entre testar, medir e avaliar. Apesar de essas palavras possuírem significados diferentes, muitas são utilizadas como sinônimos umas das outras. A partir dos conceitos de testar, medir e avaliar, correlacione as informações da coluna 1 com as da coluna 2 Coluna 1 Coluna 2 A testar () Descrever fenômenos do ponto de vista qualitativo B medir ( )Interpretar dados quantitativos e qualitativos para obter parecer ou julgamentos de valores com boas referencias previamente definidas C avaliar ( )Verificar desempenho mediante situações previamente organizadas padronizadas, denominadas “testes” Bca V-F-V-F-V Tipos de Avaliação: 1. DIAGNÓSTICA utilizada antes de inciar qualquer trabalho; serve para caracterizar um indivíduo ou grupo de pessoas ou uma população específica com o intuito de ORIENTAR um planejamento e/ou DETECTAR fraquezas ou habilidades 2. FORMATIVA avalia se CONTINUAMENTE um processo de Ensino, reabilitação ou treinamento; avalia se ANTES e DURANTE o processo; usada durante o período de treino/sessões de reabilitação a fim de avaliar o progresso do treino ou trabalho 3. SOMATIVA utilizada ao final de um processo de ensino ou treinamento/reabilitação; aqui, esse tipo de avaliação deverá investigar se o objetivo proposto no início do programa foi atingido ou não. Tipos de Avaliação Ex.: Objetivo da pessoa = perder peso Medidas feitas = massa corporal (peso) Diagnóstico = pessoa acima do peso Decisão = perder 5,0 kg meta = 500 g/ sem formativa Resultado final em 10 semanas perdeu - 5,0Kg somativa Questões No que se refere aos diferentes tipos de avaliação ( diagnostica, formativa e somativa) correlacione os itens I, II, III de acordo com o tipo de avaliação a que se referem l- consiste no tipo de avaliação feito continuamente ao longo do processo de ensino- aprendizagem. Com este tipo é possível redirecionar as estratégias e as ações. ll- Representa o conjunto de todas as avaliações realizadas no fim de cada unidade do planejamento, com o objetivo de obter um quadro geral da evolução doindividuo. lll- Refere-se a analise dos pontos fortes e fracos do individuo ou grupo de indivíduos, em relação a uma determinada característica. DIAGNOSTICA FORMATIVA SOMATIVA OBJETIVOS DE SE AVALIAR -Detectar deficiências, permitindo uma orientação no sentido de superá las; -Auxiliar o indivíduo a situar se em uma atividade física/reabilitação que o motive e onde possa desenvolver suas aptidões; -Orientar, detectar e acompanhar a evolução dos problemas posturais, os desajustes psicológicos e sociais, transformando o indivíduo num ser cada vez mais “forte”; -Acompanhar o progresso de nossos alunos/clientes/pacientes; -Impedir que atividade física/reabilitação seja um fator de agressão rompendo o equilíbrio orgânico e desencadeando doenças; -Selecionar elementos de alto nível, para integrar equipe de competição; -Estabelecer e reciclar o programa de trabalho; -Desenvolver a pesquisa na área da saúde. A educação física/fisioterapia/nutrição se apropriam das medidas e avaliações de modo que sua aplicação se tornou fundamental nas escolas, nos clubes e nas academias, nos consultórios e clínicas No que tange às aplicações práticas das medidas e das avaliações, assinale a alternativa representa uma aplicação prática incabível para os profissionais da saúde: a) Acompanhar o crescimento da barriga de gestantes durante as sessões de Pilates b) Acompanhar os processos de crescimento e desenvolvimento dos alunos/clientes ao longo das aulas de educação física ou de um processo reabilitatório c) Diagnosticar possíveis problemas posturais ou morfológicos a partir do desempenho e características que os alunos/pacientes apresentam nas avaliações d) Regular a altura do banco de um aparelho disponível na academia/clínica para obter maior conforto e segurança durante a execução de um movimento e) Desenvolver e aperfeiçoar equipamentos esportivos e reabilitatórios que otimizem a performance e/ou o tratamento dos indivíduos CONCEITOS IMPORTANTES TESTE ESCRITO Refere se ao teste em que um instrumento escrito é utilizado para obtenção de uma informação. Por exemplo: prova escrita, vestibular, questionário etc. TESTE DE OBSERVAÇÃO Refere se ao teste normalmente utilizado em psicologia infantil em que o pesquisador faz anotações de comportamentos observados TESTE DE OBSERVAÇÃO Refere se ao teste em que variáveis de desempenho são indicam os resultados. Por exemplo: teste de condição cardiorrespiratória (VO 2 máx.), tempo de corrida de 1 km, teste de flexibilidade etc. PROCEDIMENTOS – PONTOS IMPORTANTES Normas e Padrões Seguir rigorosamente as indicações e procedimentos dos testes. Orientação ao avaliado Orientar ao avaliado o uso de roupas adequadas assim como o respeito aos procedimentos antes, durante e após o teste. Instrumentos Escolher instrumentos válidos, fidedignos, adequados à população e atualizados. Comparação de dados Observar se foram coletados pelo mesmo avaliador e se foi utilizado o mesmo método. Local adequado Observar limpeza, iluminação e segurança para o avaliado. ESCOLHA E SEQUÊNCIA DAS AVALIAÇÕES As avaliações devem ser planejadas de acordo com: - Os objetivos a serem atingidos - o treinamento e a experiência do avaliador - Os equipamentos disponíveis A sequência das avaliações: - Inicialmente as que podem ser realizadas em repouso e posteriormente aquelas em movimento APLICAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Número de avaliados Número de avaliadores Demonstração Ordem Duração Coleta de dados INFLUÊNCIA NA APLICAÇÃO DE UM TESTE ESTUDO DA MASSA CORPORAL IMC – DIAMETROS ÓSSEOS – ALTURAS – COMPRIMENTOS – PERIMETROS – DOBRAS CUTÂNEAS – RELAÇÃO CINTURA/QUADRIL (RCQ) COMPOSIÇÃO CORPORAL MASSA CORPORAL MAGRA (MCM) MASSA LIVRE DE GORDURA (MLG) PESO CORPORAL = MG+MCM MASSA CORPORAL É uma medida antropométrica que expressa o volume ou massa corporal. É o somatório da massa existente nas células, tecidos de sustentação, órgãos, gorduras, água, etc. Pode ser utilizada como medida do processo de crescimento e indicador de estado nutricional, logo geralmente está associada a outras variáveis como sexo, idade e estatura.PETROSKI, 1995. EQUIPAMENTOS MASSA CORPORAL • Balança pediátrica • Balança doméstica (banheiro) • Balança mecânica Balança digital • É recomendável que tenha precisão de 100 g Esta deve ser aferida a cada seis meses pelo INMETRO Qual deve ser a padronização para pesar alguém? Quais devem ser as condições do avaliado? O que deve fazer o avaliador MASSA CORPORAL Padronização conferir a aferição da balança avaliado com o mínimo de roupa possível perguntar a massa corporal do avaliado travar a balança (mecânica) avaliado sobe na balança posicionar o cursor das dezenas destravar a balança ajustar o cursor das unidades fazer a leitura da massa corporal travar a balança avaliado pode descer da balança Altura corresponde a distancia linear, medida no sentido longitudinal, entre um determinado ponto anatômico e o solo. Estatura é adistancia entre o vertex e a região plantar ALTURAS Medidas lineares realizadas no eixo vertical (longitudinal) que corresponde a distancia de certos pontos anatômicos e o solo. Acromial Radial Ilioespinhal Estiloidea Trocantérica Dactilioidal (dedal) Tibial Maleolar tibial Maleolar fibular CONCEITO A estatura varia fisiologicamente de acordo com os seguintes fatores posição do corpo, hora do dia, fase da vida e evolução da espécie A ação da gravidade, o peso do corpo e o achatamento dos discos intervertebrais são osresponsáveis por este fenômeno No decorrer das 24 horas do dia, a altura varia em média 2 5 cm em média PERÍMETROS Os perímetros podem ser definidos como o perímetro máximo de um segmento corporal, medido em ângulo reto em relação ao seu maior eixo. Fita métrica flexível, porém não elástica. Os perímetros podem representar medidas de crescimento, bem como fornecer índices de estado nutricional. Os perímetros podem ser interpretados isoladamente ou em conjunto com mais de uma medida. Instrumentos: •Fita métrica flexível, porém não elástica, com precisão de um milímetro •A fita deve ter apenas um lado de leitura e seta milímetros de largura RECOMENDAÇÕES • O plano da fita deve estar adjacente a pele e suas bordas perpendiculares ao eixo do segmento que se quer medir (com exceção da cabeça e pescoço) • Medir o perímetro em sua extensão máxima • Exercer leve pressão sobre a pele • Não deixar o dedo entre a fita e a pele • Medir sempre que possível sobre a pele nua • Determinar e marcar os pontos de referência anatômica com lápis dermatográfico • Realizar leitura com aproximação de milímetros • Realizar a leitura da medida olhando sempre de frente e à altura do valor numérico da fita CIRCUNFERÊNCIAS Perímetro máximo de um segmento corporal, medido em ângulo reto em relação ao seu maior eixo CABEÇA • Avaliar o tamanho do crânio • Indicar o peso de massa óssea do crânio • Referência para criação e acessórios como chapéus e bonés Referência anatômica parte superior da sobrancelha, protuberância occipital e borda superior da aurícula Cuidados: avaliado sentado, pressionar levemente a fita para eliminar o volume de cabelo OMBROS Representa o desenvolvimento muscular da região dos ombros Observação das mudanças de tônus devido ao treinamento de força Região de maior volume dos músculos deltóides Avaliado em posição ortostática Realizar a medida após uma expiração normal TÓRAX Utilizado como índice de crescimento de estrutura corporal má nutrição infantil Quarta articulação costo esternal (sexta costela),minimizando assim a influência das mamas Para os homens pode se adotar a referência sobre os mamilos Avaliação realizada após uma expiração normal BRAÇO RELAXADO Fornece o índice de depósito de gordura e de massa muscular local. Ponto central entre o acrômio e a articulação úmero radial do braço. Avaliado na posição em pé, braços ao longo do corpo e palmas das mãos na direção das coxas BRAÇO CONTRAÍDO Fornece o índice de depósito de gordura e de massa muscular local Maior perímetro do braço. Braço direito abduzido até a altura dos ombros Cúbito direito contraído tanto quanto permita a contração máxima do ventre muscular do ANTEBRAÇO Utilizadas em algumas equações para predizer a densidade corporal Maior perímetro do antebraço. Braço direito estendido à frente, com a palma da mão voltada para cima PUNHO Utilizado como indicador de crescimento e para predição de peso ideal. Região imediatamente após os processos estilóides do rádio e da ulna do punho. Cúbito flexionado em 90 graus e palma da mão voltada para cima. CINTURA Acompanhar as variações da Gordura em programas de treinamento Importante no RCQ Região abdominal em seu menor perímetro Ponto coincidente com a distância média entre a última costela e a crista ilíaca ABDOMINAL Importante indicador de adiposidade subcutânea e visceral, podendo indicar predisposição a DCNT Região abdominal em seu maior perímetro. Geralmente sobre a cicatriz umbilical Leitura após uma expiração normal QUADRIL Indicador de gordura visceral, podendo indicar predisposição a DCNT Importante no RCQ Maior porção da região glútea Avaliado com as pernas unidas Avaliador posicionado lateralmente ao avaliado COXA São indicadores úteis de massa magra e massa gorda Avaliado em pé com as pernas afastadas, peso dividido entre os pés Avaliador agachado do lado direito do avaliado COXA PROXIMAL Referência anatômica imediatamente baixo da prega glútea Faz se a medida na face lateral da coxa COXA MEDIAL Referência anatômica ponto médio entre a prega inguinal e a borda proximal da patela, em extensão de joelho Faz se a medida na face lateral da coxa COXA DISTAL Referência anatômica três centímetros acima da borda proximal da patela, em extensão de joelho Faz se a medida na face lateral da coxa PERNA Serve como indicador de adiposidade em adultos e desenvolvimento muscular. Maior porção da região do gastrocnêmio Protocolo para pessoas obesas RELAÇÁO CINTURA QUADRIL RCQ Na tentativa de verificar um consenso a respeito do envolvimento, tanto do indicador antropométrico quanto das regiões corporais mais utilizadas, boa parte dos estudos utilizam as DC e a RCQ para determinação da gordura localizada AINDA, A RCQ APRESENTA FORTE ASSOCIAÇÃO COM MEDIDAS OBTIDAS POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA. Estudos prospectivos mostram que a gordura localizada no abdômen é fator de risco para doenças cardiovasculares, metabólicas e câncer Para avaliar a distribuição de gordura corpórea, um método simples é a relação cintura quadril (RCQ), obtida pela divisão dos perímetros da cintura (cm) e do quadril (cm). CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA Cintura para Homens ≥ 92cm e ≥ 102cm Cintura para Mulheres ≥ 80cm e ≥88cm Circunferência da cintura : ponto coincidente com a distância média entre a última costela e a crista ilíaca. Circunferência do quadril : região de maior porção (diâmetro) glútea. ANDRÓIDE GINÓIDE ÍNDICE DE CONICIDADE No início da década de 90, foi proposto o índice de conicidade para avaliação da distribuição da gordura corporal, com base nas medidas de peso, estatura e circunferência da cintura. A gordura localizada e não a generalizada. Formato de “duplo cone”. IC PARA HOMENS: 1,25 IC PARA MULHERES: 1,18 Identificar, entre os indicadores antropométricos de obesidade geral e abdominal, aqueles que apresentam associação com a hipertensão arterial em idosas ativas. Participaram do estudo, 71 mulheres ativas (65,5 4,38anos) e foram calculados o IMC, a circunferência da cintura, a relação cintura/quadril e a razão cintura/estatura. Treino para membros inferiores e membros superiores 3x 8 12 repetições. 3x por semana FLEXIBILIDADE A flexibilidade pode ser definida como a capacidade de movimentar um segmento corporal semênfase na velocidade, levando uma articulação ou combinação funcional de articulações à máximaamplitude de movimentação. CAPACIDADES MOTORAS CONDICIONAIS São determinadas pelos processos energéticos e metabólicos obtenção e transformação da energia Possuem carácter quantitativo Ex: FORÇA, RESISTÊNCIA, VELOCIDADE, FLEXIBILIDADE. COORDENATIVAS São essencialmente determinadas pelos processos de organização, controle e regulação do movimento Possuem carácter qualitativo Ex: COORDENAÇÃO, AGILIDADE, PRECISÃO, DIFERENCIAÇÃO SENSORIAL, RITMO, ANTECIPAÇÃO AVALIAÇÃO DA APTIDÃO MÚSCULO ESQUELÉTICA SAÚDE Resistência cardiorrespiratória Força Resistência muscular localizada Flexibilidade Composição corporal ESPORTE Agilidade Velocidade Potência Equilíbrio A LITERATURA AINDA NÃO É CLARA QUANTO A FLEXIBILIDADE NO SENTIDO DE RENDIMENTO, OU ATÉ ONDE ELA É BENÉFICA EM DETERMINADAS SITUAÇÕES. A flexibilidade envolve a participação simultânea dos músculos esqueléticos, dos ligamentos e tendões e em menor proporção, da maleabilidade da pele. A contribuição relativa dos tecidos moles na limitação da flexibilidade: Cápsula articular: 47% Músculos esqueléticos e seus envoltórios: 41% Tendões e ligamentos: 10% Pele: 2% Importância: Aumenta a quantidade e qualidade dos movimentos; Aumenta mobilidade nas atividades diárias e esportivas; Diminui os riscos de lesões músculo articulares; Melhora a postura corporal. FATORES QUE INFLUENCIAM A FLEXIBILIDADE Sexo Idade Temperatura Especificidade do treinamento Individualidade biológica FATORES QUE ACELERAM A PERDA DA FLEXIBILIDADE Posturas inadequadas Inatividade física. Processo de envelhecimento ALONGAMENTO É o conjunto de técnicas utilizadas para manter ou para aumentar a flexibilidade. Assim, o aumento do alongamento de determinada articulação fará aumentar o grau de flexibilidade AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE Podem ser dividos em três grupos: Teste angular Teste linear Teste adimensional FLEXÍMETRO Medida angular da flexibilidade, com indicação do ângulo sendo produzido pela ação da gravidade, o que pode minimizar os erros intra e inter avaliador GONIOMETRIA Método para medir os ângulos articulares do corpo Vantagens: é um instrumento barato, de fácil manuseio e as medidas são coletadas rapidamente A precisão da medida é influenciada pela qualidade do goniômetro e pelas diferentes articulações a serem medidas Padrão Básico: todos têm um corpo e dois braços um móvel e outro fixo o braço estacionário é alinhado com o segmento corporal fixo, e o braço móvel, com o segmento corporal móvel No corpo do goniômetro estão as escalas Teste linear São os testes que se caracterizam por expressarem os seus resultados em escalas de distância. SENTAR E ALCANÇAR É o método mais difundido para se medir a flexibilidade. Mede a flexibilidade da art. Do quadril e avalia os músculos paravertebrais e posteriores da coxa. Procedimentos para a realização do teste: O avaliado deve sentar-se a frente da caixa, Apoiar os pes no local indicado Manter joelhos estendidos A partir do ponto de apoio dos pes , a fita métrica deve-se pocicionar a 38cm para os adultos e 22cm para as crianças O avaliado pode fazer até dois movimentospara familiarização Os pés ficam na linha do quadril O resultado será o melhor de três com um intervalo de 30 segundos. TESTE DE ALCANÇAR ATRÁS DAS COSTAS Teste linear onde na posição de em pé, o participante coloca a mão dominante por cima do ombro e alcança o mais baixo possível em direção às costas, com a palma da mão para baixo e os dedos estendidos A outra mão é colocada por baixo e para trás, com a palma virada para cima, numa tentativa de tocar ou sobrepor os dedos médios de ambas as mãos O participante não pode entrelaçar as mãos e puxar O participante deve ensaiar o movimento duas vezes antes de fazer o teste, com ambas as mãos Os resultados negativos representam a distância (em cm)mais curta entre os dedos médios os resultados positivos representam a medida de sobreposição dos dedos médios TESTE ADIMENSIONAL São os teste que constituem-se na interpretação dos movimentos articulares comparando-os com uma folha de gabarito. FLEXITESTE Teste requer muita prática e é um teste um pouco longo. Consiste na apreciação da flexibilidade passiva fisiológica máxima de vinte movimentos em sete grupos musculares: Tornozelo – joelho – quadril – tronco – cotovelo – ombro. Oito movimentos pelos MMII três pelo tronco, nove pelos MMSS a medida é obtida pela comparação da amplitude alcançada em cada um dos movimentos com mapas de avaliação, nos quais são retraadas em gradações que vão de 0 a 4 em escala crescente descontinua , perfazendo cinco valores possíveis. Somente os números inteiros podem ser atribuídos, de forma que amplitudes intermediarias são consideradas pelo valor inferior. CADA COTAÇÃO É ASSOCIADA A UM JULGAMENTO DE VALOR EM RELAÇÃO A AMPLITUDE ALCAÇADA, COMO SEGUE: 0 – MUITO PEQUENA 1 – PEQUENA 2 – MÉDIA 3 – GRANDE 4 – MUITO GRANDE FLEXÍNDICE Obtido através da soma dos escores obtidos nos vinte movimentos. Há uma tendencia a indivíduos nãpo atléticos adotarem um comportamento central, exibindo escores 3 para a maioria dos movimentos e um fleíndice variando entre 30 e 50 pontos. ESCALA CONCEITO 20 Flexibilidade muito pequena 21 e 30 Pequena 31 e 40 Media (-) 41 e 50 Media (+) 51 e 60 Grande 60 Flexibilidade muito grande AVALIAÇÃO DAS CAPACIDADES MOTORAS Avaliação da resistência cardiorrespiratória é indicada para: Classificar a aptidão funcional do avaliado; Fornecer subsídios para a prescrição inicial do exercício; Permitir acompanhamento do progresso do indivíduo (reavaliações); Possibilitar comparações futuras; Sistema cardiorrespiratório – atende as demandas de O2 durante as AF, com a intenção de manter eficientes as atividades musculares. Função cardiorrespiratória – sua quantificação se justifica pela ampla aplicação: esporte, vida diária, reabilitação. VO2 máx Maior quantidade de O2 que o sistema cardiorrespiratório é capaz de entregar aos tecidos do organismo durante um exercício físico máximo. CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO OU POTÊNCIA AERÓBIA “Quanto mais alta for a potência aeróbia de um atleta, maior será seu sucesso em eventos de resistência...” EQUAÇÃO DE FICK VO2= Q X dif.a-vO2 O VO2 pode ser influenciado também por fatores como a ventilação pulmonar e as concentração de hemoglobina. O SEXO FEMININO PODE TER UM CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO EM TORNO DE 40 A 60% MENOR QUE O SEXO MASCULINO AVALIAÇÃO DAS CAPACIDADES MOTORAS A importância do VO2 máx Um atleta de Atletismo pode chegar a um VO2 máx de 85-90. Enquanto uma pessoa com câncer pode ter um VO2 máx 7-20. AVALIAÇÃO DAS CAPACIDADES MOTORAS ERGÔMETROS - Do latim ERGOS = trabalho METER = medida Ergômetros = bicicleta mecânica = eletromagnética Vantagens: preço – compacta – ruido – segurança Q= FC X VE Dif. O 2 no sangue arterial e venoso Transporte de O 2 Utilização de O 2 testes aeróbios Direto Realizado através de um sistema de espirometria analisa as frações expiradas de O2 e CO2 durante o esforço e a ventilação pulmonar, sendo considerada “padrão ouro”. inDireto Estimam o VO2 máx por equações baseadas em tempo ou distância pré-estabelecidos, FC, idade, gênero, nível de condicionamento físico dentre outros fatores. Fatores que justificam o uso de testes indiretos: • Podem ser submáximos, aumentando a segurança para os avaliados; • Baixo custo; • Não requerem equipamentos sofisticados nem técnicos especializados; • Possibilitam avaliar grandes grupos. TESTES AEROBIOS MAXIMOS: Levam o avaliado ao limite máximo. É interrompido por fadiga ou quando o avaliado desiste SUBMÁXIMOS Levam o avaliado ao limite pré estabelecido. É interrompido quando este limite é alcaçado Testes de campo TESTE SUBMÁXIMO DE CAMPO DE COOPER (1968) o indivíduo deve percorrer a maior distância possível no tempo deteriminado (12 min). Vo2 relativo Vo2 max= distancia em metros – 504,9/44,73 INTERPRETAÇÃO VO2 MAX 20 A 29 ANOS Atleta HOMENS MULHERES Atleta 49 ou + 42 ou + Recomendável 42 A 48 35 A 41 Baixa aptidão 38 a 41 31 a 34 Risco <=37 <= 31 TESTE DE RESISTÊNCIA DE 2400 METROS – Cooper • Consiste em correr ou andar, no menor tempo possível, a distância de 2.400 metros, em pista. • Anota-se o tempo para obter-se, pela tabela, o grau de aptidão física CÁLCULO DO VO2 MÁXIMO PELO TESTE DE 2.400 METROS DE COOPER EM PISTA TOMA-SE O TEMPO PARA PERCORRER A DISTÂNCIA E USA-SE A FÓRMULA: VO2 MÁXIMO = (480/TEMPO) + 3,5 ml.min. TESTE DA MILHA consiste me caminhar rapidamente uma milha (1.609 m). deve ser utilizado por pessoas sedentárias ou idosas de 20 a 69 anos de ambos os sexos. AVALIAÇÃO DA APTIDÃO MÚSCULO- ESQUELÉTICA SAÚDE RESISTÊNCIA CARDIORRESPIRATÓRIA FORÇA RESISTÊNCIA MUSCULAR LOCALIZADA FLEXIBILIDADE COMPOSIÇÃO CORPORAL ESPORTE AGILIDADE VELOCIDADE POTÊNCIA EQUILÍBRIO GRAU DE APTIDÃO TEMPO GASTO IDADE menos de 30 30 - 39 40 - 49 mais de 50 I MUITO FRACO 16’30” 17’30’’ 18’30’’ 19’00’’ II FRACO 16’30’’ à 14’31’’ 17’30’’ à 15’31’’ 18’30’’ à 16’31’’ 19’00’’ à 17’01’’ III ACEITÁVEL 14’30’’ à 12’01’’ 15’30’’ à 13’01’’ 16’30’’ à 14’01’’ 17’00’’ à 17’31’’ IV BOM 12’00’’ à 10’16’’ 13’00’’ à 11’01’’ 14’00’’ à 11’39’’ 14’30’’ à 12’01’’ V EXCELENTE 10’15’’ 11’00’’ 11’38’’ 12’00’’ AVALIAÇÃO DAS CAPACIDADES MOTORAS: VELOCIDADE VELOCIDADE MOTORA: É a capacidade de realizar um movimento no menor espaço de tempo. Recebe influência do SNC, força, coordenação, velocidade de contração muscular e pelo poder de reação. É uma característica inata que pouco melhora (20-30%). Os êxitos que se obtém através dos chamados "treinamento de velocidade" relacionam-se altamente com a força e com o tempo de reação motora. Velocidade é a distância percorrida na unidade de tempo TIPOS DE VELOCIDADE: VELOCIDADE DE REAÇÃO – é a capacidade que o indivíduo tem de responder a um estímulo o mais rápido possível. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO – é a capacidade que o indivíduo tem de se deslocar de um ponto a outro, no menor tempo possível, realizando movimentos de um mesmo padrão. OS TESTES MAIS UTILIZADOS PARA VELOCIDADE TESTE DE VELOCIDADE DE 30m parado Analisa o tempo gasto para percorrer os 30 metros, medido em segundos. Indicado a partir dos 7 anos; Não diminuir a velocidade no final dos 30 metros (ideal + 20mpara desaceleração). Por isso, é necessária uma área de 20 metros a mais, para a desaceleração do avaliado. Avalia velocidade de aceleração (importante no futebol, basquete....).TESTE DE SEIS SEGUNDOS A partir dos 14 anos; Ao sinal sonoro (apito), deverá correr a maior distância possível em seis segundos. Ao final do teste, será verificada a distância percorrida; Pode ser comparado antes e depois de períodos de treinamento. TESTE DE CORRIDA DE 40 SEGUNDOS 7 anos até adolescentes de 18 anos de idade. AVALIAÇÃO DAS CAPACIDADES MOTORAS AGILIDADE É a capacidade de realizar movimentos de curta duração e alta intensidade com mudança de direção ou alteração na altura do centro de massa, com aceleração e desaceleração. Na literatura especializada, essa capacidade é relacionada principalmente a modalidades intermitentes de alta intensidade, como os esportes coletivos. É uma variável neuromotora caracterizada pela capacidade de realizar trocas rápidas de direção, sentido e deslocamento da altura do centro de gravidade, de todo o corpo ou de parte dele. A agilidade é mais efetiva quando está associada a altos níveis de força, resistência e velocidade. OS TESTES MAIS UTILIZADOS PARA AVALIAÇÃO DA AGILIDADE TESTE DO SALTO EM QUADRANTE Objetivo: medir a agilidade na mudança da posição do corpo através de um salto. Usado em indivíduos a partir dos 10 aos 35 anos. O testando inicia atrás da linha e ao comando do avaliador salta para o quadrante 1 e assim sucessivamente para os quadrantes 2, 3 e 4 até o comando de “pare” (em 10 segundos). Resultado: é dado pelo número de vezes que o testando aterrissa nas zonas corretas, no espaço de dez segundos. É computado o melhor resultado de duas tentativas executadas. Penalidades: o testando é penalizado em meio ponto cada vez que aterrissa sobre as linhas ou no quadrante errado. As linhas têm 91,5 cm de comprimento, as zonas são numeradas de 1 a 4. V=D/T TESTE DO QUADRADO Esse teste é muito utilizado em avaliações de escolares em todo o Brasil. Faz parte do protocolo de testes utilizados no Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR, 2012). Deve-se demarcar, com 4 cones de 50 centímetros de altura ou 4 garrafas de refrigerante de 2 litros do tipo PET, um quadrado de 4 metros de lado. O aluno parte da posição em pé, com um pé à frente, imediatamente atrás da linha de partida. Ao sinal do avaliador, ele deverá deslocar-se até o próximo cone em direção diagonal. Na sequência, corre em direção ao cone à sua esquerda e depois se desloca para o cone em diagonal, atravessando o quadrado em diagonal. Finalmente, ele corre em direção ao último cone, que corresponde ao ponto de partida. Uma observação: o aluno deverá tocar com uma das mãos todos os cones que demarcam o percurso (PROESP-BR, 2012). O cronômetro deverá ser acionado pelo avaliador no momento em que o avaliado realizar o primeiro passo, tocando com o pé no interior do quadrado, e será desligado. TESTE DE SHUTTLE RUN Objetivo: Avaliação da agilidade Material: 2 blocos de madeira (5 cm x 5 cm x 10 cm); 1 cronômetro espaço livre de obstáculos (no mínimo 15 metros). Protocolo: duas linhas paralelas entre si distantes 9,14 m uma da outra. O indivíduo deverá se posicionar de pé, atrás da linha de saída com os pés em afastamento anteroposterior; 10 cm após a linha oposta de saída deve ser colocados dois blocos de madeira, separados entre si por um espaço de 30 cm. O avaliador inicia o teste acionando concomitantemente o cronômetro. O avaliado corre a máxima velocidade até os blocos, pega um deles e retorna ao ponto de onde partiu depositando esse bloco atrás da linha. Em seguida, sem interromper a corrida, vai em busca do segundo bloco, procedendo da mesma forma. O cronômetro é parado quando o avaliado coloca o último bloco no solo e ultrapassa com pelo menos um dos pés a linha final. Resultado: será o tempo (décimos de segundo) gasto para completar os cincos ciclos. Cada avaliado deverá realizar duas tentativas com um intervalo mínimo de dois minutos, permitindo assim a recomposição do ATP - CP. O resultado será o tempo de percurso na melhor das duas tentativas. Precauções: O avaliado deverá colocar (não jogar) o bloco no solo, movimentando assim a altura do centro de gravidade. O cronômetro só é parado quando o segundo bloco e pelo menos um dos pés tocarem a linha de chegada. O avaliado deve ser instruído de que o teste "Shuttle Run" é um teste máximo e por isso deve ser realizado com todo esforço possível. Deve ser observada e anotada as condições do tempo (temperatura e umidade relativa) durante a aplicação do teste.
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