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1.0 FLEXIBILIDADE
A flexibilidade pode ser definida como a capacidade de movimentar um segmento
corporal sem ênfase na velocidade, levando uma articulação ou combinação
funcional de articulações à máxima amplitude de movimentação (Farinatti &
Monteiro, 2000). Podendo ser caracterizada como a amplitude máxima fisiológica
passiva de um dado movimento articular.
 
1.1 Fatores limitantes da flexibilidade
Níveis específicos de flexibilidade resultam da complacência ou da propriedade de
mobilidade das articulações. Portanto, envolve a participação simultânea da
elasticidade dos músculos esqueléticos, da plasticidade dos ligamentos e tendões
e em menor proporção, da maleabilidade da pele (Guedes & Guedes, 2006).
Informações disponíveis na literatura sugerem contribuição relativa dos tecidos
moles na limitação dos movimentos articulares:
Cápsula articular: 47%
Músculos esqueléticos e seus envoltórios: 41%
Tendões e ligamentos: 10%
Pele: 10%
1.2 Métodos de avaliação da flexibilidade
No mercado e na literatura, temos diferentes testes e formas para avaliar a
flexibilidade, por exemplo, modelos lineares: distância em cm ou polegadas (banco
de wells), angulares: resultados em graus (goniometria) e adimensionais que nos
fornecem os resultados por meio de pontos, como o Flexiteste(para este último
modelo verificar o artigo 1e 2 da unidade II: Avaliação da flexibilidade valores
normativos do flexiteste dos 5 aos 91 anos de idade e Flexiteste proposição de
cinco índices de variabilidade da mobilidade articular).
Teste sentar e alcançar – Banco de Wells
O avaliado deve estar descalço, irá sentar-se de frente para a base da caixa, com os
joelhos unidos e estendidos. Colocar as mãos uma sobre a outra e elevar os braços
à vertical. Inclinar o corpo para frente (flexão de coluna) e com as pontas dos
dedos tentará alcançar a máxima distância sobre a régua graduada do banco, sem
flexionar os joelhos ou utilizar movimentos de balanço. Realizar três tentativas e
permanecer pelo menos dois segundos na posição alcança, o avaliador ao lado do
avaliado mantendo os joelhos do mesmo estendidos (Figura 1). O resultado é
medido a partir da maior distância alcançada na escala com as pontas dos dedos.
 
Figura 1. Visão geral do teste sentar e alcançar (Banco de Wells).
 
 
Tabela 1. Valores de referências para o sexo feminino no teste banco de Wells.
Idade Fraco Regular Médio Bom Ótimo
<20 < 24.5 25 - 30.5 31 - 35 36 – 39.5 > 40
20-29 < 25 25 - 30.5 31 - 34 35 - 38 > 39
30-39 < 24 25 – 28.5 29 – 33.5 34 – 38.5 > 39
40-49 < 22.5 22.5 – 28.5 29 – 32.5 33 – 37.5 > 38
50-59 < 21.5 22 – 27.5 28 – 32.5 33 – 37.5 > 38
>59 < 21.5 22 – 26.5 26.5 – 31.5 31.5 -  32.5 > 33
 
Tabela 2. Valores de referências para o sexo masculino no teste banco de Wells.
Idade Fraco Regular Médio Bom Ótimo
<20 < 24 24.5 - 29 20 - 34 34.5 – 39 > 39.5
20-29 < 23.5 24 - 28.5 28.5 – 32.5 33 - 37 > 37.5
30-39 < 21.5 22 – 27 27 – 31 31 – 36.5 >  37
40-49 < 18.5 19 – 23.5 24 – 29 29.9 – 34.5 > 35
50-59 < 17 17.5 – 21.5 22 – 27.4 28 – 33 > 33.5
>59 < 15.5 16 – 21 21 – 26 26.5-  31 > 31.5
 
Goniometria
Para obter as medidas angulares associadas à flexibilidade pode-se recorrer aos
chamados procedimentos diretos e indiretos.  Nos meios diretos, é registrado o
ângulo formado pelos segmentos ósseos envolvidos no movimento usando
radiografia ou ressonâncoa magnética. Por outro lado, os procedimentos indiretos
determina o ângulo de deslocamento observado no movimento de amplitude
articular usando equipamentos de fácil manuseio como goniômetros e flexômetros
(Guedes & Guedes, 2006).
Para obter medidas angulares com o goniômetro, as hastes do goniômetro devem
estar alinhadas com os segmentos proximais e distais da articulação que está
sendo medida. A haste fixa é ajustada ao segmento que não irá se mover e a haste
móvel acompanha o segmento comporal que irá mover-se- Para orientar o
alinhamento das hastes é recomendado utilizar as referências anatômicas com
relação à estrutura óssea demarcadas com lápis dermográficos. O eixo do
goniometro deve coincidir com o local aproximado do centro da articulação. Com o
equipamento ajustado e explicação prévia, pede-se ao avaliado para realizar o
movimento articular até o limite máximo ( Figura 2). Após o teste, podemos
comparar o escore obtido com os valores de referências para homens e mulheres
numa tabela específica.
 
Figura 2. Visão geral do uso da goniometria para avaliação da fleixibilidade na
articulação do quadril.
 
Tabela 3. Valores de referências dos movimentos articulares para homens e
mulheres (Adaptado de Guedes & Gudes, 2006).
 
 
2.0 POTÊNCIA ANAERÓBIA
 
Com relação à potência anaeróbia, podemos  dizer que é o trabalho muscular
realizado por unidade de tempo, enquanto a quantidade total de trabalho muscular
realizado nos testes de esforço físico é denominado capacidade anaeróbia.
Métodos de avaliação da potência anaeróbia
Testes de degraus – Margaria
Teste que oferece informações por meio da potência produzida pelo avaliado ao
subir degraus de uma escada em velocidade máxima. Utilizar um lance de escadas
de pelo menos doze degraus. O ponto de partida ficará à 6 m antes do primeiro
degrau e o avaliador deverá assinalar o o terceiro, o sexto e o nono degrau. O
avaliado será instruído a percorrer a distância o mais rápido possível partindo dos 6
m antes do primeiro degrau percorrendo os nove degraus, três deles por vez, ou
seja pisando nos degraus marcados (i.e. 3º, 6º e 9º) (Figura 3). Resgitra-se o tempo,
mas é necessário um cronômetro com definição em milésimos.
Figura 3. Visão geral do teste Margaria. Adaptado de Guedes & Guedes, 2006.
 
 
Para o cáculo utiliza-se a seguinte expressão:
P An (kgm/s) = (peso corporal x distância x 9.8) / tempo
P An: potência anaeróbia em kgm/s
Distância: distância vertical percorrida pelo avaliado expressa em metros
9.8: refere-se à aceleração da gravida (i.e. 9.8m/s)
Tempo: tempo que o avaliado percorreu do 3º ao 9º degraus
Um avaliado, peso corporal 82 kg , que percorreu do 3º ao 9º degraus em 0.741s e
distância vertical 2.2 m, qual será a sua potência anaeróbia?
P An (kgm/s) = (82 x 2.2 x 9.8) / 0.741
P An (kgm/s) = 2.385 kgm/s
Outro teste de laboratório muito utilizado para avaliar a potência anaeróbia é
conhecido como Teste Wingate que é realizado no cicloergômetro de frenagem
mecânica ou eletromagnética adaptado com dispositivo eletrônico para contagem
de rotações dos pedais. Ler o artigo 3 da unidade II (Desempenho da potência
anaeróbia em atletas de elite do mountain bike submetidos à suplementação aguda
de creatina).
 
4.0 AGILIDADE
Ao se definir agilidade como a capacidade de mudar a posição do corpo no espaço,
do ponto de vista de desempenho motor e em razão de o repertório de possíveis
mudanças de posição do corpo no espaço ser extremamente grande, são
encontradas enormes dificuldades para padronizar tarefas motoras que possam 
oferecer algum indicador dessa variável. Dessa maneira, os especialistas na área a
definem como a capacidade de o avaliado mudar a direção do corpo movendo-se
de um ponto a outro o mais rápido possível (Guedes & Guedes, 2006).
 
Métodos de avaliação da agilidade
“Shutlle run” (corrida de ir e vir)
Esse teste consite na avaliação da agilidade neuro-motora e da velocidade. Para tal,
serão usado 02 (dois) blocos de madeira (5cm x 5cm x 10cm): 01 (um) cronômetro
e espaço livre de obstáculos.
 
Ante do início do teste, 0(a) avaliado(a) coloca-se em afastamento ântero-posterior
das pernas, com o pé anterior o mais próximo possível da linha de saída. O início do
teste é por meio da voz de comando do avaliado: "Prepara!.... Vai!" o(a) avaliador (a)
inicia o teste com o acionamento concomitante do cronômetro.  O(a) avaliado(a)
em ação simultânea, corre à máxima velocidade até os blocos dispostos
equidistantes da linha de saída à 9,14m (nove metros e quatorze centímetros) de
distância. Chegenado ao bloco, pega um deles e retorna ao ponto de partida,
depositando esse bloco atrás da linha.Em seguida, sem interromper a corrida, vai
à busca do segundo bloco, procedendo da mesma forma.  Ao pegar ou deixar o
bloco, o(a) candidato(a) terá que cumprir uma regra básica do teste, ou seja,
transpor pelo menos um dos pés as linhas que limitam o espaço demarcado. O
bloco não deve ser jogado, mas sim, colocado ao solo. O cronômetro é travado
quando o(a) candidato(a) coloca o último bloco no solo e ultrapassa com pelo
menos um dos pés a linha final (Figura 4). Para interpretar o escore existem tabelas
de valores de referências em segundos para o masculino e feminino.
 
 
Figura 4. Visão geral do teste de agilidade " Shuttle Run".
 
 
5.0 FORÇA MUSCULAR
A força muscular pode ser definida como a máxima força (tensão) exercicida por
um músculo ou grupo muscular em uma velocidade determinada. A medida e
avaliação da força tem aplicação no monitoramento da melhora durante um
programa que tenha como intuito o aumento da força muscular do avaliado.
Levando-se em consideração que os pogramas de treinamento de força são
utilizados por indivíduos de todas as idades e diferentes níveis de aptidão física, a
avaliação correta da força muscular é uma necessidade (Robergs & Roberts, 2006).
Métodos de avaliação da força muscular
Força isométrica (Dinamometria)
Um dinamômetro é o equipamento utilizado para a mediar a força isométrica (i.e.
estática). Eles geralmente têm uma alavanca ajustável para que se adaptem aos
diferentes tamanhos. Dessa maneira, existem dinamômetros de diferentes
tamanhos para avaliar a pressão manual, a musculatura dorsal e dos membros
inferiores (Figura 5). Lembre-se de verificar se os ponteiros do dinamômetro se
encontram no ponto zero da escala de medida. É importante ressaltar, que hoje
temos dinamômetros isocinéticos, que permite a análise de um movimento
dinâmico com velocidade controlado em graus/segundo (Artigo 4 - Avaliação
isocinética dos joelhos de atletas).
 
 
Figura 5. Dinamômetros para avaliação da força muscular estática.
Teste de pressão manual
Dependendo do dinamômetro utilizado o avaliado se posicionará sentado ou em
pé. Para a realização do teste em pé, o indivíduo permancerá com afastamento
lateral das pernas e os braços no prolongamento do corpo. Punho e antebração em
pronação, segurando o dinamômetro confortavelmente e com a escala de medida
de frente para o avaliador.
No teste sentado, o avaliado realizará o teste em uma cadeira, de preferência com
apoio para o antebraço. Cotovelo flexionado a 90°, antebraço em posição neutra,
punho entre 0° e 30º graus extensão (figura 6B).
Em ambos os casos, a barra móvel do dinamômetro deve ser ajustada ao tamanho
da mão do avaliado para que fique apoiada à altura da segunda falange dos quatro
últimos dedos e a barra de apoio próxima às cabeças dos quatro últimos
metacarpos. Nessas posições, solicitar ao avaliado que realize a maior tensão
possível. Durante a execução da pressão não será permitido permitido nenhum
movimento das articulações adjacentes e também evitar a ação do polegar na
pressão manual. O avaliado irá reallizar três tentativas máximas de forma
alternada, podendo ser avaliado ambos os membros quando for importante. Cada
tentativa pode ser realizada com um intervalo mínimo de 30 segundos.
 
Tração lombar
Nesse teste o avaliado posiciona-se em pé sobre a plataforma do dinamômetro,
com os joelhos completamente estendidos, tronco flexionado à frente fomando um
ângulo aproximado de 120º (e.g. ângulo do tronco e membros inferiores). A cabeça
deve acompanhar o prolongamento do do tronco com olhar fixo à frente. O cabo do
dinamômetro deve ser ajustado de modo que o avaliado o segure com ambos os
cotovelos estendidos e com a barra um pouco acima da articulação do joelho. A
empunhadura é mista, sendo uma das mãos com empunhadura palmar e  a outra
dorsal (Figura 6A).
Para a avaliação e interpretação do testes recorre-se à uma tabela com os
indicadores de força estática para homens e mulheres em diferentes teste com a
técnica de dinamometria.
 
 
Figura 6. Visão geral dos testes com dinamometria. A- Tração lombar e B- Pressão
manual sentado.
 
Teste de força dinâmica máxima (1 RM)
A força muscular também poder ser avaliada de maneira dinâmica com pesos
livres ou aparelhos de musculação. Um dos testes mais conhecidos para tal
avaliação é o teste de uma repetição máxima (1 RM), que consiste na quantidade
máxima de peso em quilogramas que o avaliado consegue levantar em um ciclo
completo do movimento ou uma repetição máxima. Além de avaliarmos a força
muscular, podemos prescrever modelos de treinamento com cargas relativas ao 1
RM (ver artigo 5 da unidade II - Percentuais de 1RM e alometria na prescrição de
exercícios resistidos).
Outra coisa importante desse teste é lembrar do efeito de aprendizagem e da figua
1 da unidade I. Leva-se um tempo (e.g. três testes) para o valor de força estabilizar
e precisamos realizar mais de um teste com intervalos de 72 horas para aferirmos
a força muscular de maneira confiável.
Os procedimentos à seguir podem ser adotados para qualquer teste de 1 RM que
envolva pesos livres ou aparelhos:
Aquecimento geral: cinco minutos em bicleta ergométrica e/ou esteira em uma
velocidade confortável para o avaliado entre 20-25km/h na bicicleta e 6-8km/h na
esteira. Não é recomendado o uso de alongamento antes do teste.
Aquecimento específico: o avaliado irá realizar uma série com 8 repetições com
50% da carga máxima estimada na familiarização ou no teste anterior. Após essa
série, será dado um intervalo de 2 minutos e o avaliado irá realizar uma segunda
série com 3 repetições 70% da carga máxima entre a segunda série e a primeira
tentativa, seá dado um intervalo de 3 minutos.
Número de tentativas: no máximo cinco tentativas e com intervalos entre 3-5
minutos a cada tentativa, não existe regra fixa para o aumento de carga entre uma
tentativa e outra, o peso será aumentado de acordo com o feedback do avaliado. O
valor de 1 RM será a máxima quantidade de peso levantada em uma das cinco
tentativas.
É fundamental para realizar esse teste a presença de dois avaliadores. Abaixo, nas
tabelas 4 e 5, com o peso levantado em kg no teste dividido pelo peso corporal do
indivíduo (e.g. 1RM/peso corporal) podemos classificar o nível de força do avaliado
nos testes realizados nos exercícios supino horizontal com barra e leg-press.
   
Tabela 4. Índices de força máxima dinâmica em adultos baseado na relação 1RM e
peso corporal ( 1RM kg / peso corporal kg) no exercício supino horizontal com
barra.
Idade (anos)
Mulheres
Classificação 20-29 30-39 40-49 50-59 >60
Excelente >0.78 >0.66 >0.61 >0.54 > 0.55
Bom 0.72 – 0.71 0.62 – 0.65 0.57 – 0.60 0.51 – 0.53 0.51 – 0.54
Mediano 0.59 – 0.71 0.53 – 0.61 0.48 – 0.56 0.43 – 0.50 0.41 – 0.50
Regular 0.53 – 0.58 0.49 – 0.52 0.44 – 0.47 0.40 – 0.42 0.37 – 0.40
Baixo < 0.52 < 0.48 < 0.43 < 0.39 < 0.36
Idade (anos)
Homens
Classificação 20-29 30-39 40-49 50-59 >60
Excelente > 1.26 > 1.08 > 0.97 >0.86 > 0. 0.78
Bom 1.17 – 1.25 1.01 – 1.07 0.91 – 0.96 0.81- 0.85 0.74 – 0.77
Mediano 0.97 – 1.16 0.86 -  1.00 0.78 – 0.90 0.70 – 0.80 0.64 – 0.73
Regular 0.88 – 0.96 0.79 – 0.85 0.72 – 0.77 0.65 – 0.69 0.60 – 0.63
Regular < 0.87 < 0.78 < 0.71 < 0.64 < 0.59
 
Tabela 5. Índices de força máxima dinâmica em adultos baseado na relação 1RM e
peso corporal ( 1RM kg / peso corporal kg) no exercício leg-press horizontal.
Idade (anos)
Mulheres
Classificação 20-29 30-39 40-49 50-59 >60
Excelente > 1.63 > 1.42 > 1.32 > 1.26 > 1.15
Bom 1.54 – 1.62 1.35 – 1.41 1.26 - 1.31 1.13 – 1.25 1.08 – 1.14
Mediano 1.35 – 1.53 1.20 – 1.34 1.12 – 1.25 0.99 – 1.12 0.92 – 1.07
Regular 1.26 – 1.34 1.13 – 1.19 1.06 – 1.11 0.86 – 0.98 0.85 – 0.91
Baixo < 1.25 < 1.12 < 1.05 < 0.85 < 0.84
Idade (anos)
Homens
Classificação 20-29 30-39 40-49 50-59 >60
Excelente > 2.08 > 1.88 > 1.76 >0.1.66 > 1.56
Bom 2.00 – 2.07 1.80 – 1.87 1.70 – 1.75 1.60- 1.65 1.50 – 1.55
Mediano 1.83 – 1.99 1.63 -  1.79 1.56 – 1.69 1.46 – 1.59 1.37 – 1.49
Regular 1.65 – 1.82 1.55 – 1.621.50 – 1.55 1.40 – 1.45 1.31 – 1.36
Regular < 1.64 < 1.54 < 1.49 < 1.39 < 1.30
 
 
 
 
 
 
6.0 POTÊNCIA E RESISTÊNCIA AERÓBIA
 
 
Tradicionalmente o teste utilizado para a medida da resitência aeróbia é conhecido
como teste de VO2máx. Em um teste de VO2máx iremos avaliar o consumo máximo
de oxigênio ou o VO2máx. O VO2máx  é a medida mais exata que dispomos para
avaliarmos a potência aeróbia de um indivíduo ao realizar uma atividade física. E
também é muito utilizado no processo de reabilitação cardíaca. Podemos defini-lo
como a quantidade de oxigênio que um indivíduo consegue extrair do ar ao nível
dos alvéolos e transportar aos tecidos pelo sistema cardiovascular em uma
unidade de tempo.  E importante ressaltar que o consumo de oxigênio pode variar
de acordo com idade o sexo do avaliado, a  composição corporal, a hereditariedade,
a especificidade e o nível de treinamento.
Para a determinação do VO2máx pode-se utilizar o método direto, por meio da
ergoespirometria. Com medidas da ventilação pulmonar por fluxômetro e
considerando as porcentagens constantes  de oxigênio e dióxido de carbono
inspirados, as diferenças entre as medidas obtidas no ar expirado e no ar inspirado
possibilitam estabelecer informações sobre a quantidade de oxigênio e de dióxido
de carbono produzida (i.e. troca gasosa) (Guedes & Guedes, 2006). O VO2máx será
identificado quando em função do aumento da carga ocorrer um platô no consumo
de oxigênio no gráfico de análise. Nesse momento, é considerado o limite
fisiológico associado ao sistema de fornecimento de energia aeróbia.
Além do platô, podemos considerar outros fatores para interrupção do teste:
a) razão de troca respiratórias maior que 1:1;
b) frequencia cardíaca máxima próxima ou acima da prevista para a idade;
c)  lactato sanguíneo acima de 8mmol;
d) aumento no consumo de oxigênio menor que 2 mL/kg/min para aumentos de
intensidade da carga entre 5 e 10%.
 
Testes de campo para diferente níveis de condicionamento físico
 
Caminhada/ Corrida  de 12 minutos – Cooper
Esse teste pode ser realizado para avaliados de ambos os sexo com idades entre
10-74 anos de idade. Essa nova versão do teste de Cooper o avaliado pode
percorrer a distância correndo e/ou andando a maior distância possível em 12 min.
Baseado na distância percorrida em km, estima-se o VO2máx   por meio da
expressão:
VO2máx. Ml/kg/min = (22.351 x distância (km)) -11.288
 
No caso de um avaliado percorrer a distância de 2030m (2.03km) em 12 minutos:
=VO2máx. Ml/kg/min = (22.351 x distância (km)) -11.288
=VO2máx. Ml/kg/min = (22.351 x 2.03) -11.288
=VO2máx. Ml/kg/min = (22.351 x distância (km)) -11.288
=VO2máx. Ml/kg/min = 45.372 -11.288
= VO2máx. Ml/kg/min = 34.084
Para a classificação do nível de VO2máx precisamos recorrer à uma tabela de
classificação de acordo com o sexo, a idade e o VO2máx alcançado no teste (Tabela
6)
No artigo 6 (Correlação entre as medidas direta e indireta do VO2máx em atletas de
futsal) é apresentado outro teste de campo e a sua comparação com a medida
direta do VO2máx.
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 6. Valores de referências do VO2máx para homens e mulheres.
 
 
7.0 EQUILIBRIO
 
É a habilidade que permite o indivíduo manter o sistema músculo esquelético em
uma posição estática eficaz e controlar uma postura eficiente, quando em
movimento.
Os principais fatores que influenciam são:
- tônus muscular
- funcionamento das estruturas do ouvido interno (canais semi-circulares)
- percepção visual
- sistema nervoso central
O equilíbrio divide-se em equilíbrio dinâmico e estático:
Estático: dizemos que o equilíbrio é estático quando o indivíduo consegue manter o
sistema músculo esquelético em uma posição eficaz.
Dinâmico: dizemos que o equilíbrio é dinâmico quando o indivíduo consegue
manter em movimento, uma postura eficiente.
 
Métodos de avaliação em equilíbrio
Posição flamingo
Teste associado ao equilíbrio com manutenção em um único pé sobre uma trave
com dimensões reduzidas. Os equipamentos utilizados são cronômetro com
característica de não-regressão automática ao ponto zero, para que seja possível
acioná-lo, travá-lo e acioná-lo novamente para registros de tempos consecutivos,
trave de aço ou madeira com dimensões de 50 cm de comprimento, 3 cm de
largura 4 cm distante do solo, precisa ser revestida com material antiderrapante.
O avaliado irá se apoiar sobre um dos pés no eixo longitudinal da trave, com  o
joelho da perna livre flexionado, o pe mantido à altura dos glúteos com o auxílio da
mão do mesmo lado, procurando imitar a posição de um flamingo ( Figura 7).
Nessa posição, ele tentará manter o equilíbrio por 60 segundos, anes do início do
teste o avaliador ajudará na manutenção da posição. Quando o avaliado abandonar
o apoio começa o registo do tempo no cronômetro, que deverá ser travado e
adicionado uma penalidade a cada perda de equilíbrio do avaliado, sempre
repetindo o procedimento até completar 60 segundos. O valor do testo será dado
por meio do número de penalidades durante o período. No caso de três penalidade,
o escore do teste é três e baseado na idade e no gênero em uma tabela para faixa
etária entre 12-17 anos, podemos fazer a interpretação.
 
 
 
Figura 7. Teste de equilíbrio na posição flamingo. Adaptado de Guedes & Guedes,
2006.
Outro teste importante para a avaliação do equilíbrio é usado por meio da escala de
Berg, que pode ser usada para idosos, que são muito acometidos pela falta de
equilíbrio ( ver artigo da unidade II, Aplicação da escala de equilíbrio de Berg para
verificação de equilíbrio de idosos em diferentes fases do envelhecimento).
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
FARINATTI, P. T. V., MONTEIRO, W. D.  Fisiologia e Avaliação Funcional.  Rio de
janeiro. Editora Sprint, 2000.
Guedes, D.P. & Guedes, J.E.R.P. Manual prático para avaliação em Educação Física.
Editora Manole, 2006.
Robergs, R.A. & Roberts, S.O. Princípios fundamentais de fisiologia do exercício
para aptidão, desempenho e saúde. Editora phorte, 2004.
 
 
 
 
 
 
Exercício 1:
A flexibilidade pode ser definida como a capacidade de movimentar um segmento
corporal sem ênfase na velocidade,  levando um articulação ou a combinação
funcional de articulações à máxima amplitude de movimento . É uma capacidade
física extremamente importante para o desempenho de algumas modalidades
esportivas, assim como para uma boa postura e a mobilidade articular. Contudo,
alguns fatores são limitantes para o bom desenvolvimento da flexibilidade.
Assinale nas alternativas abaixo, qual a sequência correta da contribuição relativa
dos tecidos moles na limitação da flexibilidade?
A)
Músculos esqueléticos, cápsula articular, pele, tendôes e ligamentos.
 
B)
Cápsula articular, pele, músculos, tendões e ligamentos e pele.
C)
Cápsula articular, músculos, tendões e ligamentos e a pele.
D)
Tendões e ligamentos, pele, músculos e cápsular articular.
 
E)
Músculos, pele, tendões e ligamentos e cápsula articular.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
A) 
B) 
C) 
Exercício 2:
Ao realizar um teste de campo de potência anaeróbia conhecido como Margaria no
seu avaliado, você chegou aos seguintes valores: distância vertical 2.1 m, peso
corporal 76 kg, estatura 1.70 m, tempo 0.651 s. Utilizando a expressão P An
(kgm/s) = (peso corporal x distância x 9.8) / tempo. Qual a potência anaeróbia do
seu avaliado.
A)
2.402 Kgm/s.
B)
2.380 kgm/s.
 
C)
2.420 kgm/s.
 
D)
2.360 kgm/s.
 
E)
2.430 kgm/s.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
B) 
C) 
D) 
E) 
A) 
Exercício 3:
Você realizou um teste de uma repetição máxima (1RM) no exercício supino
horizontal com barra. em um avaliado do sexo feminino com as seguintes
características, peso corporal 67kg, idade 25 anos. O valor no teste de 1RM foi
53kg. Baseado nos índices de força máxima dinâmica em adultos e na relação
1RM e peso corporal ( 1RM kg / peso corporal kg) no exercício supino horizontal
com barra. Qual o nível de força do seu avaliado.
MulheresClassificação 20-29 (anos) 30-39 (anos) 40-49 (anos) 50-59 (anos) >60 (anos)
Excelente >0.78 >0.66 >0.61 >0.54 > 0.55
Bom 0.72 – 0.71 0.62 – 0.65 0.57 – 0.60 0.51 – 0.53 0.51 – 0.54
Mediano 0.59 – 0.71 0.53 – 0.61 0.48 – 0.56 0.43 – 0.50 0.41 – 0.50
Regular 0.53 – 0.58 0.49 – 0.52 0.44 – 0.47 0.40 – 0.42 0.37 – 0.40
Baixo < 0.52 < 0.48 < 0.43 < 0.39 < 0.36
A)
Baixo.
B)
Regular.
C)
Mediano.
D)
Bom.
E)
Excelente.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 4:
Para a determinação do VO2máx pode-se utilizar o método direto, por meio da
ergoespirometria. Com medidas da ventilação pulmonar por fluxômetro e
considerando as porcentagens constantes  de oxigênio e dióxido de carbono
inspirados, as diferenças entre as medidas obtidas no ar expirado e no ar inspirado
possibilitam estabelecer informações sobre a quantidade de oxigênio e de dióxido
de carbono produzida (i.e. troca gasosa). O VO2máx será identificado quando em
função do aumento da carga ocorrer um platô no consumo de oxigênio no gráfico
de análise. Nesse momento, é considerado o limite fisiológico associado ao
sistema de fornecimento de energia aeróbia.  Além do platô, podemos considerar
outros fatores para interrupção do teste. Assinale abaixo qual a alternativa não
está associada com fator de interrupção do teste.
A)
Pressão arterial sistólica de 140mmhg e diastólica de 80mmhg durante o teste.
B)
Razão de troca respiratórias maior que 1:1.
C)
Frequência cardíaca máxima próxima ou acima da prevista para a idade.
D)
Lactato sanguíneo acima de 8mmol.
E)
Aumento no consumo de oxigênio menor que 2 mL/kg/min para aumentos de
intensidade da carga entre 5 e 10%.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
B) 
C) 
A)

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