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estruturas do telencéfalo (sulcos e giros)

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Júlia Millene Alves Sousa – 2º período
23/09/2020
Sistemas Orgânicos Integrados II – SOI II, Laboratório anatomia
Estruturas do telencéfalo
O telencéfalo é proveniente da vesícula telencefálica, sendo constituído de dois hemisférios cerebrais.
· Os hemisférios são incompletamente separados pela fissura longitudinal do cérebro - Depressão profunda que se estende no eixo dorsoventral desde a superfície cortical até o corpo caloso e por toda a extensão do eixo anteroposterior separando os dois hemisférios cerebrais quase completamente
· São unidos por feixes de fibras de ambos os lados, que formam as comissuras- Cruzamento perpendicular de fibras no plano mediano. As fibras de cada lado têm direção semelhante, mas sentidos opostos
· Cada um dos hemisférios apresenta: o córtex cerebral (substância cinzenta organizada em camadas situada superficialmente nos hemisférios), a substância branca subjacente (localizada profundamente à substância cinzenta), os núcleos da base (substância cinzenta organizada em núcleos situada profundamente nos hemisférios, circundada por substância branca) e as cavidades ventriculares (ventrículo lateral direito e esquerdo).
· A superfície não é lisa, mas, sim, pregueada. Essas pregas, anatomicamente chamadas de giros, são dobras do tecido e uma estratégia evolutiva para ampliar a área do córtex cerebral sem que seja necessário aumentar o volume da caixa craniana. Cada giro é delimitado por sulcos, depressões de profundidade variável. Determinados sulcos são constantes e recebem nomes, sendo utilizados para delimitar anatomicamente os lobos cerebrais.
Lobo frontal
É separado posteriormente do lobo parietal pelo sulco central (de Rolando) e inferiormente do lobo temporal (localizado lateroventralmente no hemisfério) pelo sulco lateral (de Sylvius).
Sulcos:
Os principais sulcos do lobo frontal são 
· Sulco pré-central – paralelo e mais anterior ao sulco central
· Sulco frontal superior – surge perpendicularmente na porção superior do sulco précentral 
· Sulco frontal inferior – surge perpendicularmente na porção inferior do sulco pré-central. 
Giros:
· Entre os sulcos central e pré-central está o giro pré-central, no qual se localiza a área motora primária (M1). 
· Acima do sulco frontal superior está o giro frontal superior, e abaixo dele, porém acima do sulco frontal inferior, o giro frontal médio. Nessa região encontram-se a área pré-motora (superiormente) e a área motora suplementar
· Abaixo do sulco frontal inferior localiza-se o giro frontal inferior, que é dividido pelos ramos anterior e ascendente do sulco lateral em três partes: orbital (região do giro frontal inferior abaixo do ramo anterior), triangular (região do giro frontal inferior entre o ramo anterior e o ramo ascendente) e opercular (região do giro frontal inferior entre o ramo ascendente e o sulco précentral). O giro frontal inferior do hemisfério esquerdo é denominado giro ou área de Broca.
Continuação:
 Na face inferior, o lobo frontal apresenta giros irregulares, a se destacar somente o sulco olfatório, profundo e longitudinal, sob o qual repousa o bulbo e o trato olfatórios.
Medialmente ao sulco olfatório, situa-se o giro reto que se continua dorsalmente como giro frontal superior. Os demais sulcos e giros são genericamente denominados orbitários.
Lobo parietal
 O lobo parietal faz limite com o lobo occipital e essa separação é feita pelo sulco parieto-occipital, sendo visível na face medial.
 Já na face lateral, o limite entre os lobos parietal e occipital é uma linha imaginária que une a extremidade superior do sulco parieto-occipital à incisura pré-occipital, situada na borda inferolateral do hemisfério. Do meio dessa linha parte um segundo traçado imaginário em direção ao ramo posterior do sulco lateral para fazer o limite entre os lobos temporal e o occipital.
Sulcos:
Lobo parietal apresenta o sulco pós-central, paralelo ao sulco central, porém descontínuo e frequentemente fundido com o sulco intraparietal, horizontalizado e direcionado posteriormente.
Giros:
Entre o sulco central e o pós-central, está o giro pós-central, que abriga a região funcional somestésica primária (S1). 
Inferiormente ao sulco intraparietal, observa-se mais anteriormente o giro supramarginal, que se curva sobre a extremidade do ramo posterior do sulco lateral e mais posteriormente, o giro angular, que se curva sobre a extremidade do sulco temporal superior.
Lobo temporal
O lobo temporal apresenta sulcos e giros visíveis na face lateral e na face inferior do hemisfério.
Sulcos:
Na face lateral é encontrado o sulco temporal superior – inicia-se próximo ao polo temporal e segue horizontalmente, paralelo e inferiormente ao sulco lateral, para terminar no lobo parietal – e o sulco temporal inferior, que segue horizontalmente paralelo e inferiormente ao sulco temporal superior, apresentando, no entanto, descontinuidades.
O lobo temporal apresenta três sulcos longitudinais importantes: 
· Sulco occipitotemporal (mais lateral), 
· Sulco colateral, o sulco colateral continua-se anteriormente com o sulco rinal,
· Sulco do hipocampo (mais medial). 
Giros:
Três giros temporais são identificados: 
· Giro temporal superior, entre o sulco central e o sulco temporal superior;
· Giro temporal médio, entre o sulco temporal superior e o sulco temporal inferior; 
· Giro temporal inferior abaixo do sulco temporal médio, que é limitado na face inferior do hemisfério pelo sulco occipitotemporal. 
· Entre o sulco occipito-temporal e o sulco colateral, nota-se o giro occipitotemporal lateral ou giro fusiforme. 
· Entre o sulco colateral e o sulco calcarino, encontra-se o giro occipitotemporal medial. 
· O sulco colateral continua-se anteriormente com o sulco rinal, e entre eles e o sulco do hipocampo encontra-se o giro para-hipocampal. 
· A porção anterior do giro para-hipocampal contorna o sulco do hipocampo e passa, então, a ser denominada úncus. 
· O sulco do hipocampo prolonga-se na região do esplênio do corpo caloso com o sulco do corpo caloso, na face medial do hemisfério.
Lobo da ínsula
Retirando-se parte dos lobos frontal e parietal é possível observar os sulcos e giros do lobo da ínsula (de anterior para posterior): giros curtos da ínsula, sulco central da ínsula, sulco circular da ínsula e giro longo da ínsula
O lobo occipital ocupa uma porção relativamente pequena da face súpero-lateral do cérebro, onde apresenta pequenos sulcos e giros irregulares e inconstantes. Os principais sulcos e giros desse lobo são visualizados na face medial do cérebro.
Giros, sulcos e demais estruturas da face medial do hemisfério
Os sulcos e giros da face medial localizados em regiões anteriores e médias não respeitam o limite anatômico entre os lobos frontal e parietal. 
O sulco do corpo caloso acompanha toda a borda superior dessa estrutura, desde o joelho até o esplênio, continuando-se com o sulco do hipocampo (face inferior). 
O sulco do cíngulo cursa paralelamente ao sulco do corpo caloso e, entre os dois, aparece o giro do cíngulo. 
O giro para-hipocampal, localizado majoritariamente na face inferior do hemisfério, continua-se medialmente com o istmo do giro do cíngulo, que, por sua vez, se prolonga com o giro do cíngulo, contornando a borda superior do corpo caloso. 
Esses três giros e mais o úncus formam o lobo límbico (assim nomeado por Broca por serem áreas correlacionadas com o processamento de emoções) que é funcionalmente parte do sistema límbico de controle das emoções.
Superiormente ao sulco do cíngulo, em sua porção mais anterior, observa-se a face medial do giro frontal superior. O sulco do cíngulo cursa posteriormente e dá um ramo que emerge no mesmo nível anteroposterior da comissura anterior – sulco paracentral – e termina dividindo-se posteriormente em dois ramos: 
· Ramo marginal – curva-se superiormente em direção à margem dorsal do hemisfério 
· Ramo subparietal – continua posteriormente. 
Entre o sulco paracentral e o ramo marginal do sulco do cíngulo, localiza-se o lóbuloparacentral, dorsalmente intersectado pelo sulco central que o separa em uma região anterior (motora) e posterior (sensitiva).
 Posteriormente ao ramo subparietal há o précúneo, limitado posteriormente pelo sulco parieto-occipital. Esse sulco é profundo e é o limite anatômico entre os lobos parietal e occipital.
No lobo occipital há o sulco calcarino que se origina no polo occipital e encontra o sulco parieto-occipital em ângulo agudo. Entre esses dois sulcos, localiza-se o cúneo, um giro em forma triangular. Abaixo do sulco calcarino, situa-se o giro occipitotemporal medial que se continua anteriormente com o giro para-hipocampal (face inferior). A região em torno do sulco calcarino é a região de processamento primário da visão ou córtex visualprimário (V1).

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