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Diego Sanson – MED 117 – @diego_sanson Endocitose e digestão celular – Biologia Celular UFJF O que é endocitose? A célula colocar algo para dentro. O que a célula coloca para dentro? Patógenos (por que? Defesa, por que defende? Destrói o patógeno, ou seja, não o capta mas vai manda-lo para algum lugar, o lisossomo. O patógeno para sobreviver foge dessa rota Temos patógenos que são intracelulares obrigatórios, de fato eles precisam viver dentro da célula, mas tem que viver em harmonia, não querem ser fusionados pelos lisossomos, não querem sofrer ações de mitocôndrias, o que a mitocôndria faz com o patógeno? Estresse oxidativo, produção de superóxido que degrada patógenos. O que ele faz quando entra numa célula? Ele bloqueia a mitocôndria, ele não quer uma organela que seja capaz de produzir algo tóxico para ele, sem mitocôndria a célula não respira, não produz energia, qual via ela usa? Lactato/ anaeróbia. Alteração de metabolismo para sobreviver, mas a célula captou o patógeno para destruí-lo Como a célula sabe o que é e o que não é um patógeno? Receptores de membrana, receptores do tipo fagocitose. O que é fagocitose? E uma endocitose de grandes partículas mediados por receptores. Então, tem coisa que toca na célula, ativa receptores específicos que irão deflagrar uma cascata, sequência de sinais, esses sinais irão fazer que a célula combata aquilo que a tocou, e ela vai fagocitar, o destino da fagocitose é a destruição.) Captar nutrientes, água, ... Como eu regulo se coloco mais ou menos glicose para dentro? Tenho que ter na membrana receptores de glicose. Se eu sou uma célula que está gastando muita energia, eu aumento meus receptores de glicose na membrana, quem faz isso é a insulina. Muito açúcar no sangue, tiro do sangue e coloca na célula (hepatócitos, adipócitos, músculo). Se não quero mais endocitar glicose eu tiro da membrana os receptores. Fazer endocitose é muito mais que endocitar coisas, é escolher quando eu quero e quando eu não quero captar. Se eu não quero captar algo eu faço endocitose do receptor, eu tiro ele da membrana e o deixo em uma subestação um pouco abaixo da membrana, por outro lado, se eu quero aumentar a recepção, aumentar uma sinalização, faço exocitose e coloco ele na membrana. A endocitose vai muito mais que captar coisas, a endocitose está envolvida com sinalização, porque ao tirar coisas eu tiro proteínas da membrana, podendo aumentar ou diminuir a sinalização, posso reciclar receptores. Se eu tenho uma via inflamatória, eu tenho receptores de membrana do tipo toll, grande família que está na membrana e reconhece estruturas, que eu posso chamar de pamps e damps, padrões moleculares associados ao perigo, patógeno. Ou seja, receptores que estão na membrana reconhecem perigo nosso e perigo externo, perigo externo patógenos, perigo interno uma célula morta, um tecido estranho, eu tenho Diego Sanson – MED 117 – @diego_sanson condições de reconhecer o que é perigo interno e o que e perigo externo, tenho proteínas na membrana que reconhece e manda cascata, enquanto esse cara estiver na membrana a mensagem vai ser passada e para eu cessar faço a endocitose do receptor. Endocitose é muito mais que pegar coisa, é viabilidade de uma célula, é função de uma célula, porque agora eu tiro e coloco receptores de membrana que fazem tudo no final. Pegar nutrientes, agua, íons, hormônios, moléculas, nutrientes que estão passando irão entrar e entram por endocitose. Sinalização de receptor, se tenho na membrana receptores e eu endocito eles, deixo sem sinal, fica comprometido, se eu coloco na membrana mais receptores deixa o sinal acentuado. Sinalização eu posso mexer com a magnitude, a magnitude da sinalização depende de quantos estão na membrana e quantos então endocitados. Endocitose- grande nome, entrada, a endocitose é dividida em fago e pinocitose, de modo geral é a internalização de uma área de membrana, se a membrana faz uma invaginação, essa por sua vez vai aprisionar no lúmem dessa vesícula um conteúdo, e esse conteúdo vai entrar para dentro da célula. E essa invaginação, essa endocitose pode ser inespecífica, ou seja , membrana que está invaginando de modo aleatório, gotas de chuva caindo, captando o que está passando ali, principalmente agua, íons, nutrientes que estão próximos do glicocálice, o que o glicocálice tem de especial é carboidratos que tem uma natureza negativa, logo atraem liquido e com isso crio uma camada de hidratação bem próxima da minha membrana que por si está fazendo endocitose. Os carboidratos da membrana criam uma camada de hidratação que contem íons, hormônios, moléculas, que estão próximas de quem está invaginando e me aprisiona e me leva para dentro e eu tenho subestações que vão checando, fazendo cara/crachá, checando quem entrou e para onde vai e o que vai acontecer, essa é uma endocitose do tipo inespecífica. Mas tem endocitose do tipo especifica, quando se fala especificidade vem à mente o receptor que é uma proteína de membrana. Tenho uma proteína de membrana que esta lá, seja de passagem única, dupla, tripla, barril, não importa, que está fazendo um lado extracelular e um lado citoplasmático e essa proteína agora pode reconhecer glicose, colesterol, ferro, patógeno, inúmeros fatores. E quando reconhece ela manda um sinal intracelular e esse sinal é o grande segredo, porque se for a glicose ou o ferro vai para um destino, se for um patógeno tem outro destino. Porque as coisas mudam de direcionamento, porque tudo segue uma ordem especifica, quem mandou: o receptor. Endocitose é entrada que pode ser especifica ou inespecífica Pense em uma membrana que dela caem essas endocitoses como gotas de chuva, se está entrando a célula iria diminuir, estou toda hora removendo membrana, mas por que em teoria o seu tamanho/volume não se altera? Por que enquanto um braço está fazendo endocitose eu tenho outro fazendo exocitose, ou seja, a taxa de entrada e saída forma um equilíbrio (comparado Diego Sanson – MED 117 – @diego_sanson com o equilíbrio de neurotransmissores). Essa via biosintética/secretora é quem manda e a via endocítica é quem puxa, forma um balanço viável, justo, organizado e a célula em teoria em visão macroscópica mantem seu tamanho. Ela endocitar por via inespecífica (a membrana invagina ponto final) e por via especifica (ela também invagina, mas quando ela é provocada, deflagrada). Tenho o macrófago navegando dentro do sangue, do nada ele encontra um patógeno que encosta nele (o macrófago não estava mandando projeções aleatórias, não estava fazendo fagocitose) na hora ele ativa um receptor porquê é especifico e a casa cai, porque agora ele vai desencadear uma cascata de sinalização que vai recrutar citoesqueleto, actina para empurrar a membrana, fazer um grande cara e englobar o patógeno e vou da conta dele, ou o destruo ou ele me mata. Fagocitose é deflagrada por receptores e pinocitose que envolve duas proteínas a clatrina e a clavéola. Existem vários outros tipos. Na fagocitose tem as projeções da membrana, vilosidades que vão englobar a partícula. Então, a fogocitose por natureza ela é para englobar partículas muito grandes. A pinocitose forma uma invaginação que vai fazer uma constrição e formar a vesícula. Essa endocitose forma partículas pequenas. Tem-se fagocitose de patógenos, mas também fisiológica, uma célula que já atingiu seu papel e tem que ser destruída, tem q morrer (o que ela coloca na membrana para sinalizar morte celular? Fosfatidillserina, sinal de fagocitose) e o macrófago reconhece. O macrófago quando faz fagocitosede uma célula antiga, via fosfatidilserina, ele engloba destrói, mas não inflama. Por outro lado, se ele encontra um patógeno ele capta, engloba, destrói e inflama. A mesma fagocitose, uma induzindo inflamação e a outra não induzindo. Um caso é renovação tecidual e não tem problema. No outro lado você tem um patógeno, na evolução percebemos que se tem um tem vários, então criam um sistema de inflamação para chamarem mais gente para chegar, aí inflama. Por que mudou? Porque a fagocitose foi feita por receptores diferentes, ambos levam a destruição, mas um pega uma via inflamatória e o outro não. A fagocitose não acontece aleatoriamente, ela é deflagrada, disparada, desencadeada por alguém que toca nela, seja nosso ou não. Fibroblasto faz muita fagocitose, é ele que faz a remodelagem da matriz. Eu não vou inflamar para fazer isso, é matriz, é nosso, só vou digerir. Pinocitose também tem receptores só que de partículas menores. Toda célula é capaz de fagocitar? A fagocitose é feita por receptores, então a pergunta é, toda célula tem os receptores de fagocitose? Todas as células são dotadas da capacidade de fagocitar, o problema é que se tem as profissionais, quem são as profissionais? Quem tem mais receptores de fagocitose, potencial de fagocitar, outros mais e outros menos. Se eu pego um animal e tiro os macrófagos dele e faço uma lesão, veremos que as células de schwann irão fagocitar pela ausência de macrófagos, mas quando tem macrófago e faço a Diego Sanson – MED 117 – @diego_sanson lesão não vemos essas as células de schwann fagocitando. Uma célula vai desempenhar um papel até chegar o profissional, assim que ele chega ele assume. Profissionais: macrófago, eosinófilo, célula dendridíca. Já pinocitose é um processo constitutivo de toda célula, fazem muito, acontece a todo momento, um processo não deflagrado. Existe sempre exceção à regra (clatrina). Na fagocitose, a membrana sobe sobre a superfície da partícula, empurrada pela actina (por que actina empurra e não microtúbulos? Pela sua natureza proteica/ estrutural, ela forma aqueles feixes paralelos, as redes, ela tem por natureza aquela polimerização que permite você criar eixos que fazem pressão) e essa membrana vai subindo e vai aprisionar a partícula. Etapas da fagocitose Etapa 1- reconhecimento, e como reconhece alguma coisa? Usando receptores de membrana, a minha célula tem na membrana um conjunto variado de receptores que se nomeiam receptores do tipo fagocitose, receptores do tipo Fc (anticorpo é um Y, tracinho com chapéu, o chapéu eu chamo de região Fab, o chapéu opsuriza (se liga), tagueia, ele vai em cima do alvo, eu sou um linfócito b, produzo anticorpo, e ele vai em cima do patógeno e o opsuriza, o patógeno fica cheio de anticorpo. A cauda do anticorpo é a porção Fc, se eu sou um macrófago eu tenho na minha membrana receptores de Fc, o patógeno que está cheio de anticorpos preso nele toca no macrófago que tem um receptor daquele anticorpo, e reconhece o patógeno. Pronto, anticorpo facilita a fagocitose, porque se eu quero fagocitose algo uso um conjunto de receptores, um dos que temos é o receptor Fc, que reconhece anticorpo que está preso em alguma coisa. Começa alguns problemas com isso, eu sou uma célula de defesa, a pessoa está infectada com um patógeno, produzo anticorpo contra esse patógeno, isso é especificidade, dificilmente acontece erros e esse anticorpo que eu fiz para aquele patógeno reconhece uma coisa minha/ interna, aquele Fc que era para reconhecer aquele patógeno pega na minha mielina, pega no músculo, e agora tem sinalização, passa o macrófago e ele não vê uma célula muscular ele olha e reconhece o anticorpo e ataca. Sistema complemento é um conjunto de proteínas do sangue, ''c1, c2, c9'', elas reconhecem patógenos, corpos estranhos, seja Fc ou sistema complementar eu estou me ligando em quem tem que ser fagocitado, logo eu tenho receptores de Fc, receptores de complemento, receptor de scavengia, lectinas (proteínas que reconhecem carboidratos, patógeno tem muito carboidrato e os carboidratos dos patógenos são diferentes dos nossos). Essa ligação chave fechadura vai desencadear uma cascata, fazer várias coisas que podem ser desde a morte da célula e por que uma célula que fagocitou irrita morrer? Se ela não consegue combater o patógeno ela se mata, porque o patógeno é um parasita intracelular obrigatório, eu me mato não tem hospedeiro, ou ele vai infectar outra célula ou ele morre, porque ele precisa de alguém. Muitas vezes essa tentativa funciona, outras vezes eu morro, espalho ele que infecta meu vizinho e assim ele vai se disseminando pelo corpo. Ocitocinas inflamatórias, remodelamento de actina, maturação do fagócito, eventos que estão relacionados com peguei, trouxe, levei e destruí. Diego Sanson – MED 117 – @diego_sanson Etapa 2- internalização, reconheci internalizou, como internalizo? Projetar a membrana formando pseudópodos, enquanto a membrana vai subindo, mando informação para o núcleo, aumenta L1a, L1b, Tne, Tnf, várias citocinas, várias quimiocinas que vou secretar, vai cair no sangue, vai para a medula óssea, vão estimular formação de leucócitos, que vão cair no sangue, migrar, chegar no sangue, diapedese, vai entrar, inflamar, ou seja, um receptor que explodiu tudo porque reconheceu alguém. Etapa 3- fagossomo Endocitose de outros tipos formam endossomo. O destino de um fagossomo é o lisossomo. Vídeo: neutrófilo humano fagocitando zymosan, tipo de constituinte de patógeno, estou infectando a célula. Tem bactéria que entra na célula hospedeira, sai do fagossomo, não se funde com o lisossomo, fica viva lá dentro, para a mitocôndria, aumenta a captação de glicose, e forma corpúsculo lipídico que tem muito colesterol da célula hospedeira, a bactéria se esconde nesse colesterol, se esconde e vive lá. Tirei o perigo da rua, agora está dentro de casa e vou dar conta Patógeno está coberto da iggs, anticorpos, e mostra ele sendo reconhecido por receptores do tipo Fc. Reconheceu, sinaliza para aumentar o tráfego de receptores para aquela região, para invaginar aquela célula, a membrana vai começar a formar os pseudópodos, vai envolver e fagocitar e destruir dentro do lisossomo. Um fagossomo com um lisossomo forma um fagolisossomo, que destrói. Receptor do tipo toll, Tlr (receptor do tipo toll) tem vários receptores do tipo toll, quem são: receptores de membrana envolvidos com reconhecimento de padrões moleculares associados a dois eixos: patógeno e perigo. Receptores de membrana que através de uma cascata de sinalização, as proteínas maiodi88 e nfcapab, o nfcapab está sempre inibido pela proteína ikb, tem ikb que se liga na nfcapab, quando o receptor do tipo toll é ativado ele manda uma cascata de ativação que pega esse ikb e o tira, quando o tiramos o nf fica livre que agora translocasiona para o núcleo e atiça promotor de citocinas inflamatórias. A célula inflama porque o nfcapab entrou, porque entrou? Porque o ikb se soltou, por que se soltou? Porque a via fez essa mensagem por que fez essa mensagem? Porque o tolaique reconheceu. Sequência: receptor de membrana do tipo toll, clássica antiga, cfcabab, reconheceu o patógeno ou reconheceu perigo interno ( ATP fica dentro da célula, se tem ATP fora da célula significa que a célula morreu, o tolaique também reconhece padrões moleculares associados ao perigo, o que tem que ficar dentro não pode ficar fora) inicia uma cascata que vai soltar o nfcapab e deixá- lo livre para translocar para o núcleo, translocasionou para o núcleo ele vailá no gene e ativa a transcrição que ativa a tradução de proteínas inflamatórias e começa. Inflama para chamar gente para ajudar, se eu acho um patógeno pode ser que tenha vários, o objetivo da inflamação é atrair células inflamatórias que são fagócitos profissionais. A inflamação vai e depois ela acaba, eu inflamo produzo algo inflamatório que ativa em mim um receptor que bloqueia a inflamação, eu solto o cavalo mas seguro o freio, inflamo, mas também Diego Sanson – MED 117 – @diego_sanson produzo moléculas anti-inflamatórias para controlar a magnitude. O tecido tem que desinflamar para voltar a viver, se não desinflama eu tenho uma inflamação crônica, exemplo: tuberculose. O anti-inflamatório não acaba com a inflamação, ele controla a magnitude. Célula apoptótica- ela expõe na membrana a fosfatidilserina que é reconhecida por receptores de fagocitose, mas nesse caso não inflama porque só estou removendo uma célula antiga, não quero inflamação Na apoptose você expõe a fosfatidilserina que vai ser reconhecida por receptores. Prostaglandina 2 e IL10 PGE2- são moléculas anti-inflamatórias, célula minha não quero inflamar, pelo contrário. O tipo de receptor define se inflama ou não. Plasticidade- nascemos com 1 kg de sinapses e a experiência/ o quanto nos expomos vai modelando as sinapses, os neurônios fazem inúmeras conexões e as que são funcionais permanecem e as que não são desaparecem sendo removidas por fagocitose A gente aprende sempre coisas, por que esquecemos outras antigas. Poda neuronal, mantemos galhos importantes e tiramos galhos disfuncionais, aquilo que sobrou é uma sujeira celular que vai sofrer fagocitose. Fagócito uma célula velha, células disfuncionais e patógenos através de receptores. Fagócito profissional do cérebro é a microglia. Com o tempo a poda é limitada, mas não é inexistente. Células do câncer- temos também sinais de membrana de não me fagocite, eu sou uma célula sadia e exponho na membrana de não fagocitose, uma célula apoptótica ela apresenta sinais de fagocitose, células normais apresentam sinais de não me fagocite, células cancerígenas possuem sinais de não fagocitose, células que se prolifera muito é erro para o sistema Célula de defesa reconhece muita coisa, células com erro de DNA, muito grande, muito pequena, que prolifera, que migra muito, ou seja, saiu da normalidade a um questionamento, o câncer está totalmente errado, ele apresenta sinais de não fagocitose. Pinocitose- temos o tipo clatrina e o tipo clavéola. Clatrina A membrana está invaginando, e essa invaginação tem uma superfície revestida do tipo de uma proteína denominada clatrina, e em cima tem a dinamina que faz o estrangulamento da vesícula. Dinâmica da clatrina- Em baixo da membrana tenho revestimento de clatrina. Tenho a membrana, começo a fazer uma depressão, a clatrina puxa a membrana para baixo formando uma depressão, essa depressão vai aumentando e forma um sulco. Terceira etapa- as bordas ficam próximas e a dinamina entra nessa borda para fazer o estrangulamento, a membrana vai fundir e a vesícula vai sair. Pinocitose, depois que entra vai para amazom número 1, chamado endossoma inicial, endocitose junta uma, duas, 1000 vesículas que entraram e se juntam Diego Sanson – MED 117 – @diego_sanson formando uma grande organela que vou chamar de endossoma inicial, porque esse endossoma inicial depois, em baixo dele terá um endossoma tardio e dali coisas irão acontecer. Às clatrinas são proteínas que estão no citosol próximas da membrana plasmática. Se tem clatrina na membrana ali ira formar uma vesícula de endocitose. A clatrina é reciclada. Na membrana temos receptores de hormônios, glicose, ferro, colesterol está no sangue sendo carregado por uma proteína, as ldl, tenho na membrana o receptor, chega a molécula e se liga no receptor, ele é transmembrana e manda uma cascata de sinalização q vai recrutar a clatrina para a membrana. A clatrina está associada a uma proteína adaptadora. Quem leva a clatrina para lá são os microtúbulos. Começa a invaginação, aquele receptor pescou alguma coisa, e aquilo que foi pescado agora será captado. Pescou, sinalizou, clatrina subiu na membrana, e naquela região começa a juntar vários receptores distribuído na membrana (se tem um colesterol deve ter mais) a clatrina se liga e ao mesmo tempo manda sinalização para aqueles receptores que fazem difusão lateral para todo mundo vim pra cá para e aumentar a possibilidade do receptor reconhecer o ligante, eu acumulo as regiões que tem clatrina, se eu vou endocitar a membrana pode ter um receptor ali dentro, quanto mais receptores tiver mais eficiente. Tenho uma vesícula revestida de clatrina, a clatrina agora se desprende e vai ser retroalimentada. Essa vesícula cheia de receptores vai para o endossoma inicial. A clatrina aumenta a eficiência da endocitose porque ela reúne um maior número de receptores na membrana, já que ela vai invaginar é melhor eu invaginar com 100 do que com 1, por isso tem uma cascata de sinalização. Por que o complexo receptor/ligante só se solta em um determinado lugar especifico? O pH ácido, pH muda conformação de proteína, o pH do endossoma inicial é menos ácido, mais básico, no endossoma secundário o pH é 5 e sofre a separação, agora o receptor volta para a membrana sendo reciclado e a partícula vai para o lisossomo para ser destruído, para metabolizar seus constituintes. O que acontece se eu tenho um receptor de ldl multado/errado? Ele não reconhece, acumulo de colesterol no sangue por não o captar porque o receptor de ldl é multado, mutação citoplasmática, não é uma mudança extracelular, o colesterol não é endocitose e o colesterol permanece na parte e fora da célula, quem faz muito isso são as células endoteliais, com isso acumula muitas moléculas de colesterol na membrana surgindo as placas de aterosclerose. A clatrina também retira da parte a ser endocitose moléculas indesejáveis Se entrar moléculas indesejadas terá o cara crachá que direcionara ela para algum lugar. O receptor pega o colesterol, mas não sinaliza, não entra na taxa que deveria. A clatrina faz uma endocitose eficiente. Clavéolas- segue princípios similares aos já vistos. Diego Sanson – MED 117 – @diego_sanson Uma proteína, cuja função também é puxar a membrana, só que ela é mais nova na literatura, principalmente endocitose de uma região da membrana chamada rafts lipídicos (domínio de membrana rico em colesterol e esfingomielina, que acumula receptores de membrana e normalmente patógenos entram na célula via caveolina, porque? ?? Endocitose de clavéola raramente leva para o lisossomo. Clavéola puxou, formou uma vesícula com clavéola em volta, e eu vou para o endossoma inicial, só que nesse caso não vou chamar de endossoma eu chamo de caveossomo, e ele dificilmente leva o seu conteúdo para o lisossomo. Se eu sou um patógeno escolho essa via para entrar. Do caveossomo em diante é desconhecido na literatura. Quando eu tenho uma célula endotelial com a membrana muito próxima uma da outra eu tenho um processo chamado de trancitose (a vesícula entra, passa por todo mundo se funde do outro lado da célula e é liberado) passagem de substancia por uma célula. O bebe pega todos os anticorpos pela digestão, esse anticorpo se entrasse na célula endotelial intestinal e fosse para o lisossomo seria destruído. Ele usa uma outra via, a via da clavéola. Sai do sangue e vaipara o tecido- trancitose. Têm-se três destinos: receptor pode ser endocitado e reciclado; pode ser endocitado e sofrer a trancitose; pode ser degradado junto com a sua molécula, ou seja, entrou voltou; entrou passou; entrou foi destruído. Glicose é nossa principal fonte de energia, a todo momento a célula precisa mediar a quantidade de glicose que ela pega e não pega, se eu preciso de glicose coloco na membrana receptor de glicose, fazer proteína demanda tempo, e a todo momento precisa de glicose, a célula pega os receptores e glicose deixa eles armazenados em uma subestação que eu chamo de endossoma de reciclagem, nada mais é que o endossoma inicial. A necessidade de captar glicose faz com que o receptor que está no endossoma vai para a membrana por sinalização, quem sinaliza é a insulina. Autofagia- a própria célula se destrói, porem pôde-se fazer autofagia seletiva, que é o que mais acontece, eu destruo porções minhas (reticulofagia, mitofagia) autofagia de organelas. Por que acontece/ quais os objetivos? Renovação de estruturas; nutrição, fome, célula que está com baixa energética. Diminuo a minha célula para diminuir o meu gasto, ao fazer autofagia de organelas eu gero energia, porque eu estou quebrando proteínas para gerar energia. Autofagia de partes da célula, se não tiver jeito destruo ela toda. O lisossomo destrói tudo em uma célula. Faço uma membrana junto com o lisossomo, autofagossomo, junto esse autofagossomo com o lisossomo e formo o autofagolisossomo e destrói a organela. Como as enzimas chegam no lisossomo? Onde são feitas as enzimas lisossomais? No reticulo endoplasmatico granular, e como sabe onde essa enzima vai ter que chegar? Ela tem um tag que é (toda hidrólise lisossomal sofre uma Diego Sanson – MED 117 – @diego_sanson marcação que garante que ela vai para o lisossomo através da manose-6-fosfato, glicolisação que acontece e leva a enzima para o lisossomo). O interior de vesícula equivale ao exterior de uma célula. Se o lisossomo tem tanta enzima digestiva por que ele não se auto digere? Porque o lisossomo tem diversas proteínas que são glicosiladas, esses açúcares das proteínas de membrana possuem na sua porção final um tipo de carboidrato chamado de ácido siálico, e o lisossomo não tem a sialiase, então ele não consegue atingir a membrana porque em volta dele eu tenho um anel de carboidrato de ácido siálico, não conseguindo transporta tal barreira. Nada destrói a sílica, há um acumulo e gera intoxicação, tabaco também. Tatuagem não sai porque o corpo não tem enzima que destrói a tinta da tatuagem, o macrófago chega tem resposta inflamatória, o macrófago não consegue digerir e vai morrer e a tinta vai ficando. Tatuagem é uma fagocitose de insucesso.
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