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Evolução histórica da Filosofia

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Evolução histórica da Filosofia
· Etapas da evolução filosófica:
Antiguidade: Pensadores voltados para a política, tendo destaque nessa época os trabalhos de Platão e Aristóteles.
Após o período de utilização de crenças mitológicas para explicar origens e de revoluções e reformas, a sociedade grega começou a incluir em sua vivência elementos importantes para o pensamento ocidental, como a liberdade de pensamento, o individualismo criativo e a intensa vida política. No século V, Sócrates iniciava suas exposições de ideias pelas ruas de Atenas, pregando principalmente o conceito de “nosce te ipsum”, “conhece a ti mesmo”. Por suas falas, Sócrates foi acusado de corromper a juventude e de negar a existência dos deuses. Seu discípulo Platão veio em seguida utilizando o mesmo método, o diálogo dialético, e buscou imortalizar algumas ideias de seu mestre, que não havia deixado escritos. Algumas observações sobre a filosofia da Antiguidade: A escravidão era vista como necessária para a sociedade, o casamento como um dever cívico e não havia tanta dedicação a pesquisa sobre a vida pós morte. 
Idade Média: Uma filosofia predominantemente voltada a descobrir a essência de Deus, com obras de Santo Tomás e Santo Agostinho.
Podemos iniciar esse período filosófico com a contribuição dada por São Bento de Nursia para a estruturação da vida monacal e para o fortalecimento do corpo religioso, que também foi usado como combate para a cultura do estilo de vida eremita. A doutrina beneditina trazia como alguns de seus princípios a não martirização do corpo, divisão das tarefas entre os monges e a manutenção do silêncio constante e da oração como forma de cultivo do homem interior. A morte se tornando um evento comum pelo excesso de violência, o início do feudalismo e notáveis influencias bárbaras marcaram a época. Em luta com culturas pagãs, como a bárbara, a igreja católica começou a difundir ainda mais suas ideias, transformando muitos de seus discursos em uma luta de bem ou mal. Na Idade média temos Santo Tomás de Aquino, escritor de grandes obras teológicas. Um traço que diferencia esta época da anterior é a apolitia, o abandono da vida ativa politica para uma maior vida de contemplação.
Idade Moderna: Ideias centradas nos estudos de direitos fundamentais para um bom convívio social, com trabalhos de Locke, Rousseau e Voltaire.
Nesta nova Idade surge, através de Maquiavel e Bodin no século XVI, o conceito de soberania nacional inviolável e indivisível. No contexto religioso, a reforma protestante inicia um caos na igreja católica, que busca abater a ideia. A filosofia da idade moderna é marcada pelo grande combate contra as instituições religiosas que ainda se mantinham no poder e uma visão mais antropocentrista. Diferente da Idade Média, nessa se buscava enxergar Deus por um ver mais racional. John Locke, um dos principais pensadores, consagrou a ideia da “necessidade da passagem do estado natural para o convívio contratual em busca da proteção dos direitos naturais imanentes a cada indivíduo”.
Idade Contemporânea: Busca dos valores sócias e religiosos essenciais para o convívio humano, tendo em destaque os filósofos Max Weber e Émile Durkhein.
Vemos uma retomada para o ideal dos laços religiosos na Idade Contemporânea No século XVIII temos como acontecimentos marcantes a Revolução Francesa e a Revolução Industrial, que não só influenciaram setores políticos e tecnológicos, mas contribuíram com o surgimento de diversas correntes de pensamento como o anarquismo. A ecologia e a sociologia são criadas buscando resolver os problemas dos homens contemporâneos e do meio ambiente.

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