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PRÁTICA MONITORADA DAS VIAS AÉREAS

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PRÁTICA MONITORADA DAS VIAS AÉREAS
	OXIGÊNIO
	OFERTA PASSIVA
	BAIXO FLUXO
	Cateter de O2 (até 5mL/min)
	
	
	ALTO FLUXO
	Máscara facial (30-60% FiO2);
NRFM (FiO2 90-100%);
Venturi (24-50% FiO2);
Cânula nasal.
	
	OFERTA ATIVA 
	CPAP, BiPAP, bolsa-valva-máscara
	VIA AÉREA AVANÇADA 
	VIA AÉREA DEFINITIVA
	Dispositivos em VAS pré-gloticos fica insuflado na laringe;
Necessitam de sedação;
Não protegem a VA risco de broncoaspiração
ML, Bougie, Tubo laríngeo 
	Pós-glóticos ficam insuflados na traqueia
Intubação orotraqueal na emergência;
Cricotireoidostomia cirúrgica.
	VIA AÉREA DEFINITIVA
	INDICAÇÕES
	OBJETIVOS
	Dificuldade em manter a VA pérvia ou protegida? – paciente fala? Engole? Cospe? 
Há dificuldade em manter ventilação ou oxigenação? – asma severa e broncoespasmo
Há sinal que indique curso clínico desfavorável para as VA? – Queimaduras de VAS, lesão expansiva
	Manter VA pérvia;
Proteger VA (aspiração de conteúdo gástrico ou sangue);
Assegurar VA em pacientes com preditivos de piora clínica;
Corrigir anormalidades das trocas gasosas (hipoxemia ou hipercapnia);
Reduzir demanda ventilatória (sedação, analgesia, VM sincrônica).
	TIPOS DE VA
	CRASH
	DIFÍCIL
	FALHA
	Paciente chega ao departamente de emergência com quadro de morte iminente ou arresponsivo. 
	Look externally (distorção anatômica, fratura facial).
Evaluate “3-3-2”
Mallampati III ou IV
Obese/obstruction
Neck mobility (reduzida se colar cervical, artrose, anquilose)
Idade >55 anos
Ausência de dentes, presença de barba.
separar: mascara laríngea, intubação endoscópica, videolaringoscopia, cricotireotomia, intubação nasotraqueal. 
	Quando o profissional experiente não consegue intubar após 3 tentativas ou não consegue manter a saturação >93% com bolsa-válvula-máscara durante essas tentativas
	INTUBAÇÃO EM SEQUÊNCIA RÁPIDA
	PREPARAÇÃO
	Separar e testar o material: laringoscópio, fio guia, seringa, oxigênio, aspirador, ambu, respirador.
	
	Escolher e separar as drogas que serão usadas.
	
	Colocar um coxim embaixo da cabeça do paciente para alinhar os eixos faríngeo, laríngeo e oral, com hiperextensão da cabeça.
	PRÉ-OXIGENAÇÃO
	Acoplo bem a Bolsa-valva-máscara – O2 15L/min – não ventilo 
5 a 7min pacientes acordados
2 a 3 min com ambú ou mascara se em apneia 
	PRÉ-TRATAMENTO
	3 a 5 min antes 
	
	Fentanil 3mcg/kg – 1mL = 50mcg
Infusão 30-60s. Início de ação: <1 a 2 min. Duração: 30-60min.
Indicações: síndromes coronarianas agudas, dissecção de aorta, pacientes com HIC ou sangramento do SNC
OBS: deve ser evitado no paciente hipotenso. 
Lidocaína 1,5mg/kg
Infusão: 1 a 2 min (50mg/min). Inicio de ação: 45-60s. Duração: 10 a 20min 
Indicações: pacientes com broncoespasmo ou com HIC
Jamille Ponte
	PARALISIA COM INDUÇÃO
	Hipnótico seguido de bloqueador neuromuscular em bolus. 
	
	Pacientes estará em condições ideias para IOT em menos de 60s.
	
	HIPNÓTICO
	Etomidato 0,3mg/kg 
	Não causa instabilidade hemodinâmica ou disfunção miocárdica. Mais cardioestável.
Reduz o consumo cerebral de O2 e diminui o fluxo sanguíneo cerebral, sendo útil em paciente com PIC elevada. 
Início de ação: 15-45s
	
	
	Quetamina 1-2mg/kg EV ou 5-10mg/kg IM
	Início de ação:30-45s
Não usar quetamina em isquemia miocárdica, grave hipertensão ou dissecção de aorta.
Droga de escolha no paciente hipotenso. 
	
	
	Propofol 1,5-2 mg/kg
	Início de ação: 15-45s
Não usar em pacientes hipotensos.
Também é um broncodilatador. 
	
	
	Midazolam 0,3mg/kg
	Início de ação: 60-90s
Não usar em pacientes hipotensos.
	
	BNM
	Succinilcolina 1mg/kg EV ou 4mg/kg IM (máx: 150mg)
	Início de ação: <1min. Curta ação: <10min
Evitar em: hipercalemia, rabdomiólise, distrofia muscular e miopatias hereditárias, doença neuromuscular que envolva denervação (esclerose múltipla, esclero lateral amiotrófica), após 72h de um AVC ou queimadura extensa. 
	
	
	Rocurônio 1mg/kg
	droga de escolha se houver contraindicação à succinilcolina 
	POSICIONAMENTO E COLOCAÇÃO DO TUBO COM CONFIRMAÇÃO 
	Coxim na região occipital + hiperextensão da cabeça
Aplico pressão abaixo da cartilagem cricoidea.
	
	Seguro o laringoscópio com a mão esquerda.
	
	Mão direita na região occipital para segurar a cabeça e abrir a boca.
	
	Introduzo a lamina do laringoscópio pela rima labial direita e empurro a língua para esquerda até que a lâmina se insira na valécula.
	
	Traciono o cabo do laringoscópio para cima e para frente perpendicular à mandíbula elevando a língua, deslocando a epiglote e expondo as cordas vocais.
	
	Visualizo as cordas vocais introduzo o tubo com a mão direita até a posição adequada (Deve ultrapassar as cordas vocais) 
	
	Insuflo o cuff e ventilo com ambu 
	
	Ausculto epigástrio, bases pulmonares esquerda e direita e nos campos médios axilares pulmonares esquerdo e direito.
	
	Confirmação da IOT: ausência de ruídos epigástricos, sons respiratórios bilateral, elevação simétrica do tórax, melhora da cianose, oximetria de pulso. 
Confirmada? Fixo o tubo
	
	Dúvida? Radiografia de tórax 
	PÓS- INTUBAÇÃO
	Coloco o paciente em ventilação mecânica e mantenho monitorização
	
	Hipotensão pós-iot é comum pelo efeito das drogas responde bem a infusão de líquidos. 
Jamille Ponte
	ATENDIMENTO AO PACIENTE GRAVE
	Me apresento – paciente respondeu?
	SIM
	NÃO
	A: via aérea com proteção da coluna cervical 
	Peço para abrir a boca – busco por obstruções
	Checo pulso carotídeo 
	
	Necessidade de aspiração?
	
	
	Colar cervical?
	
	
	Necessidade de chin lift ou jaw thrust?
	
	
	Necessidade da cânula de guedel?
	
	
	Verifico se há rebaixamento do nível de consciência (Glasgow ≤8), resposta motora deficiência, apneia que indica necessidade de via aérea definitiva
	
	
	Oxigênio 
	
	B: ventilação e respiração
	Inspeção, ausculta, palpação e percussão do tórax;
Presença de tiragem costal? Distensão jugular (pneumotórax hipertensivo)? Posição da traqueia? Hipertimpanismo ou macicez?
	Pulso presente
	Pulso ausente
	C: circulação
	Nível de consciência 
Perfusão da pele (TEC)/ cor da pele
Pulsos.
	Sequência MOVX
	Compressões torácicas
	
	Oximetria, PA, AC, acesso venoso + exames
	Checo via aérea
	
	D: disfunção, avaliação do estado neurológico 
	Escala de coma de Glasgow;
Pupilas;
meningismo
	Monitorização (PA e oximetria de pulso) + oxigênio + veia (acesso venoso de grosso calibre + tubo de hemograma, coagulograma e bioquímica) + mudança de decúbito e glicemia capilar (dextro)
	
	E: exposição/controle do ambiente
	O doente deve estar despido durante a avaliação.
Ao termino dela, cobri-lo com cobertores térmicos ou com um dispositivo de aquecimento externo para evitar hipotermia.
Aquecer os fluidos IV antes de infundir
	
	
Jamille Ponte

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