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QUEIMADURAS, AFOGAMENTO, INTOXICAÇÃO E ACIDENTE OFÍDICO1pdf

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Facilitadora: Me. Enfa. Ana Gesselena da Silva Farias 
Especialista em Enfermagem Dermatológica 
Especialista em Saúde da Família 
 
QUEIMADURAS, AFOGAMENTO, 
INTOXICAÇÃO E ACIDENTE OFÍDICO 
 
2021 
 
QUEIMADURAS 
OBJETIVOS DA AULA 
3 
 
 Mostrar a definição de queimaduras; 
 
 Explanar sobre as camadas da pele; 
 
 Mostrar a classificação, abordagem e tratamentos das 
queimaduras; 
 
 Falar sobre a regra dos nove e o cálculo da 
hidratação. 
 
 
QUEIMADURAS 
Definição: 
4 
As queimaduras são lesões decorrentes de agentes (tais 
como a energia térmica, química ou elétrica) capazes de 
produzir calor excessivo que danifica os tecidos corporais e 
acarreta a morte celular. 
QUEIMADURAS 
5 
As causas das queimaduras são: térmicas, química, elétricas e 
radiação. 
 
 TÉRMICAS: por calor (fogo, vapores quentes, objetos quentes, e 
por frio (objetos congelados, gelo); 
 
 QUÍMICAS: inclui vários cáusticos, tais como: substâncias 
ácidas e álcalis; 
 
 ELÉTRICAS: materiais energizados e descargas atmosféricas; 
 
 SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS: materiais radioativos e raios 
ultravioletas (incluindo a luz solar) 
 
 
 
CAMADAS DA PELE 
6 
QUEIMADURAS 
Abordagem inicial (PHTLS): 
7 
X Controle da hemorragia externa 
A 
Vias aéreas (lesão no trato 
respiratório, obstrução) 
B Respiração (ventilação, oxigenação) 
Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado – PHTLS. 
QUEIMADURAS 
Abordagem inicial (continuação): 
8 
C 
Circulação (PA, pulso, perfusão, 
cateter IV) 
D Consciência (avaliação neurológica) 
E 
Exposição ambiental (controle do 
ambiente, extensão da lesão, prevenção 
da hipotermia). 
Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado – PHTLS. 
QUEIMADURAS 
Tratamento imediato de emergência: 
9 
Apague o fogo: abafando com um 
cobertor; rolando o acidentado no chão. 
Lavar a área com bastante água. 
Remova roupas, joias, anéis, 
piercings e próteses. 
Cubra as lesões com tecido limpo. 
QUEIMADURAS 
Tratamento na sala de emergência: 
10 
 Avaliar vias aéreas: 
 
 Avalie a presença de corpos estranhos, verifique e retire qualquer 
tipo de obstrução. 
 
 Respiração: 
 
 Aspire as vias aéreas superiores, se necessário. 
 
 Administre oxigênio a 100% e na suspeita de intoxicação por 
monóxido de carbono, mantenha a oxigenação por três horas. 
 
QUEIMADURAS 
Tratamento na sala de emergência: 
11 
 Suspeita de lesão inalatória: 
 
 Queimadura em ambiente fechado com acometimento da face, 
presença de rouquidão, estridor, escarro carbonáceo, dispneia, 
queimadura das vibrissas, insuficiência respiratória. 
 
 Mantenha a cabeceira elevada (30°). 
 
 Indicação de intubação orotraqueal quando: Escala de coma de 
Glasgow for menor do que 8; a PaO2 for menor do que 60; a 
PaCO2 for maior do que 55 na gasometria; a saturação for menor 
do que 90 na oximetria; houver edema importante de face e 
orofaringe. 
 
 
QUEIMADURAS 
Tratamento na sala de emergência: 
12 
 Avalie se há queimaduras circulares no tórax, nos membros 
superiores e inferiores e verifique a perfusão distal e o aspecto 
circulatório (oximetria de pulso). 
 
 Avalie traumas associados, doenças prévias ou outras 
incapacidades e adote providências imediatas. 
 
 Acesso venoso: Obtenha preferencialmente acesso venoso pe-
riférico e calibroso, mesmo em área queimada, e somente na 
impossibilidade desta utilize acesso venoso central. 
 
 Instale sonda vesical de demora para o controle da diurese nas 
queimaduras em área corporal superior a 20% em adultos e 10% 
em crianças. 
 
QUEIMADURAS 
Classificação das queimaduras: 
13 
Profundidade da queimadura 
QUEIMADURAS 
Classificação das queimaduras: 
14 
Profundidade da queimadura 
 
Segundo grau ( espessura parcial-superficial e profunda) 
 
 Afeta a epiderme e parte da derme, forma bolhas ou flictenas. Superficial: a 
base da bolha é rósea, úmida e dolorosa. Profunda: a base da bolha é 
branca, seca e indolor e menos dolorosa. A restauração ocorre entre 7 e 21 
dias. 
 
Primeiro grau (espessura superficial)- eritema solar 
 
 Afeta somente a epiderme, sem formar bolhas. 
 Apresenta vermelhidão, dor, edema e descama em 4 a 6 dias. 
 
QUEIMADURAS 
Classificação das queimaduras: 
15 
Profundidade da queimadura 
 
Terceiro grau (espessura total) 
 
 Afeta a epiderme, a derme e estruturas profundas. 
 É indolor. 
 Existe a presença de placa esbranquiçada ou enegrecida. 
 Possui textura coreácea. 
 Não reepiteliza e necessita de enxertia de pele (indicada também para o 
segundo grau profundo). 
 
QUEIMADURAS 
Extensão da queimadura (superfície corpórea 
queimada – SCQ): 
16 
QUEIMADURAS 
17 
 Cálculo da hidratação: 
Fórmula de Parkland = 2 a 4ml x % SCQ x peso (kg) 
 
2 a 4ml/kg/% SCQ para crianças e adultos. 
 
 Use preferencialmente soluções cristaloides (Ringer lactato) 
 Faça a infusão de 50% do volume calculado nas primeiras 
8 horas e 50% nas 16 horas seguintes; 
 Considere as horas a partir da hora da queimadura. 
 
QUEIMADURAS 
18 
 Condições que classificam a queimadura grave: 
 Extensão/profundidade maior do que 20% de SCQ em adultos. 
 
 Extensão/profundidade maior do que 10% de SCQ em crianças. 
 
 Idade menor do que 3 anos ou maior do que 65 anos. 
 
 Presença de lesão inalatória. 
 
 Politrauma e doenças prévias associadas. 
 
 Queimadura química. 
 
 Trauma elétrico. 
QUEIMADURAS 
19 
 Condições que classificam a queimadura grave: 
 Áreas nobres/especiais: Olhos, orelhas, face, pescoço, mão, pé, região 
inguinal, grandes articulações (ombro, axila, cotovelo, punho, articulação 
coxofemural, joelho e tornozelo) e órgãos genitais, bem como 
queimaduras profundas que atinjam estruturas profundas como ossos, 
músculos, nervos e/ou vasos desvitalizados. 
 
 Violência, maus-tratos, tentativa de autoextermínio (suicídio), entre outras. 
QUEIMADURAS 
20 
 Medidas gerais imediatas e tratamento da queimadura: 
 
 
 Limpe a ferida com água e clorexidina degermante a 2%. Na falta 
desta, use água e sabão neutro. 
 
 Posicionamento: mantenha elevada a cabeceira da cama do 
paciente, pescoço em hiperextensão e membros superiores 
elevados e abduzidos, se houver lesão em pilares axilares. 
 
 Administre toxoide tetânico para profilaxia/reforço antitétano. 
 
 Administre heparina subcutânea para profilaxia do 
tromboembolismo. 
 
 Administre sulfadiazina de prata a 1% como antimicrobiano tópico. 
 
 
QUEIMADURAS 
21 
 Medidas gerais imediatas e tratamento da queimadura: 
 Curativo oclusivo em quatro camadas: atadura de morim ou de tecido 
sintético (rayon) contendo o princípio ativo (sulfadiazina de prata a 1%), 
gaze absorvente/gaze de queimado e atadura de crepe. 
 
 Restrinja o uso de antibiótico sistêmico profilático apenas às 
queimaduras potencialmente colonizadas e com sinais de infecção local 
ou sistêmica. Em outros casos, evite o uso. 
 
 Evite o uso indiscriminado de corticosteroides por qualquer via. 
 
 As queimaduras circunferenciais em tórax podem necessitar de 
escarotomia para melhorar a expansão da caixa torácica. 
QUEIMADURAS 
22 
 Medidas gerais imediatas e tratamento da queimadura: 
 Habitualmente, não é necessária anestesia local para tais procedimentos; 
porém, há necessidade de se proceder à hemostasia. 
QUEIMADURAS 
23 
Trauma elétrico 
 Desligue a força elétrica, antes de tocar na pessoa. Caso a pessoa 
esteja presa a um fio elétrico, use um cabo de vassoura para remover o 
fio. 
 Identifique se o trauma foi por fonte de alta tensão, por corrente 
alternada ou contínua e se houve passagem de corrente elétrica com 
ponto de entrada e saída. 
 Avalie os traumas associados (queda de altura e outros traumas). 
 Avalie se ocorreu perda de consciência ou parada cardiorrespiratória(PCR) no momento do acidente. 
QUEIMADURAS 
24 
Trauma elétrico 
 Faça a monitorização cardíaca contínua por 24h a 48h. 
 Avalie eventual mioglobinúria e estimule o aumento da diurese com maior 
infusão de líquidos. 
QUEIMADURAS 
25 
Queimadura química 
 Evitar o contato com o agente químico. 
 Identifique o agente causador da queimadura: ácido, base ou composto 
orgânico. 
 Remova as roupas e retire o excesso do agente causador. 
 Remova previamente o excesso com escova ou panos em caso de 
queimadura por substância em pó. 
 Dilua a substância em água corrente por no mínimo 30 minutos e irrigue 
exaustivamente os olhos no caso de queimaduras oculares. 
QUEIMADURAS 
26 
 Tratamento com a pele da tilápia – curativo biológico 
Colágeno tipo I da pele da tilápia estimula Fatores de 
Crescimento de Fibroblastos (FGF), os quais 
expressam e liberam Fator de Crescimento de 
Queratinócitos (KGF), duas citocinas importantes e 
imprescindíveis para o fechamento das feridas. 
 
Devido à sua capacidade de obstruir a ferida, minimiza 
exsudatos e a formação de crostas. 
Proporciona uma menor resposta inflamatória. 
 
Atividade 1 
27 
28 
1. A regra dos noves é muito utilizada nas salas de emergência para o 
cálculo da superfície corporal queimada. No caso de um adulto que 
apresenta queimaduras provocadas por líquido aquecido acometendo os 
MMII, tórax anterior e MSE, qual o percentil de queimadura? 
 
2. Um dos tratamentos primordiais das grandes queimaduras é a 
reposição volêmica para que não ocorra choque. A fórmula de Parkland 
serve como um bom procedimento de atendimento nos casos graves no 
ambiente pré-hospitalar. Um paciente do sexo masculino, 35 anos, 
pesando 60 kg que sofreu queimaduras de segundo grau provocadas por 
calor em região torácica anterior e posterior, membros superiores e 
cabeça totalizando 63%, necessita de reposição volêmica nas primeiras 
24 horas correspondente a: 
 
a) 15.360 ml 
b) 10.800 ml 
c) 8.450 ml 
d) 19.460 ml 
e) 15.120 ml 
INTOXICAÇÃO 
OBJETIVOS DA AULA 
30 
 
 
 Explicar a definição e tipos de intoxicação e as 
medidas de descontaminação; 
 
 Explanar sobre a abordagem inicial a pacientes vítimas 
de intoxicação; 
 
 Mostrar as principais síndromes tóxicas e os principais 
antídotos. 
 
 
 
INTOXICAÇÃO 
31 
 As intoxicações agudas são importantes causas de notificação aos 
órgãos de saúde em todo o mundo, afetando frequentemente 
jovens em idade economicamente ativa e crianças. 
 
 Este problema de saúde pública engloba tanto acidentes com 
animais peçonhentos e plantas tóxicas, como resulta da exposição 
a diversas substâncias químicas, incluindo praguicidas, fármacos, 
drogas de abuso e domissanitários. 
Intoxicação exógena é 
de notificação 
compulsória 
semanal!! 
INTOXICAÇÃO 
32 
 As intoxicações exógenas podem ser definidas como as 
consequências clínicas e ou bioquímicas da exposição a 
substâncias químicas encontradas no ambiente (ar, água) ou 
isoladas (pesticidas, medicamentos). 
 
 A intoxicação aguda resulta do desequilíbrio orgânico produzido 
pelo agente químico no sistema biológico humano. 
 
INTOXICAÇÃO 
Abordagem inicial (PHTLS): 
33 
A 
Vias aéreas (posicionar o paciente, verificar se 
tem obstrução, aspirar vias aéreas, intubação 
endotraqueal). 
B 
Respiração (está respirando?, 
ventilação, oxigenação). 
C 
Circulação (PA, pulso, perfusão, 
cateter IV). 
Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado – PHTLS. 
INTOXICAÇÃO 
Abordagem inicial (continuação): 
34 
D 
Consciência (avaliação neurológica, tratar convulsões, 
controlar agitação, monitorar a temperatura, reconhecer/ 
tratar a hipoglicemia) . 
E Exposição ambiental (retirar as roupas, limpar 
mucosas/descontaminação). 
Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado – PHTLS. 
INTOXICAÇÃO 
35 
Estabilizar a 
vítima 
Descontaminação 
Ligar para o 
centro de 
informação 
toxicológica 
Medidas pré-hospitalares 
 Inalatória: geralmente indica-se a nebulização. 
 Ocular: indica-se lavar os olhos com água em 
abundância. 
 Cutânea-mucosa: retirar as roupas e dar banho. 
 Digestiva: carvão ativado, lavagem gástrica. 
 
INTOXICAÇÃO 
36 
 
Atenção: Êmese é contraindicado! 
 
INTOXICAÇÃO 
37 
Medidas hospitalares – Anamnese 
INTOXICAÇÃO 
38 
Síndromes Quadro clínico Agente provável 
Anticolinérgica 
(diminuição de 
acetilcolina) 
Midríase, taquicardia, rubor facial, pele 
e boca secas, diminuição das 
secreções, constipação, retenção 
urinária e agitação psicomotora. 
Atropina, Escopolamina 
(Hioscina), Homatropina, 
Diciclomina, espécies de 
plantas do gênero Datura 
(Zabumba ou Saia Branca), 
Anti-histamínicos, 
Antidepressivos Tricíclicos e 
Toxina Botulínica. 
Colinérgica 
(Acúmulo da 
acetilcolina, 
inibição da 
acetilcolinesterase) 
Miose, bradicardia, incontinência fecal 
e urinária, sudorese, sialorreia, 
aumento da secreção brônquica, 
fibrilações, convulsões, coma e morte 
por insuficiência respiratória. 
Inseticida organofosforado 
inseticida carbamato 
(Propoxur, Carbofuran, 
Adicarb, etc) e Fisostigmina. 
Síndromes tóxicas 
INTOXICAÇÃO 
39 
Síndromes Quadro clínico Agente provável 
Extrapiramidal Crise oculógira, distonia, espasmos 
musculares e parkinsonismo. 
Clorpromazina, 
Levomepromazina, 
Haloperidol e 
Metoclopramida. 
Narcótica Miose, depressão neurológica e 
respiratória. 
Ópio (elixir paregórico), 
morfina e codeína. 
Psicose tóxica Distúrbios psíquicos, neurológicos, 
cardiovasculares e respiratórios. 
Anfetaminas, cocaína, crack, 
LSD e maconha. 
Síndromes tóxicas 
INTOXICAÇÃO 
40 
Descontaminação 
LAVAGEM GÁSTRICA CARVÃO ATIVADO 
INTOXICAÇÃO 
41 
 
Principais indicações para o uso de lavagem 
gástrica: 
 
 Tempo de ingestão menor que 1 hora. 
 
 Substância tóxica ou desconhecidas em quantidades maciças. 
 
 O tóxico ingerido não é absorvido pelo carvão ativado. 
 Não existe antídoto específico eficiente ou tratamento 
alternativo. 
INTOXICAÇÃO 
42 
Lavagem gástrica 
 Ao realizar o procedimento, deve-se explicar ao paciente, 
quando possível, o procedimento e a necessidade de realizá-lo, 
o paciente deve permanecer imóvel durante a lavagem. 
 O paciente deve ser posicionado em decúbito lateral esquerdo, 
com a cabeça levemente inferior ao corpo para que possa 
passar uma sonda de grosso calibre, umidificada, pela narina. 
 
 Verificar a posição da sonda por meio da insuflação do ar e 
aspiração do conteúdo gástrico. 
INTOXICAÇÃO 
43 
Lavagem gástrica 
Quantidade de SF a 
0,9% 
100 a 250 ml 
INTOXICAÇÃO 
44 
Lavagem gástrica – Contraindicações: 
 Rebaixamento do nível de consciência, devendo-
se proceder com intubação orotraqueal. 
 Ingestão de hidrocarbonetos. 
 Ingestão de substâncias cáusticas. 
 Risco de hemorragias ou perfuração do trato 
gastrointestinal (Varizes de esôfago). 
INTOXICAÇÃO 
45 
Carvão ativado 
 O carvão ativado tem sido usado no tratamento das exposições 
a agentes tóxicos por ingestão, há muitos séculos, e continua 
sendo amplamente empregado, visto ser capaz de adsorver 
uma grande variedade de agentes tóxicos, bem como pode 
aumentar sua eliminação. 
INTOXICAÇÃO 
46 
Carvão ativado 
 
 Eficaz na 1ª hora da ingestão do tóxico, mas pode ser usado em 
até 4-6h. 
 Dose: 1g/kg de peso, diluído em 100 a 200 ml de SF, água ou 
cartáticos (manitol ou sorbitol) administrados lentamente 
(posologia recomendada quando o carvão ativado é 
administrado em dose única). 
 Pode ser usado por VO ou por via tubo nasogástrico. 
INTOXICAÇÃO 
47 
Carvão ativado – Contraindicações: 
 Rebaixamento do nível de consciência, devendo-se proceder com 
intubação orotraqueal. 
 Ingestão de hidrocarbonetos. 
 Ingestão de substâncias cáusticas. 
 Risco de hemorragias ou perfuração do trato gastrointestinal 
(Varizesde esôfago). 
 Substâncias que não ou pouco são adsorvidas pelo carvão ativado 
(flúor, lítio, ferro, álcool, metanol, cianeto). 
 Obstrução intestinal 
INTOXICAÇÃO 
48 
Carvão ativado – Reações adversas 
relacionada ao uso: 
Gosto desagradável; êmese 
Constipação 
Enegrecimento das fezes 
Possibilidade de aspiração 
INTOXICAÇÃO 
49 
Tratamentos 
Alcalinização urinária e diurese forçada - alcalinização urinária 
visa à elevação do pH urinário até 7,5 a 8,5, podendo ser 
conseguida com a infusão de soro glicosado a 5%, acrescido de 
bicarbonato de sódio por litro de soro infundido. 
INTOXICAÇÃO 
50 
Principais antídotos: 
 Antídoto: N- ACETILCISTEÍNA – Indicação: Paracetamol. 
 
 Antídoto: BIPERIDENO - Indicação: Fenotiazinas (Prometazina, 
Clorpromazina), Butirofenonas (Haloperidol), Bromoprida, 
Metoclorpramida. 
 
 Antídoto: FLUMAZENIL – Indicação: Benzodiazepínicos. 
 
 Antídoto: NALOXONA – Indicação: Opioides. 
 
 Antídoto: VITAMINA K1 – Indicação: Cumarínicos e 
Anticoagulantes orais. 
 
INTOXICAÇÃO 
51 
Principais antídotos: 
 Antídoto: ATROPINA – Indicação: Inseticidas 
Organofosforados e Carbamatos. 
 
 Antídoto: PRALIDOXIMA - Indicação: Inseticidas 
Organofosforados. 
AFOGAMENTO 
OBJETIVOS DA AULA 
53 
 
 Mostrar dados sobre o afogamento, fisiopatologia, a 
definição, classificação (grau do afogamento); 
 
 Explanar sobre os elos da cadeia de sobrevivência; 
 
 Comentar sobre a abordagem inicial à vítima de 
afogamento. 
 
 
AFOGAMENTO 
54 
Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático – Sobrasa, Resumo 
2020 – ano base 2018. 
AFOGAMENTO 
55 
 Afogamento é a aspiração de líquido não corporal por 
submersão ou imersão. 
 
 O afogamento ocorre em situações em que o líquido 
entra em contato com as vias aéreas da pessoa em 
imersão (água na face) ou por submersão (abaixo da 
superfície do líquido). 
AFOGAMENTO - FISIOPATOLOGIA 
56 
A pessoa tem dificuldade de manter as vias aéreas 
livres de líquido, a água entra na boca e é 
voluntariamente engolida ou cuspida. 
 
Se não interrompida a tempo, uma quantidade inicial 
de água é aspirada para as vias aéreas e a tosse ocorre 
como uma resposta reflexa (evidencia a aspiração). 
 
Se a pessoa não é resgatada, a aspiração de água 
continua e a hipoxemia leva à perda de consciência e 
apneia que acontecem ao mesmo tempo. 
AFOGAMENTO - FISIOPATOLOGIA 
57 
 Geralmente o processo todo de afogamento, da 
imersão (parte do corpo dentro da água) ou submersão 
(todo corpo dentro da água) até uma parada cardíaca, 
ocorre de segundos a alguns minutos. 
 O efeito combinado de fluidos nos pulmões com a 
perda de surfactante resulta em redução da complacência 
pulmonar, atelectasias e broncoespasmos. 
Classificação quanto a causa do 
afogamento 
58 
 Afogamento Primário: quando não existem indícios de uma causa 
do afogamento. 
 Afogamento Secundário: quando existe alguma causa que tenha 
impedido a vítima de se manter na superfície da água e, em 
consequência precipitou o afogamento: Drogas (36,2% - mais 
frequente o álcool), convulsão, traumatismos, doenças cardíacas e/ou 
pulmonares, acidentes de mergulho e outras. 
ELOS DE SOBREVIVÊNCIA 
AFOGAMENTO 
Abordagem inicial (PHTLS): 
60 
A 
Vias aéreas (posicionar o paciente, verificar se 
tem obstrução, aspirar vias aéreas, intubação 
endotraqueal) 
B 
Respiração (está respirando?, 
ventilação, oxigenação) 
C Circulação (PA, pulso, perfusão) 
Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado – PHTLS. 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DO PACIENTE - GRAU 
61 
 Grau 1 – Tosse com Ausculta Pulmonar Normal – Estes pacientes não necessitam 
de oxigênio ou suporte ventilatório. 
 
 Grau 2 – Ausculta Pulmonar com Estertores – 93,2% das vítimas com este quadro 
clínico necessitam apenas de 5 l/min de oxigênio via cânula nasofaríngea. 
 
 Grau 3 – Edema agudo de Pulmão sem Hipotensão Arterial – Vítimas com SaO2 > 
90% em uso de oxigênio a 15 l/min via máscara facial conseguem permanecer sem 
TOT e ventilação mecânica em apenas 27,6% dos casos. 
 
 Grau 4 – Edema Agudo de Pulmão com Hipotensão Arterial – Fornecer oxigênio 
com suporte de ventilação mecânica é a terapia de primeira linha. 
 
 Grau 5 – Parada Respiratória – A vítima em apneia exige ventilação artificial 
imediata. Estes são casos mais presenciados pelo socorrista no local do ocorrido. 
 
 Grau 6 – Parada cardiorrespiratória – A ressuscitação iniciada por leigos ou guarda-
vidas na cena deve ser mantida por pessoal médico especializado até que seja bem 
sucedida ou caso a vítima necessite de aquecimento por meios sofisticados, situação 
em que só o hospital poderá fornecer. 
AFOGAMENTO – ABORDAGEM INICIAL 
62 
 1º - Ao chegar na areia, ou na borda da piscina coloque o afogado em posição 
paralela a água, de forma que o socorrista fique com suas costas voltada para 
o mar, e a vítima com a cabeça do seu lado esquerdo. Cheque a resposta da 
vítima perguntando, você está me ouvindo? 
 2º - Coloque em posição lateral do lado direito, verifique se a pessoa está 
inconsciente. Avalie então se há necessidade de chamar o socorro avançado 
(ambulância) e aguarde o socorro chegar. 
 
Se não houver resposta da vítima (inconsciente) – Ligue 193/192 ou peça a 
alguém para chamar a ambulância ou o guarda-vidas. 
AFOGAMENTO – ABORDAGEM INICIAL 
63 
 3º - Abra as vias aéreas, colocando dois dedos da mão direita no queixo e a 
mão esquerda na testa, e estenda o pescoço. 
 
 4º - Cheque se existe respiração - ver, ouvir e sentir - ouça e sinta a 
respiração e veja se o tórax se movimenta. 
AFOGAMENTO – ABORDAGEM INICIAL 
64 
 5º - Se não houver respiração – inicie a ventilação boca-a-boca - 
Obstrua o nariz utilizando a mão (esquerda) da testa, e com os dois 
dedos da outra mão (direita) abra a boca e realize 5 ventilações 
iniciais (boca-a-boca ou com máscara) observando um intervalo entre 
cada uma que possibilite a elevação do tórax, e logo em seguida o seu 
esvaziamento. É recomendável a utilização de barreira de proteção 
(máscara). 
AFOGAMENTO – ABORDAGEM INICIAL 
65 
 6º - Cheque sinais de circulação - simplesmente observe movimentos na 
vítima ou reação a ventilação feita. Se houver pulso, é uma parada 
respiratória isolada, mantenha somente a ventilação com 10 a 12 vezes por 
minuto até o retorno espontâneo da respiração. 
Se não houver sinal de circulação inicie 30 compressões cardíacas para 2 
ventilações em caso de 1 socorrista ou 15 compressões para cada 2 ventilações 
em caso de dois socorristas, realizar 5 ciclos. A velocidade destas compressões 
deve ser de 100 a 120 vezes em 60 segundos. 
 
 Após 2 minutos de compressão e ventilação, reavalie a ventilação e os sinais 
de circulação. Se ausente, prossiga a RCP e interrompa-a para nova reavaliação 
a cada 2 minutos. 
 
AFOGAMENTO 
66 
 Iniciar a assistência em afogados de até 1h de 
submersão. 
AFOGAMENTO 
67 
QUANDO PARAR AS MANOBRAS DE RCP EM AFOGADOS? 
 
 Se houver resposta e retornar à função respiratória e os 
batimentos cardíacos; 
 
 Em caso de exaustão dos socorristas, ou; 
 
 Ao entregar o afogado a uma equipe médica. 
ACIDENTES OFÍDICOS 
OBJETIVOS DA AULA 
69 
 
 Mostrar dados epidemiológicos de acidentes ofídicos; 
 
 Explanar sobre os agentes causais, as características 
e manifestações clínicas dos gêneros de serpentes 
peçonhentas no Brasil; 
 
 Comentar sobre as condutas iniciais e o tratamento. 
 
 
ACIDENTES OFÍDICOS 
70 
 O pé e a perna foram atingidos em 70,8% dos acidentes 
notificados e em 13,4% a mão e o antebraço. A utilização de 
equipamentos individuais de proteção como sapatos, botas, luvas 
de couro e outros poderia reduzir em grande parte esses 
acidentes. 
 Envenenamento causado pela inoculação de toxinas, por 
intermédio daspresas de serpentes (aparelho inoculador), podendo 
determinar alterações locais (na região da picada) e sistêmicas. 
ACIDENTES OFÍDICOS – CARACTERÍSTICAS 
EPIDEMIOLÓGICAS 
71 
 As regiões brasileiras onde há maior incidência são Norte e Centro-
Oeste. Os meses de maior frequência de acidentes são os quentes e 
chuvosos, períodos de maior atividade em áreas rurais. 
 A maioria dos acidentes ofídicos no Brasil é ocasionada por serpentes do 
grupo Bothrops, seguido pelo grupo Crotalus. 
 Os acidentes ofídicos são mais frequentes na população rural, no sexo 
masculino e em faixa etária economicamente ativa. 
ACIDENTES OFÍDICOS – CARACTERÍSTICAS 
EPIDEMIOLÓGICAS 
72 
 A maioria dos acidentes é classificada clinicamente como leve, porém, a 
demora no atendimento médico e soroterápico pode elevar consideravelmente 
a taxa de letalidade. 
Acidente por animal 
peçonhento é de 
notificação 
compulsória 
Imediata!! 
CARACTERÍSTICAS DOS GÊNEROS DE 
SERPENTES PEÇONHENTAS NO BRASIL 
73 
CARACTERÍSTICAS DOS GÊNEROS DE 
SERPENTES PEÇONHENTAS NO BRASIL 
74 
ACIDENTES OFÍDICOS 
75 
CASCAVEL - CROTÁLICO JARARACA - BOTRÓPICO 
SURUCUCU - LAQUÉTICO 
CORAL VERDADEIRA - ELAPÍDICO 
AGENTES CAUSAIS 
76 
 Botrópico – causado por serpentes dos gêneros Bothrops e 
Bothrocophias (jararaca, jararacuçu, urutu, cruzeira, caissaca). É o de maior 
importância e distribuição dentre os acidentes ofídicos no Brasil. 
 Crotálico – ocasionado por serpentes do gênero Crotalus (cascavel). 
No país é representado apenas pela espécie Crotalus durissus. 
 Laquético – provocado por serpentes do gênero Lachesis (surucucu-
pico-de-jaca, surucucu-de--fogo, surucutinga). No país é causado somente 
pela espécie Lachesis muta. 
 Elapídico – causado por serpentes dos gêneros Micrurus e 
Leptomicrurus. O gênero Micrurus (coral verdadeira) é o principal 
representante de importância médica da família Elapidae no Brasil. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
77 
 Acidente botrópico – Manifestações locais: dor, 
edema e equimose, bolhas com conteúdo seroso ou 
sero-hemorrágico podem surgir e originar áreas de 
necrose, que, juntamente com infecção secundária, 
constituem as principais complicações locais e podem 
levar à amputação e/ou déficit funcional do membro. 
 Manifestações sistêmicas: sangramentos em pele e mucosas são 
comuns (gengivorragia, equimoses a distância do local da picada); 
hematúria, hematêmese e hemorragia em outras cavidades. Hipotensão 
pode ser decorrente de sequestro de líquido no membro picado ou 
hipovolemia consequente a sangramentos, que podem contribuir para o 
desenvolvimento de insuficiência renal aguda. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
78 
 Acidente laquético – As manifestações locais e 
sistêmicas são indistinguíveis do quadro botrópico. A 
diferenciação clínica se faz quando – nos acidentes 
laquéticos – estão presentes alterações vagais (náuseas, 
vômitos, cólicas abdominais, diarreia, hipotensão, 
choque). 
Surucucu 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
79 
 Acidente crotálico – As manifestações locais: dor e edema são 
usualmente discretos e restritos ao redor da picada. Eritema e parestesia 
são comuns. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
80 
 Acidente crotálico – manifestações sistêmicas: manifestações 
neuroparalíticas com progressão crânio-caudal, iniciando-se por ptose 
palpebral, turvação visual e oftalmoplegia. Distúrbios de olfato e paladar, 
ptose mandibular e sialorreia podem ocorrer com o passar das horas. 
Essas manifestações neurotóxicas regridem lentamente, porém são 
reversíveis. Raramente pode haver gengivorragia e outros sangramentos 
discretos. A insuficiência renal aguda é a principal complicação e 
causa de óbito. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
81 
 Acidente elapídico – manifestações locais: Manifestações locais – 
dor e parestesia na região da picada são discretos, não havendo lesões 
evidentes. 
 
Manifestações sistêmicas – fácies miastênica ou neurotóxica (comum 
ao acidente crotálico). As possíveis complicações são decorrentes da 
progressão da paralisia da face para músculos respiratórios. 
CONDUTAS 
82 
 Manter a vítima em repouso; 
 
 Lave a ferida com água e sabão; 
 
 Não se deve amarrar ou fazer torniquete; 
 
 Não cortar a ferida; 
 
 Dê bastante líquido a vítima; 
 
 Transporte urgente para o hospital mais próximo ou se possível de 
referência. Se possível, levar o animal para identificação. 
TRATAMENTO 
83 
Referências bibliográficas 
NATIONAL ASSOCIATION OF EMERGENCY MEDICAL TECHNICIANS. PHTLS - 
Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado. 9. ed. Burlington: Jones & Bartlett 
Learning, 2020. p. 762. 
 
DAVID SZPILMAN & DIRETORIA SOBRASA 2018-22. Afogamento – Boletim 
epidemiológico no Brasil 2020. Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático 
SOBRASA – Publicado on-line em: http://www.sobrasa.org, junho 2020. 
 
American Heart Association. Destaques das diretrizes de RCP e ACE de 2020 
da American Heart Association. 2020. Disponível em: https://cpr.heart.org/-
/media/cpr-files/cpr-guidelines-
files/highlights/hghlghts_2020eccguidelines_portuguese.pdf. 
 
BRASIL, Fundação Nacional de Saúde. Manual de diagnóstico e tratamento de 
acidentes por animais peçonhentos. 2ª ed. - Brasília: Fundação Nacional de 
Saúde, 2001. 
 
 
84 
Referências bibliográficas 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-
Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em 
Saúde: volume único [recurso eletrônico]/ Ministério da Saúde, Secretaria de 
Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia 
em Serviços. 3ª. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2019. 
 
LIMA JÚNIOR, E. M.; PICOLLO, N. S.; MIRANDA, M. J. B.; et al. Uso da pele de 
tilápia (Oreochromis niloticus), como curativo biológico oclusivo, no tratamento de 
queimaduras. Rev. Bras. Queimaduras, v. 16, n. 1, p. 10-17, 2017. 
85

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