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MÓDULO IV //curso de APERFEIÇOAMENTO FORTALECIMENTO DAS AÇÕES DE IMUNIZAÇÃO NOS TERRITÓRIOS MUNICIPAIS Aula 24 // Calendário vacinal para adultos com 60 anos ou mais de idade. Movimentos Antivacina. C r é d i t o s / / Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. O conteúdo desta publicação foi desenvolvido e aperfeiçoado pela equipe MaisCONASEMS e Faculdade São Leopoldo Mandic. Material de Referência. Mais CONASEMS. Curso de Aperfeiçoamento Fortalecimento das Ações de Imunização nos Territórios Municipais. Módulo IV: A Imunização Segura nos Ciclos de Vida- Aula 24 - Calendário vacinal para adultos com 60 anos ou mais de idade. Movimentos Antivacina. F ic ha C at al ogr áf ic a Ficha Técnica Curadoria e Produção de Conteúdos Mandic André Ricardo Ribas Freitas Fabiana Medeiros Lopes de Oliveira Giuliano Dimarzio Laura Andrade Lagoa Nóbrega Márcia Fonseca Regina Célia de Menezes Succi Professora Conteudista - Faculdade São Leopoldo Mandic Profa. Dra.Ligia Castellon Figueiredo Gryninger Gestor Educacional Rubensmidt Ramos Riani Coordenação Técnica e Pedagógica Cristina Crespo Valdívia Marçal Coordenação Pedagógica – Faculdade São Leopoldo Mandic Fabiana Succi Patricia Zen Tempski Especialista em Educação a Distância Kelly Santana Priscila Rondas Designer instrucional Alexandra Gusmão Juliana de Almeida Fortunato Pollyanna Micheline Lucarelli Este material foi elaborado e desenvolvido pela equipe técnica e pedagógica do Mais CONASEMS em parceria com a Faculdade São Leopoldo Mandic. Web Desenvolvedor Aidan Bruno Alexandre Itabayana Barbara Monteiro Cristina Perrone Paloma Eveir Coordenação Geral Conexões Consultoria em Saúde Ltda. Revisão textual Gehilde Reis Paula de Moura Olá! Este é o seu Material de Referência da Aula 24 do Módulo 4. Ele apresenta de forma mais aprofundada o conteúdo referente ao tema Calendário vacinal para adultos com 60 anos ou mais de idade. Movimentos Antivacina. A proposta é agregar mais conhecimento à sua aprendizagem, por isso leia-o com atenção e consulte-o sempre que necessário! Objetivos de aprendizagem Identificar as principais doenças imunopreviníveis que podem trazer prejuízo importante para a vida do idoso. Discutir sobre o surgimento dos diferentes movimentos antivacinas e refletir sobre suas consequências. Entender o calendário de vacinação do idoso, bem como estimular e indicar a vacinação para esta faixa etária no SUS. Entender como as fake news podem amplificar este comportamento e relacionar estratégias para a manutenção da credibilidade do Programa Nacional de Imunizações. Reconhecer e identificar informações falsas no contexto da imunização. 01 02 03 04 05 Refletir sobre os impactos sociais causados pelos movimentos antivacinas. 06 intro dução Nesta Aula 24, você ampliará seus conhecimentos sobre a importância das ações de prevenção, sobretudo vacinação, contra influenza (gripe), tétano acidental e doenças pneumocócicas em idosos. Explanação sobre movimentos antivacinas. Boa leitura! // Calendário vacinal para adultos com 60 anos ou mais de idade Os imunizantes estão presentes na rotina de pessoas em todas as faixas etárias e são fundamentais para combater doenças, salvando milhões de vidas anualmente. No caso dos idosos, é importante manter a vacinação em dia para garantir um envelhecimento ativo e saudável. Calendário vacinal para adultos com 60 anos ou mais de idade / / C a l e n d á r i o v a c i n a l p a r a a d u l t o s c o m 6 0 a n o s o u m a i s d e i d a d e De acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, com o envelhecimento populacional e o aumento da prevalência das doenças crônicas e degenerativas, é importante que o idoso esteja atento às vacinas indicadas de acordo com a sua faixa etária. Vamos enfatizar as principais doenças imunopreviníveis, cuja vacinação é ofertada para idosos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). São elas: • Influenza (Gripe); • difteria e tétano (dT); • Pneumococo (Pneumocócica 23). É importante sempre estar atualizando o calendário vacinal do idoso de acordo com as vacinas tomadas durante a sua infância e fase adulta, como a Hepatite B e Febre Amarela. Além disso, também devem ser avaliados reforços vacinais de acordo com o cenário epidemiológico local diante de surtos, endemias e epidemias (por exemplo, casos de surtos de sarampo, meningite, etc). / / C a l e n d á r i o v a c i n a l p a r a a d u l t o s c o m 6 0 a n o s o u m a i s d e i d a d e // Influenza (Gripe) A Influenza ou gripe é uma infecção viral aguda do trato respiratório, com distribuição global e elevada transmissibilidade. Sua importância deve-se a altas taxas de hospitalização em idosos ou pacientes portadores de doenças debilitantes crônicas. Recentemente, tem sido destacado seu potencial pandêmico, resultado da emergência, a intervalos de tempo não muito bem definidos, de novos subtipos virais. / / I n f l u e n z a ( G r i p e ) Agente Etiológico Vírus Influenza, que são vírus RNA, subdivididos em quatro tipos antigenicamente distintos: A, B, C e D. O tipo A é mais suscetível a variações antigênicas (mutações), contribuindo para a existência de diversos subtipos e sendo responsável pela ocorrência da maioria das epidemias de gripe. Os vírus Influenza B sofrem menos variações antigênicas e, por isso, estão associados com epidemias mais localizadas. Os vírus Influenza C são antigenicamente estáveis, provocam doença subclínica e não ocasionam epidemias, motivo pelo qual merecem menos destaque em saúde pública. Os vírus da influenza D afetam principalmente os animais e não são conhecidos por infectar ou causar doenças em pessoas. As vacinas contra a gripe sazonal não protegem contra os vírus influenza C ou D. Além disso, as vacinas contra a gripe não protegem contra infecções e doenças causadas por outros vírus que também podem causar sintomas semelhantes aos da gripe. / / I n f l u e n z a ( G r i p e ) Reservatório Os vírus do tipo B ocorrem exclusivamente em humanos; os do tipo C, em humanos e suínos; os do tipo A, em humanos, suínos, cavalos, mamíferos marinhos e aves e os tipo D em suínos e bovinos. Modo de Transmissão O modo mais comum é a transmissão direta (pessoa a pessoa), por meio de gotículas expelidas pelo indivíduo infectado ao falar, tossir e espirrar. O modo indireto também ocorre por meio do contato com as secreções do doente. Nesse caso, as mãos são o principal veículo, ao propiciarem a introdução de partículas virais diretamente nas mucosas oral, nasal e ocular. Apesar da transmissão inter-humana ser a mais comum, já foi documentada a transmissão direta do vírus de aves e suínos para o homem. / / I n f l u e n z a ( G r i p e ) Período de Incubação Em geral, de 1 a 4 dias. Período de Transmissibilidade Um indivíduo infectado pode transmitir o vírus no período compreendido entre 2 dias antes do início dos sintomas até 5 dias após os primeiros sintomas. Suscetibilidade e Imunidade A suscetibilidade é geral. A imunidade aos vírus influenza é adquirida a partir da infecção natural ou pela vacinação, sendo que esta garante imunidade apenas em relação aos vírus homólogos da sua composição. Assim, um hospedeiro que tenha tido uma infecção com determinada cepa terá pouca ou nenhuma imunidade contra uma nova infecção por uma cepa variante do mesmo vírus. Isso explica, em parte, a grande capacidade deste vírus em causar frequentes epidemias e a necessidade de atualização constante da composição da vacina com as cepas circulantes. / / I n f l u e n z a ( G r i p e ) Quadro Clínico Apresenta-se com início abrupto com febre, dor no corpo e tosse seca. Em geral, tem evolução autolimitadade poucos dias. Na Influenza sazonal, os primeiros sintomas costumam se manifestar 24 horas após o contato e, normalmente, a pessoa apresenta febre (>38ºC), dor de cabeça, dor nos músculos, calafrios, prostração, tosse seca, dor de garganta, espirros e coriza. Pode também apresentar pele quente e úmida, olhos hiperemiados e lacrimejantes. A febre é o sintoma mais importante, com duração em torno de 3 dias. Os sintomas sistêmicos são muito intensos nos primeiros dias da doença. Com sua progressão, os sintomas respiratórios tornam-se mais evidentes e mantêm-se, em geral, por 3 a 4 dias após o desaparecimento da febre. É comum a queixa de garganta seca, rouquidão e sensação de queimor retroesternal ao tossir. O quadro clínico em adultos sadios pode variar de intensidade. Os idosos quase sempre se apresentam febris, às vezes sem outros sintomas, mas, em geral, a temperatura não atinge níveis tão altos. Na Influenza Pandêmica, as manifestações clínicas vão depender da patogenicidade e da virulência da nova cepa, podendo variar de casos mais leves até manifestações compatíveis com pneumonia viral primária. / / I n f l u e n z a ( G r i p e ) Complicações São mais comuns em idosos e indivíduos com algumas condições clínicas, como doença crônica pulmonar (asma e doença pulmonar obstrutiva crônica - DPOC), cardiopatias (insuficiência cardíaca crônica), doença metabólica crônica (por exemplo, diabetes), imunodeficiência ou imunodepressão, gravidez e doença crônica renal. As complicações pulmonares mais comuns são as pneumonias bacterianas secundárias, principalmente pelos agentes Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus e Haemophillus Influenzae. / / I n f l u e n z a ( G r i p e ) Diagnóstico Laboratorial Para o diagnóstico laboratorial deve-se realizar a coleta de material através de swab combinado (oral + nasal), para realização de exame de PCR. Deve-se verificar a disponibilidade de coleta que muitas vezes é limitada a situações de surtos ou casos hospitalizados. / / I n f l u e n z a ( G r i p e ) Diagnóstico Diferencial As características clínicas da Influenza são semelhantes àquelas causadas por outros vírus respiratórios, tais como rinovírus, vírus parainfluenza, vírus sincicial respiratório, coronavírus e adenovírus. O diagnóstico, muitas vezes, só é possível pela análise laboratorial. / / I n f l u e n z a ( G r i p e ) Tratamento Durante os quadros agudos, recomenda-se repouso e hidratação adequada. Medicações antitérmicas podem ser utilizadas. No caso de complicações pulmonares graves, podem ser necessárias medidas de suporte intensivo. Os antivirais fosfato de oseltamivir (Tamiflu®) e zanamivir (Relenza® - autorizado em casos de intolerância gastrointestinal grave, alergia e resistência ao oseltamivir) são medicamentos de escolha para o tratamento de influenza. O tratamento com o antiviral, iniciado de maneira precoce, preferencialmente, nas primeiras 48h do início dos sintomas, pode reduzir a duração dos sintomas, principalmente em pacientes com imunossupressão e idosos. O Ministério da Saúde (MS) disponibiliza estes medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS) para influenza, conforme prescrição. / / I n f l u e n z a ( G r i p e ) Características Epidemiológicas A influenza é uma doença sazonal, de ocorrência anual; em regiões de clima temperado, as epidemias ocorrem quase que exclusivamente nos meses de inverno. No Brasil, o padrão de sazonalidade varia entre as regiões, sendo mais marcado naquelas com estações climáticas bem definidas, ocorrendo com maior frequência nos meses mais frios, em locais de clima temperado. / / I n f l u e n z a ( G r i p e ) No século XX, ocorreram três importantes pandemias de influenza: a gripe espanhola (1918- 20), a gripe asiática (1957-60) e a de Hong Kong (1968-72) que, juntas, estima-se que causaram mais de 50 milhões de óbitos. Uma característica importante das pandemias é a substituição da cepa atual por uma nova cepa pandêmica. Nesse contexto, a influenza constitui uma das grandes preocupações das autoridades sanitárias mundiais, devido ao seu impacto na morbimortalidade decorrente das variações antigênicas cíclicas sazonais. Além disso, existe a possibilidade de haver pandemias, pela alta capacidade de mutação antigênica do vírus influenza A, inclusive com troca genética com vírus não humanos, ocasionando rápida disseminação e impacto entre os suscetíveis não imunes, com grande repercussão social e econômica. A importância da influenza como questão de saúde pública cresceu após o ano de 2009, quando se registrou a primeira pandemia do século XXI, devido ao vírus influenza A (H1N1), com mais de 190 países notificando milhares de casos e óbitos pela doença. Verifica-se maior gravidade em idosos, crianças, pessoas com comprometimento imunológico, cardiopatias e pneumopatias. / / I n f l u e n z a ( G r i p e ) A vigilância da influenza, inclui, entre outras, ações de prevenção e controle, capacitações da rede, atualização dos sistemas de informação, pesquisas e distribuição de medicamentos e vacinas. Em 2000, foi instituída a vigilância da influenza no Brasil, por meio da vigilância sentinela de Síndrome Gripal (SG). Após a pandemia de influenza A(H1N1) em 2009, foi observada a necessidade de investimentos na rede de vigilância da influenza no Brasil para qualificação do serviço. A partir de 2011, com a implementação de recursos financeiros, pactuados através de portarias para fortalecimento da vigilância sentinela de influenza, nos eixos epidemiológico e laboratorial, houve um aumento no número de unidades de saúde sentinelas para influenza e também foi incorporada a vigilância de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) como sentinela. Com essas ações, foi observado melhorias na captação de dados epidemiológicos, no diagnóstico laboratorial e também no acesso oportuno ao medicamento. A vigilância sentinela constitui-se numa rede de serviços de saúde, presente em todas as regiões do país, tendo por objetivos: identificar os vírus respiratórios circulantes; permitir o monitoramento de atendimento dos casos hospitalizados e de óbitos, para orientar na tomada de decisão nas três esferas do Sistema Único de Saúde – SUS. / / I n f l u e n z a ( G r i p e ) A vacinação é considerada a melhor estratégia de prevenção para influenza, possui capacidade de promover imunidade durante o período de maior circulação dos vírus influenza reduzindo o agravamento da doença e o número de óbitos. A estratégia de campanhas anuais de vacinação contra a influenza é realizada desde 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e mortes na população alvo. O estabelecimento de grupos populacionais prioritários a serem cobertos é uma decisão respaldada em bases técnicas, científicas e logísticas, evidência epidemiológica, eficácia e segurança do produto, somados à garantia da sustentabilidade da estratégia adotada para a vacinação. Atualmente, os grupos prioritários para receber a vacina pelo SUS incluem: pessoas de 60 anos e mais, crianças de seis meses a menores de 6 anos de idade, trabalhadores da saúde, gestantes, povos indígenas, professores, pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, puérperas, forças de segurança e salvamento, forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade. / / I n f l u e n z a ( G r i p e ) // Vacina contra Influenza / / V a c i n a c o n t r a I n f l u e n z a A composição da vacina é estabelecida anualmente pela OMS, com base nas informações recebidas de laboratórios de referência sobre a prevalência das cepascirculantes. A partir de 1998, a OMS faz recomendações sobre a composição da vacina no segundo semestre de cada ano para atender às necessidades de proteção contra influenza no inverno do Hemisfério Sul. A vacina é composta de cepas virais inativadas, purificadas e cultivadas em células de embrião de galinha. As vacinas atualmente utilizadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI) são trivalentes. Composição e Apresentação A vacina influenza deve ser administrada anualmente em todas as pessoas incluídas nos grupos prioritários. O esquema vacinal e a dosagem podem variar conforme a idade. Crianças até 8 anos de idade devem receber 2 doses no primeiro ano de vacinação com intervalo mínimo de 30 dias entre elas; a partir do ano seguinte, devem receber apenas 1 dose. Crianças a partir de 9 anos de idade e adultos recebem 1 dose anualmente, inclusive no primeiro ano de vacinação. A dose é de 0,25ml para crianças entre 6 meses e 2 anos, 11 meses e 29 dias de idade. A partir de 3 anos completos a dose é de 0,5ml. / / V a c i n a c o n t r a I n f l u e n z a Esquema Vacinal Via de administração Deve ser administrada por via intramuscular ou subcutânea profunda. Recomenda-se a administração da vacina por via subcutânea em pessoas que apresentam discrasias sanguíneas ou estejam utilizando anticoagulantes orais. Conservação e validade Deve ser conservada entre +2°C e +8°C. Após a abertura do frasco, deve ser utilizada até 7 dias, desde que mantidas as condições assépticas e temperatura adequada. O prazo de validade estabelecido pelo produtor necessita ser rigorosamente respeitado. Eficácia Quando há boa equivalência entre a cepa viral contida na vacina e a cepa circulante, a proteção contra influenza é da ordem de 70% a 90% em menores de 65 anos. As pessoas mais idosas ou com algumas doenças crônicas podem apresentar títulos mais baixos de anticorpos séricos após a vacinação e continuar suscetíveis à influenza. / / V a c i n a c o n t r a I n f l u e n z a • Doenças febris agudas, moderadas ou graves: recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro, com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença. • História de alergia a ovo: pessoas que após a ingestão de ovo apresentaram apenas urticária: recomenda-se administrar a vacina influenza, sem a necessidade de cuidados especiais. Em pessoas que após ingestão de ovo apresentaram quaisquer outros sinais de anafilaxia (angioedema, desconforto respiratório ou vômitos repetidos), a vacina pode ser administrada, desde que em ambiente adequado para tratar manifestações alérgicas graves (atendimento de urgência e emergência). A vacinação deve ser aplicada sob supervisão médica, preferencialmente. • Em caso de ocorrência de síndrome de Guillain- Barré (SGB) no período de até 30 dias após recebimento de dose anterior, recomenda-se realizar avaliação médica criteriosa sobre benefício e risco da vacina antes da administração de uma nova dose. Precauções / / V a c i n a c o n t r a I n f l u e n z a Contraindicações História de anafilaxia à dose anterior da vacina e para as crianças menores de 6 meses de idade. / / V a c i n a c o n t r a I n f l u e n z a • Locais: eritema, dor e enduração de pequena intensidade, com duração de até dois dias. • Sistêmicos: febre, mal-estar e mialgia, mais frequentes em pessoas que não tiveram exposição anterior aos antígenos da vacina. A vacinação não agrava sintomas de pacientes asmáticos nem induz sintomas respiratórios. • Reações de hipersensibilidade: reações anafiláticas, extremamente raras e podem ser associadas a qualquer componente da vacina. • Neurológicos: raramente, a aplicação de algumas vacinas pode anteceder o início da Síndrome de Guillain-Barré (SGB). Os sintomas geralmente aparecem na segunda semana e no máximo em até seis semanas após a administração da vacina influenza. A relação causal entre vacinas influenza e SGB apresenta resultados contraditórios. É desconhecido, até o momento, se a vacina influenza pode aumentar o risco de ocorrência da SGB em indivíduos com história pregressa dessa patologia. Eventos adversos / / V a c i n a c o n t r a I n f l u e n z a Todos os casos suspeitos de eventos adversos graves, raros e inusitados e erros de imunização (programáticos) devem ser notificados e investigados no sistema de registro e-SUS Notifica, disponível em https://notifica.saude.gov.br/notificacoes. / / V a c i n a c o n t r a I n f l u e n z a // Tétano Acidental / / T é t a n o A c i d e n t a l É uma toxi-infecção grave, não contagiosa, causada pela ação de exotoxinas produzidas pelo bacilo tetânico, as quais provocam um estado de hiperexcitabilidade do sistema nervoso central. A descrição do agente infeccioso, manifestações clínicas, modo de transmissão, diagnóstico e tratamento foram apresentados na semana 15 do curso. Postura de opistótono, decorrente de contratura muscular generalizada, causada pela toxina tetânica. Fonte: Biblioteca Pública de imagem de Saúde, Filadélfia, EUA. Riso sardônico, causado por contratura da musculatura facial. Fonte: Netter Images, Elsevier Entre as medidas de prevenção e controle para reduzir a ocorrência de casos de tétano acidental no país, a vacinação é a principal medida de prevenção. Para a população idosa manter o esquema vacinal de reforço a cada 10 anos é de extrema relevância no combate ao tétano acidental. A vacina preconizada e disponível no SUS para esse reforço é a vacina dupla bacteriana do tipo adulto – dT, que promove imunização contra o tétano e também contra a difteria. Vacina dupla bacteriana do tipo adulto – dT Indicações: A vacina é utilizada na rede pública para a proteção das pessoas que não iniciaram ou não terminaram o esquema contra difteria e tétano até aos 6 anos, 11 meses e 29 dias de idade com a vacina penta/DTP e para as doses de reforço a cada dez anos. / / T é t a n o A c i d e n t a l Esquema preconizados de acordo com histórico vacinal: • Esquema vacinal básico contra o tétano completo (3 doses): aplicar uma dose a cada dez anos. • Esquema vacinal básico contra o tétano incompleto: completar esquema. Posteriormente, reforços a cada dez anos. / / T é t a n o A c i d e n t a l Histórico vacinal desconhecido ou não vacinados: uma dose de dT a qualquer momento, seguida de duas outras doses da dT, no esquema 0 - 2 - 4 a 6 meses. Posteriormente, reforços a cada dez anos. O detalhamento sobre essa vacina já foi apresentado nas semanas 13 e 23 do curso. Observação: As doses de dTpa recebidas por gestantes, profissionais de saúde ou outros indivíduos também são consideradas válidas ao se verificar o esquema vacinal de tétano e difteria. / / T é t a n o A c i d e n t a l // Doença Pneumocócica A infecção causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae (pneumococo) é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. O pneumococo causa doenças que atingem o trato respiratório e o cérebro, classificadas em dois tipos: Doença Pneumocócica Invasiva (DPI) – meningite, pneumonia bacterêmica e sepse, e Doenças Não Invasivas, consideradas mais leves, mas de grande peso econômico e social, que incluem otite média, sinusite, bronquite e também a pneumonia não bacterêmica. / / D o e n ç a P n e u m o c ó c i c a Agente Etiológico O Streptococcus pneumoniae ou pneumococo é uma bactéria gram- positiva, capsulada, que tem mais de 93 sorotipos imunologicamente distintos de importância epidemiológica mundial na distribuição. Reservatório O homem, sendo a nasofaringe o local de colonização do microrganismo, é o principal reservatório do Streptococcus pneumoniae. Taxas de colonização variam de acordo com a idade; estima-se que de 30% a 70% das crianças sejam colonizadas pelo S. pneumoniae (portam a bactéria da nasofaringe e, não necessariamente, irãoadoecer). / / D o e n ç a P n e u m o c ó c i c a Modo de Transmissão Contato direto (de pessoa para pessoa) ou pelo contato com as secreções nasofaríngeas por meio de gotículas de saliva ou muco expelidos quando os indivíduos infectados tossem, falam ou espirram. Algumas pessoas possuem a bactéria na nasofaringe sem apresentar qualquer sintoma, mas ainda assim são capazes de disseminá-la. Os portadores mais frequentes são as crianças menores de 2 anos. Período de Incubação Em geral, de 2 a 10 dias, em média 3 a 4 dias. / / D o e n ç a P n e u m o c ó c i c a Suscetibilidade, Vulnerabilidade e Imunidade A suscetibilidade é geral. As crianças menores de 5 anos, principalmente as menores de 1 ano, pessoas maiores de 60 anos e indivíduos portadores de quadros crônicos ou de doenças imunossupressoras apresentam maior risco de adoecimento. / / D o e n ç a P n e u m o c ó c i c a Quadro Clínico Entre as principais manifestações clínicas provocadas pelo pneumococo citamos: • Bacteremia pneumocócica: pode ocorrer em pacientes imunocompetentes e imunodeprimidos, e os que sofreram esplenectomia (retirada do baço) estão particularmente em risco. Quando ocorre bacteremia (presença da bactéria na corrente sanguínea), a infecção secundária de locais distantes pode provocar infecções, tais como artrite séptica, meningite e endocardite. Apesar do tratamento, a taxa geral de casos fatais para bacteremia é 30% a 40% em idosos. O risco de morte é mais alto durante os primeiros 3 dias. / / D o e n ç a P n e u m o c ó c i c a • Pneumonia pneumocócica: é a infecção grave mais frequente causada pelo pneumococo, podendo manifestar-se como pneumonia lobar ou, menos comumente, como broncopneumonia. • Sinusite paranasal pneumocócica: sinusite paranasal pode ser provocada por pneumococos e se tornar crônica e polimicrobiana. Os seios maxilares e etmoidais são acometidos com mais frequência. Infecção dos seios da face provoca dor e secreção purulenta e pode se estender para o crânio, causando as seguintes complicações: trombose do seio cavernoso, abscessos cerebrais, epidurais ou subdurais, tromboflebite cortical séptica, meningite. / / D o e n ç a P n e u m o c ó c i c a • Meningite pneumocócica: a meningite purulenta aguda é provocada frequentemente por pneumococos e pode ser secundária a bacteremias de outros focos (em especial pneumonia); extensão direta de otite, processo mastoide ou seios paranasais. Ocorrem sintomas típicos de meningite (ex., cefaleia, rigidez de nuca e febre). As complicações após a meningite pneumocócica incluem: perda auditiva (em até 50% dos pacientes), convulsões, disfunção mental, paralisias e óbito. / / D o e n ç a P n e u m o c ó c i c a Diagnóstico O diagnóstico laboratorial específico é feito por meio das técnicas de cultura, Reação em Cadeia Polimerase (PCR) e aglutinação pelo látex. A cultura é considerada padrão ouro para o diagnóstico da doença. Devem ser feitos testes de sensibilidade antimicrobiana. / / D o e n ç a P n e u m o c ó c i c a Tratamento Em caso de suspeita de infecção pneumocócica, embora o tratamento de escolha para as infecções pneumocócicas seja com antibióticos betalactâmicos ou macrolídios, o tratamento tornou-se um desafio pelo surgimento de cepas resistentes. Cepas altamente resistentes a penicilina, ampicilina e outros betalactâmicos são mundialmente comuns. O fator predisponente mais comum para resistência a betalactâmicos é o uso desses fármacos nos vários meses anteriores. A resistência a antibióticos macrolídios também aumentou significativamente; esses fármacos não são recomendados como monoterapia para pacientes hospitalizados com pneumonia adquirida na comunidade. Pacientes gravemente enfermos com infecções não meníngeas causadas por microrganismos altamente resistentes à penicilina frequentemente podem ser tratados com cefalosporinas de 3ª geração como ceftriaxona ou cefotaxima. O tratamento precoce e adequado dos casos reduz significativamente a letalidade da doença e é importante para o prognóstico satisfatório. / / D o e n ç a P n e u m o c ó c i c a Características Epidemiológicas Mundialmente, as doenças do trato respiratório inferior são consideradas um problema de saúde pública, representando as principais causas de morbimortalidade em todas as idades. A incidência de pneumonia adquirida na comunidade aumenta com a idade, atingindo 25 a 35 casos por 1.000 habitantes por ano na população com 65 anos ou mais, sendo o Streptococcus pneumoniae (pneumococo) o agente etiológico mais comum nessa faixa etária. / / D o e n ç a P n e u m o c ó c i c a A vacina pneumocócica 23-valente é polissacarídica, induz resposta imunológica de curta duração, sem induzir memória imunológica, os níveis de anticorpos diminuem após cinco a dez anos, e essa queda é mais rápida em alguns grupos que em outros, como imunodeprimidos, incluindo os pacientes com esplenectomia anatômica ou funcional. Indicada para as crianças a partir de dois anos de idade. Composição: Trata-se de vacina inativada. É composta de partículas purificadas (polissacarídeos) das cápsulas de 23 tipos de Streptococos pneumoniae (pneumococo), cloreto de sódio, água para injeção e fenol. Vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente – VPP23 / / D o e n ç a P n e u m o c ó c i c a O SUS oferta para pessoas com 60 anos e mais de idade que vivem em instituições fechadas como asilos, hospitais e casas de repouso, por apresentarem mais riscos de contrair pneumonias. Há também algumas situações clínicas que podem receber a vacina pelos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs), como pneumopatas crônicos, esplenectomizados, pacientes oncológicos, transplantados de órgãos sólidos ou de células-tronco hematopoiéticas, pessoas vivendo com HIV/aids, entre outros. Indicação / / D o e n ç a P n e u m o c ó c i c a Via de administração Intramuscular profunda. Esquema Uma dose, com um reforço único após 5 anos. Não se deve administrar mais do que 1 reforço devido à possibilidade de indução de tolerância imunológica. Conservação e validade: deve ser conservada entre +2°C e +8°C e não deve ser congelada. Contraindicação: histórico de anafilaxia causada por algum componente ou dose anterior da vacina. Crianças menores de 2 anos de idade. Eventos adversos As reações adversas mais frequentes, que ocorrem com mais de 10% dos vacinados, são dor no local da aplicação (60,0%), inchaço ou endurecimento (20,3%); vermelhidão (em 16,4%); dor de cabeça (17,6%); cansaço (13,2%) e dor muscular (11,9%). Reações locais mais intensas, com inchaço de todo braço, chegando até o cotovelo, hematoma e manchas vermelhas podem ocorrer em menos de 10% dos vacinados. / / D o e n ç a P n e u m o c ó c i c a // Meningites Vivemos em um mundo no qual é muito difícil de imaginar que, há algumas décadas, era comum que as pessoas morressem por doenças como rubéola, meningite, poliomielite e tétano. Com a evolução da medicina e o desenvolvimento de vacinas, essas enfermidades se tornaram raras e passaram a ser vistas como algo de um passado distante. / / M e n i n g i t e s Por ser uma questão que interfere na saúde mundial, é importante considerar o posicionamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o assunto. E ela não poderia ser mais clara. A organização divulgou uma lista das 10 grandes ameaças à saúde em 2019 e, entre elas, estava o medo de vacina. A questão foi apontada como um dos problemas que mais poderia causar vítimas neste ano. A vacina é a forma mais eficiente de prevenir uma série de doenças. Dados divulgados pela OMS apontam que a medida é responsável por evitar de 2 a 3 milhões de mortes por ano, atualmente. A decisão de não vacinar mais os filhos pode parecer algo individual. Mas, na verdade, é uma questão de saúde pública. / / Me n i n g i t e s A partir do momento em que crianças não são mais vacinadas, cria-se um grupo suscetível a contrair determinadas doenças. Como portadoras dos agentes infecciosos, elas acabam propagando enfermidades para outros dois grupos: os que também escolheram não tomar vacinas, mas também os que, por algum motivo, não podem tomá-las e estariam vulneráveis. Nesse último caso, encontram-se os que ainda não têm idade para serem imunizados contra certas doenças e os que têm alguma deficiência imunológica. Com isso, a sociedade fica ainda mais exposta a surtos. Em resumo, quanto mais pessoas se vacinarem, mais a população como um todo estará protegida. Esse fenômeno no qual a maioria da população é vacinada, controlando a disseminação de doenças e protegendo quem ainda não se vacinou, é chamado de efeito rebanho ou imunidade de grupo. Uma decisão coletiva / / M e n i n g i t e s Apesar de já existirem pessoas que desconfiavam da eficiência e segurança da vacina, a comunidade médica acredita que o movimento antivacina teve um estopim. Em 1998, o médico britânico Andrew Wakefield publicou um estudo em uma respeitada revista científica, a Lancet. Nele, Wakefield relacionava a vacina tríplice viral, que previne contra a caxumba, o sarampo e a rubéola, ao autismo. Das 12 crianças com autismo analisadas no artigo, oito teriam manifestado a doença duas semanas depois da aplicação da vacina. A teoria era de que o sistema imunológico havia sofrido uma sobrecarga com a imunização. Um tempo após a publicação, o estudo começou a ser questionado. O médico estava envolvido com advogados que queriam lucrar a partir de processos contra fabricantes de vacinas. Além disso, ele utilizou dados falsos e alterou informações sobre os pacientes. Após a confirmação do caso, a Lancet se retratou e retirou o estudo de seus arquivos. A origem do movimento / / M e n i n g i t e s Mas depois que algo dessa gravidade chega na população como confiável, fica difícil desfazer o estrago. Até hoje, muitas pessoas citam o estudo, relacionando não apenas a vacina tríplice viral com o autismo, mas vacinas de modo geral. As consequências dessa confusão afetam o presente, com pais deixando de vacinar seus filhos e impulsionando o retorno de doenças que estavam praticamente erradicadas. Em 2019, a OMS declarou que os surtos de sarampo que estavam ocorrendo se deviam à falta de cobertura da vacina em certas regiões. Cerca de 110 mil pessoas morreram por causa da doença em 2017. / / M e n i n g i t e s Para o grupo contrário à vacina, o correto seria iniciar a vacinação quando a pessoa estivesse com o sistema imunológico mais “maduro”. Além disso, os componentes desse grupo acreditam que as vacinas deveriam ser dadas uma de cada vez (sem a aplicação de uma única injeção para mais de uma doença) e que o tempo entre uma dose e outra deveria ser maior. A justificativa das pessoas que defendem esse movimento é que aplicar doses combinadas ou simultâneas causaria uma suposta sobrecarga imunológica. Argumentação contra vacina / / M e n i n g i t e s Vale ressaltar que a OMS já declarou que a administração de várias vacinas ao mesmo tempo não causa problemas à imunidade. Ela também defende essa medida para evitar um desconforto na criança, de ter que se submeter a diversas doses, e para ela não precisar ir a centros de saúde inúmeras vezes, economizando tempo, dinheiro e não deixando que ela fique ainda mais exposta a outras doenças que poderiam ser transmitidas nesses locais. Estudos apontam que a ausência de vacinas na infância aumentaria drasticamente a mortalidade infantil. No século 20, uma em cada cinco crianças com menos de 5 anos morria de alguma doença infecciosa. Também já foi constatado que os bebês podem ser capazes de ter respostas imunológicas antes mesmo de nascerem. Estima-se que uma criança já seria capaz de responder a aproximadamente 10 mil antígenos. Logo, os especialistas concluíram que se elas recebessem 11 vacinas simultaneamente, apenas 0,1% do sistema imunológico estaria sendo utilizado. Vale lembrar que até os 2 anos, as crianças recebem cerca de 33 vacinas. A eficácia das vacinas já foi mais do que provada pela ciência, pela medicina, pelas estatísticas. Dois milhões de pessoas salvas por ano, ou quatro vezes a Guerra Civil Síria, não são um número qualquer. / / M e n i n g i t e s // Considerações Finais Chegamos ao final desta aula. É importante destacar os seguintes pontos abordados: 1- A gripe, ou influenza, é uma doença respiratória com sinais e sintomas semelhantes a várias outras infecções virais do trato respiratório. 2- A infecção por influenza, apesar de evoluir de forma benigna na maioria dos casos, tem maior potencial de gravidade em imunodeprimidos, gestantes e idosos. 3- A vacinação contra a Influenza é capaz de reduzir casos de internações e óbitos, principalmente nos grupos mais vulneráveis. 4- A vacina Influenza é disponibilizada para os grupos prioritários anualmente, antes do inverno, com a composição recomendada pela Organização Mundial de Saúde, considerando as cepas virais mais comuns no ano vigente. // Considerações Finais 5- Para obterem proteção adequada, os idosos devem receber a vacina influenza todos os anos. 6- O tétano acidental ainda é uma doença responsável por internações e óbitos no Brasil, já que grande parcela da população adulta, incluindo os idosos, não possui o esquema vacinal atualizado. 7- Idosos também devem receber, a cada 10 anos, vacina dupla bacteriana do tipo adulto – dT. A infecção causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae (pneumococo) é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. 8- O pneumococo é uma bactéria que pode causar diversas doenças, como otite média, sinusite, bronquite, meningite, pneumonia e sepse. 9- Existem mais de 90 sorotipos de pneumococos identificados. 10 - A vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente está indicada para idosos (acamados, hospitalizados ou institucionalizados) e para algumas situações clínicas de maior risco de infecção e complicações, como diabéticos, pessoas vivendo com HIV/aids, transplantados, pacientes oncológicos, portadores de pneumopatias ou cardiopatias, entre outros. // Considerações Finais 11- A Organização Mundial de Saúde estima que as vacinas previnem de 2 a 3 milhões de óbitos no mundo, por ano e tem como uma meta combater a recusa vacinal que foi considerada uma das principais ameaças à saúde, atualmente. 12 - A disseminação de informações incorretas, conhecidas como fake news, são uma das principais responsáveis pela diminuição da aceitação da população às vacinas. 13 - O profissional de saúde, principalmente o profissional da sala de vacina, tem um papel fundamental na orientação da população, multiplicando informações corretas sobre imunização e reforçando a importância de todos estarem vacinados, valorizando o papel do SUS e do PNI para a proteção da saúde de toda a população. // Considerações Finais Até a próxima! Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: Guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 8. ed. rev. Cap. 19 e 48 – Brasília: Ministério da Saúde, 2010. [acesso em: 19 jul. 2021] Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ doencas_infecciosas_parasitaria_guia_bolso. pdf Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: 3. ed., Brasília, 33-50p, 2019. [acesso em: 19 jul. 2021].Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/ pdf/2019/junho/25/guia-vigilancia-saude- volume-unico-3ed.pdf Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilânciaem Saúde. Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis. Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações. Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais– 5. ed. – Brasília, 174 p. 2019. [acesso em: 19 jul. 2021]. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/ pdf/2019/dezembro/11/manual-centros- referencia-imunobiologicos-especiais-5ed.pdf // referências r e f e r ê n c i a s / / Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação. – 3. ed. – Brasília, 35 p. 2014. [acesso em: 19 jul. 2021]. Disponível: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ manual_vigilancia_epidemiologica_eventos_a dversos_pos_vacinacao.pdf GUIA DE VACINAÇÃO GERIATRIA SBIm/SBGG - 2016/17; [acesso em: 19 jul. 2021].Disponível em: https://sbgg.org.br/wp- content/uploads/2014/11/Guia-Geriatria- SBIm-SBGG-3a-ed-2016-2017-160525- web.pdf Miranda, Denismar Borges de; Tendência da mortalidade por pneumonia em idosos no Brasil e o contexto da vacinação pneumocócica [manuscrito] - Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Goiás, Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP), Programa de Pós Graduação em Medicina Tropical e Saúde Pública, Goiânia, 2019 Toscano, Cristiana; Cartilha de vacinas: para quem quer mesmo saber das coisas - Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2003. // referências r e f e r ê n c i a s / / Vacina pneumocócica polissacarídica 23- valente – VPP23. [acesso em: 19 jul. 2021]. Disponível em: https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas- disponiveis/vacina-pneumococica- polissacaridica-23-valente-vpp23 (Última Atualização: 16/09/2020) Netter Collection of Medical Illustrations. [acesso em: 07 jul. 2021]. Disponível em: https://www.netterimages.com/tetanus- labeled-hansen-ca-2e-neurology-frank-h- netter-40414.html // referências r e f e r ê n c i a s / / // créditos Créditos das imagens Banco de imagens Freepik https://www.freepik.com Banco de ícones https://www.flaticon.com/br
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