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línea paraesternal Quezia Brito PONTOS ANATÔMICOS: › ÂNGULO DE LOUIS: abaulamento entre o manúbrio e o esterno. Indo para para a direita, encontra-se a 2° costela › ÂNGULO DE CHARPY: LINHAS TORÁCICAS: REGIÕES ANATÔMICAS: › Infraclavicular vai até 3° costela › Mamária vai até 6° costela › Axilar vai até 6° costela INSPEÇÃO: Estática: PARTE MOLES E ÓSSEAS: › Pele, cicatrizes, abaulamentos, retrações, enfisemas subcutâneos, circulação colateral. FORMA DO TÓRAX: › NORMAL: diâmetro lat-lat > ant-post. › CHATO: típico de individuos longilíneos › GLOBOSO/TONEL/BARRIL: ex.: pacientes DPOC, tabagistas › ESCAVADO/INFUNDIBILIFORME: congênito ou adquirido: ex.: raquitismo, distúrbios ventilatórios restritivos › CARINIFORME: peito de pombo: ex.: raquitismo, asma. › ESCOLIÓTICO: pode causar insuficiência respiratória › CIFÓTICO: postural. Geralmente associado a escoliose Dinâmica: FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA: - Contar por 1min. - Não deixar que o paciente perceba que você está contando. › EUPNÉICO: Adulto: 14-20 IRPM › TAQUIPNÉICO › BRADPNÉICO TIPO RESPRATÓRIO: › TORÁCICO/COSTAL SUPERIOR: comum em mulheres, por causa das mamas. › TORACO-ABDOMINAL: comum em homens ou quando a mulher está deitada ou força para respirar RITMO RESPIRATÓRIO: - Contar por pelo menos 2min - REGULARES: › EUPNÉICO › TAQUIPNÉICO: ↑ FR com mesma amplitude › BRADPNÉICO ↓ FR - IRREGULARES: › CHEYNE STOKES: ciclos de respiração fraca, tornando-se amplas com intervalos de apneia. ex.: insuficiência cardíaca grave, AVC, TCE, intoxicação por barbitúricos. É normal em recém-nascidos. › KUSSMAUL: inspiração rápida e profunda, tem uma longa pausa e depois tem uma expiração súbita. ex.: acidose metabólica › BIOT: alta amplitude com apneia, totalmente irregular e sem sincronismo. ex.: meningites, lesões bulbares TIRAGEM: - Na inspiração, a pressão intrapleural torna-se mais negativa e a parte correspondente do pulmão não se expande. Então a pressão atmosférica provoca uma leve depressão na parede torácica. - Uso da musculatura acessória: mm. esternocleidomastóideo, trapézio e intercostais. - Uni ou bilateral › SUPRAESTERNAL › SUBCOSTAL › INTERCOSTAL › FURCULAR PALPAÇÃO: Parede Torácica: › Lesão na pele, musculatura, cicatrizes, deformações ósseas, enfisema subcutâneo › Fazer de cima para baixa e de frente para trás. Expansibilidade: › MANOBRA DE RUAULT avalia a expansibilidade pulmonar. › DIMINUÍDA: UNI/BILATERALMENTE Frêmito Tóraco-Vocal - Sensação tátil da vibração. Onda sonora -> vibra a laringe -> traqueia -> alvéolo -> mão - Pedir para o paciente falar 33 - É naturalmente mais intenso na região supraescapular › NORMODISTRIBUÍDO › AUMENTADO: quando o tórax fica rígido, condensado ex.: pneumonia › DIMINUÍDO: quando já liquido, ar na pleura. ex.: derrame pleural, pneumotórax, enfisema pulmonar AUSCULTA: - Espaço interescapulovertebral: é a janela de ausculta mais clara e limpa - Anterior: há 6-5 pontos. Realiza um “J” ao redor da mama - Posterior: há 7 pontos. Realiza um “J” ao redor da escápula - Lateral: há 4 pontos. Sons normais: › TRAQUEAL: Grosseiro. Audível na região de projeção da traqueia e esterno. Mais intenso na expiração. › BRONQUIAL: Grosseiro. Audível na região próximo ao esterno. Parece com o som traqueal, sendo que na expiração é menos intenso. › MURMÚRIO VESICULAR: devido a turbulência do ar quando se choca contra as saliências das bifurcações brônquicas. Na inspiração é mais intenso e duradouro. Não se percebe intervalo silencioso entre as duas fases. Não é audível na região supraclavicular. › BRONCOVESICULAR: audível nas regiões esternal superior, ápice pulmonar e interescapulovertebral direita, à nível de 3° e 4° vertebra. Um pouco mais forte que a do murmúrio vesicular. Sons anormais: - Ruídos adventícios CONTÍNUOS: › RONCOS: movimentação das secreções nas vias aéreas. ex.: pneumonia › SIBILOS: obstrução dos brônquios. Audível principalmente da expiração. ex.: DPOC, asma, broncoespasmo › ESTRIDOR: obstrução da laringe/traqueia. ex.: ao retirar intubações prolongadas, difteria, laringite aguda, neoplasias, estenose na traqueia. DESCONTÍNUOS: › ESTERTORES FINOS: não se modificam com a tosse. Som do atrito do cabelo. Ocorre no final da inspiração. ex.: edema agudo de pulmão, pneumonia › ESTERTORES GROSSOS: se modificam coma tosse. Confundido com ronco. É o som de fazer bolhas de ar com canudo em um copo com água. ex.: inflamação no parênquima dos bronquíolos. › ATRITO PLEURAL: fricção entre os dois folhetos pleurais ex.: pneumonia com derrame pleural. Ausculta do FTV - Solicita ao paciente que fale 33 e ausculta-se nos pontos › RESSONÂNCIA VOCAL NORMAL (RV): incompreensíveis: sons abafados e palavras não distintas, pois o parênquima pulmonar absorve muitos componentes sonoros. › RESSONÂNCIA VOCAL AUMENTADA: quando há consolidação, endurecimento. Alta densidade ex.: pneumonia - Broncofonia: aumentada e sem nitidez da voz - condensação pulmonar - Pectorilóquia fônica: nitidez da voz falada - Pectorilóquia afônica: nitidez da voz cochichada - Egofonia – forma específica da broncofonia, anasalada e metálica. › RESSONÂNCA VOCAL DIMINUÍDA: quando há obstrução brônquica ou alguma barreira (líquido): parênquima longe da parede torácica. ex.: pneumotórax, derrame pleural, atelectasias PERCUSSÃO: - Basicamente, bater um dedo contra o outro, como se fosse um martelo. Sons normais: › CLARO PULMONAR: › MACICEZ HEPÁTICA: 5° EID › MACICEZ CARDÍACA: 3°, 4°, 5° EIE › TIMPÂNICO: 7° EI. Espaço traube: bolha de ar gástrica. Quando cheio, não há som. Sons anormais: › HIPERSONORO: Enfisema Pulmonar - Alvéolos dilatados= hiperinsuflação pulmonar - Hemicúpula diafragmática retificada › TIMPÂNICO: Pneumotórax - Ar entre as pleuras - Aberto/fechado - Traumático/espontâneo - Iatrogênico - Perda da trama vascular - Hipertensivo: desvia as estruturas mediastinais › MACIÇO: Derrame pleural - Acúmulo de líquido entre as pleuras. EXAME FÍSICO NORMAL: INSPEÇÃO › ESTÁTICA: Tórax de forma normal, sem alterações de partes moles e ósseas, sem abaulamentos ou retrações. › DINÂMICA: FR=16IRPM, tipo respiratório tóraco abdominal, ritmo regular e sincrônico com os movimentos abdominais. Ausência de retrações (EUPNEICO). PALPAÇÃO: Sensibilidade conservada, ausência de contratura ou atrofias musculares, ausência de enfisema subcutâneo ou calos ósseos. Expansibilidade conservada e simétrica. FTV normodistribuído. AUSCULTA: MV presente normodistribuído, ausência de RA. Ausculta da voz (RV normal). PERCUSSÃO Som Claro pulmonar presente e simétrico, submacicez hepática partir do 6°EID e do 3º ao 6° EIE. EXAME SÍNDROME PLEURAL: INSPEÇÃO › ESTÁTICA: Normal, sem abaulamentos › DINÂMICA: FR ALTA, ritmo regular e sincrônico com os movimentos abdominais. TIC. PALPAÇÃO Expansibilidade no HTE, FTV no HTE AUSCULTA MV abolido no HTE, ausculta da voz diminuída no HTE. PERCUSSÃO macicez no HTE EXAME SÍNDROME VIAS AÉREAS/BRÔNQUICAS: INSPEÇÃO › ESTÁTICA: Tórax globoso, sem ab. › DINÂMICA: FR alta, ritmo regular e sincrônico com os movimentos abdominais. TIC. PALPAÇÃO Sensibilidade conservada, ausência de contratura ou atrofias musculares, ausência de enfisema subcutâneo ou calos ósseos, expansibilidade. FTV AUSCULTA Murmúrios vesiculares c/ RA (sibilos disseminados) Ausculta da voz PERCUSSÃO Hipersonoridade EXAME SÍNDROME PARÊNQUIMA PULMONAR: INSPEÇÃO › ESTÁTICA: Normal, sem abaulamentos › DINÂMICA: FR ALTA, ritmo regular e sincrônico com osmovimentos abdominais. TIC. PALPAÇÃO Expansibilidade na base pulmonar direita FTV no HTD AUSCULTA Murmúrios vesiculares na região infra mamária com estertores finos nesta localização. Ausculta da voz RV no HTD. PERCUSSÃO macicez no HTD