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Propedeutica Pulmonar

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BEAT
RIZ 
NOV
AES
Propedêutica Pulmonar
SEQUÊNCIA DO EXAME FÍSICO
1) Inspeção
2) Palpação
3) Percussão
4) Ausculta
REGIÕES DO TÓRAX
1) Esternal
2) Supraesternal
3) Supraclavicular
4) Infraclavicular
5) Mamária
6) Inframamária
7) Supraescapular
8) Escapular
9) Interescapulovertebral
10) Infraescapular
11) Axilar
12) Infra axilar
INSPEÇÃO ESTÁTICA
● Pele
- Descrever alterações da cor
- Anotar presença de lesões, como pápulas
e vesículas
- Presença de cicatrizes e de fístulas
● Tecido subcutâneo
- Avaliar a distribuição, a presença de
edema e deformidades que possam
sugerir a presença de enfisema
subcutâneo..
- Verificar e anotar a existência de
circulação venosa colateral
● Musculatura
- Os grupos musculares devem ser
comparados entre os hemitórax em busca
de possíveis alterações tróficas.
● Alterações ósseas e articulares
- Devem ser registradas
- Baqueteamento digital: Estabelecido
quando a razão da profundidade
interfalangeana é maior que 1, o ângulo
da base da unha é maior que 190 graus
ou quando o sinal de Schamroth é positivo
(ausência de janela em forma de losango
quando os dedos estão unidos pela face
dorsal)
BEAT
RIZ 
NOV
AES
● Linhas e regiões do tórax
● Forma do tórax
A) Normal
B) Em Tonel (enfisema)
C) Tórax Infundibuliforme (Pectus Excavatum)
D) Tórax Cariniforme (Pectus Carinatum)
E) Escoliose
F) Cifose
G) Gibosidade
H) Crônico
I) Cifoescoliótico
J) Sino
● Tipo morfológico
- Brevilíneo
- Mediolíneo
- Longilíneo
INSPEÇÃO DINÂMICA
● Realizada após a inspeção estática
● Movimentos respiratórios + características +
alterações
● Avaliação
- Expansibilidade
- Frequência respiratória
- Ritmos respiratórios
- Observação da musculatura acessória
- Amplitude dos movimentos respiratórios
- Presença ou não de tiragem
RITMO RESPIRATÓRIO
● Normal:
- Durante a inspiração e expiração são
iguais
BEAT
RIZ 
NOV
AES
● Cheyne-Stokes
- Causas mais frequentes → insuficiência
cardíaca grave, hipertensão intracraniana,
acidentes vasculares cerebrais e
traumatismos cranioencefálicos.
- Caracteriza-se por uma fase de apnéia
seguida de incursões inspiratórias cada
vez mais profundas até atingir um
máximo, para depois vir decrescendo até
uma nova pausa. OCORRE DEVIDO
VARIAÇÕES DA TENSÃO DE H+ e CO2 no
SANGUE.
● Suspirosa:
- Pct executa uma série de movimentos
inspiratórios de amplitude crescente
seguidos de expiração breve e rápida.
- Outras vezes os movimentos
respiratórios normais são interrompidos
por "suspiros" isolados ou agrupados.
- Traduz TENSÃO EMOCIONAL E
ANSIEDADE.
- Ela se manifesta em geral em indivíduos
com distúrbios psicológicos ou de maneira
mais corriqueira, devido a um eventual
quadro emocional ou de mudança de
humor mais agudo.
● Kussmaul
- Inspirações profundas seguidas de pausas.
- A principal causa é a ACIDOSE DIABÉTICA
→ DESCOMPENSAÇÃO → PRODUÇÃO DE
H+.
- Se divide em 4 fases, 1: inspirações
ruidosas (gradativamente mais amplas)
intercaladas com respirações rápidas e de
pequena amplitude; 2: Apnéia em
inspiração; 3: Expirações ruidosas e
profundas intercaladas com inspirações
rápidas e de pequena amplitude; 4: Apnéia
em expiração
● Biot
- Respiração com amplitude e frequência
variáveis e períodos de apneia.
- Indica grave comprometimento encefálico.
● Dispneia
- Aumento de frequência e amplitude das
incursões.
USO DA MUSCULATURA ACESSÓRIA DA
RESPIRAÇÃO
● Musculatura acessória USO:
- M. esternocleidomastoideo, trapézio,
peitorais, serratos e abdominais.
● TIRAGEM:
- Em condições normais, ocorre ligeira
depressão nos espaços intercostais
durante a fase respiratória.
- Quando a pressão pleural fica MENOR
que a atmosférica ocorre um
DESCONFORTO ABDOMINAL.
- Essa pode ser difusa ou localizada.
- Regiões que podem apresentar
tiragem: Fúrcula, intercostais,
supraclavicular, infraclavicular e
musculatura abdominal.
- Pode ocorrer por obstrução brônquica
regional, traqueal ou brônquica
bilateralmente ou por condições
associadas à diminuição da
complacência pulmonar, como edema,
inflamação e fibrose pulmonar.
● Sinal de RAMOND:
- Presença de contratura da musculatura
paravertebral.
● Sinal de LEMOS TORRES:
- Presença de abaulamento expiratório
intercostal localizado nas bases
pulmonares, na face do hemitórax Pode
ser observado em pct com derrame
pleural no mesmo lado em que aparece o
sinal.
BEAT
RIZ 
NOV
AES
● Sinal de HOOVER:
- Pct portadores de hiperinsuflação
pulmonar grave → diafragma se
mantém retificado e rebaixado
- Durante a INSPIRAÇÃO a contração de
suas fibras promove paradoxalmente
a diminuição do diâmetro látero
lateral do tórax inferior.
- o que se observa na inspiração é uma
retração do terço inferior do tórax e
não a expanso, como ocorreria
normalmente
● Respiração PARADOXAL:
- O peito e o abdome se movem em
direções opostas um ao outro.
- Inspiração: Peito sobe mas o abdome
desce.
- Expiração: Peito desce e abdômen
sobe.
- Ocorre quando a parte da caixa
torácica está quebrada e se torna
flexível
- Podem indicar fadiga dos m.
respiratórios → insuficiência
respiratória iminente.
PALPAÇÃO
LINFONODOS
● Normal: Indolor, fibroelástico e < 1,5 cm.
● Maligno: Indolor, aderido à pele e duro.
● Inflamatório: Dolor, mole, pode ser ou não móvel e
não está tão aderido à pele.
● Grupos de linfonodos regionais devem ser palpados
cuidadosamente.
● Adenomegalias mais ou menos fixas de
consistência média, com tendência a se fundirem
para depois fistulizarem, são mais comuns na
tuberculose.
● Os linfonodos axilares, supraclaviculares, quando
duros e isolados de aparecimento relativamente
recente levantam a suspeita de malignidade.
TEMPERATURA
● Utiliza-se o dorso da mão sempre comparando
com o lado oposto.
EXPANSIBILIDADE
● O quanto expande a caixa torácica do paciente.
● Avaliar simetria e assimetria
● Estruturas envolvidas: caixa torácica, pleura e
pulmões.
● Analisar
- Região superior e inferior do tórax,
comparação do lado direito com o
esquerdo, observar a face anterior e
posterior da região superior, inferior e
lateral do tórax e olhar todo o tórax.
FRÊMITO TORACOVOCAL (FTV):
● É a sensação tátil da vibração da parede torácica,
produzida pela voz.
● Manobra: Compara-se simetricamente as faces
anterior, lateral e posterior → 33
● Mecanismo: Sons produzidos pelas cordas vocais e
transmitidos através da árvore brônquica para a
parede torácica podem ser sentidos pela palpação
pela parte hipotenar da mão do examinador.
● Regiões analisadas: Supra e infraclavicular,
inframamária, região axilar, infra escapular, supra
escapular e medialmente as escápulas.
● FTV mais intenso:
- Infraclavicular direito → Aqui o pulmão é
mais calibroso e lateralizado
● FTV menos intenso:
- Região mamária → alta quantidade de
músculo e tecido adiposo
BEAT
RIZ 
NOV
AES
● Em meios sólidos a transmissão (propagação) do
som é melhor.
● Permeabilidade das vias respiratórias é fator de
destaque:
● FTV é ↑↑ nas condensações (alvéolos preenchidos
por secreção - células e líquidos)
● FTV ↓↓ na obstrução brônquica e doenças
pleurais → sofre diminuição na presença de
barreira entre o pulmão e a superfície do tórax (Ex.
derrame pleural (líquido) e pneumotórax (ar).)
Derrame
Pneumotórax
OBS. "AS PNEUMOPATIAS SÃO SIMPÁTICAS AO FRÊMITO
ENQUANTO AS PLEUROPATIAS SÃO ANTIPÁTICAS"
PERCUSSÃO DO TÓRAX
● Manobra: Dedo médio de uma das mãos, arqueado,
percutindo a segunda falange do dedo médio da
outra mão
● Percussão digito-digital
● Têm como finalidade promover a vibração dos
tecidos permitindo obter sons e ruídos normais e
patológicos e sua delimitação
● Sons esperados:
- Fígado e coração → Submaciço e maciço
(reflete ausência de ar, denso)
- Estômago (vazio) → Timpânico (presença
de ar - alcas intestinais)
- Pulmão → "Som claro pulmonar" = sem
alterações
● Regiões para a realização:
- Parte anterior: Infraclavicular, infra
mamária e axilar
- Parte posterior: Supraescapular,
infraescapular e entre as escápulas.
SONS
● Som claro pulmonar → som normal do pulmão
● Som maciço → Ausência de ar, denso → som curto
e seco (relacaode ar/tecido reduzida) pneumonia,
atelectasia, derrame pleural
● Som timpânico → Presença de ar →
exageradamente ressonante → pneumotórax
● Som submaciço → DPOC
● Som hiperresosonante/hipersonoro → som mais
ressonante e com duração maior que o normal →
intermediário entre som claro pulmonar e
timpânico → Enfisema pulmonar ou até
pneumotórax (presença de ar entre as pleuras)
ANATOMIA BREVE
● Aparelho respiratório inferior
- Estende-se da traqueia às porções mais
distais do parênquima pulmonar
- A ausculta é realizada aqui!! em todo o
aparelho respiratório inferior.
- Traqueia → brônquios principais →
brônquios secundários → + distalmente
bronquíolos respiratórios, ductos
alveolares e alvéolos.
- Porção não parenquimatosa →
CONDUTORA - sons relacionados ao fluxo
de ar (nas vias + distais)
- Sons específicos para cada porção.
AUSCULTA PULMONAR
BEAT
RIZ 
NOV
AES
● Técnica comparativa mais importante para avaliar
o fluxo de ar pela árvore traqueobrônquica
● Examinador à DIREITA do paciente durante a
ausculta ANTERIOR e a ESQUERDA durante a
POSTERIOR.
● Respiração com lábios entreabertos pausada e
profundamente.
● Sempre auscultar cada ponto por pelo menos 1
ciclo respiratório - sendo sempre comparativa e
simétrica
● Locais:
● Fluxo de ar TURBULENTO
- Traqueia
- Brônquios lobares
- Brônquios segmentares
● Difusão do ar
- Bronquíolos respiratórios
- Ductos alveolares
- Alvéolos
● Etapas da Ausculta Pulmonar
1) Ouvir os sons gerados pela respiração
2) Pesquisar ruídos adventícios (sons anormais)
3) Auscultar os sons da voz falada ou
sussurrada do paciente durante sua
transmissão através da parede torácica)
SONS NORMAIS - AUSCULTA
● Som traqueal
- Som gerado pelo fluxo turbulento no ar da
traqueia.
- Audível: traqueia, pescoço e região
esternal.
- Mais intenso e mais longo na fase
EXPIRATÓRIA, existindo uma pausa bem
definida entre a INSPIRAÇÃO E
EXPIRAÇÃO.
- Origina-se na passagem do ar através da
fenda glótica e na própria traquéia.
● Respiração ou som Bronquial
- Som gerado pela passagem do ar nos
brônquios principais
- Ausculta principalmente na face
ANTERIOR DO TÓRAX (projeção dos
grandes brônquios, face anterior do tórax
e próximo ao esterno)
- Muito semelhante ao traqueal → Na fase
EXPIRATÓRIA é MENOS INTENSO que o
traqueal, mas também possui pausa.
● MV - Murmúrio Vesicular
- Som mais amplamente audível à ausculta
pulmonar.
- Audível na maior parte do tórax.
- Som produzido pela turbulência do ar
circulante nas porções mais distais do
aparelho respiratório, na porção
parenquimatosa ao chocar-se contra as
saliências das bifurcações brônquicas, ao
passar por cavidades de tamanhos
diferentes, tais como bronquíolos para os
alvéolos e vice e versa.
- Característica: NÃO ESCUTA PAUSA ENTRE
EXPIRAÇÃO E INSPIRAÇÃO e é MAIS
INTENSO NA INSPIRAÇÃO.
- Suave
- Diminuição do MV: Redução da ventilação;
presença de ar (pneumotórax), líquido
(hidrotórax/derrame pleural) ou tecido
sólido (espessamento pleural) na cavidade
pleural; - dor torácica de qualquer etiologia
que impeça ou diminua a movimentação
do tórax; obstrução das vias respiratórias
superiores (espasmos ou edema de glote);
obstrução da traqueia; oclusão parcial ou
total de brônquios ou bronquíolos.
- Prolongamento da fase expiratória: Pct
com crise de asma (via aérea obstruída →
fluxo de ar que entra têm dificuldade de
sair) Ex. asma brônquica, enfisema
- NÃO EXISTE AUMENTO PATOLÓGICO.
- MV AUMENTADO NUNCA PODE SER
ENCONTRADO!!!!
● Respiração ou som Broncovesicular
- É um misto entre o som bronquial e MV
- Mais audível na região entre as escápulas
e anteriormente entre 1 e 2 EIC.
- Somam-se as características da
respiração brônquica com as do MV.
BEAT
RIZ 
NOV
AES
- Intensidade e duração da inspiração e da
expiração têm igual magnitude, ambas
um pouco mais fortes que no MV, mas
sem atingir a intensidade da respiração
brônquica.
SONS ANORMAIS OU RUÍDOS ADVENTÍCIOS
DESCONTÍNUOS
● Estertores finos
- Ocorrem no FINAL da INSPIRAÇÃO
- Agudos e com curta duração (explosivos)
- Não se modificam com a tosse
- Podem ser comparados ao ruído produzido
pelo atrito de um punhado de cabelos
junto à orelha.
- Produzidos pela reabertura súbita e
sequencial de vias respiratórias
anteriormente fechadas, devido à pressão
exercida pela presença de líquido
(congestão pulmonar) ou exsudato
(pneumonia) no parênquima pulmonar ou
por alteração no tecido de suporte das
paredes brônquicas (doenças intersticiais
pulmonares)
● Estertores grossos
- Audíveis no INÍCIO da INSPIRAÇÃO e
DURANTE TODA A EXPIRAÇÃO.
- Vias aéreas maiores → brônquios
secundários
- TIMBRE DIFERENTE
- Maior duração e maior frequência
(grossos) que os finos.
- Sofrem nítido alteração com a tosse.
- Parecem ter origem na abertura e
fechamento de vias respiratórias
contendo secreção viscosa e espessa, bem
como pelo afrouxamento da estrutura de
suporte das paredes brônquicas
(bronquite e bronquiectasias).
CONTÍNUOS
● Roncos e sibilos
- Podem ocorrer na inspiração ou expiração,
mais intensos na expiração
- Podem ser localizados ou difusos
- Pequena ou grande quantidade
- São fugazes, mutáveis, surgindo e
desaparecendo em curto período de tempo
- Mesma fisiopatologia → Vibração gerada
na via aérea quando ocorre um
estreitamento dos locais onde ocorre a
passagem (espasmo na asma, secreção
aderida nas bronquiectasias, obstruções
localizadas)
- Sibilos: timbre + agudo - chiados
- Roncos: timbre + grave
● Estridor
- Redução do calibre das vias aéreas +
superiores/grande
- Pode ser audível até mesmo sem o
estetoscópio
- Som produzido pelo estreitamento da
laringe ou da traqueia
- Som inspiratório e piora com inspiração
profunda
- Laringite e epiglotite, corpo estranho e
difteria
DE ORIGEM PLEURAL
● Atrito pleural
- Durante o processo respiratório, as
pleuras se atritam e geram a possível
auscultação.
- Se assemelha ao barulho de quando se
"coça a orelha" ou ranger de couro
- Inflamação da pleura sem derrame
pleural (em condições normais, os folhetos
visceral e parietal da pleura deslizam um
sobre o outro → durante os movimentos
respiratórios sem produzir qualquer ruído)
- Duração maior que os estertores
- Produz vibração palpável
- Som grave principalmente inspiratório
- Mais audível em regiões axilares
inferiores (movimentação mais ampla dos
pulmões).
SONS VOCAIS
AUSCULTA DA VOZ
● Alterações ocorrem pela dificuldade ou facilitação
da chegada das vibrações à parede torácica.
● Observar que o aumento e a diminuição da
ressonância vocal coincidem com as mesmas
BEAT
RIZ 
NOV
AES
modificações do frêmito toracovocal (alterações
percebidas pelo tato)
● Normal
- Paciente fala 33
- Ausculta comparativa
- Ressonância vocal → mais intensa nas
regiões interescapulovertebral superior e
esternal superior ou seja exatamente nas
mesma áreas onde se ausculta a
respiração broncovesicular
- Sons abafados e incompreensíveis (não se
distinguem as sílabas que formam as
palavras porque o parênquima pulmonar
absorve muitos componentes sonoros).
● Broncofonia, Egofonia, Pectorilóquia fônica e afônica
- Ressonância vocal diminuída ou até
abolida (Ex. barreiras - derrame pleural,
atelectasia)
- Ressonância vocal aumentada →
transmissão facilitada/condensação
pulmonar (Ex. inflamação, neoplasia,
infarto).
- Broncofonia: Voz aumentada, mas sem
nitidez
- Egofonia: Forma especial de broncofonia
ou seja é uma broncofonia de qualidade
nasalada e metálica, comparada ao balido
de cabra (superfície superior de derrame
pleural ou condensação pulmonar)
- Pectorilóquia fônica: Voz falada
nitidamente
- Pectorilóquia afônica: Voz sussurrada
nitidamente.
No prontuário: Som claro pulmonar, normodistribuídos e
simétrico bilateralmente
EXAME PULMONAR NORMAL
● Tórax simétrico, ausência de abaulamentos ou
retrações
● Elasticidade bilateral preservada e simétrica
● Expansibilidade bilateral preservada e simétrica
● FTV preservado bilateral e simétrico
● Som claro-pulmonar à percussão
● Sons respiratórios normais à ausculta pulmonar
- Traqueal
- Bronquial
- Murmúrio vesicularsem ruídos
adventícios
● Ausculta da voz preservada bilateral e simétrica
● Na percussão posterior pode pedir para o paciente
abraçar a cadeira;

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