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Aula 10 Neoplasias

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As células colaboram entre si para manter o 
funcionamento normal do organismo. Recebem e 
interpretam sinais que ditam como cada uma vai 
atuar. Alterações nessa harmonia provoca 
problemas para o organismo. 
 
 Grupo heterogêneo de distúrbios 
caracterizado por células que não respondem aos 
controles normais de divisão. 
 As células do câncer se dividem rápida e 
continuamente, criando tumores que comprimem 
as células normais roubando seus nutrientes. 
 
 
 Significa “novo crescimento”. 
 Células neoplásicas são células 
transformadas. 
 Uma neoplasia é referida como tumor. 
 Oncologia é o estudo dos tumores. 
 
 Características micro e macroscópicas 
relativamente inocentes. Permanece localizado. 
Tratável com remoção cirúrgica. Geralmente o 
paciente sobrevive. 
 
 Referido como câncer. Pode invadir e 
destruir estruturas adjacentes. Pode disseminar-se 
para locais distantes (metástase). 
 
 Parênquima: constituído por células 
neoplásicas ou transformadas. Determina o 
comportamento biológico da neoplasia. 
 Estroma: constituído por tecido conectivo, 
vasos sanguíneos e células inflamatórias do 
hospedeiro. Crescimento neoplásico fornecendo o 
suprimento sanguíneo e suporte ao crescimento das 
células parenquimatosas. 
 
 
 Observadas apenas nas células 
parenquimatosas, pois essas células quem são 
transformadas da neoplasia. 
 Diferenciação: grau de sem elhança entre 
células tumorais e suas contrapartes normais. 
o Neoplasia benigna: bem diferenciada. 
o Neoplasia maligna: ampla gama de 
diferenciação (bem diferenciada a 
completamente indiferenciada). 
 Anaplasia: neoplasias malignas formadas 
por células indiferenciadas. Apresentam 
características como: 
o Pleomorfismo: variação do tamanho e 
da forma. 
o Núcleos hipercromáticos e grandes. 
o Mitoses numerosas e atípicas. 
 Quanto mais diferenciada é uma célula 
tumoral mais ela é parecida morfologicamente ou 
funcionalmente com as suas contrapartes normais. 
 
 Tumor benigno: crescimento lento. 
 Tumor maligno: crescimento rápido. A taxa 
de crescimento é inversamente proporcional ao 
nível de diferenciação. 
 OBS.: há exceções. 
 
 Tumor benigno: localizado em seu sítio de 
origem. A maioria desenvolve uma cápsula fibrosa. 
 Tumor maligno: invade o tecido 
circundante. Não desenvolve cápsulas bem 
definidas. 
 
 Capacidade de invadir outros tecidos 
(tumores secundários em outros locais do corpo). 
 Nem todos os tumores malignos têm a 
capacidade de metastatizar. Carcinomas de células 
basais da pele e a maioria dos tumores primários do 
SNC possuem uma alta invasividade local, mas 
raramente metastizam. 
 Geralmente, quanto mais anaplásica e 
maior a neoplasia primária, mais provável será sua 
disseminação metastática. 
Introdução 
Câncer 
Neoplasia 
Tumor Benigno 
Tumor Maligno 
Componentes Básicos do Tumor 
Características que diferenciam 
os tumores benignos e malignos 
Diferenciação e anaplasia 
Taxa de Crescimento 
Invasão Local 
Metástase 
 
 São classificados de acordo com os tecidos 
e os tipos celulares dos quais eles derivam. 
 Carcinoma: células epiteliais. 
 Sarcoma: células do tecido conjuntivo ou 
muscular. 
 Linfoma: células do sistema linfático. 
 Leucemia: células da medula óssea. 
 
 
 Geração do câncer relacionada à 
mutagênese. 
 Doença genética: se origina da divisão 
celular de uma única célula que sofreu alguma 
mutação. 
 Mutações somáticas: compartilham uma ou 
mais alterações em suas sequências de DNA que as 
distingue das células normais vizinhas ao tumor. 
 Mudanças epigenéticas: mudanças 
herdáveis e persistentes na expressão gênica que 
podem resultar de modificações na estrutura da 
cromatina. 
 Principais causas das mutações: 
carcinógenos químicos, radiação (raios X e luz 
UV), falhas nos mecanismos de replicação e reparo 
do DNA. 
 Célula normal => muitas mutações => 
seleção natural => célula cancerosa. 
 Progressão tumoral: distúrbio pouco grave 
evolui para um câncer. 
 
 São definidas por duas propriedades 
hereditárias: 
1. Reproduzem-se ignorando os controles 
normais da divisão celular. 
2. Invadem e colonizam regiões destinadas a 
outras células. 
 
 Benigno: as células neoplásicas não se 
tornam invasivas. 
 Maligno: as células neoplásicas são capazes 
de invadir tecidos adjacentes (câncer). 
 
 Cromossomos anormais, com duplicações, 
deleções e translocações. 
 Grande quantidade de heterocromatina: 
mudanças epigenéticas. 
 Defeitos no reparo e replicação do DNA. 
 Segregação anormal de cromossomos. 
 
 
 
 Efeito Warburg: células cancerosas 
convertem a glicose a ácido lático mesmo na 
presença de oxigênio. 
 
 Sobrevivem ao estresse e ao dano ao DNA: 
evitam a apoptose. 
 
 
 Mantêm a atividade da telomerase. 
 Alongamento alternativo dos telômeros 
(ALT): permuta da região telomérica entre 
cromossomos. 
 
 As células cancerosas migram e se 
proliferam em novos locais (metástase). Ela ocorre 
devido a ruptura dos mecanismos de adesão. 
 
 Geneticamente e epigeneticamente 
instáveis. 
Classificação dos Cânceres 
Carcinogênese 
Propriedades da Célula Cancerosa 
Da origem ao tumor ou neoplasia 
Instabilidade Genética 
Controle de crescimento alterado 
Metabolismo de açúcar alterado 
Evitam a apoptose 
Evitam a senescência 
celular replicativa 
Invasividade 
Resumo das propriedades das 
células cancerosas 
 Dependência reduzida dos sinais de outras 
células para seu crescimento, sobrevivência e 
divisão. 
 Metabolismo de açúcar alterado. 
 Respostas anormais ao estresse e menos 
propensas a sofrerem apoptose. 
 Proliferam indefinidamente (escapam da 
senescência celular replicativa). 
 Anormalmente invasivas, podendo 
sobreviver e proliferar em tecidos estranhos 
(metástase). 
 
 Correspondem a cerca de 1% dos genes do 
genoma humano (~300). Incluem genes que 
codificam proteínas de sinalização, receptores 
transmembrana, proteínas de ligação ao GTP, 
proteínas-cinase, reguladores transcricionais, 
modificadores de cromatina, enzimas de reparo de 
DNA, moléculas de adesão, controladores do ciclo 
celular, reguladores da apoptose, entre outras. 
 Os genes críticos para o câncer podem ser 
agrupados em duas categorias: 
 Proto-oncogenes: mutação causa aumento 
da função. 
o Oncogenes: forma mutante. 
o Mutações agem de forma dominante. 
 Genes supressores de tumor: mutações 
levam à perda de função. 
o Mutações agem de forma recessiva. 
 
 Mutações em oncogenes e genes 
supressores de tumor podem ter efeitos 
semelhantes na promoção do desenvolvimento do 
câncer; a superprodução de um sinal para 
proliferação, por exemplo, pode resultar de ambos 
os tipos de mutação. 
 
 Acidentes que podem transformar um 
proto-oncogene em oncogenes: 
 Deleção ou mutação pontual na sequência 
codificadora. 
 Mutação reguladora. 
 Amplificação do gene. 
 Rearranjo cromossômico. 
 
 Envolvidos em quase 30% dos cânceres 
humanos. Proteínas Ras participam de diversas vias 
de sinalização como na proliferação e no 
crescimento celular. Mutação gera hiperatividade 
da proteína. 
 Alguns fármacos anticâncer agem inibindo 
proteinas da via Ras. 
 
 Inativação de genes supressores de tumor. 
 
 Alterações epigenéticas também podem 
inativar permanentemente o GST por meio do 
empacotamento na heterocromatina ou o 
nucleotídeo citosina na sequência 6G pode sofrer 
metilação do promotor. 
 
 Envolvido no retinoblastoma, câncer de 
pulmão, mama e bexiga. A proteína Rb está 
envolvida na regulação do ciclo celular (ponto de 
verificação G1/S). 
 Se o gene Rb estiver multado, a proteína Rb 
perde sua função e não consegue inibir a proteína 
E2F e com isso a divisão e proliferação celular 
ficam continuamente estimuladas. 
 
 50% dos cânceres. A via p53 é ativada em 
situações de estresse e dano ao DNA. A p53 atua 
como um regulador da transcrição. Mutações 
afetam a habilidade em seligar ao DNA-alvo. Inibe 
o ciclo celular induzindo a transcrição de p21 => 
inibe ciclina-Cdk => impede a progressão do ciclo, 
p53 estimula a expressão de genes pró-apoptóticos. 
Genes críticos para o câncer 
Proto-oncogenes 
Gene Ras 
Genes supressores de tumor 
Gene Rb 
Gene p53

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