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PROTOCOLO ENDODONTICO POLPA NECROSADA E LESÃO PERIRRADICULAR.

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PROTOCOLO CLÍNICO
TRATAMENTO ENDODÔNTICO COM POLPA NECROSADA E LESÃO PERIRRADICULAR
MATERIAIS 
1. Kit clínico (espelho plano n°5 Front Surface, pinça clínica e sonda exploradora)
2. Filme radiográfico e posicionador radiográfico
3. Colgaduras
4. Anestésico tópico 
5. Agulha
6. Bolinha de algodão estéril e gaze estéril
7. Seringa carpule 
8. Anestésico lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000
9. Kit acadêmico (caneta de alta rotação, micro-motor, peça de mão reta, peça de mão contra-angulada, adaptador para contra-ângulo)
10. Pontas diamantadas haste longa n.º 1012 - 1015, 4138, 3070, 2082 e 3082
11. Brocas esféricas de aço para baixa rotação haste longa n.º 1, 2, 3 e 4
12. Brocas carbide para alta rotação n.º 1557 e 1558
13. Brocas carbide para alta rotação haste longa n.º 2 e 4
14. Lençol de borracha 
15. Arco de Ostby
16. Grampos para isolamento
17. Fio dental
18. Pinça porta grampo tipo Palmer
19. Alicate perfurador tipo Ainsworth
20. Barreira gengival Top dam
21. Caneta retroprojetor
22. Sugador endodôntico 
23. Pinça endodôntica 
24. Curetas de dentina 11/12 e 13/14 eCureta endodôntica 
25. Seringas e agulhas hipodérmicas
26. Hipoclorito de sódio 2,5%
27. Cuba de inox
28. Régua endodôntica milimentrada
29. Tamborel e Flexor de lima endodôntica 
30. Limas tipo K;31mm n° 06, 08 e 10, n° 15 ao 40, 45 a 80
31. Calcadores tipo paiva, n ° 01, 02, 03, 04
32. Pontas de papel absorvente 1º e 2º série 
33. Cones de guta percha 1º e 2º série e Espaçadores digitais
34. Tesoura íris reta 
35. Placa de vidro 
36. Lamparina
37. Espátula n º 24 
38. Cimento obturador Endofill (pó e liquido) 
39. Ultra cal xs (ultradent)
40. Coltosol
41. EDTA
PLANEJAMENTO 
ANAMNESE 
EXAMES COMPLEMENTARES 
· TESTES PULPARES, PERIRRADICULARES e RADIOGRAFIAS 
DIAGNÓSTICO: Polpa necrosada com lesão perirradicular
PRÉ-TRATAMENTO: Profilaxia e raspagem se necessário
TRATAMENTO: Necropulpectomia em duas sessões com pasta de hidróxido de cálcio em veículo biologicamente ativo
PRIMEIRA SESSÃO 
· Aplicar anestésico tópico na região do dente a ser tratado, após anestesiar o local (usando a seringa carpule, agulha e solução anestésica Lidocaina 2%)
· Testar o grampo a ser utilizado (amarrar o fio dental no grampo)
· Abertura coronária, seguir a anatomia do elemento dentário caso contrário seguir a lesão cariosa. Utilizar uma broca esférica de haste longa *1012-1015* até ter a sensação de “cair no vazio”. Com a broca de ponta inativa fazer a forma de contorno. Após a trepanação do teto da câmara pulpar e da ampliação da área de exposição, o isolamento deve ser aplicado antes da conclusão das manobras de acesso; 
· Isolamento absoluto, realizado utilizando o lençol de borracha e arco de ostby, posicionar na boca e realizar as marcações, fazer os furos com o perfurador e colocar o grampo com a pinça palmer. Aplicar o top dam para obter um melhor vedamento, Após a aplicação do isolamento absoluto, o campo operatório, incluindo dente, grampo e lençol de borracha, deve ser inicialmente com o hipoclorito de sódio.
· Realizar irrigação e sucção simultâneas (utilizar hipoclorito 2,5% e seringa e agulha hipodérmica) 
· Após a conclusão das manobras de acesso coronário, a câmara pulpar deve ser copiosamente irrigada com solução de NaOCl a 2,5%
· Observar radiografia e começar a odontometria, definindo CPT, CAD, CRD e CRT
· CAD: Comprimento do dente na radiografia
· CPT: Utilizando uma lima de menor calibre coloca-la com 2 ou 4 mm a menos do CAD para assim descobrir o comprimento real do dente*
· CRD: Comprimento obtido do instrumento atingindo o forame apical*
· CRT: É 1 mm aquém do CRD
*Para isto realizar radiografia com a lima no dente (prova da lima)
· Preparo químico-mecánico, associado à irrigação copiosa e frequente com NaOCl a 2,5% após cada uso de instrumento (no mínimo 1 a 2 ml de solução irrigadora a cada troca de instrumento). O canal deve ser ampliado na medida de 1 mm aquém do ápice radiográfico ou 1 mm aquém do forame (CRT), começando a limagem/alargamento por uma lima de menor calibre (LP=lima patente) com o CRT, e aumentando o calibre, trocando de lima (voltando sempre para a LP para desobstruir o canal)*, até definir a LM (Lima memória), após a lima memória o calibre aumenta*, mas o comprimento diminui 1 mm; isto com o objetivo de ampliar o canal obtendo um formato cônico com o menor diâmetro apical e maior nível coronário. 
*A cada troca de lima, é usada a patente e após definir lima memória, é usada ela também par desobstruir o canal.
· Remoção da smear layer, pois a mesma pode conter bactérias, pode impedir ou retardar a ação em profundidade da medicação intracanal e interferir no selamento promovido pela futura obturação, pode-se utilizar o EDTA.
· Após a limagem e limpeza do canal realizar a prova do cone, utilizando um cone de guta percha com o CRT *radiografar
· Medicaçao intracanal, o canal pode ser medicado utilizando HPG ou a pasta de hidróxido de cálcio em clorexidina de 0,12 a 2% (HCx).
· Radiografa-se o dente para a verificação do preenchimento adequado do canal com a pasta HPG ou HCx. Limpa-se então a câmara pulpar, coloca-se uma bolinha de algodão estéril e então aplica-se o selamento coronário com um cimento temporário;
SEGUNDA SESSÃO
· No mínimo 5 a 7 dias depois, retira-se a pasta utilizando a lima memória associada à irrigação copiosa com NaOCl a 2,5 % e procede-se a obturação do canal.
· Obturação, utilizar a placa de vidro e a espátula 24, manipular Endofil até ficar em ponto de fio, com a pinça passar o cone de guta-percha no cimento (previamente submergido em solução de NaOCl) de acordo com o tamanho do canal, utilizar o espaçador para adicionar mais cones até que o canal esteja totalmente preenchido, com o calcador de paiva, esquentado na lamparina previamente, remover os excessos até chegar na cervical do dente, aplicar o coltosol, e restaurar.
REFERÊNCIAS:
SIQUEIRA JR, José Freitas et al. Princípios biológicos do tratamento endodôntico de dentes com polpa necrosada e lesão perirradicular. Revista Brasileira de Odontologia, v. 69, n. 1, p. 08, 2012. Disponível em http://www.revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/364. Acesso em 30 Agosto 2019.
LOUREIRO, Marco Antônio Zaiden et al. Avaliação da composição química e radiopacidade de diferentes pastas de hidróxido de cálcio. Revista Odontológica do Brasil Central, v. 27, n. 80, 2018. Disponível em: http://www.robrac.org.br/seer/index.php/ROBRAC/article/view/1234. Acesso em 30 de Agosto 2019.
BONAN, Roberta Ferreti; BATISTA, André Ulisses Dantas; HUSSNE, Renata Pardini. Comparação do uso do hipoclorito de sódio e da clorexidina como solução irrigadora no tratamento endodôntico: revisão de literatura. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, v. 15, n. 2, p. 237-244, 2011. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Andre_Ulisses_Dantas_Batista/publication/281629325_Comparacao_do_Uso_do_Hipoclorito_de_Sodio_e_da_Clorexidina_como_Solucao_Irrigadora_no_Tratamento_Endodontico_Revisao_de_Literatura_Comparison_of_The_Use_of_Sodium_Hypochlorite_and_Chlorhexidine_as_an_/links/55f0f9de08ae199d47c22ec4.pdf. Acesso em 30 de agosto 2019.
ESTEVES, Daniel Leonardo Swerts; FROES, José Antônio Valle. Soluções Irrigadoras em Endodontia-Revisão de Literatura. Arquivo Brasileiro de Odontologia, v. 9, n. 2, p. 48-53, 2013. Disponível em http://periodicos.pucminas.br/index.php/Arquivobrasileirodontologia/article/view/6918/6232. Acesso em 10 de setembro de 2019.
RODRIGUES, Maria Imaculada de Queiroz; FROTA, Myrna Maria Arcanjo e FROTA, Luciana Maria Arcanjo. Uso da irrigação ultrassônica passiva como medida potenciadora na desinfecção do sistema de canais radiculares - revisão de literatura. Rev. Bras. Odontol, v. 73, n.4, pp. 320-324. Disponível em: Acesso em 10 de setembro 2019.
ALFENAS, Cristiane Ferreira et al. Terapia fotodinamica na redução de microrganismos no sistema de canais radiculares. Revista Brasileira de Odontologia, v. 68, n.1, 2011. Disponível em: http://www.revista.aborj.org.br/index.php/rbo/article/view/255/221. Acesso em 9 setembro 2019.
LACERDA,Mariane Floriano Lopes Santos; ALFENAS, Cristiane Ferreira; CAMPOS, Celso Neiva. Terapia fotodinâmica associada ao tratamento endodôntico-revisão de literatura. RFO UPF,v.19,n.1,p.115-120,2014.Disponível em: http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S141340122014000100019&script=sci_arttext&tlng=pt. Acesso em 10 de setembro de 2019.

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