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Resumo Tutoria 2

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PROBLEMA 2 ALEXYA BRITO | 1º SEMESTRE |IEM | UNIME
TUTORIA
 Será que era mais fácil?
PROBLEMA 2 ALEXYA BRITO | 1º SEMESTRE |IEM | UNIME
01) RECONHECER OS PLANOS ANATÔMICOS DO CORPO HUMANO, ESPECIFICAMENTE SOBRE A PELVE FEMININA:
02) CONHECER A HISTÓRIA DA MEDICINA E SEUS MARCOS HISTÓRICOS:
MEDICINA MEDIEVAL
A medicina integra o conjunto de saberes medievais, herdado da Antiguidade, que mantém diálogos contínuos com as outras áreas do conhecimento.
Há três momentos basilares na história da medicina ocidental como área de saber voltada tanto para a criação de teorias explicativas do funcionamento do corpo humano (teórica) quanto dirigida para a prevenção da saúde e o cuidado terapêutico visando à cura das doenças e o alívio dos males e sofrimentos humanos (prática). O primeiro momento situou-se na Antiguidade, quando a filosofia assim como a teoria médica foram escritas na língua grega. Hipócrates de Cós, no V século a. C, citado na epígrafe acima, teve o mérito de desvincular a arte medica da magia e da religião, criando uma teoria e uma pratica racional. Depois Galeno, no II século no Império Romano, reformulou e acrescentou outros conceitos à teoria médica hipocrática, ao produzir número significativo tanto de obras teóricas em grego e em latim quanto aquelas de prática médica, destinadas aos agentes do cuidado e da cura. O segundo momento basilar localizou-se na Alta Idade Média, quando Isidoro de Sevilha, no VII século, em suas Etimologias de grande impacto ao longo do período, ao retomar e sintetizar os principais elementos da teoria galênica antiga, valorizou a medicina como uma segunda filosofia. E por fim, o terceiro momento constituiu-se inicialmente na introdução das obras galênicas pela via de transmissão das traduções do grego para o árabe nos reinos ibéricos e no sul da Penísula Itálica, gerando o que se convencionou denominar de galenismo árabe. Além disso, houve também a introdução de obras desconhecidas até então da Filosofia Natural de Aristóteles. Assim, a difusão dos textos filosóficos e médicos contribuiu para a institucionalização de Escolas junto às catedrais urbanas na Europa, no século XI, e para as faculdades de medicina vinculadas ou não aos Estudos Gerais, nos séculos XII e XIII. Estas faculdades, por sua vez, possibilitaram o desenvolvimento da escolástica médica e a formação de mestres e doutores na área. 
Higiene ou Dietética compõe junto com a Farmácia e a Cirurgia, os três ramos da prática médica preventiva e terapêutica Greco-romana e helenística. Higiene era o termo cujo significado abrangia além do regime alimentar, os fatores externos do meio circundante. A Dietética sempre sitou o homem como centro de suas preocupações, voltando para a filosofia natural a fim de compreender a interação entre doença e saúde e aprofundar os conhecimentos sobre o humano. 
Segundo o pensamento analógico, como os homens estavam conectados ao mundo natural e ao universo ao redor, era perfeitamente possível que os elementos materiais pudessem transmitir suas qualidades a natureza e aos homens. Acreditava-se, por exemplo, que uma conjunção dos planetas fosse capaz de causar uma praga nos campos ou a alteração nos humores nos corpos. A partir desse princípio, os médicos, manipulando seus conhecimentos sobre os quatro humores, sanguíneo, fleumático, e melancólico, se valiam das qualidades do e do poder simpático ou antipático da matéria para realizar a cura. Assim, a combinação entre temperatura e qualidade das plantas, minerais e animais era usada como prescrição para reencontrar o equilíbrio corporal. Ademais, esse sistema de compreensão do mundo e da harmonia corporal esteve em vigor, a grosso modo, até os inícios do século XIX.
SÉC XI – um tradutor do árabe para o latim, oriundo do Norte da África, Constantino o Africano, monge do mosteiro beneditino de Montecassino, no sul da Itália, lócus de letrados e da Escola de 
Medicina de Salerno, traduziu do árabe para o latim obras médicas árabes com o objetivo de rastrear por seu intermédio o legado da medicina Greco-romana. Essas traduções constituíram-se no ato de nascimento da medicina como áreas de saberes específicos na Eropa ocidental.
No final da Idade Média, as diversas criações de universidades em várias cidades europeias, assim como a vontade nascente de ações políticas voltadas para a preservação da saúde dos reinos, afirmaram a implantação da medicina erudita. Esse movimento ocorreu a despeito da concorrência sempre presente dos empíricos, dos mágicos ou de religiosos ciosos de privilegiar o recuso a Jesus Cristo, denominado de o Supremo Médico. 
Embora limitados por muito tempo ao cenário urbano, os cuidados dos físicos universitários por meio de consultas ocasionais puderam atingir pacientes das mais diversas localidade e origens sociais.
800: Criação da escola de Salerno
1248: Fundação da Universidade de Cambridge
1345-1352: Peste negra na Europa
Nos tempos primitivos, em que a medicina tinha o caráter mágico-sacerdotal, e as doenças eram atribuídas a causas sobrenaturais, o ato médico consistia de magias, ritos e encantamentos de toda ordem, associados a práticas empíricas tradicionais. Somente no século v a.C., com o surgimento da medicina hipocrática na Grécia, foi a mesma separada da religião, das crenças irracionais e do apelo sobrenatural. Desde então, por caminhos tortuosos, com avanços e recuos, Chegou à Idade Média, quando tiveram início os cursos médicos oficiais. Até então, o ensino da arte médica era informal e se fazia de mestre a aluno através de gerações, como consta do juramento de Hipócrates.
Conforme ressaltou Bullought, em seu livro The Development of Medicine as a Profession, a medicina só foi institucionalizada a partir da Idade Média, após a fundação da escola de Salerno e das primeiras universidades europeias. 
4) COMPREENDER O ATO MÉDICO: 
O ato médico deve ser definido como todo procedimento da competência e responsabilidade exclusivas do médico no exercício de sua profissão, em benefício do ser humano individualmente ou da sociedade como um todo, visando à preservação da saúde, à prevenção das doenças, a identificação dos estados mórbidos, ao tratamento e á reabilitação do enfermo.
A função principal do médico, em toda a história da humanidade, tem sido a de cuidar e tratar dos enfermos, quando melhor se caracteriza o ato médico. Nesta função, o médico se caracteriza basicamente na formulação do diagnóstico e na instituição do tratamento mais indicado para o paciente.
A formulação do diagnóstico deve fundamentar-se na história clínica passada e na presente, ou seja, na anamnese, no exame físico do paciente, na evolução do quadro clínico e na interpretação crítica dos exames complementares porventura necessários, sejam estes exames de laboratório, registros gráficos ou métodos de imagem. Firmado o diagnóstico sindrômico consiste na tomada de decisão quanto à melhor conduta terapêutica a ser seguida, que poderá ser de ordem clínica, cirúrgica, ou mesmo psiquiátrica.
Finalmente, o ato médico mais enaltecedor é o do profissional que reconhece as suas próprias limitações ou dos equipamentos de que dispõe para a condução do caso e encaminha o paciente a um serviço mais bem aparelhado em recursos humanos e técnicos, que possam proporcionar-lhe o que de melhor medicina possa oferecer-lhe.
O ato médico, tal como foi conceituado, não deve confundir-se com os procedimentos de outros profissionais que atuam na área de saúde, sejam de nível médio ou superior. O médico se distingue 
dos demais profissionais da área de saúde por sua formação acadêmica de maior amplitude e abrangência, que o capacita a ter uma visão global do organismo humano em sua totalidade, desde a sua estrutura anatômica ao funcionamentodos diferentes órgãos; a conhecer a natureza dos agentes patogênicos; a ter a percepção de sinais e sintomas que possam indicar alterações da saúde e conduzir ao diagnóstico de uma doença ou de uma lesão inaparente.
Nos tempos primitivos, em que a medicina tinha o caráter mágico-sacerdotal, e as doenças eram atribuídas a causas sobrenaturais, o ato médico consistia de magias, ritos e encantamentos de toda ordem, associados a práticas empíricas tradicionais.
3) SENSO COMUM X CONHECIMENTO CIENTÍFICO
A forma mais usual que o homem utiliza para interpretar a si mesmo, o seu mundo e o universo como um todo, produzindo interpretações significativas, isto é, conhecimento, é a do senso comum, chamado de conhecimento ordinário, comum ou empírico.
Esse conhecimento surge como conseqüência da necessidade de resolver problemas imediatos, que aparecem na vida prática e decorrem do contato direto com os fatos e fenômenos que vão acontecendo no dia-a-dia, 
percebidos principalmente através da percepção sensorial. Na idade pré-histórica, por exemplo, o homem soube fazer uso das cavernas para abrigar-se das intempéries e proteger-se da ameaça dos animais selvagens. Progressivamente foi aprendendo a dominar a natureza, inventando a roda, meios eficazes de caça e de pesca, tais como lanças, redes e armadilhas, canoas, etc. O uso da moeda, o carro puxado por animais, o uso de remédios, etc, são exemplos que demonstram como o homem evoluiu historicamente buscando e produzindo um conhecimento útil gerado pela necessidade de produzir soluções para os seus problemas de sobrevivência.
O conhecimento do senso comum, sendo resultado da necessidade de resolver os problemas diários não é, portanto, antecipadamente, planejado ou programado. Nele, há uma tendência de manter o sujeito que o elabora como o espectador passivo da realidade, atropelado pelos fatos. Por isso, o conhecimento do senso comum caracteriza-se por ser elaborado de forma espontânea e instintiva. 
Esse conhecimento permanece num nível superficialmente consciencial, sem um aprofundamento crítico e racionalista.
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
O conhecimento científico surge da necessidade de o homem não assumir uma posição meramente passiva, de testemunha dos fenômenos, sem poder de ação ou controle dos mesmos. Cabe ao homem, otimizando o uso da sua racionalidade, propor uma forma sistemática, metódica e crítica da sua função de desvelar o mundo, compreendê-lo, explicá-lo e dominá-lo. 
O conhecimento científico é um produto resultante da investigação científica e da necessidade de alcançar um conhecimento “seguro”. Pode surgir, como problema de investigação, também das experiências e crenças do senso comum, mesmo que muitas vezes se refira a fatos ou fenômenos que vão além da experiência vivencial imediata. 
O conhecimento científico, na sua pretensão de construir uma resposta segura para responder às dúvidas existentes, propõe-se atingir dois ideais: o ideal da racionalidade e o ideal da objetividade.
O ideal da racionalidade está em atingir uma sistematização coerente do conhecimento presente em todas as suas leis e teorias. 
O ideal da objetividade, por sua vez, pretende que as teorias científicas, como modelos teóricos representativos da realidade, sejam construções conceituais que representem com fidelidade o mundo real, que contenham imagens dessa realidade que sejam “verdadeiras”, evidentes, impessoais, passíveis de serem submetidas a testes experimentais e aceitas pela comunidade científica como provadas em sua veracidade. Esse é o mecanismo para avaliar a verdade semântica.
Ao contrário do senso comum, portanto, o conhecimento científico não aceita a opinião ou o sentimento de convicção como fundamento para justificar a aceitação de uma afirmação.

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