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BIOSSEGURANCA - LPI

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COMPONENTE	CURRICULAR:	LPI	
ALUNA:	BRUNA	LEITE	
 
 
 
 
• DEFINIÇÃO: 
Conjunto de medidas e procedimentos técnicos necessários para a 
manipulação e agentes e materiais biológicos, capaz de PREVINIR, 
REDUZIR, CONTROLAR ou ELIMINAR riscos inerentes às atividades que 
possam comprometer a saúde humana, animal e vegetal bem como o 
meio ambiente. 
 
• PERIGO: 
- Todo fonte, situação ou ato com potencial pra provocar danos em 
termos de lesão ou doença 
• RISCO: 
- Exposição ao perigo 
• RISCOS OCUPACIONAIS: 
- São riscos de acidentes aos quais os trabalhadores estão 
sujeitos em um ambiente de trabalho. 
 
 
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• RISCOS BIOLÓGICOS: 
 
10 – Streptococcus pyogenes. 
 9 – Neisseria gonorrhoeae. 
 8 – Mycobacterium tuberculosis 
 7 – Acinetobacter baumannii. 
 6 – Escherichia coli 
 5 – Klebsiella pneumoniae 
 4 – Clostridium difficile. 
 3 – Pseudomonas aeruginosa. 
 2 - Burkholderia cepacia 
 1- Staphylococcus aureus (MRSA) 
 
• LISTA DE AGENTES PATOGÊNICOS PRIORITÁRIOS DA OMS PARA NOVOS 
ANTIBIÓTICOS:	
	
• Prioridade 1: CRÍTICA 
- Acinetobacter baumannii, resistente a carbapenema 
- Pseudomonas aeruginosa, resistente a carbapenema -- 
Enterobacteriaceae, resistente a carbapenema, produtoras de ESBL 
 
• Prioridade 2: ALTA 
- Enterococcus faecium, resistente à vancomicina 
- Staphylococcus aureus, resistente à meticilina, com 
sensibilidade intermediária e resistência vancomicina 
- Helicobacter pylori, resistente à claritromicina 
- Campylobacter spp., resistente às fluoroquinolonas 
- Salmonellae, resistentes às fluoroquinolonas 
- Neisseria gonorrhoeae, resistente a cefalosporina, resistente 
às fluoroquinolonas 
 
• Prioridade 3: MÉDIA 
- Streptococcus pneumoniae, sem sensibilidade à penicilina 
- Haemophilus influenzae, resistente à ampicilina 
- Shigella spp., resistente às fluoroquinolonas 
 
 
1.STAPHYLOCOCCUS AUREUS: 
- Bactéria resistente permanente das passagens nasais 
- Exposta em superfícies, ela pode sobreviver por meses 
- Colônias amarelo-dourado, essa pigmentação é um fator 
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protetor contra os efeitos antimicrobianos da luz solar 
 
STAPHYLO: ARRANJO EM CACHOS COCCUS: ESFERAS ÁUREAS: OURO 
- É RESISTENTE a Meticilina e todos os antimicrobianos beta-
lactâmicos 
 
8. MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS – TUBERCULOSE 
- É a maior causa de óbitos por resistência aos 
antibióticos e mortes por HIV-1 
 
Profissionais de saúde que exercem atividades em hospitais 
encontram-se potencialmente expostos a uma diversidade de agentes 
desencadeadores de doenças, esses agentes podem ser AGENTES 
FÍSICOS, QUÍMICOS e BIOLÓGICOS, o profissional de saúde quando se 
encontra exposto a um agente biológico ele pode ser visto como 
SUSCEPTÍVEL DE ADQUIRIR INFECÇÕES OU COMO FONTE DE TRANSMISSÃO DE 
INFECÇÃO. 
 
1. RISCOS FÍSICOS: 
- Diversas formas de energia que possam estar expostos as 
trabalhadores como: RUÍDOS, CALOR, FRIO, PRESSÃO, UMIDADE, 
RADIAÇÕES IONIZANTES, E NÃO IONIZANTES, VIBRAÇÕES e etc 
 
2. RISCOS QUÍMICOS: 
- Consideram-se risco químico as substâncias, compostas ou 
produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador PELA 
VIA RESPIRATÓRIA, nas formas de POEIRA, FUMOS GASES, NEBLINAS, 
NÉVOAS ou VAPORES, ou que seja, pela natureza da atividade de 
exposição, onde possam ter contato ou ser absorvido pelo 
organismo da PELE ou por INGESTÃO. 
 
3. RISCOS ERGONÔMICOS: 
- Qualquer fator que possa interferir nas características 
psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou 
afetando sua saúde: LEVANTAMENTO DE PESO, RITMO EXCESSIVO DE 
TRABALHO, MONOTONIA, REPETITIVIDADE, POSTURA INADEQUADADO 
TRABALHADOR, etc ... 
 
4. RISCO DE ACIDENTES: 
- Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação 
vulnerável e possa afetar sua integridade, e seu bem estar 
físico e psíquico. 
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- Exemplos: Máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade 
de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, 
armazenamento inadequado. 
 
• NIVEIS DE BIOSSEGURANÇA: 
 
- Para a manipulação dos microrganismos pertencentes a cada uma 
das 4 classes de risco devem ser atendidos requisitos de 
segurança, conforme o nível de contenção necessário. 
- Estes níveis de contenção são denominados de NÍVEIS DE 
BIOSSEGURANÇA 
- Os níveis são designados em ordem crescente, pelo grau se 
proteção proporcionado ao: 
1. Pessoal do laboratório 
2. Meio ambiente 
3. Comunidade 
 
v NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1 – NB1 
- Adequado ao trabalho que envolva agentes bem caracterizados 
e conhecidos por não provocarem doença em seres humanos sadios 
e que possuam mínimo risco ao pessoal do laboratório e ao meio 
ambiente. 
- O laboratório não está separado das demais dependências da 
edificação. O trabalho é conduzido, em geral, em bancada, com 
adoção das boas práticas laboratoriais (BPL). 
- Equipamentos específicos de proteção ou características 
especiais de construção não são geralmente usados ou exigidos. 
- O pessoal do laboratório deve ter treinamento específico nos 
procedimentos realizados no laboratório e devem ser 
supervisionados por um profissional treinado em Biossegurança 
e com conhecimentos específicos da área. 
- O acesso deve ser limitado somente à pessoas autorizadas 
 
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v NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2 – NB2 
- É adequado ao trabalho que envolva agentes de risco 
moderado para as pessoas e para o meio ambiente 
- O acesso ao laboratório deve ser limitado durante 
procedimentos operacionais. 
- Determinados procedimentos nos quais existam a 
possibilidade de formação de aerossóis devem ser conduzidos 
em cabines de segurança biológica ou outro equipamento de 
contenção física. 
- O pessoal do laboratório deve ter treinamento técnico 
específico no manejo de agentes patogênicos e devem ser 
supervisionados por cientistas competentes. 
- Adequado para qualquer trabalho que envolva sangue humano, 
líquidos corporais, células ou tecidos humanos onde a 
presença de um agente infeccioso pode ser desconhecida. 
- Classe de risco 2 – moderado risco individual e limitado 
risco a comunidade, inclui os agentes biológicos que provocam 
infecções no homem ou nos animais, cujo potencial de 
propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é 
limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e 
profiláticas eficazes. 
EX: VÍRUS: HIV-1 / HTLV-1 
BACTÉRAS: STAPHYLOCOCCUS e ESTREPTOCOCOS 
 
 
 
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v NÍVEL DE SEGURANÇA 3 – NB3: 
- É aplicável onde forem desenvolvidos trabalhos com agentes 
infecciosos classe 3, que possam causar doenças sérias e 
potencialmente letais, como resultado de exposição por 
inalação. 
- O pessoal do laboratório deve ter treinamento específico no 
manejo de agentes patogênicos e potencialmente letais, 
devendo ser supervisionados por cientistas com VASTA 
EXPERIÊNCIA com esses agentes. 
- Todos os procedimentos que envolverem a manipulação de 
material infeccioso devem ser conduzidos dentro de cabines de 
segurança biológica ou ouro dispositivo de contenção física. 
EX: BACILLUS ANTHRACIS 
NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2 NB-2: 
Aerossóis
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v NÍVEL DE SEGURANÇA 4 – NB4: 
- Classe de risco 4 – ALTO RISCO INDIVIDUAL E PARA COMUNIDADE 
- Inclui agentes biológicos com grande poder de 
transmissibilidade, em especial por via respiratória, ou de 
transmissão desconhecida. 
- Até o momento não EXISTE nenhuma medida PROFILÁTICA ou 
TERAPÊUTICA EFICAZ contra a infecção ocasionadas por estes. 
EX: VIRUS EBOLA 
- Nenhum material deverá ser removido do laboratório de 
contenção máxima, a menos que tenha sido AUTOCLAVADO ou 
DESCONTAMINADO, exceção feita aos materiais biológicos que 
necessariamente tenham que ser retirados na forma viável ou 
intacta. 
 
 
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• CONTROLE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA: 
- Regras e práticas de biossegurança devem ser definidas pelo 
estabelecimento em conformidade com a legislação e devem 
atender as necessidades de cada setor. 
- Deve ser elaborado por uma pessoa qualificada um MANUAL 
- As normas contidas nos procedimentos operacionais padrão 
POPs devem estar acessíveis nas áreas 
- Devem ser observadas nos documentos relativos a 
biossegurança e higiene as seguintes informações: 
1. ACESSO: 
- Símbolo internacional exposto nas portas das salas onde se 
manipulam sague, tecidos, células. 
- Entrada somente de pessoa autorizada 
- Portas fechadas enquanto os procedimentos estiverem sendo 
realizados e devem ser trancadas ao final das atividades 
- Identificação das áreas laboratoriais (classificação de NB, 
regras de higiene e EPI e áreas administrativas) 
 
2. PROTEÇÃO INDIVIDUAL –EPI 
- Luva, máscara, protetor de barba, gorros, óculos de proteção, 
viseiras, jalecos ou aventais, macacões, protetores de calçados 
e botas. 
Quando usar? 
LUVAS: quando houver manipulação ou possibilidade de contato 
com material biológico (sangue, tecido, secreções e excreções) 
MASCARA, PROTETORES DE BARBA, GORROS, ÓCULOS DE PROTEÇÃO: devem 
ser utilizados durante a realização em que haja possibilidade 
de respingo de sangue e outros fluídos corpóreos, na mucosa da 
boca, nariz e olhos do profissional, além de impactos de 
objetos ou exposição a raios artificiais ultravioletas. 
JALECOS: Devem ser utilizados durante os procedimentos com 
possibilidade de contato com material biológico, inclusive 
superfícies contaminadas. 
 
- É PROIBIDO O USO DE EPI FORA DO LABORATÓRIO 
- A roupa de proteção laboratorial não devem ser guardadas com 
as roupas normais 
- É PROIBIDA A UTILIZAÇÃO DE EPI em: CANTINAS, ESCRITÓRIOS, 
BIBLIOTECA, SALA PESSOAL, BANHEIRO. 
 
PROTETORES DE CALÇADOS: Devem ser utilizados durante a 
realização de procedimentos que haja a possibilidade de 
respingo de sangue e ou outros fluídos corpóreos, bem como de 
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substâncias químicas (nitrogênio líquido), além de impacto de 
outros objetos. 
 
- Os EPIS devem ser armazenados em locais de fácil acesso e em 
quantidade suficiente para a sua imediata substituição, 
seguindo as exigências do procedimento ou em caso de 
contaminação de dano. 
- Todo o pessoal dos laboratórios incluindo a limpeza devem ser 
orientados e capacitados quanto aos riscos de asfixiae 
queimaduras associadas a presença e manuseio de fluídos ou 
gases a baixa temperatura. 
 
- DEVE SE EVITAR CABELO SOLTO 
- BRINCADEIRAS E CONDUTAS INAPROPRIADAS PODEM SER 
POTENCIALMENTE PERIGOSAS 
- É PROÍBIDO O USO DE ADORNOS, MAQUIAGEM, COMER, FUMAR, GUARDAR 
COISAS NO LABORATÓRIO. 
- AS ÁREAS DEVEM ESTAR ARRUMADAS E LIMPAS E NÃO DEVEM POSSUIR 
MATÉRIAIS QUE NÃO SEJAM PERTINENTES AS SUAS ATIVIDADES 
- PROÍBIDO O USO DE CELULAR 
 
3. NORMAS 
 
• EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA: 
- Dispositivo ou equipamentos utilizados para prevenção de 
acidentes e proteção de profissionais e cidadãos em áreas de 
trabalho e arredores dos setores e unidades de atividade de risco. 
- Dizem respeito ao coletivo, devendo proteger TODOS os 
trabalhadores expostos a determinado risco. 
- Ex: enclausuramento acústico, ventilação dos locais de trabalho, 
proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, sinalização 
de segurança, cabine de segurança biológica, chuveiro e lava olhos, 
extintores, kit de primeiro socorros, telefones para ligações de 
emergência... 
 
 
Em qualquer laboratório o cumprimento das medidas de segurança, 
regras de funcionamento e o correto manuseio do material, dos 
reagentes químicos e biológicos devem ser uma prática continua. 
Só assim se poderá prevenir acidentes, reduzir possibilidades de 
contágio e outros danos físicos e preservar o bom estado dos 
laboratórios e usuários.

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