Sistema Único de Assistência Social

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Sistema Único de Assistência Social – SUAS 
Unidades de atendimento 
→ Onde as pessoas iram buscar o atendimento Especializado 
• CRAS – Centro de Referência em Assistência Social. 
• CREAS – Centro de Referencia Especializada em Assistência Social. 
• Centro POP – Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua. 
• Centro-Dia de Referência para Pessoas com Deficiência e suas Famílias. 
• Unidades de Acolhimento – Casa Lar, Abrigo Institucional, República, Residência Inclusiva, Casa de 
Passagem. 
 
CRAS 
→ A porta de entrada da Assistência Social 
→ Oferta o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à família (PAIF)- é um programa fixo - e o Serviço 
de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV)- Realizado em Parceria com Organizações da 
sociedade civil-. No Cras, os cidadãos também são orientados sobre os benefícios assistenciais e podem ser 
inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. (Ex.: Bolsa Família) 
→ É uma unidade menos complexa que produz uma serie de serviços é uma unidade que está sempre perto 
das comunidades, dos lugares que enfrentam problemas de maiores vulnerabilidades na nossa cidade. 
 
CREAS 
→ O Centro de Referencia Especializado de Assistência Social é uma unidade pública da política de 
assistência social onde são atendidas famílias e pessoas que estão em situação de risco social ou tiveram 
seus direitos violados. 
→ Por exemplos casos de Estupro, Alcoolismo, Violência, entre outros. 
→ Executam medidas socioeducativas de meio aberto PSC- Prestação de Serviço à Comunidade e LA – 
Liberdade Assistida. 
Art. 112 do ECA 
Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes 
medidas: 
I - Advertência; 
II - Obrigação de reparar o dano; 
III - Prestação de serviços à comunidade; 
IV - Liberdade assistida; 
V - Inserção em regime de semi-liberdade; 
VI - Internação em estabelecimento educacional; 
VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI. 
§ 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade 
da infração. 
§ 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado. 
§ 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, 
em local adequado às suas condições. 
 
→Aqueles adolescentes que cometeram algum ato infracional e foram designados pelo sistema de justiça 
para cumprirem alguma medida socioeducativa. 
 
Duas principais unidades de 
porta aberta 
Menor complexidade 
Maior complexidade 
→ A unidade deve, obrigatoriamente, ofertar o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias 
e Indivíduos (PAEFI), podendo ofertar outros serviços, como Abordagem Social e Serviços para Pessoas 
com Deficiência, Idosas e suas famílias. É unidade de oferta ainda do serviço de Medidas Socioeducativas 
em Meios Aberto. 
 
Centro POP 
→ É uma unidade publica voltada para o atendimento especializado à população em situação de rua. 
→ A unidade deve, obrigatoriamente, ofertar o Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua. 
Também pode ofertar o Serviço Especializado em Abordagem Social. 
Abordagem Social – É quando os educadores sociais e profissionais dessa área vão para rua abordar 
pessoas dialogar com a população, averiguar os principais problemas para visualizar o que deve ser feito/ 
o que precisa ser realizado para que aja uma melhoria e uma garantia de direitos daquelas pessoas. 
 
Centro-Dia 
O Centro-Dia de Referência é uma unidade publica especializada que atende jovens e adultos com 
deficiência que não têm autonomia e dependem de outras pessoas. As famílias dessas pessoas também são 
atendidas no Centro-Dia. 
 
Unidades de Acolhimento 
São as unidades que executam os serviços especializados que oferecem acolhimento e proteção a 
indivíduos e famílias afastadas temporariamente do seu núcleo familiar e/ ou comunitários e se encontram 
em situação de abandono, ameaça ou violação de direitos. Esses serviços funcionam como moradia 
provisória até que a pessoa possa retornar à família, seja encaminhado para família substituta, quando for 
o caso, ou alcance a sua autonomia. 
 
Serviço de Acolhimento para Crianças, Adolescentes e Jovens 
São serviços que acolhem Crianças e Adolescentes em medidas protetivas por determinação Judicial, em 
decorrência de violação de direitos (abandono, negligência, violência) ou pela impossibilidade de cuidado 
e proteção por sua família. 
 
Abrigo: Acolhimento provisório com capacidade máxima para 20 crianças e adolescentes por unidade. O 
serviço deve ter aspecto semelhante ao de uma residência e estar inserido na comunidade, em áreas 
residenciais, oferecendo ambiente acolhedor e condições institucionais para o atendimento com padrões 
de dignidade. 
 
Casa-Lar: Acolhimento provisório oferecido em unidades residenciais, com capacidade máxima para 10 
crianças e adolescentes por unidade, nas quais pelo menos uma pessoa ou casal trabalha como educador/ 
cuidador residente – em uma casa que não é a sua – prestando cuidados a um grupo de crianças e 
adolescentes afastados do convívio familiar. 
 
 
Acolhimento de adultos e Famílias 
Abrigo institucional: semelhante a uma residência, com limite máximo de 50 pessoas por unidade e de 4 
pessoas por quarto. 
Casa de Passagem: Destinada a receber no máximo de 50 pessoas, caracteriza- se pela oferta de 
acolhimento imediato e emergencial, distingue- se por ter um fluxo mais rápido, uma vez que recebe 
indivíduos em trânsito, com uma permanência máxima de 90 dias. (Lugar de transição/ perfil provisório 
e fluxo maior) 
Republica: Obrigatoriamente voltado para egressos dos serviços de acolhimento. Atende a indivíduos que 
estão em processo de saída das ruas. Acolhem no máximo 10 indivíduos, divididos em unidades masculinas 
e femininas. O serviço objetiva a gradual autonomia de seus residentes.