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TERAPIA OCUPACIONAL NO ATENDIMENTO À CRIANÇAS COM DISLEXIA

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CONTRIBUIÇÕES DA TERAPIA OCUPACIONAL NO ATENDIMENTO ÀS CRIANÇAS COM DISLEXIA.
ANNE GABRYELE MIRANDA DO NASCIMENTO¹; LUCIANA IZABELA CELESTINO LISBOA2; STEPHANY MORAIS GOUVÊA REIS3; GABRIELA GUIMARÃES ALVARES4 NONATO MÁRCIO CUSTÓDIO MAIA.
Introdução: Dislexia, também definida como transtorno específico de aprendizagem (TEAp), é um transtorno genético e hereditário da linguagem, de origem neurobiológica, que se caracteriza pela dificuldade de reconhecer o estímulo escrito ou o símbolo gráfico. Sendo assim, compromete a capacidade de aprender a ler e escrever com correção e fluência e de compreender um texto. Em diferentes graus, os portadores desse defeito congênito não conseguem estabelecer a memória fonêmica, isto é, associar os fonemas às letras. Objetivo: Este estudo teve como intuito relacionar os casos clínicos de dislexia em diferentes graus. Metodologia: Realizou-se um estudo de caso com os seguintes participantes, A.A, de 10 anos, com suspeita de dislexia, A.C, de 10 anos, diagnosticada com dislexia e déficit de atenção, e L.G, de 14 anos, diagnosticado com dislexia e hiperatividade. Por meio da anamnese e dos atendimentos, foram identificadas dificuldades em relação ao processo de aprendizagem - leitura e escrita -, ao raciocínio matemático, a orientação espacial, a coordenação motora fina, a lateralidade e a interação social. A partir disso, foram traçados planos terapêuticos para cada paciente, visando trabalhar as dificuldades e demandas que cada um apresentou. Baseado nos modelos lúdico e cognitivo-comportamental. Dessa forma, foi utilizado o dominó de tabuada, que consiste em realizar cálculos matemáticos. Resultados e Discussão: Com isso, notou-se que A.A e A.C apresentaram dificuldades ao ler durante a realização da atividade, onde perdiam a atenção e concentração e deixavam de focar na leitura, porém mantiveram-se motivadas e interessadas em realizá-la, sendo assim, conseguiram alcançar os objetivos propostos. Enquanto que, L.G apresentava dificuldades maiores como em associar letras e na formação dos fonemas, contudo não demonstrava interesse e consequentemente não realizou a atividade de forma adequada. Considerações Finais: A partir do estudo de caso, observou-se que em razão de pouco estímulo e por influência da hiperatividade, L.G apresentou muitas dificuldades nos atendimentos e por conta disso, não obteve uma evolução significativa. Em contrapartida, A.A, e A.C, que já são estimuladas desde cedo, conseguiram apresentar mudanças positivas ao longo dos atendimentos e consequentemente, obtiveram melhoras significativas. Diante disso, percebeu-se a necessidade de priorizar e investir em uma equipe multidisciplinar e, na participação efetiva da família, agregando valor às terapias e aos resultados.
Descritores: Dislexia, Aprendizagem, Dificuldades.
¹Acadêmicas de Terapia Ocupacional- Universidade da Amazônia
annegmiranda@hotmail.com; lucianaizabela12@gmail.com; Stephany.reis00@gmail.com;

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