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resumo- consumidor

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Direito do consumidor 
As origens constitucionais do CDC 
Muito ao revés, sua origem é constitucional, o que 
lhe confere muito maior força e autoridade. 
Assim é que, logo no artigo 5º, que trata dos 
direitos e deveres individuais e coletivos, 
determinou-se que o Estado promoverá, na forma 
da lei, a defesa do consumidor. 
Ao discipliná-la, a Constituição Federal, em seu 
artigo 170, incluiu no inciso V a defesa do 
consumidor como sendo inerente à existência 
digna, conforme os ditames da justiça social. 
 
Mas para que estes comandos não se perdessem, 
esquecidos pela burocracia legislativa, o 
constituinte, no Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias – ADCT, assim 
ordenou, em seu artigo 48: 
 
 
 
Princípios do direito do consumidor 
1- P. da preservação da dignidade humana 
No Código de Defesa do Consumidor, como não 
poderia deixar de ser, ele emerge cristalino, do seu 
artigo 4º, segundo o qual a Política Nacional das 
Relações de Consumo tem por objetivo o 
atendimento das necessidades dos consumidores e 
o respeito à sua dignidade. 
A vedação expressa das cláusulas abusivas, 
fulminando-as com a sanção da nulidade, é outro 
eficiente mecanismo de proteção da dignidade do 
consumidor. 
 
2- P. do reconhecimento da vulnerabilidade do 
consumidor 
Enquanto o Código Civil, viga mestra do direito 
privado, parte do pressuposto da igualdade entre 
as pessoas, ainda que apenas formal, e a todas 
trata igualmente, o Código de Defesa do 
Consumidor se coloca em posição oposta, 
reconhecendo que as partes são desiguais. 
Tratá-las igualmente seria a perpetuação da 
desigualdade. A vulnerabilidade do consumidor é 
evidente, e sentida há muitos séculos, como 
procuramos demonstrar no início deste livro. 
 
 
Art. 170. A ordem econômica, fundada na 
valorização do trabalho humano e na livre 
iniciativa, tem por 
fim assegurar a todos existências dignas, 
conforme os ditames da justiça social, 
observados os seguintes 
princípios: 
V - defesa do consumidor; 
Art. 1°, CDC- O presente código estabelece 
normas de proteção e defesa do consumidor, 
de ordem pública e interesse social, nos termos 
dos arts. 5°, inciso XXXII, 170, inciso V, da 
Constituição Federal e art. 48 de suas 
Disposições Transitórias. 
Art.48 ADCT- O Congresso Nacional, dentro de 
cento e vinte dias da promulgação da 
Constituição, elaborará código de defesa do 
consumidor. 
Art. 4º A Política Nacional das Relações de 
Consumo tem por objetivo o atendimento das 
necessidades dos consumidores, o respeito à 
sua dignidade...... 
Art. 4º A Política Nacional das Relações de 
Consumo tem por objetivo o atendimento das 
necessidades dos consumidores, o respeito à 
sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de 
seus interesses econômicos, a melhoria da sua 
qualidade de vida, bem como a transparência e 
harmonia das relações de consumo, atendidos 
os seguintes princípios: 
 I - Reconhecimento da vulnerabilidade do 
consumidor no mercado de consumo; 
3-P. da boa-fé 
Após o advento do Código do Consumidor e do 
Código Civil de 2002, objetivou-se a boa-fé, que se 
transformou em dever jurídico, regra obrigatória 
de conduta, e não apenas uma exortação ética. 
Para se ter ideia da evolução do conceito, basta 
dizer que a boa-fé se inseriu no novo Código Civil, 
assumindo três funções fundamentais, que 
também estão presentes no Código do 
Consumidor, como a seguir se verá. 
A primeira é hermenêutica, a que se refere o artigo 
113 do Código Civil, segundo o qual a interpretação 
dos negócios jurídicos se fará pelas regras da boa-
fé e dos costumes do lugar da celebração. 
A segunda é contratual, que representa regra de 
conduta obrigatória para as partes, a ser cumprida 
em todo e qualquer contrato, e em todas as suas 
fases. É o que se depreende da leitura do artigo 422 
do Código Civil. 
E na terceira, a boa-fé assume o papel de força 
equilibradora da equação econômica dos negócios 
jurídicos, como se anuncia no artigo 478 do mesmo 
Código, que trata da resolução dos contratos por 
onerosidade excessiva. 
 
Ao elencar as cláusulas abusivas, em seu artigo 51, 
o Código nelas inclui, no inciso IV, as que 
estabeleçam obrigações consideradas iníquas e 
que coloquem o consumidor em desvantagem 
exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé e 
equidade. 
4- P. da transparência 
o dever de informar, que recai sobre os ombros dos 
fornecedores, para que os consumidores possam 
decidir, com segurança e pleno conhecimento, se 
lhes interessa, ou não, celebrar o contrato e quais 
os riscos que está disposto a suportar. 
Já no artigo 4º, antes referido, que trata da Política 
Nacional de Consumo, faz-se referência expressa à 
transparência e harmonia que devem presidir as 
relações de consumo. 
A publicidade, a que alude o artigo 36, deve ser 
veiculada de tal forma que o consumidor possa fácil 
e imediatamente a identificar como tal, o que 
significa a transparência da mensagem. 
 
E diante da possibilidade de o fornecedor malicioso 
violar o dever de transparência, redigindo cláusulas 
nebulosas, reticentes, sibilinas, o melhor antídoto 
fornecido pelo Código está em seu art. 47, segundo 
o qual as cláusulas contratuais serão interpretadas 
de maneira mais favorável ao consumidor. 
5- P. da informação 
No art. 6º, entre os direitos básicos do consumidor 
se incluiu, no inciso III, a informação adequada e 
clara sobre os diferentes produtos e serviços, com 
especificação correta de quantidade, 
características, composição, qualidade, tributos 
incidentes e preço, bem como sobre os riscos que 
apresentem. 
Em se tratando de produto industrial, terá que vir 
acompanhado de impressos apropriados redigidos 
no idioma nacional. 
Há produtos que trazem riscos inerentes de dano a 
quem os utiliza, como defensivos agrícolas, armas, 
facas, serras elétricas e muitos outros. Nestes 
casos, em que o consumidor ficava entregue à 
própria sorte, terá agora o fornecedor, de maneira 
Art 4°, III - harmonização dos interesses dos 
participantes das relações de consumo e 
compatibilização da proteção do consumidor 
com a necessidade de desenvolvimento 
econômico e tecnológico, de modo a viabilizar 
os princípios nos quais se funda a ordem 
econômica (art. 170, da Constituição Federal), 
sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas 
relações entre consumidores e fornecedores; 
Art. 4º A Política Nacional das Relações de 
Consumo tem por objetivo o atendimento das 
necessidades dos consumidores, o respeito à 
sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de 
seus interesses econômicos, a melhoria da sua 
qualidade de vida, bem como a transparência e 
harmonia das relações de consumo, atendidos 
os seguintes princípios: 
ostensiva e adequada, que informar a respeito de 
sua nocividade ou periculosidade. 
Aliás, convém lembrar que a informação 
inadequada ou incompleta se equipara à vício do 
produto ou do serviço, gerando responsabilidade 
civil do fornecedor. 
6-P da segurança 
Não se permite, sob pena de severas sanções, que 
alguém coloque no mercado produtos e serviços 
defeituosos ou perigosos. 
Aqueles que trazem risco inerente, como antes 
anotado, deverão conter a informação adequada e 
completa quanto a ele e a maneira de evitá-lo ou 
minimizá-lo. 
7- P. da confiança 
O consumidor confia que o produto ou o serviço 
que lhe são oferecidos são seguros e correspondem 
à qualidade descrita pelo fornecedor. 
Confia que as informações que lhe foram prestadas 
são verdadeiras, completas e adequadas, e que, se 
apesar disso, sobrevier um dano, ele será 
integralmente reparado. 
É a confiança que confere credibilidade ao mercado 
de consumo, incentivando e aquecendo a 
demanda. Ninguém se disporia a adquirir um 
produto, ou contratar um serviço, se suspeitasse 
não serem verdadeiras as informações do 
fornecedor, ou que tivesse ele algumdefeito. 
8- P. da equidade 
Segundo o artigo 7º, os direitos previstos no Código 
não excluem outros, especialmente os que derivem 
dos princípios gerais de direito, analogia, costumes 
e equidade, ou seja o CDC anda junto com os outros 
códigos. 
No artigo 51, inciso IV, considera-se abusiva e, 
consequentemente, nula a cláusula que estabelece 
obrigações consideradas iníquas e que sejam 
incompatíveis com a equidade e boa-fé. 
 
 
 
Relação jurídica de consumo 
Consumidor 
 
Como interpretar o que será um destinatário final, 
o que é absolutamente necessário para identificar 
uma relação jurídica subsumida ao regime do 
Código do Consumidor? 
Existem duas teorias: 
1- Teoria maximalista ou objetiva 
destinatário final deve ser interpretada da maneira 
mais ampla, bastando que a pessoa, natural ou 
jurídica, que adquire o produto ou contrata o 
serviço os retire da cadeia de produção em que 
estavam inseridos 
Ex:O comerciante de eletrodomésticos que adquire 
geladeiras ou televisores, do fabricante, para 
vendê-los, em sua loja, não será um destinatário 
final, pois, embora tenha retirado os produtos da 
cadeia de produção, não os excluiu também da 
cadeia econômica. 
Mas o advogado que compra livros jurídicos para 
melhor desempenhar sua atividade profissional 
será um destinatário final, assim como o médico 
que adquire instrumentos cirúrgicos, necessários 
às cirurgias que irá realizar. 
2- Teoria finalista ou subjetiva 
onde qualquer pessoa que adquiriu ou consumiu o 
produto é considerada consumidor 
Corrente finalista mitigada ou temperada? 
O entendimento atual, adotado pelo STJ, que 
admite a incidência das regras do Código do 
Consumidor para pequenas empresas ou 
profissionais liberais, que se encontram em 
Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou 
jurídica que adquire ou utiliza produto ou 
serviço como destinatário final. 
 Parágrafo único. Equipara-se a consumidor 
a coletividade de pessoas, ainda que 
indetermináveis, que haja intervindo nas 
relações de consumo. 
situação de vulnerabilidade, como já tínhamos 
ressalvado acima. 
Consumidor por equiparação 
É a coletividade de pessoas, ainda que 
indetermináveis, que haja participado das relações 
de consumo. 
Equiparam-se, assim, aos consumidores todas as 
vítimas dos fatos do consumo, ou seja, dos danos 
por eles causados (artigo 17), assim como as 
pessoas, determináveis ou não, expostas às 
práticas nele previstas (artigo 29). 
Fornecedor 
 
A pessoa jurídica pode ser pública ou privada, o que 
confirma que também se considera o Estado como 
um dos maiores prestadores de serviços, e que não 
poderia se alforriar das obrigações e 
responsabilidades impostas pelo Código. 
Alude, ainda, o art. 3º aos entes despersonalizados, 
também denominados pessoas formais, e que não 
ostentam personalidade jurídica, embora sejam 
dotadas de legitimidade ad causam e ad 
processum, como são os exemplos da família, da 
massa falida, do condomínio, do espólio ou dos 
grupos de consórcio. 
Ex: Camelôs, Estes entes, acima referidos, não 
adquirem personalidade própria ou autônoma, ou 
porque não reúnem os pressupostos legais para se 
constituírem, como é o caso das chamadas 
sociedades de fato, ou porque lhes falta a affectio 
societatis, que é o amálgama formador da 
personalidade jurídica. 
Atividades exercidas pelo fornecedor: 
Produção: é entendida como a atividade genérica 
que cria um produto 
Montagem: representa, apenas, a sua conclusão, 
com a colocação final de suas peças ou 
componentes, para realizar o todo. 
A referência à construção: está mais ligada à 
realização de obras, tal como acontece na 
incorporação imobiliária ou a empreitada. 
Transformação: é conceito ainda mais restrito, 
significando a criação de um produto novo que 
surge de outro antes existente, tal como acontece 
na confusão, comistão ou adjunção. 
A distribuição: é resultado da massificação da 
produção e do consumo. 
Obs: Nem todo empresário é fornecedor, pois 
fornecedor pode ser um ente despersonalizado. 
 
Os objetos da relação de consumo 
São os produtos e serviços 
Na compreensão popular produto é tudo que 
resulta do processo de produção ou fabricação, 
mas também no conceito técnico devem ser 
incluídos os de natureza agrícola, desde que 
tenham sofrido transformação em decorrência do 
trabalho humano ou mecânico. 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou 
jurídica, pública ou privada, nacional ou 
estrangeira, bem como os entes 
despersonalizados, que desenvolvem atividade 
de produção, montagem, criação, construção, 
transformação, importação, exportação, 
distribuição ou comercialização de produtos ou 
prestação de serviços. 
 § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou 
imóvel, material ou imaterial. 
 § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida 
no mercado de consumo, mediante 
remuneração, inclusive as de natureza bancária, 
financeira, de crédito e securitária, salvo as 
decorrentes das relações de caráter trabalhista. 
Prévio conhecimento do conteúdo do contrato 
 
 
 
Tem uma clausula que possibilite dupla 
interpretação, então vai ser a interpretação mais 
favorável ao consumidor. 
 
1-Princípio da autonomia privada ou autonomia 
da vontade 
Deve ser livre a vontade de contratar, não se pode 
ter vicio e nem coação ao pactuar 
2- Princípio da equivalência material 
Ambas as partes são iguais 
3- Principio da força obrigatória do contrato 
Pacta sunt servanda- O contrato faz lei entre as 
partes. 
4-Princípio da relatividade dos efeitos do contrato 
Contrato só gera obrigação para as pessoas que 
assinam o contrato. 
Exceção: Estipulação em favor de terceiro, pois 
nele se pode fazer um contrato onde se estabelece 
vantagem para outa pessoa. EX: Um contrato de 
seguro de vida. 
5- Princípio da função social 
O contrato segue as regras gerais da função social 
6- Principio da boa-fé objetiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 46, CDC- Os contratos que regulam as 
relações de consumo não obrigarão os 
consumidores, se não lhes for dada a 
oportunidade de tomar conhecimento prévio de 
seu conteúdo, ou se os respectivos 
instrumentos forem redigidos de modo a 
dificultar a compreensão de seu sentido e 
alcance. 
Art. 47. As cláusulas contratuais serão 
interpretadas de maneira mais favorável ao 
consumidor. 
422, “Os contratantes são obrigados a guardar, 
assim na conclusão do contrato, como em sua 
execução, os princípios de probidade e boa-fé 
Classisifcação dos contratos 
1- Bilaterais e unilaterais 
Unilateral: consiste no contrato em que só uma da 
parte tem a obrigação, enquanto a outra apenas 
concorda com os termos, como no caso do contrato 
de doação pura. 
 
Bilateral: é o contrato no qual há prestação e 
contraprestação estipulada entre as partes, como 
no contrato de compra e venda. 
2- Quanto a onerosidade : Onerosos e Gratuitos 
Gratuito: dá-se quando apenas uma das partes tem 
vantagem em razão da manifestação de vontade da 
outra parte, como o contrato de mútuo simples 
(empréstimo de bem fungível). 
 
Oneroso comutativo: configura-se pela prestação 
mútua e já estabelecidas consequências do 
cumprimento ou não do contrato, tendo cada parte 
uma obrigação para com a outra já determinada. 
 
3- Quando a forma: Consensuais e Reais 
Reais: são contratos em que só serão considerados 
firmados com da entrega da coisa objeto do 
negócio jurídico, como no contrato de mútuo. 
 Consensual: são aqueles contratos que se 
consideram formados pela simples oferta e 
aceitação. 
4- Comutativos e Aleatórios 
comutativo - sabe se os efeitos do contrato desde 
o momento da assinatura até sua conclusão final. 
Aleatório vem de álea = sorte ou incerteza. 
 
 
 
 
 
Direitos básicos do consumidor 
Como é possível perceber,a proteção ao 
consumidor, parte mais fraca das relações jurídicas 
de consumo, é um comando constitucional, ou seja, 
o constituinte, diante das contumazes e ilimitadas 
violações aos direitos dos consumidores, dispôs 
que é dever do Estado promover a sua defesa, e 
que este é um princípio da ordem econômica e, 
como tal, cabia ao Congresso Nacional elaborar um 
Código que satisfizesse integralmente estas 
necessidades. 
o art. 5º, XXXII, que dispõe que o Estado 
promoverá, na forma da lei, a defesa do 
consumidor; o art. 170, V, que reza que a ordem 
econômica, fundada na valorização do trabalho 
humano e na livre-iniciativa, tem por fim assegurar 
a todos existência digna, conforme os ditames da 
justiça social, observados os seguintes princípios: 
[...] defesa do consumidor; e o 
art. 48 do Ato Disposições Constitucionais 
Transitórias, que prevê que o Congresso Nacional, 
dentro de cento e vinte dias da promulgação da 
Constituição, elaborará código de defesa do 
consumidor. 
Direitos básicos em espécie 
1- Proteção da vida, saúde e segurança do 
consumidor 
O direito à proteção da vida, saúde e segurança do 
consumidor tem, inequivocamente, como objetivo 
o resguardo da sua incolumidade física em face de 
riscos provocados por produtos ou serviços, 
especialmente aqueles considerados perigosos ou 
nocivos. 
impõe-se aos fornecedores o dever de zelar pela 
segurança dos consumidores, adotando diversas 
medidas que assegurem a máxima proteção à vida, 
saúde e segurança destes, como, por exemplo, 
fazendo alertas nos rótulos, nas embalagens, nas 
propagandas e em todos os demais meios capazes 
de informar aos consumidores dos riscos a que eles 
estão sujeitos 
caso seja inobservado o dever de segurança pelos 
fornecedores, responderão eles 
objetivamente pelos danos que causarem. 
Modernamente, tem sustentado a doutrina que a 
responsabilidade dos fornecedores se fundamenta 
na teoria da qualidade, a qual exige dos produtos e 
serviços uma qualidade-adequação e uma 
qualidade-segurança, pelo o que se vislumbrariam 
duas espécies de vício: o de qualidade por 
inadequação e o de qualidade por insegurança 
 
2- Educação acerca do adequado consumo e 
liberdade de escolha e igualdade de contratação 
O segundo direito básico do consumidor 
explicitado no diploma consumerista é aquele que 
assegura a liberdade de escolha e igualdade na 
contratação, mediante a educação e divulgação 
acerca do consumo adequado dos produtos e 
serviços. 
Nesta, devem as pessoas aprender as noções 
fundamentais do que é ser um cidadão, aí 
englobando os seus direitos e deveres básicos. 
Trata-se, pois, de um dever também imposto ao 
Estado.14 Assim, compete a todos os agentes, 
sejam eles públicos ou privados, transmitir às 
pessoas essas noções. 
Especificamente no campo do direito do 
consumidor, cabe ao Estado e aos fornecedores, 
por meio de campanhas e propagandas educativas, 
informar e explicitar sobre o adequado consumo de 
produtos e serviços, possibilitando aos 
consumidores exercer livremente o seu poder de 
escolha e decisão acerca da necessidade e da 
utilidade de se consumir, ou não, determinado 
produto ou serviço. 
Por fim, o art. 6o, II, do CDC prevê, ainda, o direito 
básico à igualdade nas contratações, assegurando 
a proibição de práticas discriminatórias ao 
consumidor, no tocante, por exemplo, à sua idade, 
cor, condição social, crença religiosa e, até, opção 
sexual. Isso significa que um consumidor, no 
momento de contratar, não pode sofrer 
discriminações, ou seja, não pode receber 
tratamento diferenciado sem uma causa jurídica 
que a justifique, pelo simples fato de ter, por 
exemplo, mais ou menos idade, ou esta ou aquela 
cor de pele. 
3- Informação clara e transparente sobre produtos 
e serviços 
 
Trata-se de direito que decorre da boa-fé, princípio 
que deve nortear todas as relações, sejam elas 
jurídicas ou não. A boa-fé, outrora subjetiva, e 
agora objetiva, ao contrário do que muitos pensam, 
não é uma inovação do Código de Defesa do 
Consumidor. 
Esses deveres anexos, exemplificativamente, são 
os deveres de informação, de transparência, de 
lealdade, de cooperação, de cuidado, de sigilo e de 
não concorrência desleal, e sua não observância 
consiste naquilo que a doutrina convencionou 
chamar de violação positiva do contrato, ou 
cumprimento defeituoso ou imperfeito. 
Um terceiro e não menos importante exemplo é 
aquele especificamente dirigido aos contratos de 
concessão de crédito e financiamento. Nesses 
casos, o consumidor se encontra em posição ainda 
maior de desvantagem, e isso porque, 
necessitando de dinheiro – bem inequivocamente 
essencial para a sobrevivência da pessoa –, recorre 
aos comerciantes do crédito e, muitas vezes, dada 
a sua necessidade, acaba se sujeitando a inúmeras 
condições degradantes. 
Por essa razão, impõe o art. 52 do diploma 
consumerista que o fornecedor informe, prévia e 
adequadamente, sobre o preço do produto ou 
serviço em moeda corrente nacional, o montante 
dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros, 
os acréscimos legalmente previstos, o número e 
periodicidade das prestações, e a soma total a 
pagar, com e sem financiamento. 
 
 
 
Art 6°, III - a informação adequada e clara sobre 
os diferentes produtos e serviços, com 
especificação correta de quantidade, 
características, composição, qualidade, tributos 
incidentes e preço, bem como sobre os riscos 
que apresentem; 
4- Proteção contra publicidade enganosa e 
abusiva e contra praticas ou clausulas abusivas 
Nesse dispositivo o legislador trouxe inúmeros 
direitos do consumidor, notadamente aqueles que 
visam protegê-lo de práticas enganosas e abusivas 
que viciem a sua liberdade de escolha e decisão na 
compra de bens, bem como daquelas cláusulas 
contratuais que submetam o consumidor a uma 
condição de desproporcional desvantagem, 
lesando-o em benefício dos fornecedores. 
Publicidade enganosa: 
A publicidade enganosa é aquela que, nos termos 
do § 1° do art. 37 do Código de Defesa do 
Consumidor, contém informação falsa, seja total, 
seja parcialmente, ou que, de qualquer forma, 
induza o consumidor a erro. 
Publicidade abusiva 
É discriminatória ou incita à violência, explora o 
medo ou a superstição, aproveita-se da deficiência 
de julgamento e experiência da criança, 
desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz 
de induzir o consumidor a se comportar de forma 
prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança. 
5- Reequilíbrio econômico-financeiro do contrato 
 
Por essa razão, o Código de Defesa do Consumidor, 
em seu artigo 6º, V, assegura às partes, por meio 
do Poder Judiciário, pelo dirigismo contratual – que 
nada mais é do que a intervenção do Estado nos 
contratos – a modificação de cláusulas que, em seu 
nascedouro, já estabeleçam prestações 
desproporcionais, e a revisão daquelas que, no 
decorrer da relação, por fatos supervenientes, o 
tornem excessivamente oneroso. 
Lesão 
A lesão é tratada no Código Civil, em seu art. 157, 
como um defeito do negócio jurídico que leva à sua 
invalidação. Segundo o mencionado dispositivo, 
ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente 
necessidade, ou por inexperiência, se obriga a 
prestação manifestamente desproporcional ao 
valor da prestação oposta. 
Onerosidade excessiva 
No tocante à onerosidade excessiva, é ela também 
prevista no Código Civil em seu art. 478, o qual 
prevê que nos contratos de execução continuada 
ou diferida, se a prestação de uma das partes se 
tornar excessivamente onerosa, com extrema 
vantagem para a outra, em virtude de 
acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, 
poderá o devedor pedir a resolução do contrato. 
 
6- Reparação integral dos danos 
 
 
 
Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou 
abusiva. 
 § 1° É enganosa qualquer modalidade de 
informação ou comunicação de caráterpublicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, 
por qualquer outro modo, mesmo por omissão, 
capaz de induzir em erro o consumidor a 
respeito da natureza, características, qualidade, 
quantidade, propriedades, origem, preço e 
quaisquer outros dados sobre produtos e 
serviços. 
 § 2° É abusiva, dentre outras a publicidade 
discriminatória de qualquer natureza, a que 
incite à violência, explore o medo ou a 
superstição, se aproveite da deficiência de 
julgamento e experiência da criança, 
desrespeita valores ambientais, ou que seja 
capaz de induzir o consumidor a se comportar 
de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou 
segurança. 
V - a modificação das cláusulas contratuais que 
estabeleçam prestações desproporcionais ou 
sua revisão em razão de fatos supervenientes 
que as tornem excessivamente onerosas; 
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos 
patrimoniais e morais, individuais, coletivos e 
difusos; 
7- Acesso aos órgãos judiciários e administrativos 
 
8- Facilitação da defesa de seus direitos na esfera 
judicial, inclusive com a inversão do ônus da prova 
 
Consiste ele, em verdade, na garantia 
constitucional que assegura às partes o direito de 
influenciar no resultado da demanda, ou seja, é por 
meio do contraditório que a parte, tendo 
conhecimento dos fatos processuais, poderá agir, 
ou até quedar-se inerte, alterando o seu resultado, 
ou permitindo que o resultado do processo seja o 
mesmo daquele já previsto. 
 
9- Adequada e eficaz prestação de serviços 
públicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VII - o acesso aos órgãos judiciários e 
administrativos com vistas à prevenção ou 
reparação de danos patrimoniais e morais, 
individuais, coletivos ou difusos, assegurada a 
proteção Jurídica, administrativa e técnica aos 
necessitados; 
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, 
inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu 
favor, no processo civil, quando, a critério do 
juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele 
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de 
experiências; 
 X - a adequada e eficaz prestação dos serviços 
públicos em geral. 
Art 7°, Parágrafo único. Tendo mais de um autor 
a ofensa, todos responderão solidariamente 
pela reparação dos danos previstos nas normas 
de consumo. 
Dos produtos e serviços e da 
responsabilidade pelo fato e pelo vicio 
do produto e do serviço 
A responsabilidade civil pressupõe um dano 
causado a terceiros, resultado da violação ao 
Direito, e que tem como consequência a obrigação 
de se reparar. Por estar no âmbito das relações 
privadas, tal responsabilidade refere-se à ofensa a 
um interesse particular. Deste modo, a reparação 
tem cunho patrimonial e visa à restituição do 
equilíbrio entre as partes envolvidas. 
A responsabilidade civil surge, então, para 
restabelecer a harmonia e o equilíbrio violados 
pelo dano. 
A responsabilidade é o dever jurídico de reparação 
do dano sofrido pelo seu responsável direto ou 
indireto. 
 Tem como objetivo, portanto, garantir o direito do 
ofendido, a partir do ressarcimento do dano por ele 
sofrido, além de funcionar como sanção civil, pois é 
decorrente da ofensa a uma norma jurídica. 
Importante destacar que antes mesmo do advento 
no Código Civil de 2002, o Código de Defesa do 
Consumidor (CDC) já havia adotado como regra nas 
relações consumeristas a responsabilidade civil 
objetiva, dispensando a concepção de culpa como 
pressuposto para a sua configuração. Vigora no 
Direito do Consumidor, portanto, a teoria do risco, 
apoiando-se na máxima de que o dever de 
indenização surge de qualquer lesão sofrida pelo 
consumidor, independente de culpa do fornecedor. 
A responsabilidade surge exclusivamente do nexo 
de causalidade existente entre o consumidor, o 
produto e/ou serviço e o dano, ressalvadas as 
hipóteses de exclusão da responsabilidade 
previstas na própria legislação especial. 
Exceção a essa regra é a responsabilidade do 
profissional liberal, por falhas na prestação de 
serviço, que será apurada mediante a verificação 
de culpa, conforme dispõe o art. 14, §4º do CDC. 
Nessa situação, a responsabilidade é subjetiva e 
não segue as mesmas regras das demais relações 
de consumo. 
 
Ex. a pessoa sofre um dano dentro de um hospital 
praticada por um medico, a responsabilidade do 
hospital é objetiva, logo você vai ver a conduta do 
medico/hospital, o dano que você sofreu e 
correlação entre eles. Intensificado esses 3 
elementos terá a responsabilidade objetiva. O que 
tange o médico a responsabilidade é subjetiva, 
além de analisar esses 3 elementos tem que 
analisar a culpa. 
(negligencia/imprudência/imperícia) depois de 
analisar os elementos ai terá a responsabilidade do 
medico. 
OBS: analisar os casos isoladamente. 
 
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, 
independentemente da existência de culpa, pela 
reparação dos danos causados aos 
consumidores por defeitos relativos à prestação 
dos serviços, bem como por informações 
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e 
riscos. 
 § 1° O serviço é defeituoso quando não 
fornece a segurança que o consumidor dele 
pode esperar, levando-se em consideração as 
circunstâncias relevantes, entre as quais: 
 I - o modo de seu fornecimento; 
 II - o resultado e os riscos que 
razoavelmente dele se esperam; 
 III - a época em que foi fornecido. 
 § 2º O serviço não é considerado defeituoso 
pela adoção de novas técnicas. 
 § 3° O fornecedor de serviços só não será 
responsabilizado quando provar: 
 I - que, tendo prestado o serviço, o defeito 
inexiste; 
 II - a culpa exclusiva do consumidor ou de 
terceiro. 
 § 4° A responsabilidade pessoal dos 
profissionais liberais será apurada mediante a 
verificação de culpa. 
Os elementos a serem comprovados na 
responsabilidade objetiva nos termos do Código de 
Defesa do Consumidor são: 
→Defeito ou vício do produto ou serviço; 
→Evento danoso (eventus damni) ou prejuízo 
causado ao consumidor; 
→Relação de causalidade entre o defeito/vício e o 
evento danoso/prejuízo. 
Quanto à responsabilidade civil no ordenamento 
brasileiro temos o art. 186 do CC: “Aquele que, por 
ação ou omissão voluntária, negligência ou 
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, 
ainda que exclusivamente moral, comete ato 
ilícito”. 
No sistema jurídico brasileiro, quanto à 
responsabilidade civil, faz-se necessário que fique 
provada a culpa do agente, a fim de que o mesmo 
tenha que ressarcir pelos prejuízos causados. Daí 
diz-se que esta responsabilidade civil é subjetiva. 
Pelo art. 927 do CC, tal responsabilidade impõe que 
aquele que causou o dano tem o dever de repará-
lo: Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 
187) causar dano a outrem, fica obrigado a repará-
lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o 
dano, independentemente de culpa, nos casos, 
especificados em lei, ou quando a atividade 
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua 
natureza, risco para os direitos de outrem. Para a 
caracterização da responsabilidade civil é 
imprescindível a prova da culpa, exceto quando 
houver disposição legal permitindo a 
responsabilização objetiva, conforme afirma 
Venosa (2003, p. 16): “[...] a teoria da 
responsabilidade objetiva não pode, portanto, ser 
admitida como regra geral, mas somente nos casos 
2 CDC, “Art. 12. O fabricante, o produtor, o 
construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador 
respondem independentemente da existência de 
culpa pela reparação dos danos causados aos 
consumidores por defeitos decorrentes de projeto, 
fabricação, construção, montagem, fórmulas, 
manipulação, apresentação ou acondicionamento 
de seus produtos, bem como por informações 
insuficientes ou inadequadassobre sua utilização e 
riscos. § 1º O produto é defeituoso quando não 
oferece a segurança que dele legitimamente se 
espera, levando-se em consideração as 
circunstâncias relevantes, entre as quais: 
I – sua apresentação; 
II – o uso e os riscos que razoavelmente dele se 
esperam; 
III – a época em que foi colocado em circulação.” 3 
CDC, 
 
 
 
Dois modelos de responsabilidade 
a) Por vícios de qualidade ou quantidade dos 
produtos ou serviços 
b) Por danos causados aos consumidores, como 
acidentes de consumo 
Exemplo: 
Se um consumidor adquire um veículo que 
apresenta um defeito no sistema de freios, a 
revendedora do veículo, na qualidade de 
fornecedora imediata, é 
Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, 
nacional ou estrangeiro, e o importador 
respondem, independentemente da existência 
de culpa, pela reparação dos danos causados 
aos consumidores por defeitos decorrentes de 
projeto, fabricação, construção, montagem, 
fórmulas, manipulação, apresentação ou 
acondicionamento de seus produtos, bem como 
por informações insuficientes ou inadequadas 
sobre sua utilização e riscos. 
 § 1° O produto é defeituoso quando não 
oferece a segurança que dele legitimamente se 
espera, levando-se em consideração as 
circunstâncias relevantes, entre as quais: 
 I - sua apresentação; 
 II - o uso e os riscos que razoavelmente dele 
se esperam; 
 III - a época em que foi colocado em 
circulação. 
responsável pela reparação do vício, sujeitando-se, 
se não o fizer, às sanções previstas no § 1º do art. 
18 do CDC (substituição do produto, restituição da 
quantia paga ou abatimento do preço). Nesse caso, 
o Código faz alusão à responsabilidade por vícios do 
produto. 
 
No entanto, se em razão do aludido vício o 
consumidor atropela uma pessoa, provoca uma 
colisão ou danifica um imóvel, diríamos que o vício 
suscitou um dano, isto é, prejudicou terceiros, e, 
assim sendo, o fabricante do veículo, não mais o 
comerciante, nos termos do art. 12 do CDC, é que 
deverá reparar os danos materiais e morais 
sofridos pelo consumidor. 
Responsabilidade objetiva 
O esquema clássico da responsabilidade civil por 
danos está sujeito ao temperamento do art. 186 do 
Código Civil, fundado na configuração da culpa em 
sentido subjetivo. O dano causado só é indenizável 
quando o agente age com negligência ou 
imprudência. 
Responsáveis pelas perdas e danos 
Art 12 ° do CDC- O dispositivo – segundo a doutrina 
corrente e na esteira das normas previstas na 
Diretiva nº 374/85 – contempla as três categorias 
clássicas de fornecedores: 
a) o fornecedor real: compreendendo o fabricante, 
o produtor e o construtor; 
b) o fornecedor: presumido, assim entendido o 
importador de produto industrializado ou in 
natura; 
c)o fornecedor aparente, ou seja, aquele que apõe 
seu nome ou marca no produto final 
Modalidades de defeitos dos produtos 
a) defeito de concepção, também designado de 
criação, envolvendo os vícios de projeto, 
formulação, inclusive design dos produtos; 
b) defeito de produção, também denominado 
fabricação, envolvendo os vícios de fabricação, 
construção, montagem, manipulação e 
acondicionamento dos produtos; 
c) defeito de informação ou de comercialização, 
que envolve a apresentação, informação 
insuficiente ou inadequada, inclusive a publicidade, 
elemento faltante no elenco do art. 12. 
Inovações tecnologias 
 
Causas excludentes 
 
Inciso I exemplo: 
seriam aqueles relacionados com o furto ou roubo 
de produto defeituoso estocado no 
estabelecimento, ou com a usurpação do nome, 
marca ou signo distintivo, cuidando-se, nesta 
última hipótese, da falsificação do produto. 
 
 
 
§ 2º O produto não é considerado defeituoso 
pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido 
colocado no mercado. 
§ 3° O fabricante, o construtor, o produtor ou 
importador só não será responsabilizado 
quando provar: 
 I - que não colocou o produto no mercado; 
 II - que, embora haja colocado o produto no 
mercado, o defeito inexiste; 
 III - a culpa exclusiva do consumidor ou de 
terceiro. 
Art. 13. O comerciante é igualmente 
responsável, nos termos do artigo anterior, 
quando: 
 I - o fabricante, o construtor, o produtor ou 
o importador não puderem ser identificados; 
 II - o produto for fornecido sem 
identificação clara do seu fabricante, produtor, 
construtor ou importador; 
 III - não conservar adequadamente os 
produtos perecíveis. 
 
 
O art 14 é diferente do art 12, pois no 14 diz 
respeito aos serviços 
Mutatis mutandis, valem as considerações já feitas 
no sentido de que a responsabilidade se aperfeiçoa 
mediante o concurso de três pressupostos: 
a) defeito do serviço; 
b) evento danoso; e 
c) relação de causalidade entre o defeito do serviço 
e o dano. 
Dentre os acidentes de consumo mais frequentes 
nesta sede, podemos arrolar: 
-defeito nos serviços relativos a veículos 
automotores; 
-defeito nos serviços de guarda e estacionamento 
de veículos; 
-defeito nos serviços de hotelaria; 
-defeito nos serviços de comunicação e 
transmissão de energia elétrica. 
Serviço defeituoso 
 
O serviço presume-se defeituoso quando é mal 
apresentado ao público consumidor (inc. I), quando 
sua fruição é capaz de suscitar riscos acima do nível 
de razoável expectativa (inc. II), bem como quando, 
em razão do decurso do tempo, desde a sua 
prestação, é de se supor que não ostente sinais de 
envelhecimento (inc. III). 
 
 
Profissionais liberais 
 
Advogados, médicos e outros prestadores de 
serviços solitários, só será responsabilizado quando 
mostrada a sua imprudência, imperícia ou 
negligência 
 
 
 
 
 
 
 Parágrafo único. Aquele que efetivar o 
pagamento ao prejudicado poderá exercer o 
direito de regresso contra os demais 
responsáveis, segundo sua participação na 
causação do evento danoso. 
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, 
independentemente da existência de culpa, pela 
reparação dos danos causados aos 
consumidores por defeitos relativos à prestação 
dos serviços, bem como por informações 
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e 
riscos. 
§ 1° O serviço é defeituoso quando não fornece 
a segurança que o consumidor dele pode 
esperar, levando-se em consideração as 
circunstâncias relevantes, entre as quais: 
 I - o modo de seu fornecimento; 
 II - o resultado e os riscos que 
razoavelmente dele se esperam; 
 III - a época em que foi fornecido. 
§ 3° O fornecedor de serviços só não será 
responsabilizado quando provar: 
 I - que, tendo prestado o serviço, o defeito 
inexiste; 
 II - a culpa exclusiva do consumidor ou de 
terceiro. 
§ 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais 
liberais será apurada mediante a verificação de 
culpa. 
Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-
se aos consumidores todas as vítimas do evento. 
Responsabilidade por vício do produto ou defeito 
 
Redução ou ampliação do prazo de saneamento 
 
No entanto, deverá tomar o cuidado de não deixar 
que se escoem os prazos decadenciais previstos no 
art. 26, a saber: 
- 30 dias, tratando-se do fornecimento de produtos 
não duráveis; 
- 90 dias, tratando-se do fornecimento de produtos 
duráveis. 
 
Imediatização das reparações 
 
Se não for possível a substituição do bem de 
mesma espécie? 
 
Produtos IN NATURA 
 
Entende-se por produto in natura o produto 
agrícola ou pastoril, colocado no mercado de 
consumo sem sofrer qualquer processo de 
industrialização, muito embora possa ter sua 
apresentação alterada em função de embalagem 
ou acondicionamento. 
§ 6° São impróprios ao uso e consumo: 
 I - os produtos cujos prazos de validade 
estejam vencidos; 
 II - os produtos deteriorados, alterados, 
adulterados, avariados, falsificados, corrompidos,fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, 
ainda, aqueles em desacordo com as normas 
regulamentares de fabricação, distribuição ou 
apresentação; 
Art. 18. Os fornecedores de produtos de 
consumo duráveis ou não duráveis respondem 
solidariamente pelos vícios de qualidade ou 
quantidade que os tornem impróprios ou 
inadequados ao consumo a que se destinam ou 
lhes diminuam o valor, assim como por aqueles 
decorrentes da disparidade, com a indicações 
constantes do recipiente, da embalagem, 
rotulagem ou mensagem publicitária, 
respeitadas as variações decorrentes de sua 
natureza, podendo o consumidor exigir a 
substituição das partes viciadas. 
 § 1° Não sendo o vício sanado no prazo 
máximo de trinta dias, pode o consumidor 
exigir, alternativamente e à sua escolha: 
 I - a substituição do produto por outro da 
mesma espécie, em perfeitas condições de uso; 
 II - a restituição imediata da quantia paga, 
monetariamente atualizada, sem prejuízo de 
eventuais perdas e danos; 
 III - o abatimento proporcional do preço. 
§ 2° Poderão as partes convencionar a redução 
ou ampliação do prazo previsto no parágrafo 
anterior, não podendo ser inferior a sete nem 
superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de 
adesão, a cláusula de prazo deverá ser 
convencionada em separado, por meio de 
manifestação expressa do consumidor. 
§ 3° O consumidor poderá fazer uso imediato 
das alternativas do § 1° deste artigo sempre que, 
em razão da extensão do vício, a substituição 
das partes viciadas puder comprometer a 
qualidade ou características do produto, 
diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto 
essencial. 
§ 4° Tendo o consumidor optado pela 
alternativa do inciso I do § 1° deste artigo, e não 
sendo possível a substituição do bem, poderá 
haver substituição por outro de espécie, marca 
ou modelo diversos, mediante complementação 
ou restituição de eventual diferença de preço, 
sem prejuízo do disposto nos incisos II e III do § 
1° deste artigo. 
§ 5° No caso de fornecimento de produtos in 
natura, será responsável perante o consumidor 
o fornecedor imediato, exceto quando 
identificado claramente seu produtor. 
 III - os produtos que, por qualquer motivo, se 
revelem inadequados ao fim a que se destinam. 
Vícios de quantidade 
 
permite ao consumidor, diante do vício de 
quantidade, substituir o produto viciado por outro 
de espécie, marca ou modelo diversos, mediante 
complementação ou restituição de eventual 
diferença de preço. 
 
Ex: os feirantes são fornecedores imediatos 
 
 
 
 
 
Vícios de serviço 
 
Reexecução por terceiros 
 
Consertos e reparações 
 
Se não o fizer, ficará caracterizada não só a 
impropriedade do serviço prestado, como também 
a inadequação da peça utilizada como componente 
do produto final, rendendo ensejo à aplicação das 
sanções previstas nos arts. 18 ou 20, com vistas à 
reposição da peça ou reexecução do serviço 
prestado. 
Mas o consumidor, por medida de economia, 
poderá autorizar, expressamente, a reutilização de 
componentes, afastando a incidência desta norma. 
 Art. 19. Os fornecedores respondem 
solidariamente pelos vícios de quantidade do 
produto sempre que, respeitadas as variações 
decorrentes de sua natureza, seu conteúdo 
líquido for inferior às indicações constantes do 
recipiente, da embalagem, rotulagem ou de 
mensagem publicitária, podendo o consumidor 
exigir, alternativamente e à sua escolha: 
 I - o abatimento proporcional do preço; 
 II - complementação do peso ou medida; 
 III - a substituição do produto por outro da 
mesma espécie, marca ou modelo, sem os 
aludidos vícios; 
 IV - a restituição imediata da quantia paga, 
monetariamente atualizada, sem prejuízo de 
eventuais perdas e danos. 
§ 1° Aplica-se a este artigo o disposto no § 4° do 
artigo anterior. 
§ 2° O fornecedor imediato será responsável 
quando fizer a pesagem ou a medição e o 
instrumento utilizado não estiver aferido 
segundo os padrões oficiais. 
Art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos 
vícios de qualidade que os tornem impróprios ao 
consumo ou lhes diminuam o valor, assim como 
por aqueles decorrentes da disparidade com as 
indicações constantes da oferta ou mensagem 
publicitária, podendo o consumidor exigir, 
alternativamente e à sua escolha: 
 I - a reexecução dos serviços, sem custo 
adicional e quando cabível; 
 II - a restituição imediata da quantia paga, 
monetariamente atualizada, sem prejuízo de 
eventuais perdas e danos; 
 III - o abatimento proporcional do preço. 
§ 1° A reexecução dos serviços poderá ser 
confiada a terceiros devidamente capacitados, 
por conta e risco do fornecedor. 
 Art. 21. No fornecimento de serviços que 
tenham por objetivo a reparação de qualquer 
produto considerar-se-á implícita a obrigação do 
fornecedor de empregar componentes de 
reposição originais adequados e novos, ou que 
mantenham as especificações técnicas do 
fabricante, salvo, quanto a estes últimos, 
autorização em contrário do consumidor. 
Responsabilidade do poder público 
 
O art. 22 faz remissão às empresas – rectius 
empresas públicas – concessionárias de serviços 
públicos, entes administrativos com personalidade 
de Direito Privado, mas por extensão é aplicável às 
sociedades de economia mista, fundações e 
autarquias, posto que omitidas, sempre que 
prestarem serviços públicos. 
Ignorância dos vícios 
 
Na ordem civil, o alienante está de boa—fé quando 
ignora o vício ou o defeito que afeta a coisa 
alienada. Caracteriza-se a má-fé quando tem 
conhecimento do defeito oculto. 
Numa e noutra hipótese, a sanção é diversa, pois, 
se está de boa-fé, restituirá somente o valor 
recebido, mais as despesas contratuais. Do 
contrário, deverá restituir o valor recebido, com 
perdas e danos (cf. art. 443 do Código Civil). 
Garantia de boa qualidade 
Esse dever jurídico implica – do ponto de vista do 
consumidor – a garantia de adequação do produto 
ou serviço que, nos termos do art. 24, independe 
de termo expresso, pois decorre do magistério da 
lei. 
Cláusulas de exoneração 
 
As estipulações exonerativas são mais frequentes 
nas hipóteses de fornecimento de serviços. As 
empresas de guarda e estacionamento de veículos 
costumam advertir seus usuários de que não se 
responsabilizam pelos valores ou objetos pessoais 
deixados no interior dos respectivos veículos. 
Todos os envolvidos são solidários para a 
ocorrência do dano 
Danos 
Danos materiais – são os prejuízos reais que você 
sofre. 
Restabelecimento/ ressarcimento. 
Reparação daquilo que tinha. 
 
Ex.: Comprou um carro para andar com taxista, 
pago 50mil, um desavisado bate no meu carro, levo 
para o concerto e dar 20mil para concerto. Esse é 
meu prejuízo, meu dano real. 
 
Dano moral - abalos psicológicos – será discutido 
em juízo. 
tem aspecto de compensar . Compensar o 
prejuízo causado. 
Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas 
empresas, concessionárias, permissionárias ou 
sob qualquer outra forma de empreendimento, 
são obrigados a fornecer serviços adequados, 
eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, 
contínuos. 
 Parágrafo único. Nos casos de 
descumprimento, total ou parcial, das 
obrigações referidas neste artigo, serão as 
pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las e a 
reparar os danos causados, na forma prevista 
neste código. 
Art. 23. A ignorância do fornecedor sobre os 
vícios de qualidade por inadequação dos 
produtos e serviços não o exime de 
responsabilidade 
Art. 24. A garantia legal de adequação do 
produto ou serviço independe de termo 
expresso, vedada a exoneração contratual do 
fornecedor. 
Art. 25. É vedada a estipulação contratual de 
cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a 
obrigação de indenizar prevista nesta e nas 
seções anteriores.§ 1° Havendo mais de um responsável pela 
causação do dano, todos responderão 
solidariamente pela reparação prevista nesta e 
nas seções anteriores. 
 § 2° Sendo o dano causado por componente 
ou peça incorporada ao produto ou serviço, são 
responsáveis solidários seu fabricante, 
construtor ou importador e o que realizou a 
incorporação. 
 Lucro cessante- lucros que deixo de ganhar em 
decorrência do ato ilícito praticado. 
Ex.: tua renda é o taxi, o carro ficara 20 dias na 
oficina, pega a media dos meses que ganho calcula 
a media que ganha a diária. 
 
Danos emergentes – diminuição no teu patrimônio 
decorrente ao ato ilícito. 
 
Ex.: Depois que um carro é batido e concertado ele 
perdeu o valor para revenda. 
 
Danos por ricochete – São prejuízos causados a 
terceiros estranhos a relação jurídica. 
 Ex.: bateu no meu carro e eu acabei batendo em 
outro carro. 
 
Ex²: uma mulher gravida é abusada por seu gerente 
o que acaba ocorrendo a perda do bebe, o pai da 
criança pode entrar em ação pois também sofreu o 
prejuízo. 
 
Decadência e prescrição 
 
Exceção: 
Súmula 477 do STJ, que dispõe: “A decadência do 
art. 26 do CDC não é aplicável à prestação de contas 
para obter esclarecimentos sobre cobrança de 
taxas, tarifas e encargos bancários”. 
Termo inicial de decadência 
 
 
 
Vícios ocultos e decadência 
 
Vício oculto, a contrário sensu, é aquele que não se 
visualiza de pronto e, portanto, de difícil 
constatação (v.ġ., o defeito no sistema elétrico de 
qualquer aparelho ou máquina industrial). 
Causa obstativas 
 
Causas suspensivas são aquelas que sobrevêm e 
paralisam o tempo decorrido si et in quantum, isto 
é, enquanto perduram os seus efeitos. Terminada a 
suspensão, o prazo retoma o seu curso, com 
aproveitamento do tempo anteriormente 
decorrido. 
As causas interruptivas, quando se instalam, 
inutilizam todo o tempo anteriormente decorrido, 
de tal sorte que, verificado o evento interruptivo, a 
decadência recomeça a fluir, a partir dessa data. 
Prescrição 
 
Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios 
aparentes ou de fácil constatação caduca em: 
 I - trinta dias, tratando-se de fornecimento 
de serviço e de produtos não duráveis; 
 II - noventa dias, tratando-se de 
fornecimento de serviço e de produtos duráveis. 
§ 1° Inicia-se a contagem do prazo decadencial a 
partir da entrega efetiva do produto ou do 
término da execução dos serviços. 
§ 3° Tratando-se de vício oculto, o prazo 
decadencial inicia-se no momento em que ficar 
evidenciado o defeito. 
§ 2° Obstam a decadência: 
 I - a reclamação comprovadamente 
formulada pelo consumidor perante o 
fornecedor de produtos e serviços até a 
resposta negativa correspondente, que deve ser 
transmitida de forma inequívoca; 
 II - (Vetado). 
 III - a instauração de inquérito civil, até seu 
encerramento. 
Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à 
reparação pelos danos causados por fato do 
produto ou do serviço prevista na Seção II deste 
Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a 
partir do conhecimento do dano e de sua 
autoria. 
Prescrição é a perda de entrar com uma ação, exigir 
a pretensão 
Decadência é a perda do direito material 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desconsideração da personalidade 
jurídica 
A personalidade jurídica como já ressaltei foi criada 
para satisfazer legítimas necessidades humanas, a 
pessoa jurídica e o princípio da separação 
patrimonial a ela inerente, foram, no limiar da 
história sendo desviados de sua finalidade, 
possibilitando que, por detrás de sua estrutura, 
escondessem-se pessoas e patrimônios para fins 
abusivos e fraudulentos. 
A desconsideração da personalidade jurídica vale 
pra mim dentro do “contrato”(ver aula 49:30 min) 
Ex.: a empresa me causa um dano, entro com 
processo a empresa alega que está falida, eu peço 
a desconsideração da personalidade jurídica. Ai vai 
para o dono ou sócio me ressarci. 
 Ela não ataca o instituto da pessoa jurídica, mas 
o mal uso que dele se faz. Por isso não se anula a 
personalidade jurídica, mas, apenas, diante do caso 
concreto, suspende-se o véu societário para, 
enxergando-se por detrás do mesmo, atingir os 
responsáveis por atos abusivos ou fraudulentos. 
Há duas teorias para desconsideração 
a) Teoria maior 
É válida para todas as áreas do direito , precisa 
demonstra a questão objetiva ,precisa mostrar o 
Desvio de finalidade e Confusão patrimonial. 
Característica: abuso de personalidade 
b) Teoria menor 
É valido para o CDC. 
Basta mostra que a empresa não quer pagar. 
Característica: abuso de poder, 
personalidade...Art.28, principalmente §5°. 
Conforme é cediço, a pessoa jurídica é distinta da 
pessoa dos seus sócios, não apenas no aspecto 
subjetivo, mas também no tocante à questão 
patrimonial (aspecto objetivo) segundo a qual os 
bens da sociedade não se confundem com o 
patrimônio dos respectivos sócios. Aliás, 
 
Hipóteses matérias de incidência 
 
Desconsidera quando houver: 
→Abuso de direito 
→ Excesso de poder 
→Infração da lei, fato ou ato ilícito 
→Violação dos estatutos ou contrato social 
→Falência, estado de insolvência 
→Inatividade da pessoa jurídica 
→ Quando de alguma forma, obstáculo ao 
ressarcimento de prejuízos causados aos 
consumidores. 
Obs: É uma faculdade do juiz determinar a 
desconsideração 
Desconsiderada a pessoa jurídica do fornecedor, 
quem deverá ser responsabilizado pela reparação 
dos vícios ou pelo ressarcimento dos prejuízos 
causados ao consumidor? 
O §1° que foi vetado, mas pode ser invocado a 
título de dúvida determina que efetivação da 
responsabilidade da pessoa jurídica recaia sobre o 
acionista controlador, o sócio majoritário, os 
sócios-gerentes, os administradores societários e, 
no caso de grupo societário, as sociedades que o 
integram 
 
 
 
 
Agrupamentos societários 
 
 
De todo modo, devemos considerar que o grupo de 
sociedades é constituído pela sociedade 
controladora e suas controladas, ou seja, por 
sociedades que detêm o controle acionário, ditas 
sociedades de comando, e por suas filiadas. 
o consumidor lesado poderá prosseguir na 
cobrança contra as demais integrantes, em via 
subsidiária. 
Sociedades consorciadas 
 
O consórcio, nos termos do art. 278 e segs. da Lei 
das Sociedades Anônimas, é mera reunião de 
sociedades que se agrupam para executar um 
determinado empreendimento. 
O consórcio não tem personalidade jurídica e, em 
princípio, as consorciadas somente se obrigam em 
nome próprio, sem previsão de solidariedade (cf. § 
1º do referido diploma). 
Sociedades coligadas 
 
Tratando-se de sociedades que se associam a 
outras, mas que conservam a respectiva autonomia 
patrimonial e administrativa, o Código somente 
admite sua responsabilidade na ocorrência de 
culpa, vale dizer, em caráter excepcional, quando 
ficar demonstrado que participaram do evento 
danoso ou incorreram em vício de qualidade ou 
quantidade por negligência ou imprudência. 
Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a 
personalidade jurídica da sociedade quando, em 
detrimento do consumidor, houver abuso de 
direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou 
ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato 
social. A desconsideração também será 
efetivada quando houver falência, estado de 
insolvência, encerramento ou inatividade da 
pessoa jurídica provocados por má 
administração. 
§ 2° As sociedades integrantes dos grupos 
societários e as sociedades controladas, são 
subsidiariamente responsáveis pelas obrigações 
decorrentes deste código. 
§ 3° As sociedades consorciadas são 
solidariamente responsáveis pelas obrigações 
decorrentes deste código. 
§ 4° As sociedades coligadas só responderão por 
culpa. 
ReexamePráticas abusivas 
 
Condicionamento do fornecimento de produto 
 
o fornecedor nega-se a fornecer o produto ou 
serviço, a não ser que o consumidor concorde em 
adquirir também um outro produto ou serviço. É a 
chamada venda casada. 
A solução também é aplicável aos brindes, 
promoções e bens com desconto. O consumidor 
sempre tem o direito de, em desejando, recusar a 
aquisição quantitativamente casada, desde que 
pague o preço normal do produto ou serviço, isto 
é, sem o desconto. 
Recusa de atendimento à demanda do 
consumidor 
 
Veja-se o caso do consumidor que, a pretexto de 
ter passado cheque sem fundos em compra 
anterior, tem a sua demanda, com pagamento à 
vista, recusada. Ou, ainda, o motorista de táxi que, 
ao saber da pequena distância da corrida do 
consumidor, lhe nega o serviço. 
Fornecimento não solicitado 
 
§ 5° Também poderá ser desconsiderada a 
pessoa jurídica sempre que sua personalidade 
for, de alguma forma, obstáculo ao 
ressarcimento de prejuízos causados aos 
consumidores. 
Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou 
serviços, dentre outras práticas abusivas: 
I - condicionar o fornecimento de produto ou de 
serviço ao fornecimento de outro produto ou 
serviço, bem como, sem justa causa, a limites 
quantitativos; 
II - recusar atendimento às demandas dos 
consumidores, na exata medida de suas 
disponibilidades de estoque, e, ainda, de 
conformidade com os usos e costumes; 
 III - enviar ou entregar ao consumidor, sem 
solicitação prévia, qualquer produto, ou 
fornecer qualquer serviço; 
o consumidor recebe o fornecimento como mera 
amostra grátis, não cabendo qualquer pagamento 
ou ressarcimento ao fornecedor, nem mesmo os 
decorrentes de transporte. 
 
Aproveitamento da hipossuficiência do 
consumidor 
 
Exigência de vantagem excessiva 
 
basta que o fornecedor, nos atos preparatórios ao 
contrato, solicite vantagem dessa natureza para 
que o dispositivo legal tenha aplicação integral. 
Serviços sem orçamento e autorização do 
consumidor 
 
Se o serviço, não obstante a ausência de aprovação 
expressa do consumidor, for realizado, aplica-se, 
por analogia, o disposto no parágrafo único do art. 
39, ou seja, o serviço, por não ter sido solicitado, é 
considerado amostra grátis, uma liberalidade do 
fornecedor, sem qualquer contraprestação exigida 
do consumidor. 
 
Divulgação de informações negativas sobre 
consumidor 
 
Por exemplo, não é lícito ao fornecedor informar 
seus companheiros de categoria que o consumidor 
sustou o protesto de um título, que o consumidor 
gosta de reclamar da qualidade de produtos e 
serviços, que o consumidor é membro de uma 
associação de consumidores ou que já representou 
ao Ministério Público ou propôs ação. 
Produtos ou serviços em desacordo com as 
normas técnicas 
 
Recusa de venda direta 
 
Elevação de preço sem justa causa- Preço abusivo 
 
A regra, então, é que os aumentos de preço devem 
sempre estar alicerçados em justa causa, vale dizer, 
não podem ser arbitrários, leoninos ou abusivos. 
 
Parágrafo único. Os serviços prestados e os 
produtos remetidos ou entregues ao 
consumidor, na hipótese prevista no inciso III, 
equiparam-se às amostras grátis, inexistindo 
obrigação de pagamento. 
IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do 
consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, 
conhecimento ou condição social, para impingir-
lhe seus produtos ou serviços; 
V - exigir do consumidor vantagem 
manifestamente excessiva; 
VI - executar serviços sem a prévia elaboração 
de orçamento e autorização expressa do 
consumidor, ressalvadas as decorrentes de 
práticas anteriores entre as partes; 
VII - repassar informação depreciativa, referente 
a ato praticado pelo consumidor no exercício de 
seus direitos; 
VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer 
produto ou serviço em desacordo com as 
normas expedidas pelos órgãos oficiais 
competentes ou, se normas específicas não 
existirem, pela Associação Brasileira de Normas 
Técnicas ou outra entidade credenciada pelo 
Conselho Nacional de Metrologia, Normalização 
e Qualidade Industrial (Conmetro); 
IX - recusar a venda de bens ou a prestação de 
serviços, diretamente a quem se disponha a 
adquiri-los mediante pronto pagamento, 
ressalvados os casos de intermediação 
regulados em leis especiais; 
X - elevar sem justa causa o preço de produtos 
ou serviços. 
Reajuste diverso do previsto em lei ou contrato 
 
Inexistência ou deficiência de prazo para o 
cumprimento da obrigação 
 
Basta que se lembrem os casos dos contratos 
imobiliários em que se fixa um prazo certo para a 
conclusão das obras a partir do início ou término 
das fundações. Só que para estes não há qualquer 
prazo. 
O dispositivo é claro: todo contrato de consumo 
deve trazer, necessária e claramente, o prazo de 
cumprimento das obrigações do fornecedor. 
Superlotação em estabelecimentos comerciais ou 
serviços 
Falta de orçamento como prática abusiva 
 
Nenhum serviço pode ser fornecido sem um 
orçamento prévio; tal já havia sido previsto no art. 
39, VI. E não cabe o mero “acerto” verbal, de vez 
que o dispositivo fala em “entrega” do orçamento 
ao consumidor. 
O orçamento deve conter, necessariamente, 
informações sobre: 
a) o preço da mão de obra, dos materiais e 
equipamentos; 
b) as condições de pagamento; 
c) a data de início e término do serviço. 
Validade da proposta de preço 
 
Orçamento como verdadeiro contrato 
 
Serviços de terceiro 
 
Se, ao contrário, o orçamento é omisso a tal 
respeito, o consumidor, por isso mesmo, não 
assume qualquer ônus extra, cabendo ao 
fornecedor principal arcar com os encargos 
acrescidos 
 
 
 
 
XI - Dispositivo incluído pela MPV nº 1.890-67, 
de 22.10.1999, transformado em inciso XIII, 
quando da conversão na Lei nº 9.870, de 
23.11.1999 
XIII - aplicar fórmula ou índice de reajuste 
diverso do legal ou contratualmente 
estabelecido. (Incluído pela Lei nº 9.870, 
de 23.11.1999) 
XII - deixar de estipular prazo para o 
cumprimento de sua obrigação ou deixar a 
fixação de seu termo inicial a seu exclusivo 
critério. 
XIV - permitir o ingresso em estabelecimentos 
comerciais ou de serviços de um número maior 
de consumidores que o fixado pela autoridade 
administrativa como máximo. 
Art. 40. O fornecedor de serviço será obrigado a 
entregar ao consumidor orçamento prévio 
discriminando o valor da mão-de-obra, dos 
materiais e equipamentos a serem empregados, 
as condições de pagamento, bem como as datas 
de início e término dos serviços. 
§ 1º Salvo estipulação em contrário, o valor 
orçado terá validade pelo prazo de dez dias, 
contado de seu recebimento pelo consumidor. 
§ 2° Uma vez aprovado pelo consumidor, o 
orçamento obriga os contraentes e somente 
pode ser alterado mediante livre negociação das 
partes. 
§ 3° O consumidor não responde por quaisquer 
ônus ou acréscimos decorrentes da contratação 
de serviços de terceiros não previstos no 
orçamento prévio. 
Tabelamento de preços 
 
Preços devem estar tabelados. Duas são as opções 
do consumidor: 
a) a restituição da quantia paga em excesso; 
b) o desfazimento do negócio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 41. No caso de fornecimento de produtos 
ou de serviços sujeitos ao regime de controle ou 
de tabelamento de preços, os fornecedores 
deverão respeitar os limites oficiais sob pena de 
não o fazendo, responderem pela restituição da 
quantia recebida em excesso, monetariamente 
atualizada, podendo o consumidor exigir à sua 
escolha, o desfazimento do negócio, sem 
prejuízo de outras sanções cabíveis. 
Da cobrança dedívidas 
 
O consumidor é abordado, das mais variadas 
formas possíveis, em seu trabalho, residência e 
lazer. Utiliza-se toda uma série de procedimentos 
vexatórios, enganosos e molestadores. Seus 
vizinhos, amigos e colegas de trabalho são 
incomodados. 
Não raras vezes vem ele a perder o emprego em 
face dos transtornos diretos causados aos seus 
chefes. As humilhações, por sua vez, não têm 
limites. 
Perdas e danos 
 
Repetição do debito com valor igual ou em dobro + 
Juros e correções 
Uma vez que o procedimento do cobrador (o 
próprio fornecedor ou empresa de cobrança) cause 
danos ao consumidor, moral ou patrimonial, tem 
este direito à indenização. É a regra do art. 6º, VII. 
Identificação do fornecedor 
 
 
Do banco de dados e cadastros de 
consumidores 
Os arquivos de consumo – e entre eles, 
notadamente, os bancos de dados – representam 
uma das manifestações da sociedade de consumo, 
isto é, da velocidade que esta imprime nas relações 
contratuais e econômicas em geral. Melhor 
dizendo, trata-se, a um só tempo, de manifestação 
e condicionante da sociedade de consumo, pois é 
provável que sem tais organismos não teríamos o 
crédito facilitado e massificado, um dos pilares 
dessa forma de organização do mercado 
 
fragmenta-se em três outros direitos específicos. 
Tem, portanto, composição tríplice: 
a) direito de acesso às informações arquivadas; 
b) direito de acesso às fontes do registro; 
c) direito de acesso à identificação dos 
destinatários, isto é, as pessoas, físicas ou jurídicas, 
comunicadas do conteúdo do assentamento. 
Linguagem dos arquivos de consumo 
 
Exatamente para facilitar seu entendimento pelo 
consumidor e evitar danos à sua posição no 
mercado, os arquivos de consumo devem estar 
redigidos em linguagem transparente e que reflita 
a realidade exatamente como é, nem mais, nem 
menos. 
 
 
Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor 
inadimplente não será exposto a ridículo, nem 
será submetido a qualquer tipo de 
constrangimento ou ameaça. 
Parágrafo único. O consumidor cobrado em 
quantia indevida tem direito à repetição do 
indébito, por valor igual ao dobro do que pagou 
em excesso, acrescido de correção monetária e 
juros legais, salvo hipótese de engano 
justificável. 
Art. 42-A. Em todos os documentos de cobrança 
de débitos apresentados ao consumidor, 
deverão constar o nome, o endereço e o número 
de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF 
ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – 
CNPJ do fornecedor do produto ou serviço 
correspondente. 
Art. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto 
no art. 86, terá acesso às informações existentes 
em cadastros, fichas, registros e dados pessoais 
e de consumo arquivados sobre ele, bem como 
sobre as suas respectivas fontes. 
§ 1° Os cadastros e dados de consumidores 
devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em 
linguagem de fácil compreensão, não podendo 
conter informações negativas referentes a 
período superior a cinco anos. 
Comunicação ao consumidor 
 
não basta que a anotação seja verdadeira. É preciso 
comunicá-la ao consumidor, para que ele, ciente da 
mesma, não passe pela situação vexatória de tomar 
conhecimento através de terceiro, recusando 
conceder-lhe, em razão dela, o pretendido crédito. 
Sanções administrativas 
São particularmente úteis no controle dos arquivos 
de consumo a multa, a suspensão do fornecimento 
do serviço (prestação de informações), a suspensão 
temporária de atividade e a cassação de licença do 
estabelecimento ou da atividade. 
Sanção penal 
estabelece o art. 72: “Impedir ou dificultar o acesso 
do consumidor às informações que sobre ele 
constem em cadastro, banco de dados, fichas ou 
registros: Pena – Detenção de seis meses a um ano 
ou multa.” 
Direito a correção 
 
Instrumentos processuais 
 
O consumidor negativado tem a seu dispor um 
leque de opções processuais de defesa, de caráter 
constitucional e 
ordinário. Ex: Habeas data e tutela de urgência 
 
 
Arquivos estatais 
 
Direito ao acesso de arquivos 
 
A divulgação, como já dito, limita-se a estampar 
alguns dados básicos sobre a conduta do 
fornecedor. Abrese, então, a possibilidade de 
consulta à totalidade das informações arquivadas. 
 
 
 
 § 3° O consumidor, sempre que encontrar 
inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá 
exigir sua imediata correção, devendo o 
arquivista, no prazo de cinco dias úteis, 
comunicar a alteração aos eventuais 
destinatários das informações incorretas. 
§ 2° A abertura de cadastro, ficha, registro e 
dados pessoais e de consumo deverá ser 
comunicada por escrito ao consumidor, quando 
não solicitada por ele. 
§ 4° Os bancos de dados e cadastros relativos a 
consumidores, os serviços de proteção ao 
crédito e congêneres são considerados 
entidades de caráter público. 
§ 5° Consumada a prescrição relativa à cobrança 
de débitos do consumidor, não serão 
fornecidas, pelos respectivos Sistemas de 
Proteção ao Crédito, quaisquer informações que 
possam impedir ou dificultar novo acesso ao 
crédito junto aos fornecedores. 
§ 6º Todas as informações de que trata o caput 
deste artigo devem ser disponibilizadas em 
formatos acessíveis, inclusive para a pessoa com 
deficiência, mediante solicitação do 
consumidor. 
Art. 44. Os órgãos públicos de defesa do 
consumidor manterão cadastros atualizados de 
reclamações fundamentadas contra 
fornecedores de produtos e serviços, devendo 
divulgá-lo pública e anualmente. A divulgação 
indicará se a reclamação foi atendida ou não 
pelo fornecedor. 
§ 1° É facultado o acesso às informações lá 
constantes para orientação e consulta por 
qualquer interessado. 
§ 2° Aplicam-se a este artigo, no que couber, as 
mesmas regras enunciadas no artigo anterior e 
as do parágrafo único do art. 22 deste código. 
Prazo máximo 
as informações do cadastro de fornecedores não 
poderão ser mantidas por “período superior a cinco 
anos, contado da data da intimação da decisão 
definitiva Vide art. 43, §1°

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