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1)Apresente pelo menos três abordagens definidas por Adam Roberts como 
políticas cujo objetivo é o de evitar ou dificultar a eclosão de guerras. Explique os 
argumentos que as fundamentam 
Segundo Adam Roberts, existem cinco abordagens principais para evitar ou dificultar a 
eclosão de guerras, sendo três delas: 1. Restrições legais às justificativas da guerra, onde 
são propostas três questões principais, o questionamento de quem tem a legitimidade 
para declarar a guerra; as justificativas para se ir a guerra, definida do direito 
internacional previamente por Grotius como Jus ad bellum; e as regras para a condução 
a guerra, isto é, como realizá-la, definido no direito como Jus in bello; Alguns eventos 
principais que marcaram tentativas de restrições legais da guerra podem ser visto na 
criação da liga das nações, na realização do tratado de Versalhes e na criação da ONU. 
Roberts diz que é uma boa medida, porém muito fraca, necessitando que outras medidas 
a complementem para assim evitar a eclosão de guerras; 2 – As Organizações 
Internacionais no sistema de Segurança Coletiva que tem como base o principio de que 
são estruturas formais de continua comunicação entre os países gerando uma 
interdependência que causaria a diminuição nos índices de guerras. O maior exemplo de 
sistema de segurança coletiva internacional é encontrado na ONU (com suas 
peacekeeping troops, etc), porém também pode ser visto em tratados e convenções, 
como o de não proliferação nuclear (TNP); 3 – Medidas bilaterais ou multilaterais para 
gerar o desarmamento, que implica em acordos, tentando resolver questões políticas 
entre os estados a fim de reduzir e controlar os armamentos, com base no princípio de 
que os homens lutam porque têm armas, porém vemos em morgenthau que a violência 
está na mente dos homens, logo mesmo sem armas o homem encontraria outra maneira 
de fazer a guerra, logo o importante para impedir as guerras seria resolver as questões 
políticas entre os homens para só então se desarmarem. Alguns principais eventos de 
tentativas de desarmamento foram a liga das nações, o tratado de pás de Haia, o tratado 
de Washington e a ONU.
Outros dois:
Pacifismo e unilateralismo, explora todas as idéias de paz, crê que não é necessário o 
uso da violência para se chegar a paz . O pacifismo em sua forma mais antiga de recusa 
à participação na guerra é visto nas recusas religiosas; O unilateralismo é uma proposta 
de um único Estado de se desarmar, se abstendo dos conflitos e mostrando que não é 
uma ameaça aos outros Estados por ser não beligerante. O maior evento dessa forma 
para lidar com os problemas da guerra é o movimento pacifista de Gandhi. Por último 
temos os métodos pacíficos de pressão e luta que consta em, por parte de Estados e 
Organizações, principalmente em sanções econômicas ao estado com o objetivo de fazê-
lo mudar de opinião, o que na maioria das vezes resulta em punir a população. Um 
evento de sanção econômica aplicada foram as sanções aplicadas ao Iraque e à Sérvia e 
Montenegro (ambas eram previstas pela carta da ONU). Já da parte da população, os 
movimentos de pressão e luta pacíficas são dados através de greves, levantes e passeatas 
da população, ou ações individuais como a recusa de se alisar no exército. 
2) É possível afirmar que Hans Morguenthau , a partir de exemplos históricos, mantém 
uma postura cética quanto a noção de que o desarmamento ou o controle de armas são 
capazes de evitar conflitos. Concorde ou não com a afirmação, justificando
R.: O autor permanece cético em relação à eficácia do controle de armas e do 
desarmamento como meios capazes de evitar o Conflito. Segundo Morgenthau o 
desarmamento não necessariamente leva a paz uma vez que os homens brigam não por 
que dispõem de armas, e sim eles dispõem de armas por que brigam. Enquanto os 
homens buscarem dominar uns aos outros, se odiarem mutuamente, eles farão de tudo 
para satisfazer seus desejos e por de lado as suas emoções. O motivo político tem que 
ser resolvido antes do desarmamento.
Ele embasa seus argumentos ao demonstrar por exemplos históricos que 
corroboram com suas idéias. Em 1816, uma proposta do ainda Czar da Rússia a 
Inglaterra para reduzir as suas forças armadas é feita. A Inglaterra propõe que seja feita 
uma conferência internacional em que os representantes militares determinassem a força 
de cada país. A Áustria e França manifestaram simpatia, mas não levaram a proposta a 
sério, motivo pelo qual não produziu efeitos práticos. Diversas outras ofertas foram 
feitas tanto pela França, Grã-Bretanha e Itália, mas também sem sucesso. A primeira 
conferência de paz de Haia em 1899 teve como um dos seus principais propósitos a 
limitação dos armamentos e dos orçamentos militares. Os resultados dessa conferência 
foram incorporados em duas resoluções que falam por si mesmas. Seguiu-se uma 
segunda conferência em 1907 que confirmou as resoluções da de 1899 e reforçava o seu 
compromisso. Porém, não houve sucesso na concretização dos esforços, e ambas as 
convenções não produziram resultados.
Outro exemplo que o autor utiliza é o tratado de Versalhes como outra 
providência no caminho do desarmamento e pacificação mediante a redução drástica 
dos armamentos alemães. Uma série de conferências foi feitas no entre - guerras para 
concretizar os esforços, porém a Segunda Guerra Mundial acabou interrompendo-os. A 
Carta das Nações Unidas retoma o assunto com a finalidade de regulamentar os 
armamentos. A resolução 24 de 1946 que tentava controlar a energia atômica deu sua 
continuidade com a emissão em dezembro do mesmo ano dos Princípios que Governam 
a Regulamentação e a Redução Geral de Armamentos. Contudo, essas comissões não 
conseguiram alcançar acordo algum, motivo pelo qual em 1952 estabelece-se uma 
comissão de desarmamento composta pelos membros do CS mais Canadá. Esse nova 
Comissão de Desarmamento não vinga e é substituída e por um subcomitê que tem 
como membros China, Estados Unidos, URSS, Grã-Bretanha e França. Aprova em 1957 
um acordo que foi boicotado pela União Soviética, que a partir de então nega-se a 
participar de qualquer convenção de desarmamento. Em 1962, sob auspícios da ONU, 
foi convocada uma conferência de desarmamento composta por 18 membros. Tal 
conferência foi boicotada pela França desde seu início e também não produziu 
resultados.
Portanto, o autor assim demonstra que o desarmamento em si não resolve a 
situação ou é um assenta a possibilidade de resolução dos conflitos, sendo uma 
contribuição importante, mas não uma solução para o conflito. A solução política tem 
que vir antes do desarmamento. 
3) De acordo com Morgenthau, as armas nucleares alteraram o relacionamento 
tradicional entre objetivos políticos das nações e a violência física. Explique: 
Ainda Morgenthau afirma que existe uma diferença básica entre o 
"desarmamento" e "controle de armas". Explique.
R.: A disponibilidade de armas nucleares alterou fundamentalmente o 
relacionamento tradicional entre os objetivos políticos e a violência física. Até então 
uma grande potência tinha a opção racional de usar a violência para alcançar seus 
objetivos. Tal cálculo desaconselha a priori o uso de armas nucleares, uma vez que 
representa sempre um desastre que, no final das contas, só pode levar à destruição dos 
dois lados. Faltou até gramática à época para tratar de tal assunto. Essa apropriação de 
termos “convencionais” para tratar uma lógica completamente distinta pode ser fatal, 
uma vez que ao ligar com armas nucleares se trata com um novo tipo de espécie, pois 
consistem instrumentos de destruição total. Portanto, Elas se mostram como incapazes 
de realizar as funções que a história nos ensinou a relacionar com armas e guerras. As 
armas convencionais têm influênciadireta sobre a distribuição do poder militar. Uma 
vez que as nações em jogo competem por uma vantagem militar, um acordo sobre o 
controle de armamentos convencionais significaria o fim da concorrência. 
Enquanto o desarmamento consiste na redução e eliminação de armamentos, o 
controle de armas diz respeito à regulação da corrida armamentista com vistas à criação 
de uma certa medida de estabilidade militar. Como exemplos, podemos citar por parte 
do Desarmamento o Tratado de Versalhes que consistia na limitação drástica dos 
armamentos alemães de modo a tornar possível a pacificação geral e a limitação militar 
por parte de outras nações. Outro exemplo são os acordos bilaterais SALT entre EUA e 
URSS que visavam uma limitação de mísseis antibalísticos. Um exemplo de controle de 
armas é o Acordo Provisório sobre Mísseis Ofensivos que estipula uma limitação 
numérica para diferentes tipos de armas nucleares ofensivas estratégicas.
 4) A partir do texto de Francis Beer, apresente as principais sugestões que implicariam 
na redução da guerra e na criação da paz.
De acordo com Francis Beer as principais sugestões dos teóricos da redução da 
guerra concentram-se diretamente na limitação da violência internacional. O Controle 
racional de crises internacionais pode levar a guerras. Isso implica na vigilância e 
controle de situações que podem resultar em guerra. Uma vez que a guerra ocorra, um 
esforço organizado para o controle da guerra pode prevenis que pequenos incidentes 
transformem-se em grandes conflitos, mantendo guerras limitadas restritas e não 
deixando que guerras maiores tornem-se totais. Outros meios de redução que visam 
aspectos militares que são precondições para a guerra. “Deterrance” e controle de armas 
são políticas com esse foco. 
Quanto à criação da paz, foca-se no balanceamento e reestruturação do sistema 
mundial. O Balanceamento é uma tentativa de reestruturar a importância dos diferentes 
níveis do sistema. Começa com a premissa que o nível nacional está sobrecarregado e 
precisa ser diminuído. Existem várias estratégias para tal: Os teóricos da ordem mundial 
acreditam que o ideal seria um governo mundial, se não possível é desejável uma união 
parcial. Propõe um crescimento da internacionalização do direito, tratados multilaterais, 
aumento de decisões tomadas de modo coletivo e efetividade das organizações 
internacionais. É uma aspiração a uma comunidade global interligadas. Outra estratégia 
é o funcionalismo que acreditam que nações e grupos podem chegar a paz cooperando 
em projetos específicos, um de cada vez. Isso implica na construção de diversos regimes 
para que possam abranger os diversos setores. Os aspectos mais controversos do 
equilíbrio é que envolve a suavização e encolhimento do estado-nação, que é o alicerce 
do sistema internacional moderno. Uma segunda tarefa para a criação da paz é a 
reestruturação de processos dentro dos diferentes níveis do sistema internacional. A 
reestruturação prevê uma desmilitarização, com uma menor ênfase nas leis de guerra, de 
peacekeeping e alianças militares. É uma visão de igualdade mais do que disputa por 
poder. Mais atores podem participar das dimensões do ambiente mundial. É uma lógica 
de estabilidade, que é implementado de maneira gradual.
Deste modo, o autor conclui afirmado que houveram diversas sugestões para a 
redução da guerra internacional e a criação da paz, desde a limitação da violência até 
reestruturação do sistema internacional.
 5) Explique os elementos centrais para estabelecer a cooperação sugerido por 
Robert Axelrod?
Axelrod afirma que a condição necessária para que a cooperação surja seja que a 
interação entre os jogadores estenda-se sobre um número indefinido de jogadas. 
Segundo o autor, não é necessário que os atores sejam racionais, que haja comunicação 
entre eles, altruísmo ou até autoridade central. A única necessidade é que a sombra do 
futuro seja suficientemente grande. Desse modo, o autor enfatiza que o incentivo a 
lógica de oportunismo de um jogador tentar antecipar a deserção de outro não existirá, 
uma vez que eles não saberão quantas vezes ainda jogarão. Eles não saberão ao certo 
quando a última interação tomará forma. O autor exemplifica isso com a questão do 
envolvimento dos soldados alemães e ingleses na guerra de trincheiras da Primeira 
Guerra mundial e o sistema “live and let live”. Estes soldados estariam em contato por 
um período indefinido de tempo e optaram por não entrar em embate, somente 
permanecer em posição. Essa estratégia reflete a questão de como eles não sabiam 
quanto tempo iria durar essa interação e como isso foi determinante na escolha do 
comportamento de cada um. 
6) De acordo com H. Morgenthaus, o advento das armas nucleares desafaiva o 
padrão da guerra como até então concebida. A partir dessa afirmação, responda:
a) O que mudou? 
A disponibilidade de armas nucleares alterou fundamentalmente o 
relacionamento tradicional entre os objetivos políticos e a violência física. Até então 
uma grande potência tinha a opção racional de usar a violência para alcançar seus 
objetivos. Tal cálculo desaconselha a priori o uso de armas nucleares, uma vez que 
representa sempre um desastre que, no final das contas, só pode levar à destruição dos 
dois lados. Faltou até gramática à época para tratar de tal assunto. Essa apropriação de 
termos “convencionais” para tratar uma lógica completamente distinta pode ser fatal, 
uma vez que ao ligar com armas nucleares se trata com um novo tipo de espécie, pois 
consistem instrumentos de destruição total. Portanto, Elas se mostram como incapazes 
de realizar as funções que a história nos ensinou a relacionar com armas e guerras. As 
armas convencionais têm influência direta sobre a distribuição do poder militar. Uma 
vez que as nações em jogo competem por uma vantagem militar, um acordo sobre o 
controle de armamentos convencionais significaria o fim da concorrência. 
b) Como as políticas de desarmamento e contenção funcionaram no que se refere às 
armas nucleares?
O desarmamento constitui um passo indispensável em um processo de ajuste nos 
conflitos internacionais. A concorrência dos armamentos reflete a disputa pelo poder. 
Uma solução mutuamente satisfatória da disputa pelo poder representa uma precondição 
para o desarmamento. Uma vez que os países interessados tenham acordado em uma 
distribuição mutuamente satisfatória do poder entre eles passam a ater condições para 
reduzir e limitar seus armamentos. O desarmamento contribuirá enormemente para a 
pacificação geral, visto que o grau até onde os países têm condições de resolver a 
questão do desarmamento será a indicação do entendimento político que eles 
conseguiram alcançar e resolver a questão do desarmamento será a indicação do 
entendimento político que eles conseguiram alcançar.
C) Dentre as opções difíceis, Morgenthau diz preferir as armas etratégicas em 
detrimento das armas táticas. Explique.
A arma nuclear estratégica consulta a arma nuclear qual é projetado ser usado em 
alvos como parte de uma planta estratégica, tal como nuclear míssil posições, centros 
militares do comando e cidades grandes. São contrastados com armas nucleares táticas, 
que são projetadas para o uso na batalha, como parte de um ataque com forças 
convencionais. A arma nuclear tática (ou TNW) consulta a arma nuclear qual é 
projetado ser usado realmente em um campo de batalha em situações militares. Isto está 
ao contrário de armas nucleares estratégicas quais são projetados ameaçar populações 
grandes, danifique a habilidade do inimigo de empreender a guerra, ou para o deterrence 
geral. As armas nucleares táticas são consideradas geralmente parte de uma estratégia 
de limitado,melhor que totalizam, guerra nuclear.
Uma estratégia de guerra nuclear tática representa outra tentativa de tornar possível um 
conflito nuclear que não conduza a destruição de ambas às partes, mas pode 
terminar com a vitória de uma parte. 
PORÉM, deve-se destruir as armas nucleares táticas e se manter as estratégicas 
pois sua existência é também a garantia de seu não-uso
7) Ainda sobre o século XIX, qual o papel da tecnologia no panorama da guerra 
do período?
The strategic history of 1800 to the present is the history of the conflicts, and peace- 
making efforts, of an ever more industrial, technological and at root scientific 
civilization. What happened in the second quarter of the nineteenth century was the 
acceleration, maybe the true beginning, of what has been called the routinization of 
invention. From the 1830s and 1840s until today, material progress in the form of 
technological invention and industrial processes resting upon scientific discovery has 
been continuous. The Industrial Revolution was not carried through in order to benefit 
strategists, but its progress was expedited at times by the needs of strategists, just as its 
products, by no means always welcomed wholeheartedly by soldiers, presented 
challenges that only experience, which is to say trial and error, could resolve.
It is no less valid to think of that revolution as a process of diverse cumulative discovery 
and manufacture which continues to this day. There were four cycles of revolution, 
which one has been defined in terms of its materials and knowledge there were 
produced. 
The Industrial Revolution, therefore, was one in a short series of mighty upheavals that 
shaped and reshaped modern strategic history. It could not be evaded or ignored, any 
more than could any of its five historical siblings. Each of these great revolutionary 
developments had the potential, indeed were certain, to remake the character of war. 
Time after time, however, responsible officials, both civil and military, had to recognize 
the fact of incipient revolution; then understand its implications; and finally come 
up with practical solutions to the political, strategic and military problems and 
opportunities created by the radical changes. The Industrial Revolution which began in 
Britain in the late eighteenth century spread inevitably, though at varying speeds, to 
countries on the continent of Europe and to North America. It changed almost 
everything about war and warfare, except for the nature of those phenomena and 
possibly the ‘principles’ that Jomini discovered and expounded in the 1830s (Jomini, 
1992). Strictly speaking, the authority of Clausewitz’s theory of war is immune to the 
charge of an obsolescence born of cumulatively massive alterations in technological, 
political or socio-cultural contexts. Wisely, he crafted his general theory of war so that it 
would not need amendment in order to accommodate technical, or any other, 
developments. But one must point out that all works of strategic theory, even the 
greatest, are the product, and have to reflect the worldview, of a particularly encultured 
person located historically at a specific time and place. It is a tribute to the extraordinary 
quality of Clausewitz’s theory that his book, inspired above all else by the experience of 
the wars of the French Revolution and Napoleon, has retained an undiminished 
relevance throughout the two centuries that are the concern of this text. One must add, 
however, that many of his readers, or more often skimmers and quotation-extractors 
from bowd-lerized versions of the work, found the Clausewitz that they favoured in his 
sometimes
It is abundantly plain the Great War had a character, and indeed strictly was enabled, 
only by the consequences of the French and Industrial revolutions. This is not to 
suggest that World War I was caused in some apparently contradictory text. 
Deterministic way by the burgeoning nationalism that flourished in the nineteenth and 
early twentieth century’s the claim is simply that the general war that erupted in 1914 
took the form that it did because of the political, social and material conditions that were 
products of the rise of national sentiment and the process of industrialization. 
Industrialization led to increasing urbanization. Population growth was rapid – if, again, 
uneven – among states. When one considers the mass conscript armies helded in 
1914–18, supplied and fed by the products of industrialization and a more scientific 
agriculture, it is important to be aware of the dynamic demographic context of 
the preceding century. The revolution in the use of coal to produce the steam 
which enabled the mass production of iron and then steel delivered, pre-eminently, the 
railway and the steamship. Both had enormous strategic implications. Troops could be 
moved rapidly for the first time. Moreover, they could be moved in large numbers, and 
then sustained logistically. The Industrial Revolution, and the revolution in a more 
scientific agriculture that accompanied it in some countries, created the wealth that 
enabled military preparation and war to be financed. In addition, it allowed for the 
standardized mass production by machine tools of the equipment and weapons with 
interchangeable parts in quantities that large armies must have.
The Industrial Revolution allowed states to equip, train, move, command and sustain 
logistically in combat armies of a size unprecedented in history. But the totality of the 
great wars of the twentieth century was feasible only because of the marriage of mass 
manufacture and surplus food to a rise in national sentiment almost everywhere..

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