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Fichamento Cold War

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A Guerra Fria dominou as relações internacionais por 40 anos, do final da Segunda Guerra Mundial até aqueda do império comunista em 1989. O confronto entre a União Soviética e o ocidente foi particularmente mais complicado entre 1945 e a morte de Stalin em 1953. Mesmo após isso, houve momento de alta tensão entre os dois blocos, como a invasão da Hungria em 1956, a construção do Muro de Berlin em 1961 e a Crise dos Mísseis de Cuba no ano seguinte.
Ao final da década de 1940, os países ocidentais (liderados por EUA e Reino Unido) temia a expansão mundial do Comunismo, além de ressentir a destruição das tendências democráticas nos países da Europa oriental e central. 
A URSS e o resto dos países da Europa oriental se encontravam devastados pela Segunda Guerra Mundial. Quando ambos os lados já haviam se recuperado da guerra, a divisão da Europa, como foi definida por Churchill, se tornou uma “Cortina de Ferro” que ia do Báltico ao Mediterrâneo. O hemisfério norte havia sido efetivamente dividido em dias esferas da influência.
As preparações militares e gastos relacionados à Guerra Fria foram em uma escada sem precedentes para uma guerra que nunca chegou a acontecer efetivamente. Foi uma corrida muito cara de armas convencionais e de desenvolvimento de bombas de hidrogênio, bombardeiros intercontinentais e mísseis balísticos, submarinos com propulsão nuclear e satélites de reconhecimento.
Os EUA, envolvidos na Guerra do Vietnã nos anos 1960, gastavam fortunas. Enquanto isso, os soviéticos começaram a aumentar suas forças, fosse para se equiparar ao arsenal americano, para prevenir uma humilhação como na Crise dos Mísseis de Cuba ou para conter a ameaça que a China oferecia no oriente, independente das razões, tal esforço econômico representava uma grande parte em exaurir a economia soviética, o que levou ao colapso do império soviético e o fim da Guerra Fria em 1989.
O processo histórico das guerras por independência e pós-independência na Ásia e na África acabaram se misturando à Guerra Fria. Era difícil para líderes e o público ocidental distinguir lutas que fossem anticoloniais das pró-comunistas, particularmente quando os movimentos de independência eram liderados por marxistas, como no Vietnã, Laos e Malásia. Guerras convencionais foram relativamente raras no período, mas os governos ocidentais e soviéticos procuravam aliados, e viam nos conflitos dos países de terceiro mundo uma oportunidade de conquistá-los, fornecendo armas (o que também ajudou no processo de desenvolvimento de armamento).
Nuclear Weapons
A extensão do que as armas nucleares poderiam alterar nas estratégias políticas e militares internacionais apenas ficou clara na década após Hiroshima e Nagasaki, o que alertou o governo dos EUA dos perigos da corrida armamentista nuclear com a URSS. Os americanos decidiram propor o plano Baruch à recém-criada ONU, que proibia armas nucleares e colocava sob a supervisão do órgão internacional todos os centros e instalações de pesquisa nuclear, o que não foi aceito, pois os soviéticos presavam pelo segredo de suas pesquisas, e as negociações prosseguiram, mas por causa do nível de tensão, acordos só foram alcançados a partir de 1960.
Enquanto isso, os EUA continuavam com experimentos atômicos e os soviéticos trabalhavam o mais rápido possível para produzir suas próprias bombas atômicas, com acusações e dedos apontados a respeitos dos arsenais mantidos dos dois lados. A dependência nuclear crescia constantemente.
O sigilo obsessivo da URSS levava os ocidentais a imaginar que eles estavam roubando tecnologias da OTAN. Após muito esforço, os soviéticos explodiram seu primeiro dispositivo nuclear em 1949, e o desenvolvimento de suas tecnologias cresceu, porém, ainda não haviam chegado ao nível dos americanos. Mesmo assim, mm medo de bombardeio se desenvolvia nos EUA de 1956 a diante.
A ansiedade pelo bombardeio continuou em 1960, pela preocupação de um ataque de mísseis similar estar se desenvolvendo e ameaçando a segurança ocidental. Isso foi originalmente provocado pelo lançamento bem-sucedido do primeiro ICBM (bombardeiros intercontinentais e mísseis balísticos) e do primeiro satélite em 1957 pelos soviéticos. Apesar do sucesso, os EUA estavam muito mais à frente em mísseis e bombardeiros no início dos anos 1960, e só no final da década e início da década de 1970 que a URSS conseguiu alcançar e depois ultrapassar os EUA em número de ICBMs e SLBMs (mísseis lançados de submarinos).
Uma maior sofisticação dos mísseis americanos, a superioridade da força dos bombardeiros e seu desenvolvimento anterior de MIRVs (mísseis balísticos que acertam múltiplos alvos) ajudaram a compensar a superioridade numérica soviética. A relação entre os dois poderes foi consagrada na Stategic Arms Limitation Talk (SALT), assinada em 1972, que objetivava a suspensão da corrida armamentista nuclear.
Nuclear Stategy
Durante os anos da Guerra Fria estrategistas ocidentais, principalmente americanos, ponderaram a respeito dos usos que poderiam ser feitos das armas nucleares. Havia desde o começo uma percepção de que um momento decisivo havia sido alcançado, que a própria sobrevivência humana estava em jogo, e essa percepção cresceu com o desenvolvimento de bombas de hidrogênio muito mais destrutivas. Os EUA testaram o primeiro dispositivo “H” em 1952, e os soviéticos os seguiram no ano seguinte.
Muitos estrategistas começaram com a premissa de que armas nucleares existiam e eram improváveis de ser banidas no meio do impasse das conversas sobre controle. Ao mesmo tempo, se elas fossem usadas em uma guerra entre a URSS e o Ocidente, poderiam causar uma destruição em escala inimaginável. Os soviéticos tinham que estar convencidos de que os ocidentais usariam armas nucleares se seus interesses vitais fossem ameaçados, mesmo que fosse algo quase suicida, e também que as armas americanas não conseguiriam ser destruídas em um ataque inicial soviético.
Se os alvos das armas ocidentais fossem mísseis e bombardeiros soviéticos, isso apenas os encorajaria a desencadear suas forças o mais rápido possível em um momento de crise. Se os focos das armas ocidentais fossem cidades soviéticas, então a ameaça seria imoral e inacreditável. Foram esses argumentos e as mudanças tecnológicas que encorajaram o presidente Reagan e seus conselheiros a propor a Iniciativa Estratégica de Defesa nos anos 1980, mas a praticidade e o custo do programa eram temas de intenso debate até o fim da Guerra Fria em 1989. Subsequentemente, as chances de o Congresso americano votar nos bilhões envolvidos desapareceram e o s EUA e a Rússia trabalharam juntos para desmobilizar muitas de suas armas nucleares e prevenir de serem difundidas por outros países.
The Korean War
Militarmente e politicamente a Guerra da Coréia(de 1950 a 1953) foi o conflito convencional mais importante durante o período da Guerra Fria. Militarmente, mostrou que poder aéreo não era tão decisivo quanto alguns entusiastas afirmavam, e que o poder nuclear pode lutar uma guerra, mas sem utilizar armas atômicas, mesmo quando as forças estão perdendo. Politicamente, a Guerra da Coréia aumentou a tensão entre o oriente e o ocidente, causou um aumento drástico nos custos militares e transformou a OTAN de uma aliança “solta” em uma coalizão militar unida.
A guerra começou com um ataque dos norte-coreanos (comunistas) aos sul-coreanos (não comunistas) em 1950. Os EUA rapidamente se prontificaram a enviar a força aérea e exército para o conflito. A URSS havia temporariamente se retirado do Conselho de Segurança, e não poderia vetar as decisões ocidentais. Consequentemente, a agressão norte-coreana foi condenada pelas Nações Unidas, que iniciaram operações militares sob a bandeira da ONU, apesar dos EUA terem sidos os que proveram grande quantidade da força e comandado a operação.
As tropas da ONU foram bem-sucedidas, mas o problema agora era se a península coreana deveria ser unificada ou se as fronteiras seriam mantidas. A decisão fatal foi tomada: a fronteira não permaneceria,apesar dos avisos do governo comunista chinês de que isso os faria entrar na guerra. Os comunistas tomaram a capital sul-coreana, e o general americano MacArthur pedia abertamente cada vez mais pelo uso de armas nucleares contra a China e o bloqueio de sua costa.
A administração do presidente Truman chegou a considerar o uso das armas nucleares algumas vezes, mas escolheram não utilizá-las por motivos políticos e militares. Truman queria manter a guerra limitada à península coreana e ainda desencorajar uma intervenção soviética. Conflitos sobre o uso de armas nucleares e o prolongamento da guerra levaram Truman a remover o general MacArthur do comando em abril de 1951.
Conversas sobre a paz começaram em julho de 1951, mas as lutas continuaram por mais dois anos. A península coreana foi devastada e centenas de milhares de civis e soldados foram mortos. A China se estabeleceu como uma das grandes potências, mas ao custo de contrariar profundamente os EUA. As limitações aéreas, de poder e armas nucleares foram expostas.
Other Conventional Wars
Durante a Guerra Fria, houve mais guerras no Oriente Médio do que em qualquer outra parte do mundo. Interesses e envolvimentos estrangeiros complicaram as divisões no mundo árabe, e entre os árabes e o recém-criado Estado de Israel.
Em 1948 os israelenses lutaram para conquistar um Estado a partir do antigo Mandato Britânico da Palestina. Oito anos depois, os ingleses, franceses e israelenses atacaram o Egito durante a crise da nacionalização egípcia do Canal de Suez. Em 1967 os israelenses surpreenderam os árabes, destruíram suas aeronaves e tomaram o Sinai, em Jerusalém, e as Colinas de Golan. Seis anos depois, os árabes surpreenderam Israel. O Egito conseguiu atravessar o Canal de Suez e estabelecer um exército no Sinai, enquanto os sírios chegaram às Colinas de Golan ao norte.
Em 1990 o Iraque atacou e capturou o Kuwait, apenas para ser chutado para fora seis meses depois por uma coalizão autorizada pela ONU e liderada pelos EUA.
A Guerra dos Seis dias, em 1967, lembrou ao mundo a importância da surpresa e dos perigos de deixar aeronaves muito caras enfileiradas e expostas em campos de pouso. A guerra também sugere que sob o limpo céu do Oriente Médio, uma vez que um lado consiga a dominação aérea, as forças em terra do inimigo estão condenadas. Nesse caso, a combinação da altamente habilidosa força aérea israelense e colunas armadas que se moviam rapidamente parecia invencível.
Nesse mesmo ano, os egípcios já estavam fortificando suas linhas para um possível ataque de Israel. Em um clássico blitzkrieg, o General Tal, israelense, evitou as defesas egípcias mais fortes no norte do Sinai e deixou suas forças armadas completamente desorientadas ao atacar de direções inesperadas. Mesmo no centro, onde as linhas egípcias eram particularmente fortes, o General Sharon conseguiu encontrar seções mais fracas do front para penetrar e derrubar paraquedas por trás das linhas egípcias para neutralizar suas artilharias. Três dias após o início da guerra os israelenses já tinham atravessado o Sinai e alcançado o Canal de Suez.
No meio tempo, a Jordânia havia imprudentemente colocado suas forças sob comando egípcio, sua força aérea foi completamente destruída e o exército expulso da área de Jerusalém onde continuaram após o estabelecimento do Estado de Israel.
Foi a rapidez, determinação e o fator surpresa dos israelenses, combinados com sua dominância aérea que preveniram a recuperação e concentração das tropas da Jordânia. Não apenas Jerusalém, mas toda a parte oeste da Jordânia caiu às forças israelenses, enquanto os jordanos perderam mais de 6000 pessoas, mortos e desaparecidos.
 Em 1973 houve a Guerra da Yom Kippur, que modificou a visão de total dominação israelense sob seus vizinhos. Os árabes conseguiram o elemento surpresa parte por escolherem atacar no dia 6 de outubro, o dia judeu do perdão, e parte por fingir que o reforço de vários fronts era apenas uma manobra de rotina. Após muito praticar, os egípcios desenvolveram as técnicas necessárias para atravessar o Canal de Suez e invadir o Bar Lev israelense. Assim como Israel havia feito alguns meses antes, eles evitaram os pontos mais fortificados do inimigo.
Em 16 de outubro as forças israelenses mostraram novamente sua capacidade de desorientar os inimigos através de ações inesperadas. Eles atravessaram o Canal de Suez e estabeleceram um ponto de liderança em território egípcio. Até o cessar-fogo em 22 de outubro a posição do Egito estava se tornando cada vez mais desesperada e eles foram salvos da perda do exército por causa da pressão internacional pelo fim da guerra. Enquanto isso, ao norte os sírios com 1400 tanques tentavam recapturar as Colinas de Golan e penetrar em Israel. As forças israelenses na fronteira foram destruídas, mas aguentaram o suficiente para os reservas assumirem, e foram eles que expulsaram os invasores e destruíram 867 tanques sírios, e então começaram a ofensiva e ameaçaram Damasco. Como os egípcios, os sírios foram salvos de uma humilhação por um acordo de cessar-fogo. Israel continuava militarmente predominante devido à habilidade e determinação de suas forças armadas, mas a margem de sua superioridade aparentemente foi diminuída.
O Líbano se tornou a casa das forças de guerrilha palestinas que se opunham a Israel após serem expulsos da Jordânia entre 1970 e 1971. Quando o embaixador israelense em Londres foi atacado em 1982, os israelenses aproveitaram a oportunidade para invadir o Líbano e destruir os palestinos. Concordaram que uma força multinacional deveria estar presente para supervisionar a retirada das tropas palestinas e proteger os civis. Muitas das tropas foram retiradas, mas a força multinacional não protegeu as mulheres e crianças palestinas, e centenas foram assassinadas por aliados libaneses de Israel.
Os israelenses começaram uma guerra de guerrilha feroz contra os palestinos que retornaram ou permaneceram. Em 1985, israelenses decidiram retirar-se para um perímetro defensivo perto de sua fronteira.
A Guerra Iran-Iraque começou com um ataque iraquiano ao Irã em 1980. Saddam Hussein, líder iraquiano, calculou que o Irá estaria substancialmente enfraquecido após a Revolução Islâmica e a queda do Xá em fevereiro de 1979. Isso daria ao Iraque a oportunidade de tomar territórios há muito cobiçados na fronteira. Os iranianos realmente estavam enfraquecidos militarmente, mas isso foi contrabalanceado pela profunda determinação evocada pela revolução do Aiatolá Khomeini, que levou milhares de iranianos a partir de 13 anos a se voluntariar para o front.
Saddam Hussein acabou cometendo um clássico erro e esqueceu-se de revoluções passadas, que aumentaram a força dos países envolvidos. Os iranianos estavam contra-atacando. A guerra terminou em 1988, com o Irã insistindo que o Iraque deveria compensá-los pelas agressões e Saddam deveria ser substituído, os países lutaram até a exaustão. A reintrodução do Iraque de armas químicas em campo de batalha em maior escala desde a Primeira Guerra Mundial foi tecnicamente o aspecto mais importante da guerra. 
O Iraque após a guerra ficou profundamente endividado com seus vizinhos mais ricos, como o Kwait, e a tomada do país rico em petróleo em 1990 foi motivada principalmente por aspectos econômicos. As Nações Unidas responderam tal ato condenando a agressão iraquiana, e uma coalizão lideradas pelos EUA foi gradualmente reunindo forças na Arábia Saudita. Quando ficou claro que o líder iraquiano não ia se render pacificamente, os EUA começaram a ofensiva com os aliados, fazendo uma grande série de ataques aéreos. Bombardeiros B52 foram utilizados e mísseis disparados de embarcações navais acertavam prédios do governo na capital Bagdad. Isso representava o mais revolucionário desenvolvimento de guerra desde Hiroshima, com armas mais precisas do que bombas nucleares.
Erros foram cometidos, civis foram mortos, mas apesar dos erros, o sistema de comando iraquiano foi destruído com menos problemas do que teriam ocorrido comgerações anteriores de armas. Quando as forças aliadas por terra atacaram em 1991, as forças armadas iraquianas simplesmente foram embora e o Kwait estava livre em questão de horas.
The Falklands War
O campo de batalha ficava a milhares de quilômetros de distância do Reino Unido e da base de Ascension Island (meio do Oceano Atlântico), que fica na metade do caminho. Os britânicos tinham forças treinadas para lutar contra o Pacto de Varsóvia dentro e ao redor da Europa, mas não contra forças argentinas do outro lado de uma longa e tênue linha de suprimentos. 
A Argentina reivindicava Falklands desde o século XVIII. Em 1982 uma junta militar que estava no poder na Argentina decidiu que o Reino Unido não poderia nem iria defender as ilhas contra ataque. No dia seguinte que Falklands foi tomada, o governo britânico atacou a incapacidade do governo argentino de proteger as ilhas. A Marinha Real britânica prometeu que elas seriam recuperadas.
A Guerra das Malvinas (Falklands War) foi o conflito marítimo mais extenso desde 1945. Em 21 de maio as forças britânicas começaram a desembarcar nas ilhas, e em 14 de junho os argentinos se renderam.
A guerra lembrou às marinhas a vital importância da superioridade aérea para que as forças navais de superfície pudessem operar seguramente no mar, e foi novamente enfatizado o efeito desmoralizante de permanecer inativo em posições defensivas enquanto aguarda-se a chegada de forças de ataque.
Conclusion
Durante a Guerra Fria o hemisfério norte foi dominado por uma ameaça de guerra nuclear, e o hemisfério sul pela realidade da insurgência nos países de terceiro mundo.
Quando as guerras convencionais de fato ocorriam, a vitória era do lado com as forças melhores treinadas. Se não houvesse experiência de guerra entre dois combatentes igualmente profissionais, a vitória poderia ir para o lado com as maiores reservas de equipamento, possuindo assim maior poder de permanência. Tanto as armas nucleares quando as insurgências reduziram a propensão das grandes potências de usar suas forças armadas. Paradoxalmente, as grandes potências gastaram muito mais durante os anos da Guerra Fria do que no passando em armas que eles fervorosamente esperavam nunca usar, e algumas que eles sabiam que levariam à retaliação e sua própria destruição.
No hemisfério norte as forças armadas se tornaram instituições altamente conservativas, dedicadas a evitar qualquer medida que poderia levar ao início de uma guerra entre grandes potências, e seu próprio emprego se tornou um conflito.
Geovanna Giannini – Turma 24A

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