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India - Movement for Self-Rule (Fichamento Guerra e Paz)

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India: Movement for Self-Rule
A Remedy More Powerful
Da África do Sul, Gandhi, advogado indiano então com 36 anos, acompanhava as notícias da Revolução Russa(1905). Ele acreditava que após assassinar um governante para dar fim à autocracia, agora os russos tinham encontrado um “remédio” melhor do que rebelião e assassinato: greves. Nem o Czar tinha tanto poder perante a ameaça que era uma greve geral.
Gandhi já tinha ouvido falar de outras pessoas usando meios não violentos para se opor ao governo, como os irlandeses que queriam governar o próprio país, que era parte do Reino Unido(rent strikes – tenants didn’t pay the landlords), africanos e indianos na África do Sul(resistiram a restrições e taxas impostas pelos brancos) e também os hindus de Bengali contra a partilha da província pelos ingleses(boicote aos produtos ingleses).
As pessoas desafiavam o Estado não atacando-o, mas se recusando a cooperar com ele. “Mesmo o mais poderoso não pode comandar sem a cooperação dos que são comandados.”
Ghandi in South Africa
“Não era lugar para um indiano com respeito próprio”
Apesar de vir de um local afastado e atrasado em relação a Bombay e Calcutá, um pequeno principado no oeste indiano, Gandhi saiu de sua terra e foi estudar direito em Londres, porém isso o deixou pouco preparado para advogar na Índia. Foi-lhe oferecido um emprego representando uma empresa na África do Sul, e ele aceitou, procurando por um novo começo em um novo continente.
Havia muitos indianos na África do Sul, de todas as classes sociais e castas, quase a mesma quantidade de brancos na cidade de Natal no início do século XX. Nos olhares dos brancos, eles eram uma raça inferior, existia muito preconceito, e apesar da lei da Rainha Victoria que garantia liberdade de raça e religião no Império Britânico, uma série de leis os mantinham reféns do preconceito.
Gandhi sentiu na pele o preconceito quando um passageiro branco solicitou que ele fosse retirado deum vagão de 1ª classe em um trem, e quando se recusou, foi expulso do mesmo. Mais tarde escreveu “eu vi que a África do Sul não era lugar para um indiano com respeito próprio”.
Em Durban, atuando como advogado era conhecido por ter padrões éticos elevados e prontidão a se comprometer. Enquanto isso, a comunidade indiana sofria com leis discriminatórias. Quando o governo de Natal propôs negar o direito do voto a eles, Gandhi organizou-se com os Indianos para se opor à legislação e lutou contra a mesma das maneiras que pôde.
Quando uma lei que obrigada indianos a carregarem cartões de identificação foi aprovada, Gandhi se sentiu insultado e decidiu que teriam que agir de outra forma e iniciou a Passive Resistance Association. Os indianos começaram a queimar os cartões de identificação, grande número de travessias ilegais na cidade de Transvaal e uma greve de mineiros. Milhares foram presos, Gandhi 3 vezes, mas em 1914 o governo revogou a lei do registro e outras que os indianos achavam ofensivas. 
“Passive Resistance”
De advogado malsucedido, Gandhi se tornou um político confiante. Outra grande mudança foi sua jornada por entendimento espiritual, que durou o resto de sua vida.
Particularmente influenciado pelo poeta Mehta, com quem trocava correspondências, passou a crer nos vários lados da verdade.
Para Gandhi não havia uma divisão entre atividades espirituais e práticas. Um princípio espiritual que tinha valor prático para ele era ahimsa, ou não-violência. Se nenhum indivíduo ou grupo poderia reivindicar absoluto conhecimento da verdade, ninguém deveria usar a violência para compelir os outros a agir contra seu diferente, mas honestamente compreender isso. Ahimsa tinha uma mistura de pensamentos jainistas, budistas e hindus, e após a leitura de “O Reino de Deus Está em Vós” do russo Tolstói, percebeu que o cristianismo também estava no princípio da ahimsa.
Sobre a violência, Gandhi acreditava que sendo usada contra a opressão, não era apenas incorreto, mas um equívoco.
Um dos métodos desenvolvidos era a satyagraha(mistura das palavras hindus para “verdade” e “aguentar firmemente”), que utilizava a seguinte técnica: declarar oposição a uma lei injusta, quebrar esta lei e sofrer as consequências(ser preso, apanhar, etc).
Gandhi falava de satyagraha em termos militares e ações planejadas que tinham o objetivo de converter os adversários, mas comprometer seus interesses se não se rendessem. Isso tornou a satyagraha uma alternativa realista e viável.
Em 1909, Gandhi fez uma viagem à Inglaterra que o fez pensar mais em como levar a satyagraha para a Índia. Escreveu Hind Swaraj, onde swaraj era um termo equivalente ao conceito inglês de independência política ou autogoverno. Mas alegava que para haver swaraj, era necessário governarmos a nós mesmos. Gandhi pediu aos indianos para que voltassem às suas raízes, e então a questão da independência política se resolveria por si mesma.
Em 1914, saiu da África do Sul de volta para a Índia, levando uma nova perspectiva.
The Raj
Overlords
A Companhia das Índias Ocidentais controlava o comércio entre Inglaterra e Índia, e apesar da instabilidade política no século XVIII, a Companhia conseguiu tomar o controle de Bengal e Calcutá e foi se expandindo. Foi quando o raj britânico foi implementado, ou seja, o governo inglês e suas leis.
Para tomar conta de um território tão extenso, os britânicos dependiam dos aliados nas dinastias principescas para tomar conta da administração de grandes áreas, em troca de proteção militar. Indianos que os apoiassem recebiam recompensas tais como dinheiro, status, influência, salários ou outras coisas. Quando não queriam cooperar, os ingleses simplesmente recorriam à força. Houve rebeliões de soldados e civis indianos.
Após a dissolução da Companhia das Índias Ocidentais, a Índia se tornou uma colônia da coroa inglesa, e para manter os indianos influentes leais a eles, os britânicos distribuíam prêmios, dinheiro, terras, honrarias. Segundo Gandhi “os britânicos não tomaram a Índia, nós a demos a eles” e “eles não estão na Índia por causa de sua força, mas porque nós os mantemos”.
Nationalists
O nacionalismo na Índia se manifestava contrariando o raj britânico. Havia os participantes do Congresso Nacional Britânico, que se consideravam “opositores leais”, e se opunham através de resoluções, petições e campanhas publicitárias. Para os britânicos, era apenas irritante, não uma ameaça.
Por outro lado, outros eram menos pacientes e mais determinados a acabar com o raj de uma vez. O primeiro grupo secreto terrorista surgiu na década de 1890, e objetivava destruir o raj, pois acreditavam que era necessário simplesmente matar os oficiais britânicos que comandavam. Outras duas correntes dentro do nacionalismo indiano: uma surgiu do “trabalho construtivo”, que promovia educação e ofícios nativos; a outra era política, liderada por extremistas dentro do Congresso que queriam mobilizar as massas a parar de cooperar com os ingleses.
Gandhi and his nation
“A Real Awakening”
Gandhi retornou à Índia após o início da I G.M., e na África do Sul ele começou a acreditar que a swaraj não poderia ser conquistado pela transformação política, mas necessitada de uma reforma nas raízes da sociedade e ações populares não-violentas.
Viajou por um ano de trem através do país, sempre sem luxo, para observar a Índia de norte a sul, para apurar sua noção de quanta mudança sua terra natal teria que ter para ser capaz de se autogovernar.
Gandhi condenava a intolerância religiosa e fazia apelos pela unidade entre hindus e muçulmanos, lamentava o quanto as mulheres eram maltratadas, forçadas ao isolamento(purdah) e não podiam ter contato com outros quando estavam menstruadas. Implorava aos donos de terras e empregadores que tivessem responsabilidade sob os pobres(apesar de não apoiar a reforma agrária), e acima de tudo, Gandhi considerava um grande crime a prática da intocabilidade.
Socializava com muçulmanos e intocáveis e se misturava aos pobres. Fundou comunidades de pessoas que compartilhavam de seus pensamentose que viviam de acordo com seu conceito de swaraj. Para Gandhi a regeneração social não era um fim, mas a base para uma ação não-violenta.
Em seus atos de satyagraha na Índia organizou greves, quebrou leis e anunciou greves de fome. Ele não era igual aos outros políticos nationalistas.
“I was... Shown the bullet-marks”
Enquanto Gandhi buscava a reforma social e tomava atitudes não-violentas, o Congresso continuava agitando-se pelo autogoverno. Mas os líderes perceberam que precisavam de sua grande popularidade e suas habilidades como organizador e estrategista, então uniram forças.
Em 1919 o governo britânico implementou a Rowlatt Act, que aumentava as restrições, introduzidas como medida de emergência de guerra, incluindo prisões administrativas e julgamentos por juízes e não júris para atos de insubordinação ao governo. Vendo isso, Gandhi convocou no dia 6 de abril de 1920 um dia de greve de fome e oração. Por todo o país as pessoas pararam de trabalhar, fecharam lojas e se reuniram. Porém após o ato as coisas fugiram de seu controle e ficaram violentas.
O general britânico Reginald Dyer proibiu qualquer concentração pública de mais de quatro pessoas, mas foi ignorado pelos nacionalistas em Punjab, que convocaram um encontro, onde Dyer deixou que se aglomerassem milhares de pessoas e abriu fogo, sem aviso. Após isso, as coisas só pioraram: toques de recolher, reuniões eram proibidas, prisioneiros torturados, açoitados e executados em público, indianos eram ordenados a saudar ou ajoelhar-se diante de oficiais britânicos, e muito mais.
O banho de sangue em Punjab apenas intensificou a sede pelo autogoverno.
Noncooperation
Gandhi se voltou ao Congresso para organização, e mergulhou em questões dos partidos, ajudando a transformá-lo em muito mais que uma sociedade elitista de debates. Logo, ganhou a aprovação do partido para a não-cooperação, que foi planejada em vários estágios: construção de uma organização e angariação de fundos, boicote de escolas e tribunais, boicote de tecidos estrangeiros e a promoção de tecelagem de tecidos feitos à mão, renúncia de servidores civis indianos e uma desobediência civil cuidadosamente preparada em áreas selecionadas, para evitar o mesmo ocorrido em Punjab.
Gandhi deixou claro que a campanha era direcionada a terminar o governo imperial, não os problemas locais, e proibiu ações anti-donos de terras. Mas isso não impediu muitos de se juntar suas causas pessoais a um movimento grande. Mais uma vez, houve revoltas. O líder admitiu sua inabilidade de conduzir uma campanha de desobediência civil sem um espírito completamente não-violento gerado entre as pessoas.
Após um massacre de 22 policiais nas Províncias Unidas levaram Gandhi a cancelar toda a não-cooperação.
Sua fama era uma bênção muito misturada. As multidões o adoravam, porém, a maior parte da população interpretava a swaraj de maneiras particulares, com visões radicais de um mundo livre de donos de terras e aluguéis, e ainda uma justificativa para saques, misturando causas pessoais ao movimento maior.
Tendo em vista que não estavam conseguindo trazer o swaraj à Índia através da política ou da unidade nacional e disciplina que Gandhi tentou instaurar na população, ele e o Congresso se afastaram do apelo da não-violência ao povo e passaram a perseguir outros meios para alcançar os objetivos: trabalhar junto aos britânicos, talvez assim os encorajaria a fazer reformas eficazes(em 1919 houve uma reforma, mas que deu aos congressistas uma autoridade real, mas limitada nas províncias).
Um tempo após suspender a não-cooperação em 1922, Gandhi foi preso e ficou quase dois anos na prisão, nesse tempo refletiu muito e decidiu seguir um apelo de trabalho construtivo.
Civil Disobedience
“A national call”
Durante a década de 1920, com Gandhi fora de cena, o Congresso e os políticos tiveram problemas sobre como lidar com o raj. Surgiram problemas entre os radicais nos comitês, que queriam a independência, o fervor dos hindus crescendo e os membros muçulmanos diminuindo.
Em 1927 uma comissão resolveu reformar o ato de 1919, porém era formada apenas de britânicos, sem incluir ao menos um indiano sequer, o que deixava claro que os ingleses não estavam dispostos a tratá-los como parceiros enquanto moldavam a forma do novo futuro constitucional do país.
Políticos indianos agora misturavam-se para se unirem contra o raj, formaram uma conferência com todos os partidos e dela surgiu o Nehru Report, que visionava a Índia como um domínio autônomo do Império Britânico, com sua própria legislatura, eleita através de voto. O relatório foi rejeitado pela maioria dos líderes muçulmanos, por não respeitar todas as suas demandas, o que deixou muitos militantes do Congresso furiosos. Com toda essa divergência, Gandhi implorado para ir ao resgate. Em dezembro de 1928, um acordo foi selado tanto por militantes, quanto por moderados, e o Nehru Report seria adotado pelo Congresso. Os britânicos teriam até o final de 1929 para aceitá-lo ou se iniciaria uma luta não-violenta pela independência total da Índia. Gandhi insistia que o Congresso prestasse atenção em sua visão de trabalho construtivo.
O potencial da satyagraha teve uma confiança renovada em 1928 e começou a dar resultados na área de Bardoli, o que demonstrou que a resistência não-violenta poderia alcançar quando levada a frente por pessoas unidas, organizadas e disciplinadas.
“I know... How to lead”

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