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Sars-cov

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Sars-cov
Corona vírus
- família de vírus que causam infecções respiratórias
- primeiros coronavirus humanos isolados em 1937, mas so foram descritos em 1965, devido ao perfil microscópico parecendo uma coroa
- ALFA CORONAVIRUS 229E e NL63
- BETA CORONAVIRUS OC43 e HKU1
- SARS-CoV
- MERS
- SARS CoV-2: atual, síndrome respiratória aguda grave
Estrutura do vírus
Trata-se de um beta coronavirus com envoltório, com RNA fita simples. Se chama corona vírus por conta da coroa de pontas ao redor do vírus. Essas pontas correspondem a uma glicoporteina S (SPIKE-espinho). Há dois domínios S1 (responsável pelo reconhecimento no receptor ACE2) e S2 (responsável pela fusão do vírus com as membranas celulares). Alem da glicoproteína S, temos mais 3 proteínas estruturais: Proteina M, responsavel pelo transporte transmembrana de nutrientes e liberação da partícula viral e eventual formação do envoltório; Proteina N, proteína do nucleocapsideo; Proteina E, proteína do envelope. 
A interação do domínio S1 com o domínio ligador do domínio ACE2 e um passo primordial da infecção
Receptor ACE2: sigla em inglês pra ECA2, enzima conversora de angiotensina 2, ela faz parte o sistema renina-angiotensina-aldosterona (regulador da pressão arterial). Essa regulação ocorre quando as células justaglomerulares percebem que houve diminuição da pressão, secretarão renina, que converte o angiotensinogenio em angiotensina 1. Essa angiotensina 1 e inativa, mas no endotélio dos vasos, ela e convertida em angiotensina 2 pela ECA/ACE. A angiotensina 2 promove vasoconstrição periférica que resulta no aumento da pressão arterial, além disso há aumento da reabsorção renal de sódio e isso acarretara no aumento da osmolaridade sanguínea e com isso um aumento do estimulo da ingestão de liquido.
No hipotálamo há estímulo para secreção de ADH que diminuirá a diurese, isso acarretara no aumento da volemia.
Na suprarrenal haverá estímulo das células da zona glomerulosa do córtex da suprarrenal a secretar a aldosterona que por sua vez aumenta a absorção de sódio.
Já a ECA2 tem a Funçao de degradar a angiotensina 2 e transformando em angiotensina 1-7 ou angiotensina 1-9 e com isso haverá diminuição da vasoconstrição e da retenção de sódio. Os efeitos da ECA 2 são inversos, ou seja, promove diminuição da pressão arterial.
Como a interação do vírus com o ECA2 ajuda na entrada do vírus na célula?
A estrutura viral com a proteína spike que e a de reconhecimento do ACE2 presente na superfície da célula humana por essa conexão o vírus entra na célula e inicia o processo de infecção.
Quando a glicoproteína spike se liga ao receptor, forma-se um complexo que e alvo de uma enzima que e uma serina protease transmembranar do tipo 2. Essa enzima cliva o complexo na altura do receptor ace 2 e isso vai deixar a proteína spike ativada. Uma vez completa essa adesão inicial ocorre a fusão do vírus com a membrana da célula e então o genoma viral consegue adentrar a célula. 
A expressão do gene ACE 2: pode se expressar em diversos tecidos, logo o vírus pode invadir as células desses tecido pra proliferar e destruir esses órgãos levando a síndrome da disfunção de múltiplos órgãos. O novo corona vírus pode ser considerado um vírus sistêmico. O gene CE2 geralmente e mais expresso em paciente com hipertensão e diabetes e outras doenças cardiovasculares, o que torna essas pessoas mais suscetíveis. Existem diversas variantes para o gene ACE 2, e essas mutações não chegam a interferir no funcionamento da enzima mas alteram a estrutura tridimensional do receptor e isso pode dificultar a ligação do vírus, assim como sua entrada. Isso pode justificar o fato de as pessoas apresentarem sintomas diferentes e alguns ate mais brandos que outros.
Mecanismos de sinalização celular
Após a associação da porteina spike com o receptor ACE2 forma um complexo que e clivado por uma protease transmembrana tipo 2 que e um serina protease (TMPRSS2) que vai clivar esse complexo e então a proteína spike vai ser ativada e faz com que ocorra a fusão das membranas do virus com a membrana celular e dessa forma nos temos a netrada do cvirus na celula. Nas etapas finais o genoma se livra do nucleocapsideo e então vai ficar livre para se replicar (etapa subsequente)
Replicaçao viral
RNA fita simples polaridade positiva: grande RNA com cerca de 30000 bases e ser positivo significa que ele pode ser utilizado pela maquinaria da célula e produzir proteína (pode ser traduzido).
O vírus vai usar o RNA ribossomal da célula para fazer a leitura do mRNA. Leitura de que? Tradução dos genes precoces (proteínas não estruturais) que irão compreender enzimas requeridas para a replicação do genoma viral; regulam a expressão do genoma viral; param a síntese de acido nucleico e proteínas celulares; proteínas relacionadas com a resposta imune inata do hospedeiro. Além dessas, também faram tradução dos genes tardios (proteínas estruturais) para poder formar novos vírus que vão ser expelidos pela célula. Essas proteinas estruturais são produzidas no reticulo endoplasmático rugoso da celula e o processamento ira terminar no complexo e golgi da celula.
Estrutura do vírus: RNA fita simples, na extremidade 3’possui calda poli-A e na 5’possui um CAP. Essas extremidades protegem o RNA, quando maior e mais estrutural forem as extremidades, mais resistente o RNA é a degradação. Os peptídeos formados serão clivados e formam as 16 proteínas não estruturais e a clivagem ocorre por proteínas virais. Essas proteinas formadas desenvolveram funçoes importantes para o virus, como degradação do mRNA, inibindo a sinalização de interferon (sistema imune inato), bloqueio da resposta imune inata do hospedeiro promovendo expressão de citocinas, restrição da inibição do autofagossomo entre outras funçoes. 
Há uma RNApolimerase que e produzida assim que o vrus entra na celula e essa replicase vai pegar todo o RNA e vai produxir um grande transcrito de RNA negativo. A partir desse RNA negativo serão feitos RNAs referentes as proetinas estruturais (genes tardios) e também sera utilizado para fazer copia do RNA original (positivo) utilizando esse negativo para compor o RNA viral dos outros virus. A síntese desse RNA subgenomicos (RNA de expressão tardia) ocorrem por transcrição descontinua, gerando essa serie de RNAs que serão utilizados para formar as proteinas estruturais. As proteinas ficam na membrana do REG e migrarão para o Golgi e então no GOLGI o genoma vai ser encapsulado pelo nucleocapsideo que já contêm as proteinas do envelope e formara a nova partícula viral que sera liberada da celula. Um único virus ode gerar de 10mil a 100mil copias a cada processo de infecção celular. 
Essa etapa de replicaçao do virus e alvo para aplicação de drogas. Os pesquisadores buscam uma molécula que interrompa uma das etapas da replicação.
SARS-CoV-2 - como interage com a célula
Vírus de RNA fita positiva envelopado: o envelope e uma camada lipoproteica que o vírus carreia quando sofre a replicação, ele leva da célula ou a membrana citoplasmática ou a membrana nuclear e isso passa a ser o envoltório do vírus. Ele insere as suas proteínas de superfície nessa membrana e se monta o vírus nesse local onde há inserção das proteínas próprias do vírus, que torna o envelope viral
Os vírus envelopados são mais suscetíveis a agentes desinfetantes do que os vírus não envelopados por causa da camada que tem uma característica lipídica e que torna mais fácil coma ação de solventes destruir o vírus. Por isso água e sabão destrói o vírus.
O virus pertence a família coronaviridae que acomentem vários hospedeiros. Existem 4 virus que são endêmicos, ou seja, já estão circulando a bastante tempo.
A origem desses virus é dos morcegos que passarm por hospedeiro intermediário e infectam o homem.
Por que o virus infecta uma determinada espécie/célula?
Presenca de um receptor especifico para aquele virus. Qem não tem o receptor não sore a infecção pelo virus. 
Toda replicação e dividida por etapas:
1. Adsorção do vírus à célula: Acontece por meio do encontrodo receptor (proteína existente da célula que possui outras funções) com o anti-receptor (proteína presente no vírus). Funciona como um mecanismo chave-fechadura. Quando isso ocorre, há a ligação do vírus a célula e isso desencadeia processos que faz com que o vírus, principalmente o acido nucleico, entre na célula e a partir daí há o inicio da replicação e da síntese proteica viral que irão permitir que depois o vírus seja montado e liberado da célula para acometer outras células
O que ocorre numa celula quando um acido nucleico estrangeiro entra nela?
Há fenômenos que são característicos da celula e há outros que dependerão do auxilio de outras celulas. Quando esta celula for infectada a primeira coisa que ocorre é que o virus vai desempacotar o material genético dele e esse material genético pode então ser reconhecido por fatores internos da célula, por mecanismos proteicos intracelulares como receptores do tipo toll que podem desencadear respostas intracelulares que tnham efeito antiviral (resposta imune inata – célula se torna sensível e atuar na produção de interferons que tem efeito antiviral clássico). A célula qur foi infectada e uma celula condenada, o que ela pode fzer e conter o virus dentro dela mesmo, sozinha ou com auxílio de outras celulas do sistema imune. Uma das formas que ela faz isso e entrando em apoptose (morte celular programada). Ao sofrer apoptose a celula vai se tornar um conjunto de corpos apoptoticos que estarão carregados de proteinas virais. Isso pode servir como estimulo para o sistema imune reconhecer que existe uma invasão viral e começar a desenvolver uma resposta imune adaptativa.

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