AVALIAÇÃO DE N1 - DOENÇAS TROPICAIS_ 2021_1 - 05MED-II_ Doenças Tropicais

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14/09/2021 15:08 AVALIAÇÃO DE N1 - DOENÇAS TROPICAIS: 2021/1 - 05MED-II: Doenças Tropicais
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AVALIAÇÃO DE N1 - DOENÇAS TROPICAIS
Entrega 25 mar em 18:00 Pontos 6 Perguntas 20
Disponível 25 mar em 15:00 - 25 mar em 18:00 aproximadamente 3 horas
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0,3 / 0,3 ptsPergunta 1
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Leia o caso clínico e responda o que se pede:
-Paciente de 20 anos de idade foi acidentado por uma “cobra” no pé esquerdo há ± 12horas,
no seu roçado. Não referiu dor e nem edema no local do acidente, porém no exame físico
apresenta-se sonolento, com dificuldade de abrir as pálpebras e queixas de visão dupla.
Urina de cor escura. Não chegou a ver qual serpente responsável pelo acidente.
 
Com base no aprendizado, após leitura do caso acima, marque a
alternativa correta para o gênero da serpente, gravidade desde caso e
soroterapia correta:
 Acidente Crotálico, Leve pois não reveriu dor e nem edema e são 5 ampolas de Anticrotálico; 
 
Acidente Elapídico; Grave, pois, não existem leve e nem moderado. Soro Anti-Elapídico, 10
ampolas.
 Acidente Crotálico, grave e 20 ampolas de Anticrotálico; 
 Acidente Laquético; Grave e soroterapia indicada 20 ampolas de Anti-Botrópico/Laquético; 
0,3 / 0,3 ptsPergunta 2
Leia o caso abaixo e responda o que se pede:
-Paciente de 30 anos de idade foi acidentado por uma “cobra” no pé esquerdo há ± 6 horas.
Não referiu dor e nem edema no local do acidente, porém no exame físico apresentava-se
sonolento, com dificuldade de respirar e de abrir as pálpebras, queixas de visão dupla e sem
alterações urinárias.
Com base no aprendizado e na leitura do caso, marque a alternativa
correta para o tipo de acidente, gravidade e soroterapia indicada:
 Acidente: Elapídico, Grave e 10 ampolas de Anti-elapídico; 
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 Acidente botrópico; moderado e 6 ampolas de Anti-botrópico; 
 Aci. Laquético, moderado e 10 ampolas de Anti-botrópico/laquético; 
 Acidente Crotálico, moderado, 10 ampolas de Anti-crotálico; 
0,3 / 0,3 ptsPergunta 3
Médica picada por cobra em MT volta a trabalhar mas continua fazendo
fisioterapia: 'Comemorando cada etapa'
Após quase 50 dias do acidente, Dieynne Saugo conta que retomou
treinos, atendimentos e é acompanhada por uma equipe médica.
-Ao ser picada pela cobra nas regiões do rosto, braço e pescoço, a médica teve
comprometimento da respiração devido ao inchaço e precisou passar por transfusão de
sangue (https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2020/09/03/medica-picada-por-cobra-
em-cachoeira-de-mt-passa-por-transfusao-de-sangue-e-familia-pede-doacao.ghtml) e pelo
processo de traqueostomia para desobstruir as vias aéreas, que estavam comprometidas em
70%.
Ela ficou nove dias em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
“Agora estou ótima graças a Deus. Estou me recuperando super bem. Sempre converso com
os médicos por WhatsApp e mando fotos para acompanharem minha evolução. Eles estão
felizes com a minha rápida recuperação”, contou.
Relembre o caso
Dieynne tomava banho com amigos na Cachoeira Serra Azul, em Nobres, durante um
passeio no domingo (30), quando a cobra despencou com a queda d’água da cachoeira e
atingiu a vítima. Ela foi picada duas vezes, no rosto e no pescoço.
No momento em que ocorreu o incidente, uma amiga gravava um vídeo no local e acabou
registrando quando ela se assusta com o animal e grita ao ser picada.
Ela deu entrada no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) vomitando sangue e com edemas.
Após receber o soro antiofídico, ela foi encaminhada ao Complexo Hospitalar de Cuiabá —
posteriormente, a família optou pela transferência para o Hospital Albert Einstein, em São
Paulo.
O local em que ocorreu o incidente fica a mais de 150 km do hospital. Foram cerca de 3
horas até chegar até a unidade de saúde para a aplicação do soro.
https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2020/09/03/medica-picada-por-cobra-em-cachoeira-de-mt-passa-por-transfusao-de-sangue-e-familia-pede-doacao.ghtml
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Fonte: https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2020/10/16/medica-picada-por-
cobra-em-mt-volta-a-trabalhar-mas-continua-fazendo-fisioterapia-comemorando-cada-
etapa.ghtml (https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2020/10/16/medica-picada-por-
cobra-em-mt-volta-a-trabalhar-mas-continua-fazendo-fisioterapia-comemorando-cada-
etapa.ghtml) pesquisado em 17/03/21 as 2121.
Com base no texto da reportagem do acidente acima, nos sinais e
sintomas que ela está apresentando, marque a alternativa correta para a
espécie da serpente que causou o acidente, gravidade e a soroterapia
usada, sabendo que ela evoluiu com equimoses, edema intenso e
síndrome compartimental.
 Crotálus, grave e 20 ampolas de Anticrotálico; 
 Surucucu, moderado, 10 ampolas de Antibotrópico/laquético; 
 Bothrops, grave e 12 ampolas de Antibotrópico; 
 Lachesis, grave, e usaram 20 ampolas de antibotrópico/laquético; 
0,3 / 0,3 ptsPergunta 4
Animais peçonhentos
-São chamados de peçonhentos os animais que para caçarem ou se defenderem têm a
capacidade de inocular substâncias tóxicas produzidas em glândulas especializadas de
seu corpo. O meio utilizado para a inoculação dependerá da espécie do animal, que no caso
das serpentes ocorrerá através dos dentes inoculadores de veneno, e nos escorpiões,
através do aguilhão localizado na ponta de sua cauda. É importante salientar que os animais
peçonhentos agem quando se sentem ameaçados.
Existem animais que são venenosos, mas não são peçonhentos. Esses animais venenosos
não possuem nenhum órgão capaz de inocular o veneno, e essa é a principal diferença entre
os animais venenosos e peçonhentos.
Cobras, aranhas, escorpiões, lacraias, vespas, formigas, abelhas e marimbondos são
exemplos de animais peçonhentos, que são responsáveis por causar inúmeros acidentes,
tanto nas cidades quanto nas áreas rurais. 
https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2020/10/16/medica-picada-por-cobra-em-mt-volta-a-trabalhar-mas-continua-fazendo-fisioterapia-comemorando-cada-etapa.ghtml
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Os sintomas provocados pela picada de animais peçonhentos irão depender da espécie do
animal, quantidade de veneno injetado, condições de nutrição, peso e altura da pessoa. 
Quando uma pessoa é picada por algum animal peçonhento, é importante que seja levada
para um hospital imediatamente, mas podemos tomar algumas medidas até que a vítima seja
atendida por uma pessoa especializada.
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/animais-peconhentos.htm
(https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/animais-peconhentos.htm) pesquisado em
17/03/21 as 21h38.
Com base no texto acima nas discussões em REAR e no aprendizado adquirido,
marque a alternativa correta para os outros animais peçonhentos que não são citados
no texto, que possuem estas características e podem levar um ser humano a óbito
devido a demora em procurar um atendimento:
 
Sapos dendrobatidae; Monstro-de-gila; Baiacu; Lagartas-de-fogo; Besouro-Potó; Mandi; Urtiga; 
 
Bothrops; Lachesis; Crotalus; Micrurus; Phoneutria; Loxosceles e Latrodectus; e os escorpiões
do gênero Tityus.
 Taturanas; Dragão de Komodo; Potós; Arraias; Água-viva; Caramujos Conus; Mostro-de-gila; 
 
Sapos venenosos; Peixes baiacu, arraias e mandis; Lagartas de borboletas; Cabas; Lagartos
como o Dragão de Komodo e Mosntro-de-gila;
0,3 / 0,3 ptsPergunta 5
Confira as informações sobre o Butantan:
O Instituto Butantan (ou Butantã ) é um destacado centro de pesquisa biológica localizado
no bairro do Butantã, na zona oeste da cidade de São Paulo, adjacente ao campus Cidade
Universitária da Universidade de São Paulo. O Instituto é uma instituição pública ligada à
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, do Governo do Estado de São Paulo desde
sua fundação. Por seu trabalho notável em saúde pública, o instituto é considerado um dos
principais centros científicos do mundo. O complexo do Butantan conta com um hospital
(Hospital Vital Brazil), uma biblioteca, um macacário, um serpentário e unidades de produção
[1]
[2]
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/animais-peconhentos.htm
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de biofármacos, além de parques e museus. Vale notar que, apesar de possuir estreitas
relações científicas e compartilharem do mesmo espaço físico, o Instituto Butantã não é
unidade integrante da Universidade de São Paulo, possuindo autonomia administrativa e
financeira. O Instituto foi fundado em 23 de fevereiro de 1901, sob o nome de Instituto
Serumtherapico, e é hoje responsável por grande parte da produção de vacinas utilizadas
no PNI (Programa Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde. O Instituto também
produz uma grande variedade de soros imunoterápicos, utilizados para combater acidentes
causados por serpentes, aranhas e escorpiões.
[3]
[4] 
[5]
[6]
[7]
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Butantan (https://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Butantan)
pesquisado em 17/03/21 as 22h01.
Com base no texto e no aprendizado, sabemos que no Instituto Butantan
diversos pesquisadores aprendem a identificar animais peçonhentos além de
outras atividades desenvolvidas lá. Marque a alternativa correta que é
indicada ao receber uma COBRA PEÇONHENTA no hospital:
 
Fosseta labial e cabeça triangular; Dentições: Áglifa, solenóglifas, proteróglifas e opistóglifas;
cauda curta, olhos pequenos e com aneis no corpo;
 
Fosseta loreal e labial; Cabeça redonda e triangular; Com chocalho, cauda lisa e branca ou com
espinhhos; corpo com ou sem aneis; olhos em fendas; e Dentição solenógliga e proteróglifa.
 
Observar se tem fosseta loreal; dentições dos tipos: solenóglifas, proteróglifas ou opistóglifas;
Cauda com chocalho, lisa ou com espinho; Se possui aneis que circundam todo o corpo e olhos
pequenos;
 
Cabeça triangular; Fosseta loreal; Dentições dos tipos: solenóglifas, proteróglifas, áglifas ou
opistóglifas; Cauda lisa ou com chocalho; Olhos em fendas; E corpo com aneis, preto, vermelho
e branco;
0,3 / 0,3 ptsPergunta 6
https://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Butantan
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Acidentes e mortes por peçonhentos no Brasil:
No Brasil ocorrem mais de 200 mil acidentes notificados todos anos. Destes mais de 145 mil
são por escorpiões, seguidos pelas serpentes com 27 mil e aranhas 22 mil. As abelhas e
lagartas de fogo cerca de 5 mil acidentes cada.
Destes, infelizmente, mais de 310 evoluem para óbitos todos os anos.
Com base no aprendizado e no texto acima, marque a alternativa correta para as
"CONDUTAS ERRADAS" que os pacientes fazem que contribui para evolução ao óbito.
 
Tomar específico pessoa; demorar para ir ao hospital; cortar o local; chupar; fazer torniquete;
Tomar bebidas álcoolicas; Aplicar alho ou borra de café no local acidentado; Não tomar água; E
não tirar foto do animal; Ficar desesperado;
 
Ficar calmo; Não garretar; Cupar ou perfurar o local acidentado; Tomar específico pessoa; Lavar
o local com água e sabão; Tomar querozene; Demorar para ir ao hospital;
 
Tomar o soro específico pessoa; Não amarrar; Não chupar ou perfurar o local; Tomar água; Ficar
calmo; Garrotear; Aplicar sobre o local alho, ovo ou borra de café; Tirar foto do animal que
causou o acidente;
 
Lavar o local acidentado com água e sabão; Tomar água; Tirar foto do animal agressor; Ficar
calmo; Usar compressas frias e não fazer o garrote e ir o mais breve possível para o hospital;
0,3 / 0,3 ptsPergunta 7
A raiva humana apesar de existir atendimento eficaz na pós exposição ainda é um problema
de saúde pública no Brasil.
Relato:
O ex-jogador de futebol Neto, em visita a nossa capital Porto Velho – RO, realizou um
passeio a pé no parque ecológico, quando por descuido ao alimentar um macaquinho do
14/09/2021 15:08 AVALIAÇÃO DE N1 - DOENÇAS TROPICAIS: 2021/1 - 05MED-II: Doenças Tropicais
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parque (domesticado), foi mordido. Como o ferimento foi pequeno na mão esquerda e
sangrou só um pouquinho e o animal era vacinado foi tomada a seguinte conduta:
Assinale a correta para qual seria sua conduta?
 Lavar com água e sabão + vacinação completa + soro. 
 Lavar com água e sabão. 
 Não fazer nada. 
 Lavar com água e sabão + vacina 2 doses. 
0,3 / 0,3 ptsPergunta 8
A raiva é um problema de saúde pública nos países em desenvolvimento. A doença é
transmitida ao homem pela inoculação do vírus rábico contido na saliva do animal infectado,
principalmente através da mordedura por cães e gatos, em áreas urbanas e de quirópteros
em áreas silvestres. 
Em relação a este assunto responder a resposta correta.
 Animais silvestres domesticados não precisam de soro heterólogo. 
 Quando o animal é vacinado não é mais necessário vacinar o acidentado. 
 A vacinação é a atividade que mais contribui para o controle da raiva nas espécies urbanas. 
 Não existe Pré-vacinação para trabalhadores nas áreas de veterinária e de pet shops. 
0,3 / 0,3 ptsPergunta 9
A malária é uma doença típica de regiões tropicais.
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De acordo com dados do Ministério da Saúde, no final do século XX, foram registrados mais
de 600 mil casos de malária no Brasil, 99% dos quais na região amazônica. Os altos índices
de malária nessa região podem ser explicados por várias razões, entre as quais:
Baseando-se no texto e no aprendizado, marque a alternativa correta:
 
A falta de saneamento básico propicia o desenvolvimento do mosquito transmissor da malária
nos esgotos não tratados.
 
A existência de predadores capazes de eliminar o causador e o transmissor em seus focos
impede o controle da doença.
 
A temperatura elevada e os altos índices de chuva na floresta equatorial favorecema proliferação
do mosquito transmissor.
 
O Brasil é o único país do mundo que não implementou medidas concretas para interromper sua
transmissão em núcleos urbanos.
0 / 0,3 ptsPergunta 10
A coqueluche é uma doença respiratória aguda causada pela Bordetella pertussis e B.
parapertussis.
O organismo é altamente contagioso e a disseminação primária ocorre por meio de grandes
gotículas respiratórias geradas pela tosse ou por espirros.
Dentre as características clínicas, assinale qual é a verdadeira: 
 
 
O período de incubação ocorre de 6 a 20 dias após a exposição a um paciente com coqueluche
ativa.
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Na fase paroxística iniciam-se os sintomas como: rinorreia, lacrimejamento aumentado, sufusão
conjuntival, e algumas vezes, febre baixa.
 
Os bebês menores de 1 meses são os mais propensos a apresentar formas graves de
coqueluche.
 Não existe vacinação específica para esta doença bacteriana. 
0,3 / 0,3 ptsPergunta 11
Medidas de saneamento básico são fundamentais no processo de promoção de saúde e
qualidade de vida da população.
Muitas vezes, a falta de saneamento está relacionada com o aparecimento de várias
doenças. Nesse contexto, um paciente dá entrada em um pronto atendimento relatando que
há 30 dias teve contato com águas de enchente. Ainda informa que nesta localidade não há
rede de esgoto e drenagem de águas pluviais e que a coleta de lixo é inadequada. Ele
apresenta os seguintes sintomas: febre, dor de cabeça e dores musculares.
Relacionando os sintomas apresentados com as condições sanitárias da localidade, há
indicações de que o paciente apresenta um caso de:
Marque a alternativa correta:
 Botulismo. 
 Difteria. 
 Leptospirose. 
 Meningite meningocócica. 
0,3 / 0,3 ptsPergunta 12
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Seu Jairo, 57 anos, lavrador, procurou a Unidade Básica de Saúde de Espigão do Oeste hoje
com história de tosse seca e falta de ar progressiva há cerca de seis meses. Há um mês
notou aparecimento de caroços no pescoço, além de uma ferida no céu da boca, com
dificuldade para engolir, o que o levou a perder cerca de cinco quilos. Ao Exame Físico
apresenta lesão moriforme em pálato mole à esquerda e adenomegalia cervical bilateral.
Pulmões com murmúrio vesicular diminuído globalmente, sem ruídos adventícios, sem outras
alterações.
Além de suspeitar de Paracoccidioidomicose, e solicitar o exame micológico direto e o
Raio X de Tórax, há outras doenças que devem ser lembradas. Qual alternativa
apresenta os principais diagnósticos diferenciais com os respectivos exames a serem
solicitados por você, enquanto médico da Atenção Básica do município?
 
Tuberculose – baciloscopia de escarro; Leishmaniose Cutâneo Mucosa – sorologia IgG e IgM; e
Neoplasia – imunohistoquímica
 
Tuberculose – Tomografia de Tórax; Leishmaniose Cutâneo Mucosa – PCR; e Neoplasia –
Imunohistoquímica
 
Tuberculose – PPD; Leishmaniose Cutâneo Mucosa – pesquisa direta; e Neoplasia – antígeno
carcinoembrionário (CEA)
 
Tuberculose – Teste rápido molecular (TRM-TB); Leishmaniose Cutâneo Mucosa – sorologia IgG
e IgM; e Neoplasia – histopatológico
 
Tuberculose – baciloscopia de escarro; Leishmaniose Cutâneo Mucosa - Intradermorreação de
Montenegro; e Neoplasia – histopatológico
0,3 / 0,3 ptsPergunta 13
Há dois dias, seu Baltazar, de 47 anos de idade, foi diagnosticado com tuberculose pulmonar
bacilífera, iniciando o tratamento dentro da estratégia do tratamento diretamente observado
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(TDO). Hoje, a Equipe de Saúde da Família avaliou os dois contatos domiciliares. Dona
Celeste (contato 1), 43 anos, esposa do paciente, não apresentava queixas; já Richarlisson
(contato 2), 17 anos, filho do casal, está com tosse há vários dias. Os dois contatos foram
submetidos a anamnese detalhada e exame físico completo. Dona Celeste não apresentou
nenhuma alteração ao exame, enquanto que o Richarlisson apresentava quadro compatível
com síndrome gripal.
Levando em consideração os dados da anamnese e exame físico, assinale as condutas
mais adequadas para a abordagem da esposa e do filho do seu Baltazar.
 Para o contato 1, solicitar RX tórax; para o contato 2, solicitar baciloscopia de escarro 
 Solicitar baciloscopia de escarro e RX tórax para ambos os contatos 
 Para o contato 1, solicitar baciloscopia de escarro e RX tórax; para o contato 2, solicitar PPD 
 Para o contato 1, solicitar PPD; para o contato 2, solicitar baciloscopia de escarro e RX tórax 
 Solicitar RX de tórax e PPD para ambos os contatos 
0,3 / 0,3 ptsPergunta 14
“Daiane Vitória acabou de fazer dois anos e é muito magrinha, ela vira e mexe aparece
doente e acaba que não engorda. Já é o terceiro resfriado seguido, fico pensando se não
pode ser aquela doença do seu Chaguinha, o vizinho da minha mãe que ficou internado
quando tossiu sangue. Ele está sempre por lá, quando vamos almoçar na mãe nos
domingos. Quero pedir para fazer um raio X, para descobrir logo o que ela tem de verdade.”
– disse Djenifer, a mãe ao fazer a triagem na USF São Sebastião.
Você vai atender a Daiane Vitória. Para o diagnóstico de tuberculose pulmonar em
crianças, quando é negativa a baciloscopia ou não é possível se obter o escarro, quais
critérios devem ser considerados?
 Contato com TB; BCG; PPD 
 Quadro clínico-radiológico; BCG; estado nutricional 
 Quadro clínico-radiológico; contato com TB; PPD; estado nutricional 
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 Quadro clínico-radiológico; PPD; adenomegalia 
 Contato com TB; PPD; emagrecimento > 10% 
0,3 / 0,3 ptsPergunta 15
Diagnosticar e tratar corretamente os casos de Tuberculose (TB) pulmonar são as principais
medidas para o controle da doença. Esforços devem ser realizados no sentido de encontrar
precocemente o paciente e oferecer o tratamento adequado, interrompendo a cadeia de
transmissão da doença. A TB é transmitida por via aérea em praticamente todos os casos. A
infecção ocorre a partir da inalação de núcleos secos de partículas contendo bacilos
expelidos pela tosse, fala ou espirro do doente com TB ativa de vias respiratórias (pulmonar
ou laríngea). A busca ativa de Sintomáticos Respiratórios é a atividade de saúde pública
orientada a identificar precocemente pessoas com suspeita de TB pulmonar, visando à
descoberta dos casos bacilíferos.
Nesse contexto, é considerado Sintomático Respiratório todo paciente:
 com tosse seca ou produtiva, por tempo igual ou superior a duas semanas 
 com tosse seca ou produtiva, por tempo igual ou superior a três semanas 
 com tosse, dor no peito, febre vespertina e perda de peso 
 com tosse produtiva, por tempo igual ou superior a duas semanas 
 privado de liberdade, com tosse por tempo igual ou superior a três semanas 
0,3 / 0,3 ptsPergunta 16
Marco Antônio, 39 anos, desempregado, residente de Porto Velho, bairro Orgulho do
Madeira, procurou a Unidade Básica de Saúde em 21/02/2021. Refere que há sete dias teve
início de febre 38,5ºC, cefaleia, intensa mialgia, dor retro-ocular, náuseas e prostração. Fez
uso de dipirona com melhora discreta dos sintomas. Há um dia a febre cedeu e notou
14/09/2021 15:08 AVALIAÇÃO DE N1 - DOENÇAS TROPICAIS: 2021/1 - 05MED-II: Doenças Tropicais
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manchas vermelhas pelo corpo, motivo que o fez procurar atendimento. Negou
sangramentos ou sinais de alarme. Exame Físico: discreto exantema máculo-papular em
tronco e membros, sem outras alterações.Prova do laço negativa.
Aponte a alternativa que apresenta a classificação de risco, assim como a conduta
adequada, tanto em relação ao diagnóstico como ao manejo clínico e epidemiológico
para este caso suspeito de dengue?
 
Grupo A, notificação semanal, solicitação de sorologia, hidratação oral e orientação sobre sinais
de alarme e uso de sintomáticos.
 
Grupo A, notificação imediata, solicitação de isolamento viral, hidratação oral e uso de
sintomáticos
 
Grupo B, notificação imediata, solicitação de hemograma e sorologia, observação com hidratação
venosa e orientações sobre sinais de alarme e uso de sintomáticos
 
Grupo A, notificação semanal, solicitação de hemograma e sorologia, observação com hidratação
venosa e orientação sobre sinais de alarme
 
Grupo B, notificação semanal, solicitação de isolamento viral, hidratação oral e uso de
sintomáticos.
0,3 / 0,3 ptsPergunta 17
Patrícia Kelly, feminina, 23 anos, do lar, branca, residente de Candeias do Jamari, bairro
Palheiral, procurou a Unidade de Saúde da Família em 16/02/2021. Conta que há quatro dias
começou a apresentar febre alta (não medida), dor de cabeça, principalmente nos olhos, dor
no corpo e muita fraqueza. Usou paracetamol, com pouca melhora. Há um dia vem
apresentando sangramento vaginal, mas é a segunda vez que a menstruação desceu este
mês (sic), a última há 15 dias, motivo pelo qual procurou atendimento. Exame físico geral –
Prostrada, anictérica, eupneica, sem adenomegalias. PA 120x75 mmHg, temperatura axilar
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38,3ºC, Frequência cardíaca: 108 bpm. Pele: exantema maculopapular em tronco e
membros. Segmento cefálico: sem alterações. Tórax: pulmões livres, ausculta cardíaca
normal. Abdome: normotenso, indolor, sem visceromegalias, ruídos hidro-aéreos presentes e
normais. Neurológico: sem alterações. Prova do laço positiva.
Aponte a alternativa que apresenta a classificação de risco, assim como a conduta
adequada, tanto em relação ao diagnóstico como ao manejo clínico e epidemiológico
para este caso suspeito de dengue?
 
Grupo A, notificação imediata, solicitação de hemograma e sorologia, observação com hidratação
venosa e orientação sobre sinais de alarme e uso de sintomáticos
 
Grupo B, notificação imediata, solicitação de hemograma e isolamento viral, observação com
hidratação oral e orientação sobre uso de sintomáticos
 
Grupo A, notificação semanal, solicitação de hemograma e isolamento viral, orientação sobre
hidratação oral e uso de sintomáticos.
 
Grupo B, notificação semanal, solicitação de hemograma e isolamento viral, observação com
hidratação oral e orientação sobre sinais de alarme e uso de sintomáticos
 
Grupo B, notificação semanal, solicitação de hemograma e sorologia, observação com hidratação
endovenosa e orientação sobre sinais de alarme e uso de sintomáticos.
0 / 0,3 ptsPergunta 18
Mayara Cristina, 39 anos, auxiliar de cozinha, branca, moradora do bairro Ulisses Guimarães,
procurou o Pronto Atendimento da Policlínica José Adelino em 19/01/2021, com história de
cinco dias de febre não medida, dor de cabeça e no corpo, náuseas e queda do estado geral.
No dia do atendimento notou vermelhidão pelo corpo. Ao Exame Físico: Bom estado geral,
37,5ºC, PA 115x75 mmHg, eupneica, anictérica. Pele: exantema morbiliforme, sobretudo em
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face e troncos. Segmento cefálico: gânglios submandibulares pouco aumentados, de
consistência fibrelástica, indolores. Sem outras alterações.
Diante desse quadro você pensou em algumas hipóteses diagnósticas e em informações
importantes que não haviam sido relatadas e resolveu melhorar a Anamnese, pensando nos
seguintes agravos:
I. rubéola e sarampo: história de contato, antecedentes vacinal e de infecção
II. dengue, zika ou chikungunya: epidemiologia, local provável de infecção, presença do vetor
e de casos semelhantes
III. outras viroses: história de deslocamentos
IV. farmacodermia: história de uso de medicamentos
Qual alternativa melhor contempla os principais diagnósticos diferenciais e as
respectivas informações a serem coletadas?
 I, II e III 
 I, II e IV 
 I e III 
 I, II, III e IV 
 I e II 
0,3 / 0,3 ptsPergunta 19
Maria Epifânia, balconista, 26 anos de idade, moradora do bairro Mocambo, G2P1A0C0, com
13 semanas de gestação, já fez duas consultas de pré-Natal e na última apresentou todos os
exames solicitados, que não demonstraram alterações. Tem história de mal estar há 4 dias,
com leve indisposição no período. Não apresentou febre, Mas conta que hoje pela manhã
notou vermelhidão pelo corpo, com discreto prurido. Ficou preocupada por estar grávida, por
isso procurou atendimento. Nega cefaleia, náuseas ou vômitos, diarreia, alteração urinária ou
outras alterações dignas de nota.
Diante desse quadro você pensou como principal hipótese diagnóstica a infecção pelo vírus
Zika e tomou as seguintes condutas:
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I. Notificou o caso suspeito de Zika em uma ficha do SINAN (Sistema de Informações em
Agravos de Notificação compulsória)
II. Orientou para coleta de duas amostras de sangue com intervalo de duas semanas, para
realização de sorologia para Zika
III. Solicitou ultrassonografia obstétrica
IV. Orientou o uso de sintomáticos
Qual alternativa melhor contempla a conduta diante do caso?
 I e II 
 I, II, III e IV 
 I, II e III 
 I, II e IV 
 I e III 
0,3 / 0,3 ptsPergunta 20
Marco Antônio, 53 anos morador de Itapuã do Oeste começou a sentir-se mal há quatro dias.
Inicialmente sentiu febre e calafrios. Apesar de a dengue ser frequente na região, estava
preocupado, pois vários vizinhos haviam sido diagnosticados recentemente com uma doença
nova, chikungunya, e estavam apresentando fortes dores articulares. Assim como seus
vizinhos, sentia também artralgia intensa nas articulações da mão, do punho e do tornozelo
dos dois lados, além de mialgia, cefaleia discreta e náuseas.
Negou ter viajado nas últimas três semanas, contato com ratos ou com lama/água de
enchente. Ao exame, Marco Antônio se encontrava febril (39,4 °C), as articulações
metacarpo falangeanas de ambas as mãos se apresentavam levemente edemaciadas sem
eritema. Observou-se comprometimento de ambos os punhos e tornozelos, somente com dor
local. Apresentava também um exantema maculopapular em tronco e extremidades, que
havia aparecido naquele mesmo dia. O restante do exame físico não demonstrou alterações
significativas.
Neste caso, além de notificar, solicitar pesquisa de antígeno para dengue e
chikungunya e orientar sobre as doenças e sinais de alarme ou gravidade, você deve
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indicar hidratação:
 endovenosa e internação, pois o paciente apresenta risco de apresentar complicações 
 oral, repouso, compressas frias e corticoide, que reduz o risco de dor crônica 
 
oral, repouso, compressas quentes e uso de AINH ou opioides, que têm maior potência
analgésica
 endovenosa até o resultado do hemograma, pois o paciente apresenta sinais de gravidade 
 oral, repouso, compressas frias e uso de paracetamol ou dipirona 
Pontuação do teste: 5,4 de 6