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3 UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Um estudo sobre a aplicação de conceitos da Administração Científica e Teoria de Relações Humanas na organização PDK Motors LTDA ANA KAROLINE GOMES DE LIMA - D844BA-6 GABRIELA DA SILVA CORREIA – D707IA-0 JESSICA SOUZA SANTOS - D707HE-5 MARIA EDUARDA SOARES DE SOUZA – N32298-5 PRISCILA ROBERTA RIBEIRO DOS SANTOS – D73622-1 SÃO PAULO 2018 4 ANA KAROLINE GOMES DE LIMA - D844BA6 GABRIELA DA SILVA CORREIA - D707IA0 JESSICA SOUZA SANTOS - D707HE5 MARIA EDUARDA SOARES DE SOUZA - N322985 PRISCILLA ROBERTA RIBEIRO DOS SANTOS - D736221 ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Um estudo sobre a aplicação de conceitos da Administração Científica e Teoria de Relações Humanas na organização PDK Motors LTDA Atividades Práticas Supervisionadas (APS) apresentada como exigência para a avaliação do 1º/2º semestres, do(s) curso(s) de Administração da Universidade Paulista, sob orientação dos professores do semestre. Orientador: Prof. Mestre Wanderley Rossi Monteiro SÃO PAULO 2018 5 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 6 1. REVISÃO CONCEITUAL 7 1.1. A Administração Científica 7 1.2. A Teoria de Relações Humanas 11 2. ESTUDO DE CASO 25 2.1. Perfil da organização 25 2.1.1. Apresentação 25 2.1.2. Produtos e Clientes 25 2.1.3. Quadro de Pessoal 26 2.1.4. Principais Insumos 26 2.2. Coleta de Dados 26 2.3. Análise dos Dados e Interpretação dos dados 27 3. SUGESTÕES DE MELHORIA 28 CONSIDERAÇÕES FINAIS 29 6 INTRODUÇÃO As Atividades Práticas Supervisionadas constituem-se em um meio ou instrumento pedagógico para o aprimoramento da aprendizagem via interdisciplinaridade: integração e relacionamento dos conteúdos de disciplinas que compõem os semestres do curso e práxis: integração teoria e prática por meio da aplicação do conhecimento adquirido em sala de aula à realidade. O presente trabalho, elaborado com base nas premissas anteriores, tem como objetivo apresentar as evidências de aplicação da Administração Científica (Taylor) e Teoria de Relações Humanas nas práticas administrativas de uma organização de pequeno porte de acordo com os critérios de classificação do BNDES. No capítulo 1 será abordada a revisão conceitual dos fundamentos pertinentes ao tema em questão. O capítulo 2 se foca no estudo do caso, que engloba: perfil da organização em estudo; coleta de dados sobre a aplicação dos fundamentos da Administração Científica e Teoria de Relações Humanas nas práticas administrativas dessa organização; análise dos dados coletados; identificação dos pontos fortes e fracos dessas práticas. No capítulo 3 serão apresentadas sugestões de melhoria sobre os pontos fracos identificados no capítulo 2. Serão utilizados dois tipos de pesquisa: pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. 7 1. REVISÃO CONCEITUAL 1.1. A Administração Científica Segundo CHIAVENATO (2003). Pagina 54. “A abordagem básica da Escola da Administração Científica se baseia na ênfase colocada nas tarefas. O nome Administração Científica é devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da Administração a fim de aumentar a eficiência industrial. A Escola da Administração Científica foi iniciada no começo do século passado pelo engenheiro americano Frederick W. Taylor, considerado o fundador da moderna TGA. A preocupação original foi eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial. Segundo Chiavenato (2003, p.15); Frederick Winslow Taylor (1856-1915) é o principal representante do movimento de administração cientifica, onde em sua obra principal, fala basicamente do treinamento rápido e adequado que os “homens comuns” devem receber para poder executar a tarefa do jeito certo com um tempo determinado para isto”. Taylor dividiu seu trabalho em dois períodos: “O primeiro período de Taylor corresponde à época da publicação de seu livro Shop Management 1 (1903), sobre as técnicas de racionalização do trabalho do operário, por meio do Estudo de Tempos e Movimentos (Motion-time Study). Taylor começou por baixo, junto com os operários no nível de execução, efetuando um paciente trabalho de análise das tarefas de cada operário, decompondo os seus movimentos e processos de trabalho para aperfeiçoá-los e racionalizá-los. O segundo período Corresponde à publicação do seu livro The PrincipIes of Scientific Management (1911),3 quando concluiu que a racionalização do trabalho operário deveria ser acompanhada de uma estruturação geral para tornar coerente a aplicação dos seus princípios na empresa como um todo. A partir daí, desenvolveu seus estudos sobre a Administração geral, a qual denominou Administração Científica, sem deixar de lado sua preocupação quanto à tarefa do operário.” (CHIAVENATO,2003). Organização Racional do Trabalho “Taylor verificou que os operários aprendiam a maneira de executar as tarefas do trabalho por meio da observação dos companheiros vizinhos. Notou que isso levava a diferentes métodos para fazer a mesma tarefa e uma grande variedade de instrumentos e ferramentas diferentes em cada operação. Como há sempre um método mais rápido e um instrumento mais adequado que os demais, esses métodos e instrumentos melhores podem ser encontrados e aperfeiçoados por meio de uma análise científica e um acurado estudo de tempos e movimentos, em vez de ficar a critério pessoal de cada operário. 8 Essa tentativa de substituir métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho (ORT).” (CHIAVENATO, 2003) Os principais Aspectos da Organização do Trabalho são: .Análise do trabalho e estudo dos tempos modernos: é a divisão das atividades necessárias para a execução de determinada tarefa; .Estudo da fadiga humana: a fadiga faz com que o colaborador diminua a sua produtividade, aumenta as chances de acidentes e doenças. O estudo tem como função racionalizar os movimentos e evitar rotatividade de colaboradores; .Divisão do trabalho e especialização do operário: cada colaborador é especialista em determinada tarefa, aumentando assim a produtividade; .Desenho de cargos e tarefas: especifica as tarefas, métodos e ferramentas e a relação de cada uma delas com os cargos existentes na empresa; .Incentivos salariais e prêmios: desenvolvidos a fim de alcançar maior cooperação dos colaboradores perante a companhia; .Conceito de homo economicus: o conceito baseia-se na ideia de que as pessoas são motivadas por recompensas salariais e materiais; .Condições de trabalho: as condições de trabalho e o ambiente em que o colaborador trabalha, são fundamentais para a produtividade na empresa; .Padronização: padronização das ferramentas, equipamentos e modo de trabalhar com o objetivo de reduzir possíveis variações e eliminar desperdício e retrabalho; .Supervisão funcional: supervisores especializados em determinada área têm autoridade sobre os subordinados. Princípio da administração cientifica A preocupação de racionalizar, padronizar e prescrever normas de conduta ao administrador fez com que os engenheiros da Administração que alguns princípios pudessem ser aplicados de varias formas possíveis. Visando a antecipação da situação. Segundo CHIAVENATO, Idalberto, Introdução à Teoria Geral da Administração, 7 ed. Rio de Janeiro: CAMPUS , 2003. Pagina 64. “Para Taylor, a gerência deve seguir quatro princípios a saber: 1. Princípio de planejamento. Substituir no trabalho o critério individual do operário, a improvisação e a atuação empírico-prática, por métodos baseadosem procedimentos científicos. Substituir a improvisação pela ciência através do planejamento do método de trabalho. 2. Princípio de preparo. Selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões e prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado. Preparar máquinas e equipamentos em um arranjo físico e disposição racional. 3. Princípio do controle. Controlar o trabalho para se certificar de que está sendo executado de acordo com os métodos estabelecidos e segundo o plano previsto. A gerência deve cooperar com os trabalhadores para que a execução seja a melhor possível. 4. Princípio da execução. Distribuir atribuições e responsabilidades para que a execução do trabalho seja disciplinada.” 9 Administração de Ford e seus princípios: SILVA (2010) Retrará que Henry Ford (1863-1947) representa a contribuição da indústria para a formação da teoria clássica da administração. Ford era um era um empresário e buscava eficiência em uma fábrica de automóveis. “A empresa, na visão de Ford, do mesmo modo que na de Taylor, divide-se em dois níveis distintos: planejamento e execução. No planejamento, os técnicos elaboram os métodos e os princípios trabalho; na execução, os operários só efetuam o trabalho que lhes é levado ás mãos. Por isso, em razão da padronização dos elementos do trabalho, a especialização determina um ritmo constante, assegurando pelas rotinas estabelecidas. Assim, pode-se dizer que “é o trabalho que dirige a empresa”. Enquanto no sistema de Taylor o operário executava, em um tempo-padrão, movimentos regulados e prescritos pela administração de planejamento, no sistema de Ford o operário adaptava seus movimentos á velocidade da esteira rolante, sendo naturalmente conduzido á ritmização involuntária, de acordo com o nível de produção. Enquanto Taylor se preocupava demasiadamente com a ‘economia do trabalho humano’, Ford se preocupava com a ‘economia de material e do tempo’. Esse tempo foi determinado cientificamente não para um trabalho individual(Taylor), mas, sim para a execução de uma tarefa pela equipe, de modo que o operário tinha liberdade para executar o trabalho da forma que melhor conviesse(Ford).” (SILVA, 2010). Os Princípios de Ford: Ford dividiu o trabalho dois deles se referem ao ‘tempo’: produtividade e intensificação; o terceiro se aplica ao fator ‘matéria’ economicidade. a)Princípio da Produtividade: aumentar a capacidade de produção de um homem e a redução de custos por meio da especialização e linha de montagem. b) Princípio da intensificação: diminuição do tempo desde a fabricação da matéria-prima até a colocação do produto no mercado. c) Princípio da economicidade: reduzir ao mínimo o estoque de matéria-prima. Apreciação Crítica da Administração Científica A obra de Taylor e seguidores ocorreu varias críticas, que não diminuem o mérito da Teoria da Administração. Como todo processo pioneiro e inovador, a Administração cientifica teve seus críticos e muitas destas críticas ocorre até hoje, a falta de conhecimento sobre assuntos administrativos, o escasso da experiência industrial e empresarial não apresentavam condições favorável de formulação de hipóteses. Hoxie concluiu que administração cientifica lidava somente com os aspectos mecânicos, desconsiderando os aspectos humanos 10 da produção e Harlow S. Person revidou a critica dizendo que ele não sobe interpretar os fatos. Vejamos a seguir as criticas ao sistema de Taylor que podem ser resumidas em dois grupos: 1. Mecanização: desestimula a iniciativa pessoal do operário, tornando-o ‘parte da maquina’, não considerando os seus aspectos psicossociais; 2. Esgotamentos físico: resultado frequência da ânsia do operário em realizar mais do que o previsto, para aumentar seu pagamento. Como sequência, esse sistema tende a: - Especializar demasiadamente a produção do operário, tornando-o apêndice da máquina; - Destruir a iniciativa própria, a de algum modo o relacionamento interpessoal; - Atomizar o trabalho em demasia, minimizando as aptidões dos operários; Uma das criticas mais contundentes ás propostas de Taylor foi estabelecida por Leon Walther, em 1916, ao afirmar que Taylor “não expôs suas ideias claramente, foi pouco sistemático e passou de um assunto a outro sem transição lógica”. 11 1.2. A Teoria de Relações Humanas A Teoria das Relações Humanas, surgiu nos Estados Unidos como consequência das conclusões da Experiência em Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores. Foi um movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da Administração. (CHIAVENATO, 2000) A Escola das Relações Humanas contrariou a abordagem clássica de Fayol e a Administração Científica de Taylor. A ênfase na estrutura e nas tarefas foi substituída pela ênfase nas pessoas. A natureza do ser humano como ‘’homo social’’ substituiu a concepção de ‘’homo economicus’’, ou seja, as pessoas são motivadas e incentivadas por estímulos financeiros. Dentre os autores que agregaram referencial teórico à abordagem humanista no sentido das relações sociais e psicológicas podem ser citados: Mary Parker Follet (1868-1933), George Elton Mayo (1880 -1949), Kurt Lewin (1890-1947), Hebert Alexander Simon (1945), Abraham H. Maslow (1908-1970), Frederick Herzberg (1959) e Douglas M. McGregor (1960). Através das experiências coordenadas por Elton Mayo e realizadas a partir de 1927 na fábrica “Westerm Electric Company”, que produzia equipamentos telefônicos, foi permitido o delineamento dos princípios básicos da Abordagem Humanista. A felicidade individual, o crescimento e a saúde da sociedade dependem da existência de um sentido de “função social’’ do indivíduo. Quando cada indivíduo possui o senso de função social e responsabilidade, a sociedade torna-se um organismo social sadio, a cooperação, quando é assegurada, integra os objetivos individuais aos coletivos. Os administradores industriais devem organizar essa cooperação, pois os operários apenas cooperam quando aceitam os objetivos da administração. As experiências de Hawthorne levaram à conclusões que colocavam em xeque as formulações da Abordagem Clássica e da Administração 12 Científica, pois derrubavam a preponderância dos fatores fisiológicos sobre os psicológicos. Essas conclusões podem ser resumidas da seguinte forma: é a capacidade social do trabalhador que estabelece o seu nível de competência e de eficiência, não sua capacidade de executar corretamente os movimentos dentro de um tempo pré-determinado; o comportamento do indivíduo se apoia no comportamento do grupo. O grupo estabelece métodos para manter o respeito pelas suas atitudes. Quem produzisse em ritmo muito rápido, era tratado com sarcasmo e apelidos como forma de desaprovação do grupo; a existência de uma organização informal composta por grupos sociais informais. Esses grupos constituem a estrutura humana da empresa; e as relações humanas são as atitudes desenvolvidas pelas interações entre pessoas e grupos. Após cinco experiências em Hawthorne, Mayo passa a adotar os seguintes pontos de vista: O trabalho é uma atividade tipicamente grupal; o operário reage como membro de um grupo e não como um indivíduo isolado. A organização eficiente é incapaz de elevar a produtividade se as necessidades psicológicas não forem descobertas, localizadas e satisfeitas. As Relações Humanas e a cooperação constituem a chave para evitar o conflito social. A Experiência de Hawthorne Em 1924, a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos fez uma pesquisa para verificar a correlação entre produtividade e iluminação do local de trabalho, dentro dos pressupostos da Administração Científica.Pouco antes, Mayo conduziu uma pesquisa em uma indústria têxtil com elevadíssima rotatividade de pessoal ao redor de 250% ao ano e que havia tentado inutilmente vários esquemas de incentivos salariais. Mayo introduziu um intervalo de descanso, delegou aos operários a decisão sobre horários de produção e contratou uma 13 enfermeira. Em pouco tempo, emergiu um espírito de grupo, a produção aumentou e a rotatividade do pessoal diminuiu. Em 1927, o Conselho Nacional de Pesquisas iniciou uma experiência na fábrica de Hawthorne da Western Electric Company, situada em Chicago, para avaliar a correlação entre iluminação e eficiência dos operários, medida por meio da produção. A experiência foi coordenada por Elton Mayo, e estendeu-se à fadiga, aos acidentes no trabalho, à rotatividade do pessoal e ao efeito das condições de trabalho sobre a produtividade. Os pesquisadores verificaram que os resultados da experiência eram prejudicados por variáveis de natureza psicológica. Tentaram eliminar ou neutralizar o fator psicológico, então estranho e impertinente, o que fez a experiência se prolongar até 1932. Primeira Fase - O estudo da iluminação: SILVA (2008) conceitua: “As teorias organizacionais da época consideravam racionalmente a parte econômica dos trabalhadores e assumiam que eles eram “motivados” apenas por fatores externos. Nessa linha de considerações, os pesquisadores da iluminação esperavam que a produtividade crescesse com o aumento dos níveis de iluminação.” “Na primeira fase da experiência foram escolhidos dois grupos de operários que faziam o mesmo trabalho e em condições idênticas: um grupo de observação trabalhava sob intensidade da luz variável, enquanto o grupo de controle tinha intensidade constante. Os observadores não encontraram correlação direta entre ambas as variáveis, mas, verificaram desapontados a existência de uma variável difícil de ser isolada, denominada fator psicológico: eles se julgavam na obrigação de produzir mais quando a intensidade de iluminação aumentava e, ao contrario quando diminuía. Comprovou-se a preponderância do fator psicológico sobre o fator fisiológico”. (CHIAVENATO, 2000) 14 Para analisar o efeito da iluminação sobre o rendimento dos operários, foram escolhidos dois grupos que faziam o mesmo trabalho e em condições idênticas: um grupo de observação trabalhava sobre intensidade de luz variável, enquanto o grupo de controle tinha intensidade constante. Curiosamente, no grupo experimental e no grupo de controle, registrou-se um aumento na produtividade. Os pesquisadores não conseguiram provar a existência de qualquer relação simples entre a intensidade de iluminação e o ritmo de produção. Reduziu-se a iluminação na sala experimental. Esperava-se uma queda na produção, mas o resultado foi o oposto, a produção na verdade aumentou. Comprovou-se a preponderância do fator psicológico sobre o fator fisiológico: a eficiência dos operários é afetada por condições psicológicas. Reconhecendo que o fator psicológico influenciava no resultado da pesquisa, os pesquisadores pretenderam elimina-lo da experiência, por considera-lo inoportuno, razão pela qual a experiência prolongou-se até 1932, quando foi suspensa em razão da crise econômica de 1929. A conclusão (que ficou conhecida como experiência de Hawthorne) é que o aumento da produtividade não estava relacionado com a intensidade da luz, mas sim com a atenção que estava sendo dada às pessoas. Segunda fase - Sala de réles: Começou em 1927. Foi criado um grupo de observação: cinco funcionárias montavam os relés, enquanto uma sexta fornecia as peças para abastecer o trabalho. A sala de provas era separada do departamento (onde estava o grupo de controle) por uma divisão de madeira. O equipamento de trabalho era idêntico ao utilizado no departamento, apenas incluindo um plano inclinado com um contador de peças que marcava a produção em uma fita perfurada. A produção foi o índice de comparação entre o grupo experimental (sujeito a mudanças nas condições de trabalho) e o grupo controle (trabalho em condições constantes). O grupo experimental tinha um supervisor, como no grupo de controle, além de um observador que permanecia na sala. Elas foram convidadas para participar na pesquisa e esclarecidas quanto aos seus objetivos: determinar o efeito 15 de certas mudanças nas condições de trabalho (período de descanso, lanches, redução no horário de trabalho etc.). Eram informadas dos resultados e as modificações eram antes submetidas a sua aprovação. A pesquisa foi dividida em 12 períodos. 1° período: Durou duas semanas. Foi estabelecida a capacidade produtiva em condições normais de trabalho (2.400 unidades semanais por funcionária) que passou a ser comparada com os demais períodos. 2° período: Durou cinco semanas. O grupo experimental foi isolado na sala de provas, mantendo-se as condições e o horário de trabalho normais e medindo-se o ritmo de produção. Serviu para verificar o efeito da mudança de local de trabalho. 3° período: Modificou-se o sistema de pagamento. No grupo de controle havia o pagamento por tarefas em grupo. Os grupos eram numerosos (mais de cem funcionárias), as variações de produção de cada funcionária eram diluídas na produção e não refletiam no salário individual. Separou-se o pagamento do grupo experimental e, como ele era pequeno, os esforços individuais repercutiam diretamente no salário. Esse período durou oito semanas. Verificou-se aumento de produção. 4° período: Início da introdução de mudanças no trabalho: um intervalo de cinco minutos de descanso no período da manhã e outro igual no período da tarde. Verificou-se novo aumento na produção. 5° período: Os intervalos de descanso foram aumentados para dez minutos cada, verificando-se novo aumento de produção. 6° período: Introduziram-se três intervalos de cinco minutos na manhã e três à tarde. A produção não aumentou e houve quebra no ritmo de trabalho. 16 7° período: Voltou-se a dois intervalos de dez minutos, em cada período, servindo-se um lanche leve. A produção aumentou novamente. 8° período: O grupo experimental passou a trabalhar até às 16h30min e não até às 17 horas, como o grupo de controle. Houve acentuado aumento na produção. 9° período: O grupo passou a trabalhar até às 16 horas. A produção permaneceu estacionária. 10° período: O grupo experimental voltou a trabalhar até às 17 horas. A produção aumentou bastante. 11° período: Estabeleceu-se a semana de cinco dias, com sábado livre. A produção diária do grupo experimental continuou a subir. 12° período: Voltou-se às mesmas condições do 3° período, tirando- se todos os benefícios dados, com a aceitação das funcionárias. Esse período durou 12 semanas. Inesperadamente a produção atingiu um índice jamais alcançado anteriormente (3.000 unidades semanais por funcionária). Conclusão dessa fase: As funcionárias gostavam de trabalhar na sala de provas porque era divertido e a supervisão branda (ao contrário da supervisão de controle rígido na sala de montagem) permitia trabalhar com liberdade e menor ansiedade; Havia um ambiente amistoso e sem pressões, na qual a conversa era permitida, o que aumentava a satisfação no trabalho; Não havia temor ao supervisor, pois este funcionava como orientador; 17 Houve um desenvolvimento social do grupo experimental. As funcionárias faziam amizades entre si e tornaram-se uma equipe; O grupo desenvolveu objetivos comuns, como o de aumentar o ritmo de produção, embora fosse solicitado trabalhar normalmente. Terceira fase - Programa de entrevistas: Um pouco preocupados com a diferença de atitudes entre o grupo experimental e o de controle, os pesquisadores se afastaram da finalidade de verificar as condiçõesfísicas de trabalho e passaram a focar nas questões das relações humanas no trabalho. Eles conseguiram verificar que o grupo de controle considerava humilhante a supervisão constante. E apesar da política aberta, a empresa nada sabia sobre o caso. Por isso, em 1928, teve início o programa de entrevistas (interviewing program), que tinha por objetivo conhecer as atitudes e sentimentos dos empregados. O programa foi muito bem recebido pelos operários e supervisores e os resultados também demonstraram ser bem animadores. Na mesma época, foi criada a Divisão de Pesquisas Industriais, a fim de ampliar o programa de entrevistas, que iria ocorrer anualmente. Entre os anos de 1929 e 1930, foram entrevistados um total de 21.126 mil empregados. Em 1931, teve início o modelo de entrevista não diretiva, a qual não era imposta pelo entrevistador. Quando o operário pretende ser leal a organização, esse fator é dividido entre o grupo e a companhia, gerando conflito e tensão. Para estudar esse fenômeno foi desenvolvida uma quarta fase da Experiência de Hawthorne. Segundo SILVA (2008): “Com base nos resultados dos testes na sala de montagem de relés, ficou visível que o comportamento do supervisor era um ponto importante para o moral dos empregados e para a produtividade. Entretanto, pouco se sabia, naquela ocasião, sobre as relações dos empregados ou que tipos de comportamento dos supervisores contribuíam para o alto ou baixo moral do empregado. [...] No início, os pesquisadores tentaram relacionar os comentários dos empregados a respeito de satisfação e insatisfação com o seu ambiente 18 físico. Os pesquisadores começaram a enfocar as situações pessoais dos entrevistados com fontes de suas reclamações, e várias conclusões importantes foram tiradas: o conhecimento anterior e as condições sociais prévias de um empregado ajudavam a determinar se ele estaria satisfeito ou insatisfeito, em uma condição particular de trabalho - fatores psicológicos afetavam a satisfação e a insatisfação dos empregados no trabalho.” Quarta fase - Sala de montagem de terminais: Nesta fase foi escolhido um grupo experimental para trabalhar em condições idênticas às do departamento, porém numa sala especial. Um observador ficou responsável por acompanhar as moças dentro da sala e um entrevistador ficava do lado de fora entrevistando o grupo. Essa experiência tinha a finalidade de analisar a organização informal dos trabalhadores. O sistema de pagamento seria baseado na produção, existindo um salário por hora para o caso de ocorrerem interrupções na produção. Dessa forma, os salários só poderiam aumentar caso a produção também aumentasse. Com o tempo, o observador constatou que o grupo utilizava de várias artimanhas, reduzindo seu ritmo logo que montavam o que julgavam ser sua produção normal. O grupo desenvolveu métodos para garantir suas atitudes, considerando delator qualquer membro que prejudicasse um companheiro. Essa fase possibilitou o estudo das relações entre a organização informal dos operários com a organização formal da fábrica. A Experiência de Hawthorne foi suspensa em 1932 por motivos financeiros, mas sua influência sobre a Teoria das Relações Humanas foi essencial para abalar os princípios da Teoria Clássica da Administração. “Esses experimentos destinavam-se a estudar mais intensamente o mecanismo de processos de pequenos grupos ‘para obter informações mais precisas sobre os grupos sociais dentro da organização’. A tarefa dos operários nessa sala consistia em enrolar bobinas para terminais de centrais telefônicas.” (SILVA, 2008) 19 Conclusões da experiência de Hawthorne: A experiência forneceu o delineamento básico do movimento humanista. Suas conclusões foram inovadoras, ao mesmo tempo que chocaram os princípios da Escola Clássica. ● O nível de produção é resultado da integração social: o nível de produção não era determinado pela capacidade física ou fisiológica (como era apontado pela Teoria Clássica da Administração), mas sim pelas normas sociais e grupais. Para a abordagem comportamental era a capacidade social do trabalhador que definia o seu nível de competência e não sua capacidade de realizar movimentos dentro de um período pré- estabelecido. Quando maior a integração social do grupo, maior será sua motivação para produzir, ou seja, a produtividade do operário sofre influência do desajuste social. ● O comportamento social dos empregados: o comportamento do indivíduo se apoia totalmente em seu grupo. Foi constatado que os operários e demais trabalhadores não agem ou reagem de como indivíduos de maneira isolada, mas sim como membros de um grupo. A qualquer indício de desvios das normas grupais, o empregado sofre punições sociais ou morais de seus colegas, a fim de ajustá-lo aos padrões do grupo. Enquanto estes padrões forem imutáveis, o trabalhador resistirá a mudanças para não se afastar dele. ● Recompensas e sanções: o comportamento dos empregados está condicionado às normas e padrões sociais. Os trabalhadores que produzirem acima ou abaixo da média social determinada, perderiam o respeito e a consideração dos demais. Foi constatado que era preferível produzir menos e ganhar menos do que por em risco as relações amistosas com os colegas de trabalho. Cada grupo social desenvolveu crenças e expectativas em relação à empresa. As pessoas são avaliadas e caracterizadas pelo grupo em relação às normas e padrões de comportamento que apresentam. ● Grupos informais: enquanto Taylor e Fayol se preocupavam com os aspectos formais da organização, os autores humanistas procuraram se 20 concentrar nos aspectos informações da empresa. Esses aspectos eram formados pelos grupos informais, comportamento social, crenças, motivação, atitude e expectativas. A organização passou a ser vista como um núcleo social composto de grupos, cuja estrutura nem sempre coincide com a formalidade da empresa, ou seja, com os propósitos definidos pela alta administração da companhia. ● Relações humanas: foi observado que as pessoas buscava, uma constante interação social, seja através de outros indivíduos ou por meio de grupos sociais. Para explicar o comportamento humano nas organizações, a Teoria das Relações Humanas passou a estudar essa interação social. Cada indivíduo possui uma personalidade, que influencia no comportamento e atitude das outras pessoas. Por isso, o comportamento humano é influenciado pelas atitudes e normas informais que existem dentro dos grupos que participa. ● A importância do conteúdo do cargo: a especialização não é vista pelos defensores humanistas como a maneira mais eficiente de dividir o trabalho. Embora não tenham se preocupado com isso, Mayo verificou que a especialização não criava uma empresa mais eficiente, mas sim que os operários buscavam trocar de função para evitar a monotonia, o que consequentemente elevava a moral do grupo. Foi percebido que trabalhos simples e repetitivos eram monótonos e maçantes, afetando negativamente a atitude do trabalhador e reduzindo sua motivação e eficiência. ● Ênfase nos aspectos emocionais: os elementos emocionais não planejados e irracionais do comportamento humano merecem atenção especial da escola das relações humanas. Por esse motivo, os estudiosos do movimento acabaram recebendo o nome de autores humanistas. Ela mostrou o esmagamento do homem pela civilização industrializada e buscou trazer pontos que enfatizassem o lado social e humano, ao contrário da visão mecanicista e formal da teoria clássica. Introduzindo novos princípios nas organizações e alinhando a ciência da administração com a psicologia industrial. A Experiência de Hawthorne promoveu uma gama de novos conceitos à administração. Ela ajudou a demonstrar que a colaboração 21 humana é determinada mais pelaorganização informal do que pela formalidade da própria organização em si. A parcela humanística da indústria atuava como um fenômeno social, não lógico, baseado em normas, expectativas e convenções. Com isso, ficou claro que não se tratava apenas de um estudo sobre o ambiente de trabalho, mas sim sobre todo um contexto em torno de um novo fator - o psicológico. O experimento de Hawthorne foi um grande impulsionador da psicologia industrial. Pontos de vista de Mayo: ● O trabalho é uma atividade grupal. ● O operário reage como um membro de um grupo social. ● A organização desintegra grupos primários (família), mas forma uma unidade social. ● O conflito é o germe da destruição. ● A formação de uma elite capaz de compreender e de comunicar, dotada de chefes democráticos e simpáticos. Críticas à Teoria das Relações Humanas “Desde que surgiu como filosofia de administração, por volta de 1930, práticos e estudiosos da administração têm escrito severas críticas à Teoria das Relações Humanas. Alguns estudiosos até a ridicularizaram e aos seus defensores, com títulos jocosos e apelidos como happiness boys (garotos da felicidade), para significar a ênfase exagerada dos defensores no aspecto sentimental dos participantes das organizações.” (SILVA, 2008) A abordagem humanística surgiu em meados de 1929, justamente no momento em que a Teoria administrativa passava por uma revolução conceitual de suas concepções. A abordagem das relações humanas, fez com que as preocupações, antes expostas pela Escola Clássica, pudessem dar espaço para preocupações mais específicas, como por exemplo, as pessoas e os grupos sociais que fazem parte do ambiente de trabalho. Foi a partir da década de 30, nos Estados Unidos, que a 22 eficiência passou a ser a grande busca por parte das organizações. Essa busca por uma maior produtividade deu origem a novos estudos empresariais, dentre eles os estudos que tratavam do sentimento e da relação humana. Porém, em um determinado momento, ocorreu uma divisão na Teoria das Relações Humanas, surgindo a teoria da administração de recursos humanos. Essa teoria enxerga o ser humano como detentor de necessidades físicas e psicológicas, e não apenas como um ser passivo que pode ser motivado e controlado unicamente a partir de simples estímulos como descrevia a Teoria Clássica. CHIAVENATO (2000) define que ao final da década de 50, a teoria das relações humanas entrou em declínio, passando a ser intensamente criticada. A partir deste ponto, grande parte de suas concepções passaram a ser revisadas (com a maioria sofrendo alterações). Dentre as principais críticas à Teoria das Relações Humanas, nós podemos citar: A visão inadequada dos problemas de relações industriais; A concepção ingênua e romântica do operário; A ênfase exagerada nos grupos informais; O enfoque manipulativo e demagogo; A oposição cerrada à Teoria Clássica. As principais críticas a essa escola são: ● Ela apresenta uma visão inadequada dos problemas de relações industriais - em alguns aspectos a experiência de Hawthorne foi insegura e artificial e mesmo tendenciosa; alguns estudiosos acreditam que a origem esteja no fato de ser a teoria das relações humanas um produto da ética e do princípio democrático então existente nos Estados Unidos. ● Apesar de os Industriais tenderem a julgar sempre as conclusões de Mayo verdadeiras, estes as consideravam inaplicáveis, como citado por um deles: "Tudo isto é muito interessante, mas o que psicólogos e teóricos em geral parecem esquecer é que tenho que obter lucro e produzir bens. O 23 bem-estar é muito justo no devido lugar, mas é, no final das contas, um problema secundário na indústria e não a sua função principal." ● Uma crítica feita pelos psicólogos é que as conclusões de Mayo são óbvias, porém Mayo, sem dúvida, tem seu mérito por tirar este conceito das ciências e aplicá-lo às práticas administrativas. ● Oposição cerrada à teoria clássica - Tudo aquilo que esta preconizava, a teoria das relações humanas negava. ● Limitação no campo experimental, sua principal crítica é a de natureza analítica. Suas pesquisas concentram-se em campos muito pequenos de variáveis e, ao estudá-las, não levam em conta as demais. Isto levou, com o tempo, a um certo descrédito de sua teoria. ● A concepção ingênua e romântica do operário - as pessoas que seguiram demonstraram que nem sempre isto ocorreu. ● A ênfase exagerada nos grupos informais colaborou rapidamente para que esta teoria fosse repensada. ● O seu enfoque manipulativo e certamente demagogo não tardou a ser descoberto e identificado pelos operários e seus sindicatos. Ao receber tantas críticas, a teoria das relações humanas precisou de uma reestruturação que deu origem à teoria comportamental. 24 Conclusão É fato que a abordagem humanista da teoria administrativa contrariou vários postulados da abordagem clássica de Fayol, ou ainda dos integrantes da Escola Clássica -Taylor e Ford. As conclusões expostas pela Experiência de Hawthorne foram o principal gatilho, que permitiu o delineamento básico dos princípios e dos fundamentos da Escola das Relações Humanas. Dentre as principais conclusões que o experimento nos forneceu, nós podemos destacar a percepção de que o nível de produção é resultante da integração social, a análise do comportamento social, o valor secundário da motivação econômica, o estudo sobre os grupos informais e a ênfase nos aspectos emocionais do ambiente de trabalho. Com o advento da Teoria das Relações Humanas, uma nova concepção passou a dominar o ambiente administrativo, sendo eles a motivação, a liderança e a comunicação. Como resultado, os princípios clássicos passaram a ser duramente contestados, onde o método e a máquina perderam espaço em favor da dinâmica de grupo, por exemplo. A partir dos estudos das relações humanas, todo o acervo acerca da motivação no trabalho, passou a ser aplicado dentro das próprias organizações. Sendo assim, verificou-se que todo comportamento humano baseia -se numa tensão, que o motiva ou inclina o indivíduo a processar um determinado comportamento até que se sinta satisfeito. Como a maioria das teorias administrativas, a Teoria das Relações Humanas colaborou de maneira significativa com a administração (principalmente da forma que é vista atualmente). Apesar das críticas que sofreu, a Escola das Relações Humanas teve uma importância fundamental na construção dos alicerces humanistas, bem como dos conceitos sobre a motivação e sobre o comportamento organizacional. Vale ressaltar, que a abordagem das relações humanas abrangeu tanto o lado psicológico, como o lado sociológico das organizações, tratando desde os grupos informais até alcançar uma análise mais profunda sobre os padrões de comportamento e a importância das relações individuais. 25 ESTUDO DE CASO 1.3. Perfil da organização 1.3.1. Apresentação Foram mais de duas décadas de experiência acumulada, através da atuação nas melhores concessionárias de veículos importados, que proporcionou o nascimento da PDK MOTORS. Mais que a realização de um sonho, a marca representa nossa coragem e entusiasmo em atuar no segmento de veículos premium. A)Nome fantasia: Pdk Motors Razão social: Pdk Motors Ltda B)EMPRESA PRIVADA. C) Sua principal atividade é ser uma revendedora de veículos premium novos e seminovos com baixa quilometragem. D) Segundo os critérios do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - a PDK MOTORS é considerada pequena empresa. Para o BNDES , tem a receita operacional bruta anual menor ou igual a R$ 16 milhões. 1.3.2. Produtos e Clientes A) O produto é os carros novos e seminovos. B) Os clientes-alvos são consumidores da classe A. 26 1.3.3. Quadro de Pessoal Entre as funções e funcionários estão: Funcionários Cargos Nível de Escolaridade Renato Sócio Superior Fernando Sócio Superior Mauricio Sócio Superior Christian Manobrista Ensino Médio Sheila Vendedora Ensino Médio Thiago Polidor Ensino Médio Alexandre Limpeza Ensino Médio 1.3.4. Principais Insumos A) 1. Aço: A maior parte do peso de um veículo vem do aço. Em média, um carro pode ter até 1.350 kg de aço, enquanto a média em uma caminhonete pode chegar aos 1800 kg. O aço é usado para criar o chassi subjacente e a célula de proteção. 2. Plástico: Atualmente esse é o componente em maior concentração em um carro. Segundo o Conselho Americano de Química dos Estados Unidos, o plástico compõe cerca de 50% da constituição dos veículos novos. 3. Alumínio: Relativamente recente na indústria automotiva, o alumínio começou a ser usado por ser leve e resistente. Em 2009, componentes de alumínio correspondia a 9% do peso do carro; em 2005, esse índice era de 5% em 1990 e de apenas 2% em 1970. 27 4. Borracha: É um elemento vital para os carros, porque, afinal, é dele que são feitos os pneus. As rodas são um elemento básico para os carros pois, além de permitir que ele circule, elas ajudam a economizar combustível e a viajar com segurança, desde que estejam em boas condições. 5. Vidro: Dos cinco listados, ele é o que está presente em menor proporção. O uso primário do vidro é compor o para-brisa e as janelas, mas ele também faz parte da fabricação dos retrovisores laterais e interno. Ainda há, no interior do carro, o uso de uma variante do material: a fibra de vidro. B) - Só comercializa carros e tem prestação de serviços estéticos. - Para garantir a qualidade adquirido por fornecedor a Pdk motors nota um negócio bem gerenciado, com processos definidos, com uma boa gestão de pessoas, e com uma estrutura adequada, alcança um nível de qualidade superior. 1.4. Coleta de Dados Os meios que a empresa utiliza para motivar seus funcionários, como incentivos salariais e prêmios para quem atinge algum tipo de meta, fazendo com que o operário colabore com a empresa na área de vendas, acaba por incentivar uma maior produtividade (o que implícita na Teoria da Administração Científica). Eles também procuram estar sempre trabalhando em equipe, para criar ligações mais intensas entre todos, fazendo com que todos colaborem com cada um (que contém uma aplicação da Teoria de Relações 1.5. Análise dos Dados e Interpretação dos dados Os pontos fortes seriam os incentivos salariais e prêmios de produção que a empresa utiliza como meio de motivação, fazendo com que o operário colabore com a empresa e trabalhe dentro dos padrões que estabelecidos. Outro ponto seria o espirito de equipe, onde se vê harmonia e integração entre as pessoas na organização. 28 O princípio do planejamento é o ponto em que a empresa precisa melhorar. A empresa, não dedica muito tempo ao planejamento de serviço e não há controle de serviço junto com os colaboradores em todos os momentos por não haver um gerente sempre presente, aumentando a dificuldade tanto do planejamento quanto do controle de serviço. 2. SUGESTÕES DE MELHORIA Poderia haver uma verificação da capacitação dos funcionários, Observando e aprimorando as aptidões dos funcionários, oferecendo cursos que acabam por potencializando os acertos, pois os funcionários trabalhariam conforme sua aptidão, com supervisionamento e também fazendo subdivisões dentro de cada setor. 29 CONSIDERAÇÕES FINAIS Por tanto, pôde-se observar ao decorrer do trabalho realizado pela equipe, que atualmente os processos aplicados na empresa, hoje precisando serem mais eficaz de acordo com as teorias, são de extrema importância. Sendo eles, processos realizados, os pontos chaves para definir o rumo, a estrutura e o comportamento organizacional da empresa. Sendo assim, a empresa deve analisar seus processos e resultados obtidos, e através destes ter a tomada de decisões feitas corretamente no âmbito organizacional. Um exemplo de melhoria é o princípio de planejamento, nota- se ao decorrer do trabalho, que a empresa não dedica muito tempo com planejamento de serviço, com a falta de gerenciamento presente e de controle de serviço junto dos colaboradores, tendo com isso a dificuldade de ambos. Além disso, notou-se a extrema importância e eficiência entre colaborador e empresa, feita a comunicação interna de modo a auxiliar na solução de problemas, garantindo o conforto do clima organizacional. E os incentivos salariais e prêmios de produção, fazendo com que o operário trabalhe bem e feliz, de acordo com os padrões estabelecidos, trazendo assim o trabalho em equipe, que também é notado, com harmonia e integração dentre eles, o que obtém resultados. Então a empresa deve estar sempre aberta para mudanças internas e externas, pois hoje com a evolução rápida do mercado, a organização deve estar sempre se atualizando e se informando para atender as necessidades de seus clientes mantendo-os satisfeitos. Esses são processos responsáveis pela sobrevivência da empresa. 30 REFERÊNCIA CHIAVENATO, Idalberto, Introdução à Teoria Geral da Administração, 7 ed. Rio de Janeiro: CAMPUS, 2003. SOBRAL, Filipe e PECI, Alketa, Administração - Teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: PEARSON PRENTICE HALL, 2008. SILVA, Reinaldo O . da , Teorias da Administração. São Paulo: PEARSON PRENTICE HAL, 2010. BARBOSA, Rafael; A Teoria das Relações Humanas. Acessado em: www.portal-administracao.com/2015/03/teoria-das-relacoes-humanas- conceito.html 31 32 33 34 35 36
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