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Como escolher a cor da resina composta

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Aula 03 – Escolha de cor da resina composta 
CONCEITOS: 
 Matiz: pigmento que determinado objeto carrega – maioria dos pacientes segue um 
padrão de matiz A; 
 Croma: intensidade de um mesmo pigmento (saturação); 
 Valor: brilho ou luminosidade (claro ou escuro); 
 Translucidez: parte da luz é transmitida e a outra parte é absorvida - 
 Opacidade: toda a luz é absorvida e/ou refletida – não há passagem de luz; 
 Transparência: há total passagem da luz – não existe essa característica no dente natural 
ou na resina; 
OBS: 
 Dentina – dependendo da sua espessura, a dentina pode assumir característica opaca ou 
translúcida, porém, histologicamente, a dentina é translúcida; alta saturação; 
 Esmalte – altamente translúcido, pouco saturado; 
 OPALESCÊNCIA: sob luz refletida (terço incisal) – coloração azulada; sob luz transmitida (terço 
cervical) – coloração alaranjada; 
ÁREAS DOS DENTES: 
1. Cervical: 
o Muita dentina e pouco esmalte; 
o Ideal para selecionar a cor da dentina do dente; 
o Escovação com cerdas duras ou técnicas inadequadas: perda do esmalte cervical com 
exposição de dentina – SENSIBILIDADE (contato direto dos túbulos dentinários com quente, 
frio, doces, ácidos); 
2. Terço cervical: 
o Muita dentina: baixa translucidez; 
o Camada de esmalte espessa: alta luminosidade; 
o Área que é ideal para seleção de cor básica (esmalte) do dente, pois tem um equilíbrio das 
estruturas dentárias e pouca interferência óptica; 
3. Incisal: 
o Dentina: se aproxima da borda incisal, em forma de projeções, os mamelos; 
o Esmalte: predominante, apresentação da opalescência (coloração azulada) – halo opaco 
incisal e mamelos; 
RESINA COMPOSTA: 
o Comparada aos laminados cerâmicos: menor custo, menos etapas de confecção x maior 
instabilidade da cor, sensível a técnica e apresenta variações no resultado estético; 
o Conhecimento + treino = desenvolvimento de habilidades técnicas; 
o Componentes básicos: 
 Matriz orgânica; 
 Carga inorgânica: quartzo, vidro, sílica – rigidez, resistência a compressão e abrasão; 
a. Micropartícula: proporciona boa estética, bom polimento, mantém o brilho superficial ao 
longo do tempo, propriedades físicas inferiores (não recomendada para áreas de 
concentração de forças), indicada como camada final na vestibular de dentes anteriores; 
b. Hibridas: ideal para região posterior e anterior sem muita exigência estética; 
c. Micro-hibridas (universais): boa combinação de brilho e resistência, pode ser usada na 
região posterior e anterior; 
d. Nano-hibrídas: aglomerados de partículas, com propriedades físicas e mecânicas similares a 
microhíbrida, porém, com melhor polimento e retenção de brilho a longo prazo; 
 Agente de união; 
 Iniciador/acelerador (canforoquinona); 
 
 
PORQUE EXISTEM TANTAS CORES DE RESINA COMPOSTA? 
 Necessidade de reprodução óptica; 
 Policromatismo na estrutura dental resultante da sobreposição de diferentes espessuras de 
esmalte e dentina; 
 Problemas: não há uma padronização entre as marcas – ausência de nomenclatura padrão, 
diferentes níveis de opacidade/translucidez, diferentes níveis de luminosidade (valor) e 
tamanho, tipo e quantidade de carga variável; 
TIPOS DE RESINA COMPOSTA: 
1. Esmalte: 
o Cromática: com pigmento – A1, B2, C1, D1; 
o Acromática: sem pigmento – resina de efeito  necessidade de caracterizar um 
determinado grau de translucidez que aquela região apresenta (terço incisal de anteriores); 
o Para halo: resina tipo body ou dentina; 
2. Dentina: 
o Podem variar quanto ao grau de opacidade, sendo denominadas como: corpo ou body (B), 
dentina (D) ou opaca (O); 
o RC dentina da Z350 XT: muito opaca – usa-se para mascarar fundo escuro de boca (classe III 
e IV) ou dentes escurecidos; 
3. Corpo ou Body: 
o Translucidez e opacidade intermediária entre RC esmalte e RC dentina; 
o Usada em restaurações de única opacidade ou como dentina superficial em restaurações 
de cavidades amplas; 
o Em restaurações pequenas, como por exemplo, pequenos diastemas e classe V, pode-se 
utilizar apenas a RC body, dispensando o uso da RC dentina; 
 
- OPACIDADE + 
RC ESMALTE RC CORPO RC DENTINA 
+ TRANSLUCIDEZ - 
 
OBS: 
 Não utilizar resinas bulk fill em dentes anteriores = translucidez aumentada; 
 Escala Vita: não deve ser usada para seleção de cor em restaurações estéticas; 
SISTEMAS QUE DIFEREM DA ESCALA VITA: 
1. Sistema Aura – SDI: 
o Fornece sua própria escala; 
o Selecionar cores de dentina na cervical: DC1, DC2, DC3; 
o Esmalte da incisal: E1, E2, E3; 
o Dentes clareados: Db; 
2. Sistema Essentia – GC: 
o Fornece molde para o dentista fazer a própria escala; 
o Esmalte: claro (LE), escuro (DE); 
o Dentina: clara (LD), média (MD), escura (DD); 
o Opalescentes: OM; 
o Esse sistema também possui uma cor universal, que mimetiza cores de dentes posteriores; 
DICAS: 
 Eleja a RC de sua preferência; 
 Faça uma escala de cor personalizada, através da confecção de discos de espessura media 
de 0,5mm, para avaliar a translucidez obtida; 
 Escolha de cor da RC de dentina deve ser feita na região cervical ou em áreas de exposição 
de dentina; 
 Escolha de cor da RC de esmalte deve ser feita no terço médio-incisal; 
 Escolha de cor da RC de feito deve ser feita na borda incisal; 
ESTRATIFICAÇÃO: 
o Sobreposição de camadas de resina composta, de modo a reproduzir as características 
ópticas dos dentes naturais; 
o Estratégias restauradoras: 
 A mão livre (tira de poliéster) = tende a vestibularizar, causando alterações ópticas; 
 Moldagem para fazer o enceramento para fazer uma nova guia e por fim, realizar a 
restauração; 
 Ensaio restaurador direto na boca e moldando o ensaio para confecção de uma guia; 
 Matriz BRB: molda o dente fraturado com silicone, e confecciona a guia com maxicut e 
minicut; 
OBS: Classe IV 
 A face palatina é uma área que possui contatos e realiza muitos esforços = resinas híbridas 
(nano, micro, ou tradicional); 
 Resinas muito translúcidas possuem uma carga muito baixa, por isso também não são 
indicadas; 
 Resina Composta Flow: ? 
ACABAMENTO E POLIMENTO: 
o Anatomia primária: 
 Demarcar a área plana de reflexão de luz; 
 Ajustes da borda incisal, ameias e inclinação dos terços com disco flexível; 
 Redefina as cristas marginas com auxilio de disco flexível abrasivo caso queira mudar a 
largura aparente do dente; 
o Anatomia secundária: 
 Sulcos de desenvolvimento – leves depressões; 
o Anatomia terciária: 
 Texturização: linhas discretas na horizontal; 
POLIMERIZAÇÃO: 
o Resina mal polimerizada: acarreta em uma restauração com pouca durabilidade;

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