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Curso de Eletroterapia Facial e Corporal Profª Tatiana Carpanez Crefito 3/108179-F • Objetivo: o curso visa o aprofundamento de recursos eletroestéticos essenciais e de última geração e sua aplicabilidade em protocolos faciais e corporais. Profª. Tatiana Carpanez Recursos eletroestéticos • Alta Freqüência • Desincruste • Iontoforese • Microcorrentes • Rádio frequência • Microdermoabrasão • Correntes excitomotoras • Endermoterapia e/ou vacuoterapia • Ultrassom de alta potência Profª. Tatiana Carpanez Alta Frequência • Promove assepsia • Auxilia na cicatrização • Efeito fungicida, germicida, bactericida e bacteriostático. Profª. Tatiana Carpanez Alta Freqüência O Alta Freqüência produz dois efeitos: Químico: entre o eletrodo e o tecido o centelhamento passa, necessariamente, pelo ar. A passagem do centelhamento pelas moléculas de oxigênio provoca a formação do gás Ozônio, que é o oxigênio trivalente (O3) e tem propriedades que são úteis para aplicação. Profª. Tatiana Carpanez Alta Frequência Térmico: O centelhamento faz com que uma discreta energia seja transferida para a pele. Ao absorver essa energia, a mesma é transformada em calor, provocando um pequeno aquecimento do tecido. Profª. Tatiana Carpanez Desincruste Nesta função, ocorre uma fonte de tensão contínua e constante, que circula entre dois eletrodos condutores, permitindo a penetração “muito superficial” de substâncias iônicas encontradas em produtos cosméticos (soluções desincrustantes) (Silva, 1988). Profª. Tatiana Carpanez Fases do Desincruste 1ª Fase Saponificação 2ª Fase Retirada Profª. Tatiana Carpanez Desincruste 1ª Fase A penetração da loção desincrustante promove a reação chamada de saponificação, que tem a propriedade de transformar a gordura superficialmente incrustada nos folículos pilosos, em sabão. Profª. Tatiana Carpanez Desincruste 2ª Fase Embeber o algodão com água promovendo a retirada da saponificação. Profª. Tatiana Carpanez Iontoforese Neste recurso, uma fonte de corrente gera uma corrente contínua, constante e de baixa intensidade (corrente galvânica), que circula entre dois eletrodos condutores, transmitindo calor ao tecido dérmico e permitindo a penetração superficial de substâncias iônicas encontradas em produtos cosméticos (Silva, 1988). Profª. Tatiana Carpanez Iontoforese A polaridade do pólo ativo varia de acordo com o produto empregado, sendo sempre a mesma polaridade dos íons que se pretende introduzir. A iontoforese permite introduzir substâncias iônicas no tecido através da ação da corrente galvânica. Indicada para nutrir, hidratar e revitalizar o tecido cutâneo. Profª. Tatiana Carpanez Microcorrentes Corrente alternada e modulada, que atua sobre as fibras dérmicas promovendo: • intercâmbio de nutrientes, • a síntese de colágeno, de fibras elasticas e reticulares, • acelerando a regeneração celular. Profª. Tatiana Carpanez Microcorrentes No inicio dos estudos, a equipe do Dr. Cheng observou que sinais portadores de alta freqüência, moduladas em baixa freqüência, eram capazes de produzir efeitos fisiológicos. Profª. Tatiana Carpanez Microcorrentes Das infinitas microcorrentes que existem, quais as que produzem efeitos fisiológicos? São microcorrentes alternadas e moduladas com características especiais. Profª. Tatiana Carpanez CARACTERÍSTICAS DA MICROCORRENTE COM EFEITO ESPECIAL • Freqüência portadora fixa em 100.000 Hz para entrar em ressonância com os íons da ¨bomba¨ sódio-potássio. • Freqüência moduladora ajustável entre 5Hz e 900Hz, para que o aumento do estado vibratório da membrana, como conseqüência do acionamento da ¨bomba¨sódio-potássio, não provoque ruptura da mesma. • Baixa intensidade para que a micro corrente se concentre na derme. Profª. Tatiana Carpanez Microcorrentes • Sua aplicação provoca uma sensação sub-sensorial. ¨Não ocorre percepção de sensibilidade durante a estimulação¨ (Wood, 1992) . Profª. Tatiana Carpanez Microcorrentes A denominação estimuladores elétricos neuromusculares por microcorrentes é imprópria, já que pela baixa intensidade são incapazes de estimular a contração muscular (Agne, 2004). (MENS, do inglês, microcurrent eletrical neuromuscular stimulators ). Profª. Tatiana Carpanez Efeitos Fisiológicos da Microcorrentes • a produção de ATP em até 500% • o transporte de membranas (permeabilidade) • o transporte de aminoácidos • síntese de proteínas de 30 a 40% • a captação de oxigênio local • circulação nos plexos vasculares dérmicos superficial e profundo Profª. Tatiana Carpanez Aplicação da microcorrente na estética • Flacidez dérmica • Envelhecimento das pálpebras • Ptose palpebral • Complicação após aplicação de Toxina Botulínica (Transitória ) melhora com aplicação de microcorrente. Profª. Tatiana Carpanez Aplicação da microcorrente na estética • Estrias (rearranjo das fibras de colágeno) • Acne ( antinflamatório, antiedematoso, bactericida e cicatrizante) • Pós operatório de cirurgia plástica (antinflamatório, antiedematoso e cicatrizante) • Pós Peeling (antinflamatório e cicatrizante) OBS.: A inspeção de fotografias antigas é valiosa na determinação do problema Profª. Tatiana Carpanez Eletroestimulação com baixa frequência • Eletroestimulação de baixa frequência é indicada para tonificar a musculatura. • Permite a utilização de eletrodos fixos (adesivos) ou móveis (par de esferas). Profª. Tatiana Carpanez Eletroestimulação facial A eletroestimulação facial é realizado nos seguintes músculos: • Masseter • Zigomático maior • platisma Profª. Tatiana Carpanez Eletroestimulação facial • Masseter Profª. Tatiana Carpanez Eletroestimulação facial • Zigomático maior Profª. Tatiana Carpanez Eletroestimulação facial • platisma Profª. Tatiana Carpanez Microdermoabrasão • Peeling de diamante • Peeling de cristal Profª. Tatiana Carpanez CLASSIFICAÇÃO DOS PEELINGS • Superficial: cuja ação é na epiderme; • Médio: cuja ação é na derme papilar; • Profundo: cuja ação é derme reticular. Profª. Tatiana Carpanez CLASSIFICAÇÃO DOS PEELINGS Muito superficial Superficial Médio Profundo Profª. Tatiana Carpanez Correlação entre os níveis de profundidade e a reação inflamatória Níveis Profundidade Reação Nível 1 camada córnea Eritema 4-6h Nível 2 Epiderme Eritema 24-36h Edema discreto Nível 3 Junção dermoepidérmica Erosão, sangramento, Crosta fina 3-5 dias, Eritema tardio 21-28 dias Tabela 15.1.1, p.471 KEDE, Maria Paulina Villarejo Profª. Tatiana Carpanez Profundidade do Peeling Quanto mais profundo for o peeling, maior é a crosta formada, podendo levar em média até 21 dias para cair. Profª. Tatiana Carpanez Microdermoabrasão – Jateamento com micro cristais – Lixamento Profª. Tatiana Carpanez Peeling de Cristal • Micro abrasão com cristais de óxido de alumínio. • Tratamento revolucionário. • Promove esfoliação da pele com jatos de micro cristais. • Pode ser superficial, médio ou profundo. Profª. Tatiana Carpanez Peeling de Cristal É realizado com aparelhos que impulsionam os cristais numa mesma direção sobre a pele com a intensidade controlada. O aparelho gera uma pressão negativa e positiva simultaneamente. São utilizados micro grânulos de óxido de alumínio (100 a 140 micras), quimicamente inertes. Os equipamentos devem possuir um botão de ajuste que permita a maior ou menor quantidade de jateamento dos micro cristais de óxido de alumínio. Profª. Tatiana Carpanez Mecanismo de Ação Ocorre ejeção de cristais (pressão positiva) associada a sucção (pressão negativa), afinando o tecido epitelial. Profª. Tatiana Carpanez Parâmetros • Quantidade de micro cristais ejetados. • Granulometria do óxido de alumínio. • Pressão utilizada para a projeção e aspiração. • Número de passagens sobre a área tratada. • Velocidade utilizada. • Aplicadores. Profª. TatianaCarpanez Vantagens e Desvantagens Vantagens: • Não necessita de preparação da pele, podendo ser eliminado o período de dez a quinze dias do pré-peeling. • Ponteiras descartáveis ou autoclaváveis (prevenção de acidente biológico). • Menor risco de hipocromia residual total. • Regeneração tecidual mais rápida. Desvantagens: • Cristais sempre têm que ser repostos. • Faz muita sujeira. Profª. Tatiana Carpanez Freqüência da Sessão • Tipo de dermatose • Região anatômica • Idade do cliente • Estado de saúde Profª. Tatiana Carpanez Condutas • Pele limpa e seca. • Não se utiliza anestesia local ou tópica, dificulta a sucção dos cristais, obstruindo a pega manual do aparelho. • Não é doloroso. • Proteger os olhos do cliente. • Após a aplicação a região é limpa com gaze. • Aplicar água termal, soro fisiológico, água destilada ou água boricada. • Finalizar com FPS. Profª. Tatiana Carpanez Efeitos Terapêuticos • Afinamento do tecido epitelial. • Aumento da elasticidade e hidratação da pele. • Estímulo à síntese protéica. • Aumento da colagênase. • Incremento do aporte sangüíneo. • Regeneração tecidual. Profª. Tatiana Carpanez Principais Indicações – Foto envelhecimento – Cicatrizes inéstéticas pós-acne – Cicatrizes inéstéticas pós-cirúrgicas – Alterações na pigmentação – Rugas finas – Estrias superficiais Profª. Tatiana Carpanez Peeling de cristal para estrias • Evitar a formação do orvalho sangrante e o possível risco de hipercromias. • Depois aplicar ác. Retinóico 5% e ocluir por 6 horas com filme osmótico. Profª. Tatiana Carpanez Peeling de Diamante • É um tratamento de renovação celular que devolve a elasticidade da pele. • A abrasão e esfoliação são controladas e estimulam a formação de colágeno – proteína natural da pele . • O tratamento age de maneira suave e progressiva. • Pode ser usado em qualquer fototipo. Profª. Tatiana Carpanez Peeling de Diamante • A ponteira de diamante é conectada a um aparelho de vácuo. • Promove um lixamento na pele. • Pressão negativa. • Pressão utilizada é de acordo com a sensibilidade do cliente. • Ponteira de diamante é escolhida de acordo com a necessidade e sensibilidade da pele. Profª. Tatiana Carpanez Peeling de Diamante Muito eficiente para o rejuvenescimento e seqüelas de acne. Funciona como uma lixa que remove as células mortas e estimula o colágeno, sem deixar marcas. Este peeling é o mais procurado para mudanças instantâneas. Profª. Tatiana Carpanez Parâmetros • Granulometria da ponteira. • Pressão utilizada para sucção. • Número de passagens sobre a área tratada. • Velocidade utilizada. Profª. Tatiana Carpanez Vantagens • Não necessita de preparo anterior da pele. • Ponteiras de aço cirúrgico que podem ser esterilizadas por qualquer método convencional. • Não tem a desvantagem de ter de repor os cristais. • O kit de diamante geralmente pode ser acoplado a qualquer equipamento de vácuo. Profª. Tatiana Carpanez Freqüência da sessão • Tipo de dermatose • Região anatômica • Idade do cliente • Estado de saúde Profª. Tatiana Carpanez Conduta • Pele limpa e seca. • Não se utiliza anestesia local ou tópica. • Após a aplicação pode ser utilizado um peeling químico. • Não é doloroso. • Finalizar com FPS. Profª. Tatiana Carpanez Caso clínico • Cliente F. M. • 23 anos • Acidente automobilístico • Região hemi-face Direita • Patologia cicatrizes e quadro álgico intenso Profª. Tatiana Carpanez Protocolo utilizado Peeling sequenciado • Assepsia • Gel esfoliante • Peeling Ultrassônico • Peeling de diamante • Peeling químico (ácido Glicólico 10%, ph 3,5) • FPS 30 Profª. Tatiana Carpanez Correlação entre as sessões de microdermoabrasão e suas indicações Rugas faciais 8 a 10 sessões Cicatrizes de Acne 15 a 20 sessões Alterações de pigmentações 5 a 7 sessões, associadas à terapia tópica Clareamento da pele 5 a 7 sessões Cicatrizes superficiais 5 a 7 sessões Poros dilatados 5 a 7 sessões, associadas a tratamentos tópicos Cicatrizes atróficas 5 a 7 sessões, associadas a tratamentos locais Estrias superficiais 25 a 30 sessões, associadas a tratamentos locais Tabela 15.1.2, p.471 KEDE, Maria Paulina Villarejo Profª. Tatiana Carpanez Referências bibliográficas • KEDE, Maria Paulina & SABATOVICH, Oleg. Dermatologia Estética. Ed. Atheneu, 2004. • LACRIMANTI, Lígia Marini & et al. Curso didático de Estética. Ed. Yendis, 2008. • GUIRRO, Elaine. Fisioterapia DermatoFuncional. Barueri, Ed. Manole, 2004. • BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-Funcional. São Paulo, Ed. Phorte, 2006. • RANG, H. P.& DALE, M.M. . Farmacologia. Ed. Elsevier, 6ª ed., 2007. • PIMENTEL, A. S. . Peelings, máscaras e acne. Ed. LPM, 2007. • MACEDO, O. R. .Segredos da boa pele: preservação e correção. Ed. SENAC, 1998. Profª. Tatiana Carpanez Definição de Ultrassom: É uma onda mecânica que consiste de vibrações de alta freqüência. As freqüências das ondas ultra-sônicas variam de 20.000 a 20.000.000 de ciclos, as quais são inaudíveis ao ouvido humano. Ultrassom é uma forma de energia mecânica que consiste de vibrações de alta freqüência. Ultrassom Profª. Tatiana Carpanez ultrassom terapêutico MHz (cavitação estável) ultrassom de baixa potência (cavitação instável) ultrassom de alta potência KHz (cavitação instável) Ultrassom Profª. Tatiana Carpanez Ultrassom terapêutico As freqüências podem variar de 1MHz (US fisioterápico), 3MHz e 5MHz (US estético). O Ultrassom só tem ação importante até uma determinada profundidade de penetração. Esta profundidade depende da freqüência ultrassônica. Quanto maior for a freqüência, menor sua profundidade de atuação e menor deve ser a intensidade aplicada. Profª. Tatiana Carpanez Cavitação O termo descreve a formação de cavidades ou bolhas no meio líquido, contendo variáveis de gás ou vapor (Guirro, 2002). Pode ser classificada em: cavitação estável; cavitação instável ou transiente Profª. Tatiana Carpanez Cavitação estável É uma forma pouco agressiva, estando associada com a vibração dos corpos gasosos que oscilam geralmente de forma não-linear. Quando tais oscilações estão estabilizadas, as bolhas de gás produzem um fluxo ou ondulações no meio, conhecidas como micro ondulações acústicas ou correntes acústicas. Esse fenômeno pode resultar em alterações terapeuticamente vantajosas, como o: da síntese protéica, da secreção dos mastócitos, da absorção do Ca+, da produção pelos fatores de crescimento pelos macrófagos, alteração na mobilidade dos fibroblastos. Profª. Tatiana Carpanez CAVITAÇÃO INSTÁVEL Ocorre quando há uma violenta implosão de bolhas, se o pico da intensidade for suficientemente alto. O colapso dessas bolhas libera energia que pode romper as ligações moleculares, provocando a produção de radicais livres, íons hidrogênio e íons hidroxila, altamente reativos. Essa reação ocorre quando há presença de ondas estacionárias (superposição de ondas). Para evitar essa reação é importante a constante movimentação do cabeçote transdutor durante a aplicação. Profª. Tatiana Carpanez Efeitos fisiológicos do Ultrassom O Ultrassom, ao se propagar pelo tecido, produz três efeitos: Efeito Mecânico; Efeito Térmico; Efeito Químico Profª. Tatiana Carpanez Efeito Mecânico Como o Ultrassom é uma irradiação mecânica, precisa de matéria vibrando para se propagar, logo o ultrassom aumenta o estado vibratório do tecido como um todo, e de suas células em particular. Esse aumento do estado vibratório produz aumento na distância média intercelular, aumentando a permeabilidade do tecido e, com isso, facilitando a permeação de princípios ativos. Profª. Tatiana Carpanez Efeito Mecânico Gera uma micro massagem nos tecidos, aumentando a permeabilidade das membranas celulares, acelerando o intercâmbio de fluídos, favorecendo os processos de difusão e melhorando o metabolismo celular. Auxilia na liberaçãode aderências, pela separação das fibras colágenas (Longo, 2000). Profª. Tatiana Carpanez Efeito Térmico O Ultrassom é uma energia que se propaga pelo tecido, que durante a propagação, essa energia é absorvida. A energia absorvida é transformada em calor, aumentando a temperatura do tecido, produzindo vasodilatação e um importante aumento da circulação sangüínea. Profª. Tatiana Carpanez Efeito Térmico Estimula o metabolismo celular; Promove uma ação analgésica, antiinflamatória na zona afetada. Melhora a circulação local e regional, promovendo uma leve hiperemia (Silvia, 1997). Profª. Tatiana Carpanez Efeito Químico A passagem do Ultrassom produz vários efeitos químicos importantes. Para a estética existem dois efeitos importantes em particular: a) Aumento da concentração de substâncias vasodilatadoras, que produzem aumento circulatório. É importante ressaltar que o aumento circulatório ocorre devido a duas causas distintas que se sobrepõem: o efeito térmico e o efeito químico descrito acima. b) Aumento da concentração de cálcio (Ca) na derme, o que provoca ativação de fibroblasto, aumentando a produção de colágeno e fibras elásticas. Profª. Tatiana Carpanez Esses efeitos permitem estabelecer os seguintes objetivos estéticos: - Desagregar aderências e fibroses O aumento do estado vibratório faz com que as fibras que tenham aderido umas as outras, se desgrudem, produzindo a ruptura de aderências e fibrose - Aumentar a mobilização de líquidos O importante aumento circulatório, produzido pela sobreposição do efeito térmico ao químico, faz com que líquidos retidos sejam removidos através da circulação venosa. Por isso ocorre uma rápida remoção de equimoses e edemas. Profª. Tatiana Carpanez Efeito Químico Gera a liberação de substâncias vasodilatadoras, facilitando a dispersão dos líquidos e a desagregação de moléculas complexas, gerando reações químicas como a liberação de substâncias vasodilatadoras, histamina (Low & Reed, 2001); Profª. Tatiana Carpanez Efeito térmico e químico A aplicação do Ultrassom promove um aumento da circulação sangüínea na região tratada. Este processo deve-se ao efeito térmico e a ação das substâncias vasodilatadoras que ativam o metabolismo local. Profª. Tatiana Carpanez Indicações do US na Estética Fibro Edema Gelóide; Lipodistrofia compactada; Fibroses; Aderências; Pós-operatório Profª. Tatiana Carpanez Contra-indicações do US Útero gravídico e gônadas; Câncer; Área cardíaca; Coluna vertebral; Anormalidades vasculares, ex: TVP, êmbolos Olho; Crânio; Hemofílico; Implantes metálicos; Infecções Profª. Tatiana Carpanez Cuidados Especiais Não ultrapassar a dosagem; Não deixar o cabeçote parado; Não deixar o cabeçote virar no ar enquanto ligado; Entre um paciente e outro limpe bem o cabeçote; Cuidado para não deixar o cabeçote cair no chão, pois poderá danificá- lo, principalmente seu cristal. Profª. Tatiana Carpanez Ultrassom de alta potência HTM • Exclusiva Tecnologia “Floating Head”. • Sistema de correntes excitomotoras com controle totalmente digital • Display touch screen • Design revolucionário • Aplicador corporal leve e prático • Acionamento remoto do ultrassom ou ultrassom+correntes – Ultrassom + Stmulus 3D: – Ultrassom + Iontoporação 3D – Ultrassom + Lipolisys 3D – Ultrassom + MENS 3D Profª. Tatiana Carpanez Referências bibliográficas 1- BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-Funcional. São Paulo, Ed. Phorte, 2006.. 2- Beatriz Gomes Bianco e Cabrera & et al. Cosmiatria: Manual Dermatológico Farmacêutico. 2006. 3- GUIRRO, Elaine. Fisioterapia Dermato-Funcional. Barueri, Ed. Manole, 2004. 4- KEDE, Maria Paulina & SABATOVICH, Oleg. Dermatologia Estética. Ed. Atheneu, 2004 5- LACRIMANTI, Lígia Marini & et al. Curso didático de Estética. Ed. Yendis, 2008 6- PEREIRA, Franklin. Eletroterapia sem mistérios: Aplicações em estética facial e corporal. Ed. Rubio, 2007 7- AGNE, Jones. Eletrotermoterapia Teoria e Prática. Santa Maria, Ed. Orium, 2005. 8- AGNE, Jones. Eu sei Eletroterapia. Santa Maria, Ed. Orium, 2010. 9- KITCHEN,Sheila & BAZIN, Sarah. Eletroterapia de Clayton. Barueri, Ed. Manole 10- LOW, John & REED, Ann. Eletroterapia Explicada: Princípios e Prática. Barueri, 2001 11- BARTOLETTI G.A. Mesoterapia nel trattamento della cel lulite; in Ribuffo A. e Bartoletti C.A (e d s): La Cellulite Ed. Sa-It15 [nternazlonale Roma 1983. 12- CURRl S. B.: Adiposita localizzata e pannicolopatia edemato fibrosclerotica. Sepem. Milano 1990. 13- SJOSTROM L., SMITH V., KOLOTKIEWSKI M., BJORNTOPP.: Cellularity in different regons of adipose tissue In young men and woman. Met Grin Esp, 21,1143, 1972. Profª. Tatiana Carpanez Endermologia Objetivo: Diminuir as fibroses, proporcionando remodelagem e uniformizando a textura tecidual. Promover uma maior maleabilidade tecidual. Profª. Tatiana Carpanez Efeitos da Vacuoterapia/Endermologia • Hipervascularização: mobiliza o sangue dos capilares cutâneos, melhora o trofismo e favorece a alimentação celular. • Desfibramento: atua na melhora do trofismo e age na reestruturação do tecido conjuntivo, com entrada de enzimas e de elementos nutritivos e a eliminação de toxinas. • Tonificação tecidual: manipulação linear permite estimular colágeno e elastina. Promove tonicidade à pele. Profª. Tatiana Carpanez Movimentos: Sentido das fibras musculares e das linhas de tensão da pele. • Coxas: ascendentes • Braços: ascendentes • Glúteos: ascendentes e transversais • Abdome: ascendentes, descendentes e transversais • Costas: ascendentes, descendentes e transversais Profª. Tatiana Carpanez Profª. Tatiana Carpanez Pressões máximas utilizadas: • Fibro edema gelóide: Fibroso: pressão negativa entre 180 – 200mmHg Edematoso: pressão negativa entre 120 – 160mmHg • Lipodistrofia: Túrgida ou Compactda: 200 – 250mmHg Flácida ou Infiltrada: 120 – 180mmHg • Dermotonificação: 120 – 160mmHg • Dermotonia (Facial) 80 – 100mmHg • DL 40mmHg Profª. Tatiana Carpanez Profª. Tatiana Carpanez Profª. Tatiana Carpanez 1- BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-Funcional. São Paulo, Ed. Phorte, 2006.. 2-- GUIRRO, Elaine. Fisioterapia Dermato-Funcional. Barueri, Ed. Manole, 2004. 4- LACRIMANTI, Lígia Marini & et al. Curso didático de Estética. Ed. Yendis, 2008. 5- Referências bibliográficas Profª. Tatiana Carpanez RÁDIO FREQUÊNCIA A rádio frequência promove aquecimento tecidual por conversão. Histórico da Rádio frequência • 1891 o médico e fisiologista francês Jacques Arsène D’Arsonal, observou que o corpo humano poderia suportar correntes com frequências superiores a 10.000Hz (10KHz) sem grandes efeitos secundários. • A rádio frequência surgiu (+ ou -) em 1910. Profª. Tatiana Carpanez Histórico da Rádio frequência • RF com correntes alternadas de baixa frequência tem sido usada na fisioterapia para contraturas musculares. • Com o recente desenvolvimento tecnológico a RF de forma não ablativa, passou a ser utilizada no rejuvenescimento e na flacidez de pele, agindo na derme e subcutâneo protegendo a epiderme. Profª. Tatiana Carpanez • O termo RF, se aplica a uma porção do espectro eletromagnético onde ondas eletromagnéticas, através de corrente alternada, gera calor profundo, para tratamento de fibroedema gelóide, gordura localizada, lipedema e produção de colágeno (flacidez de pele, estrias e rugas). Rádio frequência Profª. Tatiana Carpanez Rádio frequência • RF gera um aumento da temperatura tecidual, ela pode ser resistiva, capacitiva ou indutiva. O modo de emissão pode ser monopolar, bipolar ou tripolar. Profª. Tatiana Carpanez Rádio frequência • Resistiva: (eletrodo de metal) quando o tecido apresenta muita resistência, a RF resistiva vence com maior facilidade, promovendo um aquecimento tecidual profundo. Gera um movimento iônico. A característica diferencial desse tipo de rádio frequência é que seueletrodo ativo é um condutor metálico, formando assim uma resistência. Não possui isolamento em seus polos. Por meio deste método, consegue-se o aumento da temperatura com facilidade, inclusive em tecidos com baixa hidratação. Profª. Tatiana Carpanez Rádio frequência • Capacitiva: Este tipo de rádio frequência o eletrodo ativo fica isolado mediante um dielétrico, formando um capacitor. O capacitor tem a função de armazenar cargas para liberá-las quando o acúmulo de voltagem superar a capacidade de material de isolamento utilizado. • A RF capacitiva consegue aumentar com mais facilidade a temperatura dos tecidos ricos em água. Profª. Tatiana Carpanez Rádio frequência • Indutiva: É frequentemente conhecida como indutora de calor e, em sua maioria é monopolar. Tem como aplicador ampolas de vidro de diversas formas. Ela contém um gás no interior que facilita a passagem da corrente para o paciente. A modalidade indutiva é considerada bastante ultrapassada. Profª. Tatiana Carpanez Modo de emissão • Monopolar • Bipolar • Tripolar • Multipolar (Hexapolar) Profª. Tatiana Carpanez Refere-se a um dispositivo que tem apenas um pólo no hand piece. Gera aquecimento da derme profunda e subcutâneo (até 20 mm). O pólo ativo é o + ou -, e o pólo passivo (dispersivo) deve ser uma placa de condução ao terra. A energia é mais dispersa ao longo dos tecidos, e se necessita maiores potências, o que torna a técnica mais perigosa. Destacam para os tratamentos de tendões, músculos e articulações, porém também é utilizada em tratamentos estéticos. Monopolar (unipolar) Profª. Tatiana Carpanez Refere-se à um dispositivo que tem os dois pólos no mesmo hand piece, com menor penetração no tecido (2 a 6 mm), porém com a energia muito mais concentrada neste campo próximo. Necessita de menores potências, o que torna a técnica mais segura. ESTE É O MODO DE EMISSÃO DO NEW SHAPE Bipolar Profª. Tatiana Carpanez Ponteiras: bipolar de campo concêntrico A área do eletrodo concêntrico é maior comparada à área do eletrodo bipolar longitudinal. Maior a percepção de aquecimento, menor a profundidade de ação. Ação mais superficial. Contato com a área tratada é maior, atendendo regiões maiores de tratamento. UTILIZAR A PONTEIRA CONCÊNTRICA QUANDO SE DESEJAR UMA MAIOR PERCEPÇÃO DA RF. Profª. Tatiana Carpanez Na ponteira bipolar longitudinal, a concentração de energia ocorre de forma longitudinal entre os dois eletrodos. Ocorre maior profundidade e menor área de ação. É utilizada para aplicações mais precisas como região peri-orbicular, peri-labial, sulco nasogeniano, pontos álgicos (costas), regiões bem localizadas de fibroses, cicatrizes e aderências, estrias. A percepção de aquecimento é menor comparada a ponteira bipolar concêntrica Ponteiras: bipolar de campo longitudinal Profª. Tatiana Carpanez O tamanho da área do eletrodo é maior que a bipolar longitudinal, com isso a percepção de aquecimento também é maior. Ponteiras: Tripolar Profª. Tatiana Carpanez Ponteira Hexapolar A ponteira hexapolar baseia-se no fato de seis eletrodos direcionarem a energia para o tecido, com concentração entre os eletrodos (periferia). Profª. Tatiana Carpanez Mecanismo de ação • O objetivo do procedimento é alcançar a temperatura de 40°C na superfície da pele enquanto a temperatura na profundidade desejada, alcança 60°C. • A superfície tem sua temperatura monitorada constantemente. 40ºC 60ºC Profª. Tatiana Carpanez Mecanismo de ação • As ondas eletromagnéticas provocam oscilação das moléculas de água O2 ( - ) e H (+)), através de um campo elétrico exterior aumentando a temperatura entre elas. • Esta oscilação transforma a energia eletromagnética em energia térmica, diminuindo a impedância dos tecidos e aquecendo todos aqueles que contêm moléculas de água. Profª. Tatiana Carpanez Rotação e encurtamento • O aquecimento promovido pelo equipamento de RF induz a uma desnaturação do colágeno, seguida de uma fibroplasia e aumento na deposição de colágeno. • A desnaturação normalmente é presente entre 40 e 65°C, sendo assim, quando o colágeno estiver aquecido, os laços que são sensíveis a esse aquecimento começam a quebrar. • A proteína se transforma de uma estrutura cristalina altamente organizada a um gel desorganizado, resultando imediatamente em uma estimulação dos fibroblastos com consequente neocolagênese e contração do tecido. Profª. Tatiana Carpanez Rotação e encurtamento • Dano térmico • Gera mudança na forma das fibras colágenas com alteração de sua periodicidade, de seu comprimento e o seu diâmetro. • Produzindo uma rotação da tríplice hélice levando a um encurtamento das e fibras no sentido horizontal e vertical. Pré - aplicação Pós - aplicação Profª. Tatiana Carpanez Proteínas de choque térmico (Heat Schok Proteins) • Ao acelerar a fricção molecular é produzido um ↑ da temperatura que produz estímulo de TGF-beta que por sua vez estimula a formação de HSP-47 (proteína residente no retículo endoplasmático cuja a função é proteger o pró-colágeno tipo I durante sua síntese e secreção). • Somente na presença desta proteína de estresse as moléculas de colágeno tipo I podem ser organizadas em forma tridimensional correta de tríplice hélice. • Consequentemente ao estimularem-se as HSP-47 com o efeito de hipertermia, os fibroblastos respondem aumentando a produção de neocolágeno. Profª. Tatiana Carpanez Energia • A energia gerada pela RF deve ocorrer com segurança nas distintas camadas da pele para efetiva contração do colágeno e formação do novo colágeno. • A energia de RF é conduzida eletricamente no tecido e o aquecimento é produzido quando a resistência inerente do tecido (impedância) converte corrente elétrica em energia térmica. Profª. Tatiana Carpanez Profundidade e temperatura Profª. Tatiana Carpanez Desnaturação do colágeno depende: • Do tipo de tecido tratado (baseado no teor do colágeno, densidade, orientação das fibras, etc.); • Da temperatura atingida; • Do tempo de duração do tratamento. Profª. Tatiana Carpanez Tempo de aplicação da RF • 2 a 5 minutos em cada 02 áreas • Facial: 30 a 40 min • Corporal: depende do tamanho da área a ser tratada Profª. Tatiana Carpanez Atuação da RF na flacidez Desnaturação do colágeno Reparação e proliferação de fibroblastos Neocolagênese e contração do tecido Aquecimento Melhora da textura da pele (PINO, ROSADO, AZUELA, GUZMÁN, ARGÜELLES, RODRÍGUEZ, ROSADO, 2006; FRIEDMAN,GILEAD,2007; BROWN, ALMEIDA . Novel Radiofrequency (RF) Device for Cellulite & Body Reshaping Therapy. Acesso em: 13 jul. 2008. Disponível em: http://www.almalasers.com/white_papers/Novel_RF_Device.pdf; MAYORAL, 2007; HALL, KELLER, KELLER, 2004; LINO, BELANGERO, 2005; ARNOCKY, AKSAN, 2000; HAYASHI, NIECKARZ, THABIT, BOGDANSKE, COOLEY, MARKEL, 1997; GÓMEZ, SILVA, BERBER, ESPARZA, 2004; FRITZ, COUNTERS, ZELICKSON, 2004; ZELICKSON et al., 2004; SADICK, MAKINO, 2004.) Profª. Tatiana Carpanez http://www.almalasers.com/white_papers/Novel_RF_Device.pdf Atuação da RF na gordura localizada e na lipodistrofia ginóide Aumento do metabolismo local e circulação sanguínea Triglicerídeos e ácidos graxos são liberados Diminuição do adipócito Reduz a gordura localizada e a LDG (BROWN, ALMEIDA . Novel Radiofrequency (RF) Device for Cellulite & Body Reshaping Therapy. Acesso em: 13 jul. 2008. Disponível em: http://www.almalasers.com/white_papers/Novel_RF_Device.pdf; LBT Lasers. Accent XL: Radio Freqüência não-ablativo, não-invasivo, Acesso em: 20 jan 2009. Disponível em: http://www.lbtlasers.com.br/prod_accent_tec.html.) Profª Tatiana Carpanez Profª. Tatiana Carpanez http://www.almalasers.com/white_papers/Novel_RF_Device.pdf Sensações do paciente durante a aplicação: • Calor intenso • Indolor Profª. Tatiana Carpanez Efeitos fisiológicos • Vasodilatação arterial e capilar • Aumento da circulação sangüínea e maior aportede O2 e nutrientes • Facilita a eliminação de toxinas • Reforça a imunidade pelo aporte de anticorpos e componentes imunes (aumenta a atividade leucocitária) • Reabsorção de líquidos intercelulares • Reafirma e tonifica a pele • Melhora o aspecto do fibroedema gelóide • Incremento da síntese de colágeno Profª. Tatiana Carpanez Indicações • Melhora de rugas e linhas de expressão • Melhora da elasticidade e textura da pela, estimulando a neocolagênese • Redução de Celulite • Remodelagem corporal • Melhora na aparência das cicatrizes • Tratamento Pós Lipoaspiração • Tratamento de Lipoma • Cicatrizes de Acne • Estrias Profª. Tatiana Carpanez Indicações • Por ser uma terapia com frequências projetadas para atingir a camada subdérmica, é segura sendo possível sua aplicação em todos os fototipos cutâneos. • É destinado a tratamento de afecções estéticas, associado ou não a outros procedimentos. Profª. Tatiana Carpanez Contra-indicações • Gestantes • Marcapassos e cardiopatas • Implantes metálicos • Doenças de pele e dermatites • Neoplasias • Glândulas • Infecções • Pacientes que fazem uso de vasodilatadores • Preenchimentos • Doenças vasculares: – Flebites – Varizes – Tromboflebites • Uso de isotretinoína • Região da pálpebra superior Profª. Tatiana Carpanez Dosagem • FEG flácida: 40ºC • FEG fibrótica: 37ºC • Gordura localizada: 40ºC a 42ºC • Flacidez de pele: 40ºC • Fibrose pós cirúrgica: 37ºC a 38ºC • Equimose: 36ºC a 38ºC • Edema: 36ºC a 38ºC • Contraturas: 37ºC a 38ºC • Fibrose muscular: 37ºC a 38ºC • Rugas de expressão: 40ºC Profª. Tatiana Carpanez Dosagem Pouco calor, eu desorganizo o colágeno. Precisa produzir pouco calor para ocorrer o relaxamento do colágeno, estimula a produção da proteína HSP46. • FEG fibrótica: 37ºC • Fibrose pós cirúrgica: 37ºC a 38ºC • Equimose: 36ºC a 38ºC • Edema: 36ºC a 38ºC • Contraturas: 37ºC a 38ºC • Fibrose muscular: 37ºC a 38ºC Profª. Tatiana Carpanez Dosagem Formação de novo colágeno (HSP47) sintetiza novo colágeno, que tonifica a pele. Precisa chegar a 40ºC para produzir HSP47. • FEG flácida: 40ºC • Gordura localizada: 40ºC a 42ºC • Flacidez de pele: 40ºC • Rugas de expressão: 40ºC Profª. Tatiana Carpanez Fatores que comprometem o aquecimento • Radiações prévias; • Condições autoimunes; • Tabagismo; • Falta de água (RF capacitiva). Profª. Tatiana Carpanez Frequência de tratamento Nº DE SESSÕES: • Flacidez de pele: 6 - 10 sessões, intervalo de 15 dias. • FEG, gordura localizada e fibrose pós cirúrgica: 10 - 16 sessões, 2 a 5 dias de intervalo ou a critério do profissional (??????). • Edema, Equimose, contraturas: até desaparecer os sintomas, 2 a 5 dias de intervalo. Profª. Tatiana Carpanez Preparação para a terapia • Retirar todo objeto metálico (anéis, pulseiras, brincos, piercings, etc...) • Caso indicado, efetuar uma limpeza facial anterior ao tratamento • Ajustar o equipamento • Usar gel glicerinado Profª. Tatiana Carpanez Complicações • Hiperemia: duração de minutos ou horas • Queimaduras: por falta de gel condutor ou falha técnica • Hiperpigmentação: sequela da queimadura • Atrofia do tecido conjuntivo: uso contínuo ou superdosagem Profª. Tatiana Carpanez Aplicação Profª. Tatiana Carpanez Referências bibliográficas 1. Milani GB, João SMA, Farah EA. Fundamentos da Fisioterapia dermato-funcional: revisão de literatura. Fisioterapia e Pesquisa 2006; 13: 37-43. 2. Pino MED, Rosado RH, Azuela A, Guzmán MG, Argüelles D. Rodríguez C, Rosado GM. Effect of controlled volumetric tissue heating with radiofrequency on cellulite and the subcutaneous tissue of the buttocks and thighs. Journal of Drugs in Dermatology 2006; 5:714-22. 3. Soriano MCD, Pérez SC, Baques MIC. Principales Alteraciones De La Estética Corporal. In:______. Electroestética Profesional Aplicada: Teoría y práctica para la utilización de corrientes en estética. Sant Quirze del Vallès: SOR Internacional; 2000. p. 399-407. 4. Machado PAN, Sichieri R. Relação cintura-quadril e fatores de dieta em adultos. Rev Saúde Pública 2002; 36:198-204. 5. Guirro E, Guirro R. Obesidade e Flacidez. In:______. Fisioterapia Dermato-funcional: Fundamentos, recursos, patologias. São Paulo: Manole; 2002. p.303-21. 6. Avram MM. Cellulite: a review of its physiology and treatment. 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Treatment of cellulite with a bipolar radiofrequency, infrared heat, and pulsatile suction device: a pilot study. Journal of Cosmetic Dermatology. 2006; 5:284-8. 13. Meyer PF, Lisboa FL, Alves MCR, Avelino MB. Desenvolvimento e aplicação de um protocolo de avaliação fisioterapêutica em pacientes com fibro edema gelóide. Fisioterapia em Movimento. 2005; 18:75-83. 14. IPELE – Primeiro livro on-line de dermatologia. Atualizada em 11/04/2008; acesso em 24/11/2008. Disponível em: HTTP://www.ipele.com.br/livro/capitulo.asp?ID=11&P=1 15. Hall JA, Keller PJ, Keller GS. Dose Response of Combination Photorejuvenation Using Intense Pulsed Light–Activated Photodynamic Therapy and Radiofrequency Energy. ARCH FACIAL PLAST SURG 2004; 6:374-8. 16. Ferreira LM, Graziosi AC. Blefaroplastia. In: Horibe EH. Estética Clínica & Cirúrgica. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. p. 285. 17. Gómez JMB, Silva HL, Berber IR, Esparza JR. Radiodermoplastia. In: Kede MPV, Sabatovich O. Dermatologia Estética. São Paulo: Atheneu, 2004. p. 721-31. . Profª. Tatiana Carpanez http://www.ipele.com.br/livro/capitulo.asp?ID=11&P=1 http://www.ipele.com.br/livro/capitulo.asp?ID=11&P=1 http://www.ipele.com.br/livro/capitulo.asp?ID=11&P=1 http://www.ipele.com.br/livro/capitulo.asp?ID=11&P=1 http://www.ipele.com.br/livro/capitulo.asp?ID=11&P=1 http://www.ipele.com.br/livro/capitulo.asp?ID=11&P=1 http://www.ipele.com.br/livro/capitulo.asp?ID=11&P=1 http://www.ipele.com.br/livro/capitulo.asp?ID=11&P=1 http://www.ipele.com.br/livro/capitulo.asp?ID=11&P=1 http://www.ipele.com.br/livro/capitulo.asp?ID=11&P=1 http://www.ipele.com.br/livro/capitulo.asp?ID=11&P=1 http://www.ipele.com.br/livro/capitulo.asp?ID=11&P=1 http://www.ipele.com.br/livro/capitulo.asp?ID=11&P=1 http://www.ipele.com.br/livro/capitulo.asp?ID=11&P=1 Referências bibliográficas 18. Fritz M, Counters JT, Zelickson BD. Radiofrequency Treatment for Middle and Lower Face Laxity. Arch Facial Plast Surg. 2004; 6:370-3. 19. Finzi E, Spangler A. Multipass vector (mpave) technique with nonablative radiofrequency to treat facial and neck laxity. Dermatol Surg. 2005; 31:916-22. 20. Pino MED. Radio frecuencia em rejuvenecimiento facial y corporal. LII Congresso anual de “Terapêutica dermatológica”. 22 abr 2006; México; 2006. 21. Friedman DJ, Gilead LT. The Use of Hybrid Radiofrequency Device for the Treatment of Rhytides and Lax Skin. Dermatol Surg. 2007; 33:543-51. 22. Brown A, Almeida GO. Novel Radiofrequency (RF) Device for Cellulite & Body Reshaping Therapy. Acesso em: 13 jul. 2008. Disponível em: http://www.almalasers.com/white_papers/Novel_RF_Device.pdf 23. Borges, Fábio.Dermato-Funcional:Modalidades Terapêuticas nas disfunções Estéticas. Phorte editora. 2010; 609-624. 24. Benach JC. Tratado de la Transferencia Electrica Capacitiva (T.E.C.) Editora Bigsa, Barcelona,1985. 25. Agne, JA. Eletrotermofototerapia. Editora Santa Maria, RS 2013; 351-386. 26. Carvalho, G.F. et al. Avaliação dos efeitos da radiofrequência no tecido conjuntivo. RBM - REV. BRAS. MED. VOL.68 - EDIÇÃO ESPECIAL - ABRIL/2011 Profª. Tatiana Carpanez http://www.almalasers.com/white_papers/Novel_RF_Device.pdf http://www.almalasers.com/white_papers/Novel_RF_Device.pdf http://www.almalasers.com/white_papers/Novel_RF_Device.pdf http://www.almalasers.com/white_papers/Novel_RF_Device.pdf http://www.almalasers.com/white_papers/Novel_RF_Device.pdf http://www.almalasers.com/white_papers/Novel_RF_Device.pdf http://www.almalasers.com/white_papers/Novel_RF_Device.pdf http://www.almalasers.com/white_papers/Novel_RF_Device.pdf http://www.almalasers.com/white_papers/Novel_RF_Device.pdf Denomina-se eletroestimulação todas as correntes elétricas capazes de exercerem um estímulo contrátil sobre a musculatura estriada esquelética. Eletroestimulação Profª. Tatiana Carpanez • Aplicações da eletroestimulação obtém-se estimulação do sistema nervoso e muscular. Os estímulos são captados pelas terminações nervosas sensitivas e transmitidas através de fibras nervosas aferentes em forma de sinais elétricos para o sistema nervoso central, onde ocorre a decodificação dos sinais elétricos e sua transformação em sensações, desde que o estímulo atinja consciência. • A resposta elaborada pelos centros processadores do sistema nervoso central é transmitida aos respectivos órgãos através de fibras nervosas eferentes (nervos motores), outra vez em forma de sinais elétricos. Eletroestimulação Profª. Tatiana Carpanez • O músculo reage ao estímulo elétrico contraindo-se, desde que o estímulo recebido seja suficientemente forte. A contração muscular provoca alterações gerais sobre todo o organismo. Eletroestimulação Profª. Tatiana Carpanez 1ª. Fase: Transmissão do impulso nervoso através da união neuro-muscular com ativação do ponto motor. 2ª. Fase: Propagação deste estímulo na totalidade do músculo. 3ª. Fase: O fenômeno físico da contração muscular e conseqüentes trocas bioquímicas (consumo de oxigênio e glicose). Os estímulos dividem-se em 3 fases: Profª. Tatiana Carpanez • Quando ocorrem vários estímulos repetidos e o músculo não tem tempo suficiente de relaxar, pode ocorrer a fadiga muscular, então, o músculo não obedecerá mais o estímulo. Quando se instala a fadiga muscular, as contrações diminuem até cessarem. Fadiga muscular Profª. Tatiana Carpanez Diminuição da vivacidade da contração Diminui o desenvolvimento de tensão isométrica Presença de tremor (fasciculação) Presença de dor e rigidez muscular ↓ Interromper o tratamento Sinais de fadiga muscular Profª. Tatiana Carpanez do estado geral de saúde do músculo da duração e freqüência das sessões de tratamento da taxa de repetição (ciclos ON / OFF) da freqüência e intensidade dos pulsos Profª. Tatiana Carpanez Manter a qualidade e a quantidade do tecido muscular. Recuperar a sensação de tensão muscular (tônus) Aumentar ou manter a força muscular Estimular o fluxo sangüíneo nos músculos ou mantê-los em um nível ótimo. Os objetivos da eletroestimulação muscular: Profª. Tatiana Carpanez • Clinicamente, força muscular é definida como a capacidade de um músculo gerar a tensão adequada para iniciar e controlar o movimento e para manter a postura, quando cargas são superpostas ao sistema músculo-esquelético nas situações da vida diária. Força muscular Profª. Tatiana Carpanez A força muscular é aumentada com estimulação elétrica, porém em pessoas saudáveis esse aumento não é tão evidente que com exercício ativo. Num músculo fraco o aumento da força muscular é maior que com exercício ativo, pois com a estimulação elétrica causa ativação das unidades motoras não ativadas no exercício. Força muscular Profª. Tatiana Carpanez Isométrica Isotônica Tipos de contração muscular: Profª. Tatiana Carpanez Ocorre contração muscular ( tensão) sem deslocamento articular. Também chamada de contração estática. São comuns nos músculos posturais. As contrações isométricas produzem a maior tensão ativa do músculo. Isometria Profª. Tatiana Carpanez Ocorre contração muscular, porém associado de deslocamento articular. Também é chamada de contração dinâmica. Isotônia Profª. Tatiana Carpanez Concêntrica (encurtamento) Excêntrica (alongamento) Contrações excêntricas geram os maiores valores de tensão muscular Classificação da isotonia Profª. Tatiana Carpanez • Eletroestimulação neuromuscular (EENM) é uma técnica utilizada em Fisioterapia para reeducação muscular, retardamento de atrofia, inibição temporária de espasticidade, redução de contraturas e edemas. • Desde a década de 80, a EENM tem sido usada, tanto clinicamente como em pesquisa, para aumentar a força muscular. Estimulação elétrica neuromuscular Profª. Tatiana Carpanez • Ganhos significantes em força, tanto em pacientes portadores de atrofia, quanto em indivíduos normais, têm sido publicados na literatura especializada. • Constitui-se num meio artificial, periférico, de ativação muscular que sobre passa os processos normais. • A força muscular é estimulada através da geração de potenciais de ação em ramos nervosos intramusculares. Como na ativação muscular voluntária, um dos meios principais de se alterar a força muscular com EENM é através da modificação do número de unidades motoras ativas. Eletroestimulação neuromuscular (EENM) Profª. Tatiana Carpanez • São três os parâmetros básicos manipulados para a obtenção de um maior "output" de força: 1. Intensidade da estimulação, 2. Freqüência dos pulsos e duração individual dos pulsos. 3. A posição dos eletrodos também influencia a produção da força muscular eletroestimulada. Eletroestimulação neuromuscular (EENM) Profª. Tatiana Carpanez • Duas são largamente utilizadas em programas terapêuticos para aumentar a força de grandes massas musculares. Uma é a forma de onda simétrica bifásica retangular, com duração de fase e freqüências manipuláveis. Formas de ondas de corrente elétricas Profª. Tatiana Carpanez A outra é uma forma de onda sinusoidal de corrente interrompida, com duração flexível de fase e freqüência média entre 1600 a 2500 Hz por fase/envelope. É também chamada de "Corrente Russa" , tendo capacidade para gerar contrações musculares profundas, produzindo mínimo desconforto sensorial. Profª. Tatiana Carpanez A corrente “Russa” é uma corrente excitomotora de média freqüência utilizada para o fortalecimento muscular. Aplicada pela primeira vez pelo fisiologista russo Yadov Kots Corrente Kots ¨Corrente Russa¨ Profª. Tatiana Carpanez Denomina-se “Russa” pois na década de 80, com a criação da estação MIR, os cosmonautas Russos começaram a apresentar problemas na musculatura devido à estadia de até 8 meses dentro da estação espacial. Após esta constatação foram iniciadas pesquisas e várias experiências buscando algum tipo de corrente excitomotora que atuasse com eficácia na musculatura. Corrente Kots ¨Corrente Russa¨ É toda corrente pulsada e intervalada, acima de 1000Hz de freqüência, capaz de gerar contração muscular. Sua atuação é mais confortável e atinge planos mais profundos da musculatura, por permitir atuar com intensidades maiores. Média freqüência Profª. Tatiana Carpanez Aumentar a força muscular para melhorar a estabilidade (ativa) de uma articulação. Recuperar força muscular. Para aumentar a força muscular a fim de se alcançar uma performance física maior. Fortalecimento por eletroestimulação muscular é indicado para: Profª. Tatiana Carpanez Ativa 30 à 40% de unidades motoras a mais - Troca específica da freqüênciada modulação Modifica potencialmente a composição da fibra muscular Curto prazo para desenvolver força muscular excelente Benefícios da Eletroestimulação por Corrente russa: Profª. Tatiana Carpanez Tônicas Freqüência tetânica de 20 a 30Hz Fibras Musculares Vermelhas Melhor capilarização Fadiga lenta Estática Unidades Motoras Profª. Tatiana Carpanez Fásicas Freqüência tetânica de 50 150Hz Fibras Musculares brancas Menos capilarização Fadiga rápida Dinâmica Unidades Motoras Profª. Tatiana Carpanez Tratamentos Faciais Pós-parto Pós-emagrecimento Pré e pós-lipoaspiração Hipotonia muscular de membros superiores e inferiores Fortalecimento e aumento de tônus muscular Melhora da performance de atletas Recuperação da força muscular Preparação para qualquer trabalho Reeducação postural Estimula o fluxo sangüíneo e linfático Indicações da corrente russa: Profª. Tatiana Carpanez Fortalecimento dos músculos da face Grupo 1: - masseter lado direito (1 canal) - zigomático lado direito (1 canal) - platisma lado direito (1 canal) Grupo 2: - masseter lado esquerdo (1 canal) - zigomático lado esquerdo (1 canal) - platisma lado esquerdo (1 canal) Corrente Russa no tratamento facial Profª. Tatiana Carpanez Profª. Tatiana Carpanez Tríceps ( extensão do cotovelo ) Redondo Maior Redondo Menor Adução de Ombro Infra Espinhal Glúteo Máximo ( extensão do quadril ) Tensor da fáscia-lata ( Abdução do Quadril ) Isquiotibiais - Semitendinoso - Semimembranoso Flexão do Joelho - Bíceps femoral Decúbito Ventral Profª. Tatiana Carpanez Bíceps ( flexão do cotovelo ) Peitoral maior fibra superior (elevar o tórax e sustentar a mama) Reto Abdominal ( flexão de tronco ) Oblíquos externo ( flexão lateral do tronco ) Quadríceps - Reto femoral - Vasto medial Extensão do Joelho - Vasto lateral - Vasto intermédio Adutores - Pectíneo - Adutor médio Adução do Quadril - Adutor longo - Grácil Decúbito Dorsal Profª. Tatiana Carpanez Profª. Tatiana Carpanez Profª. Tatiana Carpanez Profª. Tatiana Carpanez Profª. Tatiana Carpanez Profª. Tatiana Carpanez Profª. Tatiana Carpanez Profª. Tatiana Carpanez Profª. Tatiana Carpanez tcarpanez@terra.com.br (11)98701-0279 Obrigada Senhor pelo dia de hoje. mailto:tcarpanez@terra.com.br
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