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APOSTILA CURSO DE ELETROTERAPIA 03-07-17

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Curso de Eletroterapia 
Facial e Corporal
Profª Tatiana Carpanez
Crefito 3/108179-F
• Objetivo: o curso visa o aprofundamento de recursos
eletroestéticos essenciais e de última geração e sua
aplicabilidade em protocolos faciais e corporais.
Profª. Tatiana Carpanez
Recursos eletroestéticos
• Alta Freqüência
• Desincruste
• Iontoforese
• Microcorrentes
• Rádio frequência
• Microdermoabrasão
• Correntes excitomotoras
• Endermoterapia e/ou vacuoterapia
• Ultrassom de alta potência
Profª. Tatiana Carpanez
Alta Frequência
• Promove assepsia
• Auxilia na cicatrização
• Efeito fungicida, germicida, bactericida e 
bacteriostático.
Profª. Tatiana Carpanez
Alta Freqüência
O Alta Freqüência produz dois efeitos:
Químico: entre o eletrodo e o tecido o centelhamento passa,
necessariamente, pelo ar. A passagem do centelhamento
pelas moléculas de oxigênio provoca a formação do gás
Ozônio, que é o oxigênio trivalente (O3) e tem propriedades
que são úteis para aplicação.
Profª. Tatiana Carpanez
Alta Frequência
Térmico: O centelhamento faz com que uma discreta
energia seja transferida para a pele. Ao absorver essa
energia, a mesma é transformada em calor,
provocando um pequeno aquecimento do tecido.
Profª. Tatiana Carpanez
Desincruste
Nesta função, ocorre uma fonte de tensão contínua e
constante, que circula entre dois eletrodos
condutores, permitindo a penetração “muito
superficial” de substâncias iônicas encontradas em
produtos cosméticos (soluções desincrustantes)
(Silva, 1988).
Profª. Tatiana Carpanez
Fases do Desincruste
1ª Fase
Saponificação
2ª Fase
Retirada
Profª. Tatiana Carpanez
Desincruste
1ª Fase
A penetração da loção desincrustante promove a reação
chamada de saponificação, que tem a propriedade de
transformar a gordura superficialmente incrustada nos
folículos pilosos, em sabão.
Profª. Tatiana Carpanez
Desincruste
2ª Fase
Embeber o algodão com água promovendo a retirada
da saponificação.
Profª. Tatiana Carpanez
Iontoforese
Neste recurso, uma fonte de corrente gera uma
corrente contínua, constante e de baixa intensidade
(corrente galvânica), que circula entre dois eletrodos
condutores, transmitindo calor ao tecido dérmico e
permitindo a penetração superficial de substâncias
iônicas encontradas em produtos cosméticos (Silva,
1988).
Profª. Tatiana Carpanez
Iontoforese
A polaridade do pólo ativo varia de acordo com o
produto empregado, sendo sempre a mesma
polaridade dos íons que se pretende introduzir.
A iontoforese permite introduzir substâncias iônicas
no tecido através da ação da corrente galvânica.
Indicada para nutrir, hidratar e revitalizar o tecido
cutâneo.
Profª. Tatiana Carpanez
Microcorrentes
Corrente alternada e modulada, que atua
sobre as fibras dérmicas promovendo:
• intercâmbio de nutrientes,
•  a síntese de colágeno, de fibras elasticas
e reticulares,
• acelerando a regeneração celular.
Profª. Tatiana Carpanez
Microcorrentes
No inicio dos estudos, a equipe do Dr. Cheng
observou que sinais portadores de alta freqüência,
moduladas em baixa freqüência, eram capazes de
produzir efeitos fisiológicos.
Profª. Tatiana Carpanez
Microcorrentes
Das infinitas microcorrentes que existem, quais as
que produzem efeitos fisiológicos?
São microcorrentes alternadas e moduladas com
características especiais.
Profª. Tatiana Carpanez
CARACTERÍSTICAS DA MICROCORRENTE COM 
EFEITO ESPECIAL
• Freqüência portadora fixa em 100.000 Hz para entrar em
ressonância com os íons da ¨bomba¨ sódio-potássio.
• Freqüência moduladora ajustável entre 5Hz e 900Hz, para
que o aumento do estado vibratório da membrana, como
conseqüência do acionamento da ¨bomba¨sódio-potássio,
não provoque ruptura da mesma.
• Baixa intensidade para que a micro corrente se concentre
na derme.
Profª. Tatiana Carpanez
Microcorrentes
• Sua aplicação provoca uma sensação sub-sensorial.
¨Não ocorre percepção de sensibilidade durante a
estimulação¨ (Wood, 1992) .
Profª. Tatiana Carpanez
Microcorrentes
A denominação estimuladores elétricos
neuromusculares por microcorrentes é imprópria, já
que pela baixa intensidade são incapazes de
estimular a contração muscular (Agne, 2004).
(MENS, do inglês, microcurrent eletrical
neuromuscular stimulators ).
Profª. Tatiana Carpanez
Efeitos Fisiológicos da Microcorrentes
•  a produção de ATP em até 500%
•  o transporte de membranas (permeabilidade)
•  o transporte de aminoácidos
•  síntese de proteínas de 30 a 40%
•  a captação de oxigênio local
•  circulação nos plexos vasculares dérmicos superficial e
profundo
Profª. Tatiana Carpanez
Aplicação da microcorrente
na estética
• Flacidez dérmica
• Envelhecimento das pálpebras
• Ptose palpebral
• Complicação após aplicação de Toxina Botulínica
(Transitória ) melhora com aplicação de microcorrente.
Profª. Tatiana Carpanez
Aplicação da microcorrente
na estética
• Estrias (rearranjo das fibras de colágeno)
• Acne ( antinflamatório, antiedematoso, bactericida e cicatrizante)
• Pós operatório de cirurgia plástica (antinflamatório, antiedematoso e
cicatrizante)
• Pós Peeling (antinflamatório e cicatrizante)
OBS.: A inspeção de fotografias antigas é valiosa na determinação do
problema
Profª. Tatiana Carpanez
Eletroestimulação com baixa frequência
• Eletroestimulação de baixa frequência é indicada
para tonificar a musculatura.
• Permite a utilização de eletrodos fixos
(adesivos) ou móveis (par de esferas).
Profª. Tatiana Carpanez
Eletroestimulação facial
A eletroestimulação facial é realizado nos seguintes
músculos:
• Masseter
• Zigomático maior
• platisma
Profª. Tatiana Carpanez
Eletroestimulação facial
• Masseter
Profª. Tatiana Carpanez
Eletroestimulação facial
• Zigomático maior
Profª. Tatiana Carpanez
Eletroestimulação facial
• platisma
Profª. Tatiana Carpanez
Microdermoabrasão
• Peeling de diamante
• Peeling de cristal
Profª. Tatiana Carpanez
CLASSIFICAÇÃO DOS
PEELINGS
• Superficial: cuja ação é na epiderme;
• Médio: cuja ação é na derme papilar;
• Profundo: cuja ação é derme reticular.
Profª. Tatiana Carpanez
CLASSIFICAÇÃO DOS
PEELINGS
Muito superficial
Superficial
Médio
Profundo
Profª. Tatiana Carpanez
Correlação entre os níveis de 
profundidade e a reação inflamatória
Níveis Profundidade Reação
Nível 1 camada córnea Eritema 4-6h
Nível 2 Epiderme Eritema 24-36h
Edema discreto
Nível 3 Junção dermoepidérmica Erosão, sangramento,
Crosta fina 3-5 dias, 
Eritema tardio 21-28 dias
Tabela 15.1.1, p.471
KEDE, Maria Paulina Villarejo
Profª. Tatiana Carpanez
Profundidade do Peeling
Quanto mais profundo for o peeling, maior é a crosta
formada, podendo levar em média até 21 dias para
cair.
Profª. Tatiana Carpanez
Microdermoabrasão
– Jateamento com micro cristais
– Lixamento
Profª. Tatiana Carpanez
Peeling de Cristal
• Micro abrasão com cristais de óxido de alumínio.
• Tratamento revolucionário.
• Promove esfoliação da pele com jatos de micro
cristais.
• Pode ser superficial, médio ou profundo.
Profª. Tatiana Carpanez
Peeling de Cristal
É realizado com aparelhos que impulsionam os cristais numa
mesma direção sobre a pele com a intensidade controlada.
O aparelho gera uma pressão negativa e positiva simultaneamente.
São utilizados micro grânulos de óxido de alumínio (100 a 140
micras), quimicamente inertes.
Os equipamentos devem possuir um botão de ajuste que permita a
maior ou menor quantidade de jateamento dos micro cristais de
óxido de alumínio.
Profª. Tatiana Carpanez
Mecanismo de Ação
Ocorre ejeção de cristais (pressão positiva) associada a
sucção (pressão negativa), afinando o tecido epitelial.
Profª. Tatiana Carpanez
Parâmetros
• Quantidade de micro cristais ejetados.
• Granulometria do óxido de alumínio.
• Pressão utilizada para a projeção e aspiração.
• Número de passagens sobre a área tratada.
• Velocidade utilizada.
• Aplicadores.
Profª. TatianaCarpanez
Vantagens e Desvantagens
Vantagens:
• Não necessita de preparação da pele, podendo ser 
eliminado o período de dez a quinze dias do pré-peeling.
• Ponteiras descartáveis ou autoclaváveis (prevenção de 
acidente biológico).
• Menor risco de hipocromia residual total.
• Regeneração tecidual mais rápida.
Desvantagens: 
• Cristais sempre têm que ser repostos.
• Faz muita sujeira.
Profª. Tatiana Carpanez
Freqüência da Sessão
• Tipo de dermatose
• Região anatômica
• Idade do cliente
• Estado de saúde
Profª. Tatiana Carpanez
Condutas
• Pele limpa e seca.
• Não se utiliza anestesia local ou tópica, dificulta a sucção dos cristais,
obstruindo a pega manual do aparelho.
• Não é doloroso.
• Proteger os olhos do cliente.
• Após a aplicação a região é limpa com gaze.
• Aplicar água termal, soro fisiológico, água destilada ou água boricada.
• Finalizar com FPS.
Profª. Tatiana Carpanez
Efeitos Terapêuticos
• Afinamento do tecido epitelial.
• Aumento da elasticidade e hidratação da pele.
• Estímulo à síntese protéica.
• Aumento da colagênase.
• Incremento do aporte sangüíneo.
• Regeneração tecidual.
Profª. Tatiana Carpanez
Principais Indicações
– Foto envelhecimento
– Cicatrizes inéstéticas pós-acne
– Cicatrizes inéstéticas pós-cirúrgicas
– Alterações na pigmentação
– Rugas finas
– Estrias superficiais
Profª. Tatiana Carpanez
Peeling de cristal para estrias
• Evitar a formação do orvalho sangrante e o possível
risco de hipercromias.
• Depois aplicar ác. Retinóico 5% e ocluir por 6 horas
com filme osmótico.
Profª. Tatiana Carpanez
Peeling de Diamante
• É um tratamento de renovação celular que devolve a
elasticidade da pele.
• A abrasão e esfoliação são controladas e estimulam a
formação de colágeno – proteína natural da pele .
• O tratamento age de maneira suave e progressiva.
• Pode ser usado em qualquer fototipo.
Profª. Tatiana Carpanez
Peeling de Diamante
• A ponteira de diamante é conectada a um aparelho de vácuo.
• Promove um lixamento na pele.
• Pressão negativa.
• Pressão utilizada é de acordo com a sensibilidade do cliente.
• Ponteira de diamante é escolhida de acordo com a
necessidade e sensibilidade da pele.
Profª. Tatiana Carpanez
Peeling de Diamante
Muito eficiente para o rejuvenescimento e seqüelas de
acne.
Funciona como uma lixa que remove as células mortas
e estimula o colágeno, sem deixar marcas.
Este peeling é o mais procurado para mudanças
instantâneas.
Profª. Tatiana Carpanez
Parâmetros
• Granulometria da ponteira.
• Pressão utilizada para sucção.
• Número de passagens sobre a área tratada.
• Velocidade utilizada.
Profª. Tatiana Carpanez
Vantagens
• Não necessita de preparo anterior da pele.
• Ponteiras de aço cirúrgico que podem ser esterilizadas por 
qualquer método convencional.
• Não tem a desvantagem de ter de repor os cristais.
• O kit de diamante geralmente pode ser acoplado a 
qualquer equipamento de vácuo.
Profª. Tatiana Carpanez
Freqüência da sessão
• Tipo de dermatose
• Região anatômica
• Idade do cliente
• Estado de saúde
Profª. Tatiana Carpanez
Conduta
• Pele limpa e seca.
• Não se utiliza anestesia local ou tópica.
• Após a aplicação pode ser utilizado um peeling 
químico.
• Não é doloroso.
• Finalizar com FPS.
Profª. Tatiana Carpanez
Caso clínico
• Cliente F. M.
• 23 anos
• Acidente automobilístico
• Região hemi-face Direita
• Patologia cicatrizes e quadro álgico intenso
Profª. Tatiana Carpanez
Protocolo utilizado
Peeling sequenciado
• Assepsia 
• Gel esfoliante
• Peeling Ultrassônico
• Peeling de diamante
• Peeling químico (ácido Glicólico 10%, ph 3,5)
• FPS 30
Profª. Tatiana Carpanez
Correlação entre as sessões de 
microdermoabrasão e suas indicações
Rugas faciais 8 a 10 sessões
Cicatrizes de Acne 15 a 20 sessões
Alterações de pigmentações 5 a 7 sessões, associadas à terapia tópica
Clareamento da pele 5 a 7 sessões
Cicatrizes superficiais 5 a 7 sessões
Poros dilatados 5 a 7 sessões, associadas a tratamentos tópicos
Cicatrizes atróficas 5 a 7 sessões, associadas a tratamentos locais
Estrias superficiais 25 a 30 sessões, associadas a tratamentos locais
Tabela 15.1.2, p.471
KEDE, Maria Paulina Villarejo
Profª. Tatiana Carpanez
Referências bibliográficas
• KEDE, Maria Paulina & SABATOVICH, Oleg. Dermatologia Estética. Ed. Atheneu, 2004.
• LACRIMANTI, Lígia Marini & et al. Curso didático de Estética. Ed. Yendis, 2008.
• GUIRRO, Elaine. Fisioterapia DermatoFuncional. Barueri, Ed. Manole, 2004.
• BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-Funcional. São Paulo, Ed. Phorte, 2006.
• RANG, H. P.& DALE, M.M. . Farmacologia. Ed. Elsevier, 6ª ed., 2007.
• PIMENTEL, A. S. . Peelings, máscaras e acne. Ed. LPM, 2007.
• MACEDO, O. R. .Segredos da boa pele: preservação e correção. Ed. SENAC, 1998.
Profª. Tatiana Carpanez
Definição de Ultrassom:
É uma onda mecânica que consiste de vibrações de alta freqüência.
As freqüências das ondas ultra-sônicas variam de 20.000 a 20.000.000
de ciclos, as quais são inaudíveis ao ouvido humano.
Ultrassom é uma forma de energia mecânica que consiste de vibrações
de alta freqüência.
Ultrassom
Profª. Tatiana Carpanez
 ultrassom terapêutico MHz (cavitação estável)
 ultrassom de baixa potência (cavitação instável)
 ultrassom de alta potência KHz (cavitação instável)
Ultrassom
Profª. Tatiana Carpanez
Ultrassom terapêutico
As freqüências podem variar de 1MHz (US fisioterápico), 3MHz e
5MHz (US estético).
O Ultrassom só tem ação importante até uma determinada
profundidade de penetração. Esta profundidade depende da
freqüência ultrassônica.
Quanto maior for a freqüência, menor sua profundidade de atuação e
menor deve ser a intensidade aplicada.
Profª. Tatiana Carpanez
Cavitação
O termo descreve a formação de cavidades ou bolhas no
meio líquido, contendo variáveis de gás ou vapor (Guirro,
2002).
Pode ser classificada em:
 cavitação estável;
 cavitação instável ou transiente
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Cavitação estável
É uma forma pouco agressiva, estando associada com a vibração dos
corpos gasosos que oscilam geralmente de forma não-linear. Quando tais
oscilações estão estabilizadas, as bolhas de gás produzem um fluxo ou
ondulações no meio, conhecidas como micro ondulações acústicas ou
correntes acústicas.
Esse fenômeno pode resultar em alterações terapeuticamente
vantajosas, como o: da síntese protéica,  da secreção dos mastócitos,
 da absorção do Ca+,  da produção pelos fatores de crescimento pelos
macrófagos, alteração na mobilidade dos fibroblastos.
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CAVITAÇÃO INSTÁVEL
Ocorre quando há uma violenta implosão de bolhas, se o pico da
intensidade for suficientemente alto.
O colapso dessas bolhas libera energia que pode romper as ligações
moleculares, provocando a produção de radicais livres, íons hidrogênio
e íons hidroxila, altamente reativos.
Essa reação ocorre quando há presença de ondas estacionárias
(superposição de ondas). Para evitar essa reação é importante a
constante movimentação do cabeçote transdutor durante a aplicação.
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Efeitos fisiológicos do Ultrassom
O Ultrassom, ao se propagar pelo tecido, produz três
efeitos:
 Efeito Mecânico;
 Efeito Térmico;
 Efeito Químico
Profª. Tatiana Carpanez
Efeito Mecânico
Como o Ultrassom é uma irradiação mecânica, precisa de
matéria vibrando para se propagar, logo o ultrassom
aumenta o estado vibratório do tecido como um todo, e
de suas células em particular.
Esse aumento do estado vibratório produz aumento na
distância média intercelular, aumentando a
permeabilidade do tecido e, com isso, facilitando a
permeação de princípios ativos.
Profª. Tatiana Carpanez
Efeito Mecânico
Gera uma micro massagem nos tecidos, aumentando a
permeabilidade das membranas celulares, acelerando o
intercâmbio de fluídos, favorecendo os processos de difusão
e melhorando o metabolismo celular. Auxilia na liberaçãode
aderências, pela separação das fibras colágenas (Longo,
2000).
Profª. Tatiana Carpanez
Efeito Térmico
O Ultrassom é uma energia que se propaga pelo tecido, que
durante a propagação, essa energia é absorvida.
A energia absorvida é transformada em calor, aumentando a
temperatura do tecido, produzindo vasodilatação e um
importante aumento da circulação sangüínea.
Profª. Tatiana Carpanez
Efeito Térmico
Estimula o metabolismo celular;
Promove uma ação analgésica, antiinflamatória na
zona afetada.
Melhora a circulação local e regional, promovendo
uma leve hiperemia (Silvia, 1997).
Profª. Tatiana Carpanez
Efeito Químico
A passagem do Ultrassom produz vários efeitos químicos importantes. Para
a estética existem dois efeitos importantes em particular:
a) Aumento da concentração de substâncias vasodilatadoras, que produzem 
aumento circulatório. É importante ressaltar que o aumento circulatório 
ocorre devido a duas causas distintas que se sobrepõem: o efeito térmico e 
o efeito químico descrito acima.
b) Aumento da concentração de cálcio (Ca) na derme, o que provoca
ativação de fibroblasto, aumentando a produção de colágeno e fibras
elásticas.
Profª. Tatiana Carpanez
Esses efeitos permitem estabelecer os 
seguintes objetivos estéticos:
- Desagregar aderências e fibroses
O aumento do estado vibratório faz com que as fibras que tenham aderido
umas as outras, se desgrudem, produzindo a ruptura de aderências e
fibrose
- Aumentar a mobilização de líquidos
O importante aumento circulatório, produzido pela sobreposição do efeito
térmico ao químico, faz com que líquidos retidos sejam removidos através
da circulação venosa.
Por isso ocorre uma rápida remoção de equimoses e edemas.
Profª. Tatiana Carpanez
Efeito Químico
Gera a liberação de substâncias vasodilatadoras,
facilitando a dispersão dos líquidos e a desagregação
de moléculas complexas, gerando reações químicas
como a liberação de substâncias vasodilatadoras,
histamina (Low & Reed, 2001);
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Efeito térmico e químico
A aplicação do Ultrassom promove um aumento da
circulação sangüínea na região tratada. Este processo
deve-se ao efeito térmico e a ação das substâncias
vasodilatadoras que ativam o metabolismo local.
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Indicações do US na Estética
 Fibro Edema Gelóide;
 Lipodistrofia compactada;
 Fibroses;
 Aderências;
 Pós-operatório
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Contra-indicações do US
 Útero gravídico e gônadas;
 Câncer;
 Área cardíaca;
 Coluna vertebral;
 Anormalidades vasculares, ex: TVP, êmbolos
 Olho;
 Crânio;
 Hemofílico;
 Implantes metálicos; 
 Infecções
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Cuidados Especiais
 Não ultrapassar a dosagem;
 Não deixar o cabeçote parado;
 Não deixar o cabeçote virar no ar enquanto ligado;
 Entre um paciente e outro limpe bem o cabeçote;
 Cuidado para não deixar o cabeçote cair no chão, pois poderá danificá-
lo, principalmente seu cristal.
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Ultrassom de alta potência HTM
• Exclusiva Tecnologia “Floating Head”.
• Sistema de correntes excitomotoras com controle totalmente digital
• Display touch screen
• Design revolucionário
• Aplicador corporal leve e prático
• Acionamento remoto do ultrassom ou ultrassom+correntes
– Ultrassom + Stmulus 3D:
– Ultrassom + Iontoporação 3D
– Ultrassom + Lipolisys 3D
– Ultrassom + MENS 3D
Profª. Tatiana Carpanez
Referências bibliográficas
1- BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-Funcional. São Paulo, Ed. Phorte, 2006..
2- Beatriz Gomes Bianco e Cabrera & et al. Cosmiatria: Manual Dermatológico Farmacêutico. 2006.
3- GUIRRO, Elaine. Fisioterapia Dermato-Funcional. Barueri, Ed. Manole, 2004.
4- KEDE, Maria Paulina & SABATOVICH, Oleg. Dermatologia Estética. Ed. Atheneu, 2004
5- LACRIMANTI, Lígia Marini & et al. Curso didático de Estética. Ed. Yendis, 2008
6- PEREIRA, Franklin. Eletroterapia sem mistérios: Aplicações em estética facial e corporal. Ed. Rubio, 2007
7- AGNE, Jones. Eletrotermoterapia Teoria e Prática. Santa Maria, Ed. Orium, 2005.
8- AGNE, Jones. Eu sei Eletroterapia. Santa Maria, Ed. Orium, 2010.
9- KITCHEN,Sheila & BAZIN, Sarah. Eletroterapia de Clayton. Barueri, Ed. Manole
10- LOW, John & REED, Ann. Eletroterapia Explicada: Princípios e Prática. Barueri, 2001
11- BARTOLETTI G.A. Mesoterapia nel trattamento della cel lulite; in Ribuffo A. e Bartoletti C.A (e d s): La
Cellulite Ed. Sa-It15 [nternazlonale Roma 1983.
12- CURRl S. B.: Adiposita localizzata e pannicolopatia edemato fibrosclerotica. Sepem. Milano 1990.
13- SJOSTROM L., SMITH V., KOLOTKIEWSKI M., BJORNTOPP.: Cellularity in different regons of adipose
tissue In young men and woman. Met Grin Esp, 21,1143, 1972.
Profª. Tatiana Carpanez
Endermologia 
Objetivo: Diminuir as fibroses, proporcionando
remodelagem e uniformizando a textura tecidual.
Promover uma maior maleabilidade tecidual.
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Efeitos da Vacuoterapia/Endermologia
• Hipervascularização: mobiliza o sangue dos capilares
cutâneos, melhora o trofismo e favorece a alimentação celular.
• Desfibramento: atua na melhora do trofismo e age na
reestruturação do tecido conjuntivo, com entrada de enzimas e
de elementos nutritivos e a eliminação de toxinas.
• Tonificação tecidual: manipulação linear permite estimular
colágeno e elastina. Promove tonicidade à pele.
Profª. Tatiana Carpanez
Movimentos:
Sentido das fibras musculares e das linhas de tensão da pele.
• Coxas: ascendentes
• Braços: ascendentes
• Glúteos: ascendentes e transversais
• Abdome: ascendentes, descendentes e transversais
• Costas: ascendentes, descendentes e transversais
Profª. Tatiana Carpanez
Profª. Tatiana Carpanez
Pressões máximas utilizadas:
• Fibro edema gelóide:
Fibroso: pressão negativa entre 180 – 200mmHg
Edematoso: pressão negativa entre 120 – 160mmHg
• Lipodistrofia:
Túrgida ou Compactda: 200 – 250mmHg
Flácida ou Infiltrada: 120 – 180mmHg
• Dermotonificação: 120 – 160mmHg
• Dermotonia (Facial) 80 – 100mmHg
• DL 40mmHg
Profª. Tatiana Carpanez
Profª. Tatiana Carpanez
Profª. Tatiana Carpanez
1- BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-Funcional. São Paulo, Ed. Phorte, 2006..
2-- GUIRRO, Elaine. Fisioterapia Dermato-Funcional. Barueri, Ed. Manole, 2004.
4- LACRIMANTI, Lígia Marini & et al. Curso didático de Estética. Ed. Yendis, 2008.
5-
Referências bibliográficas
Profª. Tatiana Carpanez
RÁDIO FREQUÊNCIA
A rádio frequência promove aquecimento tecidual por conversão.
Histórico da Rádio frequência
• 1891 o médico e fisiologista francês Jacques Arsène
D’Arsonal, observou que o corpo humano poderia
suportar correntes com frequências superiores a
10.000Hz (10KHz) sem grandes efeitos secundários.
• A rádio frequência surgiu (+ ou -) em 1910.
Profª. Tatiana Carpanez
Histórico da Rádio frequência
• RF com correntes alternadas de baixa frequência tem
sido usada na fisioterapia para contraturas
musculares.
• Com o recente desenvolvimento tecnológico a RF de
forma não ablativa, passou a ser utilizada no
rejuvenescimento e na flacidez de pele, agindo na
derme e subcutâneo protegendo a epiderme.
Profª. Tatiana Carpanez
• O termo RF, se aplica a uma porção do espectro
eletromagnético onde ondas eletromagnéticas,
através de corrente alternada, gera calor profundo,
para tratamento de fibroedema gelóide, gordura
localizada, lipedema e produção de colágeno
(flacidez de pele, estrias e rugas).
Rádio frequência
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Rádio frequência
• RF gera um aumento da temperatura tecidual,
ela pode ser resistiva, capacitiva ou indutiva.
O modo de emissão pode ser monopolar,
bipolar ou tripolar.
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Rádio frequência 
• Resistiva: (eletrodo de metal) quando o tecido apresenta muita
resistência, a RF resistiva vence com maior facilidade, promovendo um
aquecimento tecidual profundo. Gera um movimento iônico. A
característica diferencial desse tipo de rádio frequência é que seueletrodo
ativo é um condutor metálico, formando assim uma resistência. Não
possui isolamento em seus polos. Por meio deste método, consegue-se o
aumento da temperatura com facilidade, inclusive em tecidos com baixa
hidratação.
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Rádio frequência
• Capacitiva: Este tipo de rádio frequência o eletrodo ativo fica isolado
mediante um dielétrico, formando um capacitor. O capacitor tem a função
de armazenar cargas para liberá-las quando o acúmulo de voltagem
superar a capacidade de material de isolamento utilizado.
• A RF capacitiva consegue aumentar com mais facilidade a temperatura
dos tecidos ricos em água.
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Rádio frequência
• Indutiva: É frequentemente conhecida como indutora de
calor e, em sua maioria é monopolar. Tem como aplicador
ampolas de vidro de diversas formas. Ela contém um gás no
interior que facilita a passagem da corrente para o paciente. A
modalidade indutiva é considerada bastante ultrapassada.
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Modo de emissão
• Monopolar
• Bipolar
• Tripolar
• Multipolar (Hexapolar)
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Refere-se a um dispositivo que tem apenas um pólo no hand piece. Gera aquecimento da
derme profunda e subcutâneo (até 20 mm). O pólo ativo é o + ou -, e o pólo passivo
(dispersivo) deve ser uma placa de condução ao terra. A energia é mais dispersa ao longo
dos tecidos, e se necessita maiores potências, o que torna a técnica mais perigosa. Destacam
para os tratamentos de tendões, músculos e articulações, porém também é utilizada em
tratamentos estéticos.
Monopolar (unipolar) 
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Refere-se à um dispositivo que tem os dois pólos no mesmo hand
piece, com menor penetração no tecido (2 a 6 mm), porém com a
energia muito mais concentrada neste campo próximo. Necessita de
menores potências, o que torna a técnica mais segura.
ESTE É O MODO DE EMISSÃO DO NEW SHAPE
Bipolar
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Ponteiras: bipolar de campo concêntrico 
A área do eletrodo concêntrico é maior comparada à área do eletrodo bipolar longitudinal.
Maior a percepção de aquecimento, menor a profundidade de ação.
Ação mais superficial. Contato com a área tratada é maior, atendendo regiões maiores de tratamento.
UTILIZAR A PONTEIRA CONCÊNTRICA QUANDO SE DESEJAR UMA MAIOR PERCEPÇÃO DA RF.
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Na ponteira bipolar longitudinal, a concentração de energia ocorre de forma longitudinal entre os dois eletrodos.
Ocorre maior profundidade e menor área de ação.
É utilizada para aplicações mais precisas como região peri-orbicular, peri-labial, sulco nasogeniano, pontos álgicos
(costas), regiões bem localizadas de fibroses, cicatrizes e aderências, estrias.
A percepção de aquecimento é menor comparada a ponteira bipolar concêntrica
Ponteiras: bipolar de campo longitudinal
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O tamanho da área do eletrodo é maior que a bipolar longitudinal, com isso a
percepção de aquecimento também é maior.
Ponteiras: Tripolar 
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Ponteira Hexapolar
A ponteira hexapolar baseia-se no fato de seis eletrodos direcionarem a
energia para o tecido, com concentração entre os eletrodos (periferia).
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Mecanismo de ação
• O objetivo do procedimento é
alcançar a temperatura de 40°C na
superfície da pele enquanto a
temperatura na profundidade
desejada, alcança 60°C.
• A superfície tem sua temperatura
monitorada constantemente.
40ºC
60ºC
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Mecanismo de ação
• As ondas eletromagnéticas provocam oscilação das
moléculas de água O2 ( - ) e H (+)), através de um
campo elétrico exterior aumentando a temperatura
entre elas.
• Esta oscilação transforma a energia eletromagnética
em energia térmica, diminuindo a impedância dos
tecidos e aquecendo todos aqueles que contêm
moléculas de água.
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Rotação e encurtamento
• O aquecimento promovido pelo equipamento de RF induz a uma
desnaturação do colágeno, seguida de uma fibroplasia e aumento
na deposição de colágeno.
• A desnaturação normalmente é presente entre 40 e 65°C, sendo
assim, quando o colágeno estiver aquecido, os laços que são
sensíveis a esse aquecimento começam a quebrar.
• A proteína se transforma de uma estrutura cristalina altamente
organizada a um gel desorganizado, resultando imediatamente em
uma estimulação dos fibroblastos com consequente neocolagênese
e contração do tecido.
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Rotação e encurtamento
• Dano térmico
• Gera mudança na forma das fibras
colágenas com alteração de sua
periodicidade, de seu comprimento e
o seu diâmetro.
• Produzindo uma rotação da tríplice
hélice levando a um encurtamento
das e fibras no sentido horizontal e
vertical.
Pré - aplicação
Pós - aplicação
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Proteínas de choque térmico
(Heat Schok Proteins)
• Ao acelerar a fricção molecular é produzido um ↑ da temperatura que produz
estímulo de TGF-beta que por sua vez estimula a formação de HSP-47 (proteína
residente no retículo endoplasmático cuja a função é proteger o pró-colágeno tipo I
durante sua síntese e secreção).
• Somente na presença desta proteína de estresse as moléculas de colágeno tipo I
podem ser organizadas em forma tridimensional correta de tríplice hélice.
• Consequentemente ao estimularem-se as HSP-47 com o efeito de hipertermia, os
fibroblastos respondem aumentando a produção de neocolágeno.
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Energia
• A energia gerada pela RF deve ocorrer com segurança nas distintas camadas da
pele para efetiva contração do colágeno e formação do novo colágeno.
• A energia de RF é conduzida eletricamente no tecido e o aquecimento é produzido
quando a resistência inerente do tecido (impedância) converte corrente elétrica
em energia térmica.
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Profundidade e temperatura
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Desnaturação do colágeno depende:
• Do tipo de tecido tratado (baseado no teor do colágeno,
densidade, orientação das fibras, etc.);
• Da temperatura atingida;
• Do tempo de duração do tratamento.
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Tempo de aplicação da RF
• 2 a 5 minutos em cada 02 áreas
• Facial: 30 a 40 min
• Corporal: depende do tamanho da área a ser
tratada
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Atuação da RF na flacidez
Desnaturação do colágeno
Reparação e proliferação de 
fibroblastos
Neocolagênese e contração do tecido
Aquecimento
Melhora da textura da pele
(PINO, ROSADO, AZUELA, GUZMÁN, ARGÜELLES, RODRÍGUEZ, ROSADO, 2006; FRIEDMAN,GILEAD,2007; BROWN, ALMEIDA . Novel Radiofrequency (RF) 
Device for Cellulite & Body Reshaping Therapy. Acesso em: 13 jul. 2008. Disponível em: http://www.almalasers.com/white_papers/Novel_RF_Device.pdf; MAYORAL, 
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http://www.almalasers.com/white_papers/Novel_RF_Device.pdf
Atuação da RF na gordura localizada e na 
lipodistrofia ginóide
Aumento do metabolismo local e 
circulação sanguínea
Triglicerídeos e ácidos graxos são 
liberados
Diminuição do adipócito
Reduz a gordura localizada e a 
LDG
(BROWN, ALMEIDA . Novel Radiofrequency (RF) Device for Cellulite & Body Reshaping Therapy. Acesso em: 13 jul. 2008. Disponível em: 
http://www.almalasers.com/white_papers/Novel_RF_Device.pdf; LBT Lasers. Accent XL: Radio Freqüência não-ablativo, não-invasivo, Acesso em: 20 
jan 2009. Disponível em: http://www.lbtlasers.com.br/prod_accent_tec.html.)
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http://www.almalasers.com/white_papers/Novel_RF_Device.pdf
Sensações do paciente durante a 
aplicação: 
• Calor intenso 
• Indolor 
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Efeitos fisiológicos
• Vasodilatação arterial e capilar
• Aumento da circulação sangüínea e maior aportede O2 e nutrientes
• Facilita a eliminação de toxinas
• Reforça a imunidade pelo aporte de anticorpos e componentes imunes
(aumenta a atividade leucocitária)
• Reabsorção de líquidos intercelulares
• Reafirma e tonifica a pele
• Melhora o aspecto do fibroedema gelóide
• Incremento da síntese de colágeno
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Indicações
• Melhora de rugas e linhas de expressão
• Melhora da elasticidade e textura da pela, estimulando a neocolagênese
• Redução de Celulite
• Remodelagem corporal
• Melhora na aparência das cicatrizes
• Tratamento Pós Lipoaspiração
• Tratamento de Lipoma
• Cicatrizes de Acne
• Estrias
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Indicações
• Por ser uma terapia com frequências projetadas para atingir a
camada subdérmica, é segura sendo possível sua aplicação
em todos os fototipos cutâneos.
• É destinado a tratamento de afecções estéticas, associado ou
não a outros procedimentos.
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Contra-indicações
• Gestantes 
• Marcapassos e cardiopatas
• Implantes metálicos
• Doenças de pele e dermatites
• Neoplasias
• Glândulas 
• Infecções 
• Pacientes que fazem uso de 
vasodilatadores 
• Preenchimentos
• Doenças vasculares:
– Flebites 
– Varizes 
– Tromboflebites
• Uso de isotretinoína 
• Região da pálpebra superior
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Dosagem
• FEG flácida: 40ºC
• FEG fibrótica: 37ºC
• Gordura localizada: 40ºC a 42ºC
• Flacidez de pele: 40ºC
• Fibrose pós cirúrgica: 37ºC a 38ºC
• Equimose: 36ºC a 38ºC
• Edema: 36ºC a 38ºC
• Contraturas: 37ºC a 38ºC
• Fibrose muscular: 37ºC a 38ºC
• Rugas de expressão: 40ºC
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Dosagem
Pouco calor, eu desorganizo o colágeno. Precisa produzir pouco calor para 
ocorrer o relaxamento do colágeno, estimula a produção da proteína HSP46.
• FEG fibrótica: 37ºC
• Fibrose pós cirúrgica: 37ºC a 38ºC
• Equimose: 36ºC a 38ºC
• Edema: 36ºC a 38ºC
• Contraturas: 37ºC a 38ºC
• Fibrose muscular: 37ºC a 38ºC
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Dosagem
Formação de novo colágeno (HSP47) sintetiza novo colágeno, que tonifica a
pele. Precisa chegar a 40ºC para produzir HSP47.
• FEG flácida: 40ºC
• Gordura localizada: 40ºC a 42ºC
• Flacidez de pele: 40ºC
• Rugas de expressão: 40ºC
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Fatores que comprometem o 
aquecimento
• Radiações prévias;
• Condições autoimunes;
• Tabagismo;
• Falta de água (RF capacitiva).
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Frequência de tratamento
Nº DE SESSÕES:
• Flacidez de pele: 6 - 10 sessões, intervalo de 15 dias.
• FEG, gordura localizada e fibrose pós cirúrgica: 10 - 16 sessões, 2 a 5 dias
de intervalo ou a critério do profissional (??????).
• Edema, Equimose, contraturas: até desaparecer os sintomas, 2 a 5 dias de
intervalo.
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Preparação para a terapia
• Retirar todo objeto metálico (anéis, pulseiras, brincos, piercings,
etc...)
• Caso indicado, efetuar uma limpeza facial anterior ao tratamento
• Ajustar o equipamento
• Usar gel glicerinado
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Complicações
• Hiperemia: duração de minutos ou horas
• Queimaduras: por falta de gel condutor ou falha técnica
• Hiperpigmentação: sequela da queimadura
• Atrofia do tecido conjuntivo: uso contínuo ou superdosagem
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Aplicação 
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Denomina-se eletroestimulação todas as correntes
elétricas capazes de exercerem um estímulo contrátil
sobre a musculatura estriada esquelética.
Eletroestimulação
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• Aplicações da eletroestimulação obtém-se estimulação do sistema nervoso
e muscular. Os estímulos são captados pelas terminações nervosas
sensitivas e transmitidas através de fibras nervosas aferentes em forma de
sinais elétricos para o sistema nervoso central, onde ocorre a decodificação
dos sinais elétricos e sua transformação em sensações, desde que o estímulo
atinja consciência.
• A resposta elaborada pelos centros processadores do sistema nervoso
central é transmitida aos respectivos órgãos através de fibras nervosas
eferentes (nervos motores), outra vez em forma de sinais elétricos.
Eletroestimulação
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• O músculo reage ao estímulo elétrico contraindo-se, desde que o estímulo
recebido seja suficientemente forte. A contração muscular provoca
alterações gerais sobre todo o organismo.
Eletroestimulação
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 1ª. Fase: Transmissão do impulso nervoso através da união
neuro-muscular com ativação do ponto motor.
 2ª. Fase: Propagação deste estímulo na totalidade do músculo.
 3ª. Fase: O fenômeno físico da contração muscular e
conseqüentes trocas bioquímicas (consumo de oxigênio e
glicose).
Os estímulos dividem-se em 3 fases: 
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• Quando ocorrem vários estímulos repetidos e o músculo não
tem tempo suficiente de relaxar, pode ocorrer a fadiga
muscular, então, o músculo não obedecerá mais o estímulo.
Quando se instala a fadiga muscular, as contrações diminuem
até cessarem.
Fadiga muscular
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 Diminuição da vivacidade da contração
 Diminui o desenvolvimento de tensão isométrica
 Presença de tremor (fasciculação)
 Presença de dor e rigidez muscular
↓
Interromper o tratamento
Sinais de fadiga muscular
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 do estado geral de saúde do músculo
 da duração e freqüência das sessões de tratamento
 da taxa de repetição (ciclos ON / OFF)
 da freqüência e intensidade dos pulsos
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 Manter a qualidade e a quantidade do tecido muscular.
 Recuperar a sensação de tensão muscular (tônus)
 Aumentar ou manter a força muscular
 Estimular o fluxo sangüíneo nos músculos ou mantê-los em 
um nível ótimo.
Os objetivos da eletroestimulação 
muscular:
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• Clinicamente, força muscular é definida como a capacidade de
um músculo gerar a tensão adequada para iniciar e controlar o
movimento e para manter a postura, quando cargas são
superpostas ao sistema músculo-esquelético nas situações da
vida diária.
Força muscular
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A força muscular é aumentada com estimulação
elétrica, porém em pessoas saudáveis esse aumento
não é tão evidente que com exercício ativo. Num
músculo fraco o aumento da força muscular é maior
que com exercício ativo, pois com a estimulação
elétrica causa ativação das unidades motoras não
ativadas no exercício.
Força muscular
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Isométrica
Isotônica
Tipos de contração muscular:
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Ocorre contração muscular ( tensão) sem
deslocamento articular. Também chamada de
contração estática. São comuns nos músculos
posturais. As contrações isométricas produzem a
maior tensão ativa do músculo.
Isometria
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Ocorre contração muscular, porém associado de
deslocamento articular. Também é chamada de
contração dinâmica.
Isotônia
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 Concêntrica (encurtamento)
 Excêntrica (alongamento) Contrações excêntricas
geram os maiores valores de tensão muscular
Classificação da isotonia
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• Eletroestimulação neuromuscular (EENM) é uma técnica
utilizada em Fisioterapia para reeducação muscular,
retardamento de atrofia, inibição temporária de espasticidade,
redução de contraturas e edemas.
• Desde a década de 80, a EENM tem sido usada, tanto
clinicamente como em pesquisa, para aumentar a força
muscular.
Estimulação elétrica neuromuscular
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• Ganhos significantes em força, tanto em pacientes portadores de atrofia,
quanto em indivíduos normais, têm sido publicados na literatura
especializada.
• Constitui-se num meio artificial, periférico, de ativação muscular que sobre
passa os processos normais.
• A força muscular é estimulada através da geração de potenciais de ação em
ramos nervosos intramusculares. Como na ativação muscular voluntária,
um dos meios principais de se alterar a força muscular com EENM é
através da modificação do número de unidades motoras ativas.
Eletroestimulação neuromuscular (EENM)
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• São três os parâmetros básicos manipulados para a obtenção 
de um maior "output" de força: 
1. Intensidade da estimulação, 
2. Freqüência dos pulsos e duração individual dos pulsos. 
3. A posição dos eletrodos também influencia a produção da 
força muscular eletroestimulada.
Eletroestimulação neuromuscular (EENM)
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• Duas são largamente utilizadas em programas
terapêuticos para aumentar a força de grandes massas
musculares.
Uma é a forma de onda simétrica bifásica retangular,
com duração de fase e freqüências manipuláveis.
Formas de ondas de corrente elétricas
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 A outra é uma forma de onda sinusoidal de corrente
interrompida, com duração flexível de fase e freqüência média
entre 1600 a 2500 Hz por fase/envelope. É também chamada
de "Corrente Russa" , tendo capacidade para gerar contrações
musculares profundas, produzindo mínimo desconforto
sensorial.
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A corrente “Russa” é uma corrente excitomotora de
média freqüência utilizada para o fortalecimento
muscular.
Aplicada pela primeira vez pelo fisiologista russo
Yadov Kots
Corrente Kots ¨Corrente Russa¨
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Denomina-se “Russa” pois na década de 80, com a criação da
estação MIR, os cosmonautas Russos começaram a apresentar
problemas na musculatura devido à estadia de até 8 meses dentro da
estação espacial.
Após esta constatação foram iniciadas pesquisas e várias experiências
buscando algum tipo de corrente excitomotora
que atuasse com eficácia na musculatura.
Corrente Kots ¨Corrente Russa¨
É toda corrente pulsada e intervalada, acima de
1000Hz de freqüência, capaz de gerar contração
muscular. Sua atuação é mais confortável e atinge
planos mais profundos da musculatura, por permitir
atuar com intensidades maiores.
Média freqüência
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Aumentar a força muscular para melhorar a
estabilidade (ativa) de uma articulação.
Recuperar força muscular.
 Para aumentar a força muscular a fim de se
alcançar uma performance física maior.
Fortalecimento por eletroestimulação 
muscular é indicado para:
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 Ativa 30 à 40% de unidades motoras a mais
 - Troca específica da freqüênciada modulação
 Modifica potencialmente a composição da fibra muscular
 Curto prazo para desenvolver força muscular excelente
Benefícios da Eletroestimulação por 
Corrente russa:
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Tônicas
Freqüência tetânica de 20 a 30Hz
 Fibras Musculares Vermelhas
Melhor capilarização
 Fadiga lenta
 Estática
Unidades Motoras
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Fásicas
Freqüência tetânica de 50 150Hz 
Fibras Musculares brancas
Menos capilarização
Fadiga rápida
Dinâmica
Unidades Motoras
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 Tratamentos Faciais
 Pós-parto
 Pós-emagrecimento
 Pré e pós-lipoaspiração
 Hipotonia muscular de membros superiores e inferiores
 Fortalecimento e aumento de tônus muscular
 Melhora da performance de atletas
 Recuperação da força muscular
 Preparação para qualquer trabalho
 Reeducação postural
 Estimula o fluxo sangüíneo e linfático
Indicações da corrente russa:
Profª. Tatiana Carpanez
Fortalecimento dos músculos da face
 Grupo 1: - masseter lado direito (1 canal) 
- zigomático lado direito (1 canal)
- platisma lado direito (1 canal)
 Grupo 2: - masseter lado esquerdo (1 canal) 
- zigomático lado esquerdo (1 canal)
- platisma lado esquerdo (1 canal)
Corrente Russa no tratamento facial
Profª. Tatiana Carpanez
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 Tríceps ( extensão do cotovelo )
 Redondo Maior
 Redondo Menor Adução de Ombro
 Infra Espinhal
 Glúteo Máximo ( extensão do quadril )
 Tensor da fáscia-lata ( Abdução do Quadril )
 Isquiotibiais
- Semitendinoso
- Semimembranoso Flexão do Joelho
- Bíceps femoral
Decúbito Ventral
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 Bíceps ( flexão do cotovelo )
 Peitoral maior fibra superior (elevar o tórax e sustentar a mama)
 Reto Abdominal ( flexão de tronco ) 
 Oblíquos externo ( flexão lateral do tronco )
 Quadríceps
- Reto femoral
- Vasto medial Extensão do Joelho
- Vasto lateral
- Vasto intermédio
 Adutores - Pectíneo
- Adutor médio Adução do Quadril
- Adutor longo
- Grácil 
Decúbito Dorsal
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