Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ANATOMIA SISTÊMICA - SDE4438 Semana Aula: 12 Unidade 10: Sistema Genital Masculino Tema Unidade 10: Sistema Genital Masculino Palavras-chave Objetivos Ao final desta aula, o aluno deverá ser capaz de: Descrever o trajeto dos espermatozoides pelas vias espermáticas, desde o local da sua formação até a sua eliminação; Descrever e identificar os órgãos genitais masculinos internos e suas principais características anatômicas; Descrever e identificar os órgãos genitais masculinos externos e suas principais características anatômicas; Reconhecer as partes e características da uretra masculina. Estrutura de Conteúdo Unidade 10 10. Sistema Genital Masculino O sistema genital masculino é constituído por um conjunto de órgãos internos e externos que são responsáveis por produzir gametas masculinos, os espermatozoides, e transferi- los para o sistema genital feminino através do coito ou cópula. Outra função do sistema genital masculino consiste em produzir e secretar hormônios sexuais que mantêm os órgãos sexuais masculinos e contribuem para a libido masculina (desejo sexual). 10.1. Órgãos genitais masculinos internos · No estudo dos órgãos genitais masculinos internos devem ser abordados: o testículo, o epidídimo, o ducto deferente, o funículo espermático, a glândula seminal, o ducto ejaculatório, a próstata e a glândula bulbouretral. · Testículo: são órgãos pares, esbranquiçados e ovoides, com aproximadamente 4 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro. São os órgãos produtores dos espermatozoides, e que, a partir da puberdade, produzem também um hormônio, a testosterona, responsável pelo aparecimento dos caracteres sexuais secundários masculinos. O testículo é revestido pela túnica vaginal e pela túnica albugínea. A túnica albugínea emite expansões internas que dividem o testículo em 250 a 300 lóbulos do testículo em forma de cunhas. Cada lóbulo do testículo contém túbulos seminíferos, nos quais ocorre a espermatogênese. · Epidídimo: é uma estrutura alongada em forma de “C”, situada contra a margem posterior do testículo, à qual se acha intimamente aderida e onde pode ser sentida pela palpação. Os espermatozoides ficam aí armazenados até o momento da ejaculação. O epidídimo se divide em três partes bem definidas: a cabeça do epidídimo, o corpo do epidídimo e a cauda do epidídimo. · Ducto deferente: é um tubo fibromuscular com aproximadamente 45 cm de comprimento e 2,5 mm de espessura que conduz os espermatozoides do epidídimo até o ducto ejaculatório. Para chegar ao ducto ejaculatório dentro da cavidade pélvica, o ducto deferente atravessa a parede da pelve, passando pelo canal inguinal, juntamente com as outras estruturas que formam o funículo espermático. · Funículo espermático: o funículo espermático se estende do testículo ao canal inguinal e consiste em ducto deferente, artéria testicular, plexo pampiniforme, nervos, músculo cremaster, vasos linfáticos e tecido conjuntivo. · Glândula seminal: são duas glândulas enoveladas com aproximadamente 5 cm de comprimento situadas na base da bexiga urinária, em frente ao reto. São responsáveis pela secreção de uma substância viscosa, ligeiramente alcalina, responsável pela mobilidade e vitalidade dos espermatozoides. A descarga das glândulas seminais constitui aproximadamente 60% do volume do sêmen. · Ducto ejaculatório: tem aproximadamente 2 cm de comprimento e é formado pela união do ducto deferente com o ducto da glândula seminal. Ambos os ductos ejaculatórios recebem as secreções das glândulas seminais e os espermatozoides provenientes de ducto deferente, atravessam o parênquima da próstata e desembocam na parte prostática da uretra. · Próstata: é um órgão pélvico, ímpar, localizado inferiormente à bexiga urinária e é atravessada em toda sua extensão pela parte prostática da uretra. Consiste principalmente de musculatura lisa e tecido fibroso, mas também contém glândulas. A secreção da próstata confere a cor de leite ao esperma, ajuda na motilidade dos espermatozoides e sua alcalinidade protege o esperma em sua passagem pelo meio ácido da vagina da mulher. A descarga da próstata ocupa aproximadamente 40% do volume do sêmen. · Glândula bulbouretral: constituem um par de glândulas do tamanho de ervilhas que estão localizadas debaixo da próstata, nas proximidades da parte membranácea da uretra. Diante da estimulação sexual antes da ejaculação, as glândulas bulbouretrais são estimuladas a secretar uma substância mucoide que cobre o revestimento da uretra para neutralizar o pH da urina residual, além de lubrificar a extremidade do pênis em preparação para o coito. Seus ductos possuem aproximadamente 2,5 cm e desembocam na parte esponjosa da uretra. 10.2. Órgãos genitais masculinos externos · No estudo dos órgãos genitais masculinos externos devem ser abordados: o pênis, a uretra masculina e o escroto. · Pênis: é o órgão masculino da cópula, normalmente flácido, mas, quando seus tecidos lacunares se enchem de sangue, apresenta-se túrgido, com sensível aumento de volume e torna-se rígido, ao que se conhece como fenômeno da ereção. É formado basicamente por três cilindros de tecido erétil, os corpos cavernosos e o corpo esponjoso. · Uretra masculina: a uretra masculina é um canal comum para a micção e para a ejaculação, com cerca de 20 cm de comprimento. Inicia-se no óstio interno da uretra, na bexiga, e termina no óstio externo da uretra, na extremidade do pênis. Possui quatro partes: parte intramural, parte prostática, parte membranácea e parte esponjosa. A uretra é um órgão do sistema urinário. · Escroto: é uma bolsa situada atrás do pênis e abaixo da sínfise púbica. É dividido pelo septo do escroto em dois compartimentos, cada um contendo um testículo. Apresenta várias camadas, entre as quais a pele, que é fina, hiperpigmentada e com pelos, e a túnica dartos, constituída essencialmente por fibras musculares lisas. O escroto, através da sua arquitetura, propicia uma temperatura favorável à espermatogênese, e a túnica dartos atua como um “termostato”, visando manter a constância desta temperatura Estratégias de Aprendizagem Indicação de Leitura Específica Aplicação: articulação teoria e prática 1. VAN DE GRAAFF. Livro: Anatomia Humana. 6.ed. Barueri, SP: Manole, 2003 (Capítulo 20, pp. 698- 714). 2. DÂNGELO; FATTINI. Livro: Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2007 (Capítulo 12, pp. 181-187). 3. MOORE; AGUR. Livro: Fundamentos de Anatomia Clínica. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002 (Capítulo 4, pp. 183-190, 212-215). 4. CTA-SBA. Livro: Terminologia Anatômica Internacional. São Paulo: Manole, 2001 (pp. 82-85). Documentário: 1. Discovery home & health: Atlas do Corpo Humano. Disco 4 (Glândulas e Hormônios; Por Dentro do Útero; O Coração; Sexo). True Tech digital video. Considerações Adicionais
Compartilhar