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FACULDADE FUTURA CAMILA RAFAEL DO NASCIMENTO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO PROJETO PRÁTICO UBERLÂNDIA 2020 FACULDADE FUTURA CAMILA RAFAEL DO NASCIMENTO PROJETO PRÁTICO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO UBERLÂNDIA 2020 Relatório de estágio apresentado à disciplina Estágio Supervisionado, da Faculdade Futura, no Curso de Pedagogia, como pré-requisito para aprovação. PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: “Métodos de ensino na Educação para Jovens e Adultos (EJA)” RESUMO: O desenvolvimento da alfabetização de adultos no Brasil acompanha a história da educação como um todo e teve início com o trabalho de catequização e ensino das primeiras letras, realizado pelos jesuítas, durante o Brasil colônia. Ao longo do tempo, o avanço econômico e tecnológico passou a exigir mão-de-obra cada vez mais qualificada e alfabetizada, com isso várias medidas políticas e pedagógicas foram sendo adotados. A educação de adultos é uma necessidade tanto na comunidade como nos locais de trabalho. À medida que a sociedade se desenvolve novas possibilidades de crescimento profissional surgem, mas, por outro lado, exigem maior qualificação e constante atualização de conhecimentos e habilidades. O objetivo desse trabalho, pois, é discutir os métodos de ensino na Educação de Jovens e Adultos (EJA). PALAVRAS-CHAVE: Métodos. EJA. Educação. Ensino. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ...............................................................................................................................74 2. DESENVOLVIMENTO ...................................................................................................................86 3. CONCLUSÃO .............................................................................................................................1311 REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................142 1. INTRODUÇÃO A educação de jovens e adultos é uma modalidade de ensino, amparada por lei e voltada para pessoas que não tiveram acesso, por algum motivo, ao ensino regular na idade apropriada. Porém são pessoas que têm cultura própria. Sabe-se que o papel docente é de fundamental importância no processo de reingresso do aluno às turmas de EJA. Por isso, o professor da EJA deve, também, ser um professor especial, capaz de identificar o potencial de cada aluno. O perfil do professor da EJA é muito importante para o sucesso da aprendizagem do aluno adulto que vê seu professor como um modelo a seguir. É preciso que a sociedade compreenda que alunos de EJA vivenciam problemas como preconceito, vergonha, discriminação, críticas dentre tantos outros. E que tais questões são vivenciadas tanto no cotidiano familiar como na vida em comunidade. É importante evidenciar que a EJA é uma educação possível e capaz de mudar significativamente a vida de uma pessoa, permitindo-lhe reescrever sua história de vida Sabe-se que educar é muito mais que reunir pessoas numa sala de aula e transmitir-lhes um conteúdo pronto. É papel do professor, especialmente do professor que atua na EJA, compreender melhor o aluno e sua realidade diária. Enfim, é acreditar nas possibilidades do ser humano, buscando seu crescimento pessoal e profissional. A história da EJA no Brasil está muito ligada a Paulo Freire. O Sistema Paulo Freire, desenvolvido na década de 60, teve sua primeira aplicação na cidade de Angicos, no Rio Grande do Norte. E, com o sucesso da experiência, passou a ser conhecido em todo País, sendo praticado por diversos grupos de cultura popular. Com ele ocorreu uma mudança no paradigma teórico-pedagógico sobre a EJA. Durante muitos séculos, para alfabetizar alguém se utilizava o método silábico de aprendizagem, ou seja, partia-se da idéia de que se conhecendo as sílabas e juntando-as poderia formar qualquer palavra. Por isso, os alunos recebiam cartilhas com sílabas e, orientados pelo professor, passavam a tentar juntá-las para formar palavras e frases soltas, que muitas vezes só memorizavam e repetiam. Por essa concepção, não se desenvolvia o pensamento crítico; não importava entender o que era escrito e o que era lido porque o importante era dominar o código. Discute-se que a qualidade do ensino está diretamente ligada à preparação do professor, que terá de se capacitar para estar atuando junto às turmas de educação de jovens e adultos tal capacitação deve ser reconhecida e valorizada, uma vez que esta modalidade de ensino acolhe jovens e adultos que não tiveram oportunidade de estudar no período certo e a busca do reconhecimento da importância da EJA é acima de tudo compreender que mister se faz erradicar o analfabetismo e não o analfabeto. 2. DESENVOLVIMENTO Visando atender as necessidades do público não alfabetizado, o Brasil tem promovido políticas públicas de combate ao analfabetismo. Contudo, esse tema ainda tem sido bastante discutido devido à existência de grande quantidade de pessoas não alfabetizadas. Esse fator tem levado o governo e a sociedade a promoverem ações que visem o sucesso da alfabetização de jovens e adultos objetivando erradicar o analfabetismo no país. Assim sendo, a EJA apresentada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN nº 9394/96) como uma modalidade de ensino, necessita cumprir suas funções: “reparadora, equalizadora e qualificadora”, pois se entende que o motivo pelo qual as pessoas ingressam na EJA é variado, mas o objetivo é comum: a busca pela garantia do direito ao pleno desenvolvimento da cidadania. Frente a este pressuposto, considera-se que as ações pedagógicas utilizadas pelos professores têm grande relevância no processo de ensino-aprendizagem, visto que a metodologia de ensino desenvolvida pelo professor poderá contribuir para a efetividade deste processo. Todavia, para efetivar uma educação comprometida com a realidade do educando no sentido de prepará-lo para a vida e para o mundo do trabalho, faz-se necessário uma educação conscientizadora para que o aluno possa, então, ser capaz de fazer sua leitura do mundo, com a mediação do educador. Ao longo dos anos a educação brasileira tem sido influenciada por várias tendências pedagógicas cujas características causam interferência na metodologia utilizada pelos professores na sala de aula. Portanto, faz-se necessário esclarecer o que é metodologia de ensino. A metodologia de ensino – que envolve os métodos e as técnicas – é teórico-prática, ou seja, ela não pode ser pensada sem a prática, e não pode ser praticada sem ser pensada. De outro modo, a metodologia de ensino estrutura o que pode e precisa ser feito, assumindo, por conseguinte, uma dimensão orientadora e prescritiva quanto ao fazer pedagógico, bem como significa o processo que viabiliza a veiculação dos conteúdos entre o professor e o aluno, quando então manifesta a sua dimensão prática. 1 A metodologia de ensino, com efeito, pode ser compreendida como um conjunto de ações desenvolvidas pelo professor visando alcançar os objetivos propostos, e não como um roteiro prescritivo que busca promover uma ação docente mecanizada a qual desconsidera o contexto em que o aluno está inserido. Por isso, é fundamental que o professor tenha clareza do que, para que, como e a quem está ensinando, para, a partir daí, utilizar uma metodologia que contemple as necessidades educacionais do aluno. Visto que, os conteúdos são insuficientes para promover a eficáciada aprendizagem, além de não garantir a boa qualidade do ensino, embora sejam imprescindíveis para o processo de ensino-aprendizagem. Por isso, a metodologia precisa considerar aspectos inerentes ao educando, como: seu ritmo de aprendizagem, suas vivências extra-escolares, sua faixa etária e suas potencialidades, entre outros. Neste sentido, o autor ressalta: “O método implica um norteamento ao processo educativo no âmbito das instituições escolares, o que requer planejamento prévio e operacionalização em vista mesmo da educação humana” 2 . Desta forma, ao escolher a metodologia de ensino o professor precisa estar atento ao contexto social, cultural, político, e econômico e, as necessidades educativas dos alunos de modo que esta favoreça a aprendizagem. Assim, em relação à EJA, considerando-se o fato de ter uma clientela impar, a metodologia poderá ser um dos agentes causadores do alto índice de evasão escolar nesta modalidade de ensino, uma vez que os professores insistem em utilizar metodologias infantilizadas, sem considerar a rotina de quem estuda e trabalha. No entanto, problemas como esses podem ser resolvidos quando o professor conhece as especificidades desse público e usa do cotidiano do aluno como eixo condutor das aprendizagens, essa atitude torna-se imprescindível, para o 1 ARAÚJO, 2006, p. 27. 2 ARAÚJO, 2006, p. 27. profissional docente que optar por trabalhar com alunos da EJA, uma vez que se acredita na importância da educação, do ensino sistematizado para a promoção do jovem e do adulto não alfabetizado na atual conjuntura política, econômica e social, promovendo-o como real cidadão. Uma das garantias de que as pessoas têm o direito de dar continuidade aos seus estudos escolares, quando não tiveram possibilidades de realizá-los na idade própria, é encontrada no texto da Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996, em seu artigo 37: “A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria”. A lei enfatiza que tais estudos devem ser oferecidos visando qualidade no processo de ensino-aprendizagem. Se há a intenção de seguir a referida lei, e de ir em busca de uma educação de qualidade, faz- -se necessário proporcionar aos educandos um ensino que possibilite a construção de uma trajetória escolar reflexiva e libertadora. Numa visão abrangente, a função da Educação de Jovens e Adultos, muito mais do que a recuperação de um tempo de escolaridade perdido, é a de cumprir um papel emancipador e libertar o indivíduo-sujeito das limitações impostas pelo analfabetismo ou pela semialfabetização, facilitando-lhe o processo de escolhas e possibilitando a compreensão e a transformação da realidade. 3 Faz-se necessário que este processo educativo possibilite aos educandos a compreensão de que a educação é um direito de todos. Que jamais deva ser interpretada como um favor que alguém está prestando ao sujeito que busca o conhecimento de forma institucionalizada, pois a partir do momento em que o ensino da modalidade EJA é visto e respeitado como direito, deve ser acompanhado por ações paralelas que demonstrem sua real importância e valorização, oportunizando, assim, um ensino que vá muito além das habilidades de ler, escrever e calcular. A proposta de Paulo Freire baseia-se na realidade do educando, levando-se em conta suas experiências, suas opiniões e sua história de vida. Esses dados devem ser organizados pelo educador, a fim de que as informações fornecidas por ele, o conteúdo preparado para as aulas, a metodologia e o material utilizados sejam compatíveis e adequados às realidades presentes. Educador e educandos devem caminhar juntos, interagindo durante todo o processo de alfabetização. É 3 CORTADA, 2013, p.7. importante que o adulto alfabetizando compreenda o que está sendo ensinado e que saiba aplicar em sua vida o conteúdo aprendido na escola. Para ser um ato de conhecimento o processo de alfabetização de adultos demanda, entre educadores e educandos, uma relação de autêntico diálogo. Aquela em que os sujeitos do ato de conhecer (educador- educando; educando-educador) se encontram mediatizados pelo objeto a ser conhecido. Nesta perspectiva, portanto, os alfabetizandos assumem, desde o começo mesmo da ação, o papel de sujeitos criadores. Aprender a ler e escrever já não é, pois, memorizar sílabas, palavras ou frases, mas refletir criticamente sobre o próprio processo de ler e escrever e sobre o profundo significado da linguagem 4 O chamado "método” Paulo Freire tem como objetivo a alfabetização visando à libertação. Essa libertação não se dá somente no campo cognitivo, mas deve acontecer, essencialmente, nos campos sócio-cultural e político, pois o ato de conhecer não é apenas cognitivo, mas político, e se realiza no seio da cultura. 12 A visão ingênua que os indivíduos têm da realidade torna-os escravos, na medida em que, não sabendo que podem transformá-la, sujeitam-se a ela. Essa descrença na possibilidade de intervir na realidade em que vivem é alimentada pelas cartilhas e manuais escolares que colocam homens e mulheres como observadores e não como sujeitos ativos dessa realidade Educar jovens e adultos, hoje, não é apenas ensiná-los a ler e escrever seu próprio nome. É oferecer-lhes uma escolarização ampla e com mais qualidade. E isso requer atividades contínuas e não projetos isolados que, na primeira dificuldade, são deixados de lado para o início de outro. Além disso, a educação de jovens e adultos não deve se preocupar apenas em reduzir números e índices de analfabetismo. Deve ocupar-se de fato com a cultura do educando, com sua preparação para o mercado de trabalho e como previsto nas diretrizes curriculares da EJA a mesma tem como funções: reparar, qualificar e equalizar o ensino. Neste segundo sentido compete ao professor, além de incrementar seus conhecimentos e atualizá-los, esforçar-se por praticar os métodos mais adequados em seu ensino, proceder a uma análise de sua própria realidade pessoal como educador, examinar com autoconsciência crítica sua conduta e seu desempenho, com a intenção de ver se está cumprindo aquilo que sua consciência crítica da realidade nacional lhe assinala como sua correta atividade. 5 As mudanças ocorridas no mercado de trabalho, no entanto, vêm exigindo mais conhecimentos e habilidades das pessoas, assim como atestados de maior 4 FREIRE, 2002, p. 58. 5 PINTO, 2000, p. 113. escolarização, obrigando-as a voltar à escola básica, como jovem, ou já depois de adultas, para aprender um pouco mais ou para conseguir um diploma. Essa realidade tem sido responsável pela criação de diversos projetos voltados para a alfabetização e educação de jovens e adultos. A educação de adultos é uma necessidade tanto na comunidade como nos locais de trabalho. À medida que a sociedade se desenvolve novas possibilidades de crescimento profissional surgem, mas, por outro lado, exigem maior qualificação e constante atualização de conhecimentos e habilidades. À medida que a sociedade vai se desenvolvendo, surge a necessidade da escolarização e é bom que isso aconteça, pois a educação dos adultos favorece a educação das crianças e adolescentes porque quanto mais os pais estudam mais conscientes ficam da importância da educação e mais contribuirão para que seus filhos permaneçam na escola Para que aumentem as possibilidades individuais de educação, e para que se tornem universais, é necessário que mude o ponto de vista dominante sobre o valor do homem na sociedade, o que só ocorrerá pela mudança de valoração atribuída ao trabalho. Quando o trabalho manual deixar de ser um estigmae se converter em simples diferenciação do trabalho social geral, a educação institucionalizada perderá o caráter de privilégio e será um direito concretamente igual para todos 6 Se por um lado, a educação tem assumido novos contornos em face das mudanças ocorridas na sociedade, por outro, a educação é a responsável pelo crescimento social, pois à medida que as pessoas vão ficando mais escolarizadas, o nível de vida vai melhorando, as pessoas ficam mais conscientes, críticas e exigentes. E, com isso, vão melhorando as condições de higiene, de alimentação, de saúde, de segurança e de satisfação pessoal. Enfim, a educação possibilita o desenvolvimento da sociedade. Assim sendo, a educação cumprirá uma função social ao buscar desenvolver um processo de conscientização política e social, a partir da leitura de mundo feita pelo próprio educando, com a mediação do educador. Essa conscientização é essencial para a valorização do ser humano e para a transformação da sociedade. Na concepção Freireana, a alfabetização tem como pressuposto o desenvolvimento da consciência crítica dos alunos, que são concebidos como seres criadores e pensantes capazes de produzir conhecimentos na sua prática social, independente da realidade em que estejam inseridos. 6 PINTO, 2000, p.37. 3. CONCLUSÃO O ato de vivenciar, de construir e reconstruir, de pensar e repensar, de elaborar alternativas e caminhos para novas experiências faz parte da vida humana. E com isso, é instigada a curiosidade que move o ser humano, levando-o ao encontro de novos conhecimentos constantemente. Foi por intermédio do desejo de busca por conhecimentos atuais, voltados à verificação de como encontra-se a dialogicidade entre professores e alunos da EJA, que surgiu esta pesquisa. Durante a investigação, houve o direcionamento guiado pelo seguinte questionamento: Quais os significados da dialogicidade na Educação de Jovens e Adultos, à luz da concepção freiriana? Mantivemos nosso olhar e atenção para a dialogicidade com base na pedagogia libertadora, no entanto, a escola em estudo não a tem como referência em seus documentos, não precisando, portanto, estar comprometida com este referencial. Sabemos que a Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino que, historicamente, passou por avanços, mas também por muitos retrocessos. O descaso por parte de gestões públicas se fez presente no passado, e ainda é evidenciado em nossos dias, o que explica algumas dificuldades que profissionais e alunos encontram para que seja desenvolvido um trabalho de qualidade na EJA. Podemos destacar, como um dos principais obstáculos, os poucos investimentos na formação dos profissionais, assim como a necessidade de construção de espaços educativos adequados ao público da EJA, ambientes estes que deveriam ter a identidade da Educação de Jovens e Adultos, e não simplesmente espaços emprestados, e às vezes, pouco adequados para os adultos. Essas são algumas condições adversas que são vivenciadas pelos participantes desta modalidade de ensino. Com esta investigação, o que pudemos perceber é o quanto se faz necessário, por parte da gestão pública, um olhar especial para este público da EJA. Necessita-se da criação de políticas públicas que não fiquem elaboradas somente no papel, mas sim, colocadas em prática. É oportuno lembrar que todos podem e devem contribuir para o desenvolvimento da EJA: os governantes devem implantar políticas integradas para a EJA, as escolas devem elaborar um projeto adequado para seus próprios alunos e não seguir modelos prontos, os professores devem estar sempre atualizando seus conhecimentos e métodos de ensino, os alunos devem sentir orgulho da EJA e valorizar a oportunidade que estão tendo de estudar e ampliar seus conhecimentos. À sociedade cabe contribuir com a EJA não discriminando essa modalidade de ensino nem seus alunos, e por fim, as pessoas em geral que conhecerem um adulto analfabeto deve falar da importância da educação e incentivá-los a procurar uma escola de EJA. Diante do exposto, percebe-se a importância do professor frente ao processo de ensino-aprendizagem, pois é ele que tem a função de desenvolver uma prática pedagógica que possibilite, ao educando, ampliar sua visão de mundo sendo capaz de refletir sobre as ações alheias e sobre suas próprias ações. Para tal, a metodologia e os materiais didáticos utilizados pelo professor precisam está em consonância com a faixa etária e o contexto social e cultural no qual o educando encontra-se inserido. Esses fatores poderão contribuir para uma maior eficácia no processo de ensino-aprendizagem tendo como reflexo a melhoria na qualidade da educação, principalmente para essa demanda específica. REFERÊNCIAS 1. CORTADA, Silvana. A EJA, um território de compassos e descompassos. In: CORTADA, Silvana (Org.) EJA - Educação de Jovens e Adultos e seus Diferentes Contextos. Jundiaí: Paco Editorial, 2013. p. 7-39. 2. CURY, Carlos Roberto Jamil. Por uma nova Educação de Jovens e Adultos. 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