Buscar

Aditivos para polímeros - estabilizantes-antioxidantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aditivos para polímeros – 
Estabilizantes 
Térmicos/Antioxidantes 
Você já deve ter ouvido falar em estabilizantes térmicos ou 
antioxidantes, certo? Mas você sabe o que são estes aditivos? Por 
que são incorporados em materiais poliméricos? Qual a importância 
de conhecer a formulação do polímero na seleção de materiais? 
Neste artigo discuto brevemente com você sobre esta classe 
de aditivos para polímeros. Afinal, este também é um dos aditivos 
mais utilizados na indústria do plástico. 
O que são? 
Todo material plástico é suscetível à oxidação (quebra das 
cadeias moleculares pela ação do oxigênio). Especialmente quando 
submetidos a altas temperaturas, os polímeros podem ser 
degradados rapidamente e causar a falha de peças e componentes. 
É bem provável que, caso não fossem desenvolvidos sistemas 
de desativação (ou estabilização) das reações de oxidação, a 
grande maioria das aplicações de materiais poliméricos não seria 
possível. 
Esta estabilização é conseguida com uma classe de aditivos 
chamada de estabilizantes térmicos ou antioxidantes. Embora 
existam estas duas nomenclaturas que em teoria representam 
produtos diferentes, na prática sua ação é a mesma – retardar ou 
inibir a quebra das cadeias moleculares pelo oxigênio sob altas 
temperaturas. 
 
 
 
Por que são usados? 
A suscetibilidade dos polímeros à oxidação está presente em 
praticamente todas as fases da vida de um produto polimérico. 
Contudo, o processamento e o uso final (quando este envolve 
exposição a altas temperaturas) são os momentos mais críticos. 
As altas temperaturas envolvidas nestes momentos aceleram 
o processo de oxidação e, sem estabilização os materiais podem se 
degradar severamente. 
Existem basicamente dois tipos de estabilizadores – primários 
que inibem o início da reação de oxidação e secundários que atuam 
retardando a propagação da reação de oxidação. Diferentes 
mecanismos de degradação ocorrem em cada fase da vida de um 
produto polimérico e em função do tipo específico de polímero. Não 
é meu objetivo descrever estes mecanismos aqui. 
O importante é que existem diferentes tipos de estabilizantes 
térmicos e antioxidantes destinados a atuar em cada um destes 
cenários e sua função principal é estender a vida do material 
plástico quando exposto a altas temperaturas (note que não é 
aumentar a temperatura à qual o material pode ser exposto mas 
sim o tempo que pode ficar exposto a uma certa temperatura. 
Como isto afeta sua vida? 
O conhecimento detalhado dos mecanismos de oxidação 
específicos para cada material e as formas de estabilização, são 
fundamentais para os desenvolvedores de materiais. Formular um 
material adequadamente de forma que ele sobreviva ao processo de 
moldagem, à vida esperada em aplicação e ainda mantenha suas 
propriedades mecânicas, térmicas, elétricas, químicas etc é uma 
verdadeira arte. 
 
 
 
Agora, para você que desenvolve aplicações ou processos de 
transformação a importância está na fase de seleção de materiais. 
Enquanto praticamente todos os materiais comerciais possuem 
algum tipo de estabilização térmica para sobreviver ao processo de 
moldagem, nem todos possuem uma formulação que visa dar maior 
sobrevida aos produtos moldados. 
Sendo assim, se você desenvolve uma aplicação que será 
exposta a altas temperaturas é muito importante selecionar 
materiais que possuam estabilização térmica não só para a fase de 
moldagem mas também para a aplicação final. Geralmente, os 
materiais destinados a este tipo de aplicação possuem a designação 
”estabilizado termicamente”. 
Se você atua no processo, o importante é observar a 
alimentação da máquina para garantir que o material correto está 
sendo utilizado. Uma vez que, visualmente, quase não há diferença 
entre um material estabilizado e um não estabilizado misturar estes 
materiais em processo é um problema bastante comum. 
Já tive experiências com isto e uma dica é que, pelo menos 
resinas de nylon na cor natural podem ser bem diferenciadas 
visualmente. As resinas termoestabilizadas possuem um tom 
esverdeado ou azulado enquanto as não estabilizadas possuem um 
tom mais amarelado. 
Por este mesmo motivo, resinas de nylon termoestabilizadas 
devem ser utilizadas com cautela em aplicações de cores claras. O 
fundo esverdeado influencia na tonalidade de cores como o branco 
ou amarelo. Ainda mais, conforme o estabilizante vai sendo 
consumido a coloração tende a mudar também... 
 
 
 
Conclusão 
Estabilizantes e antioxidantes são praticamente 
indispensáveis para aplicações em polímeros. Enquanto os 
mecanismos de degradação e estabilização são bastante complexos, 
algumas medidas simples na seleção dos materiais e no processo 
podem garantir a qualidade de seus produtos.

Outros materiais