Buscar

Avaliacao Final O Poder Legislativo Municipal no Brasil

Prévia do material em texto

1- Diferencie a Mediação Judicial da Extrajudicial
Na mediação judicial quem realiza as audiências é um mediador indicado pelo tribunal, ou seja, o juiz é quem designa, não estando este condicionado a uma prévia aceitação das partes. O prazo de duração do procedimento é até 60 dias, contados da primeira sessão, exceto se houver pedido de prorrogação feita pelas partes. E, caso as partes comprovem insuficiência de recursos, elas poderão ser asseguradas pela Defensoria Pública. Sendo assim, o juiz designará a audiência de mediação quando receber a petição inicial, numa tentativa pré-processual de solução do litígio. Caso contrário, o processo seguirá em curso normal. Os mediadores judiciais são os advogados com pelo menos três anos de efetivo exercício de atividades jurídicas capacitados, devidamente selecionados e inscritos no registro de mediadores das seccionais da OAB.
Já na Extrajudicial deve ser buscada espontaneamente pelas partes que estão envolvidas no problema e que não conseguem resolvê-lo. Dessa forma, o mediador, com técnicas de pacificação, facilitará o diálogo para que as partes envolvidas no conflito evidenciem esforços para encontrar solução ao impasse - assim preserva os relacionamentos que precisam ser mantidos. Nesses casos, o mediador será escolhido pelas partes. Sobre ele recaem as mesmas hipóteses legais de impedimento ou suspeição que incidem sobre os magistrados, previstas no art. 145, do novo CPC.
2- Discorra sobre a figura do mediador a seus princípios.
Os mediadores são técnicos do tribunal de justiça selecionados por meio de concurso público e que são amplamente treinados para lidar com questões de ordem legal, levando as famílias a uma solução dos problemas pendentes em conformidade com a lei e evitando desgaste emocional. 
A mediação é baseada nos seguintes princípios: princípio da busca pelo consenso; princípio da confidencialidade; princípio da competência; princípio da decisão informada; princípio da imparcialidade; princípio da isonomia entre as partes; princípio da independência e autonomia; princípio do respeito à ordem pública e as leis vigentes; princípio do empoderamento; princípio da validação; princípio da informalidade; princípio da oralidade; princípio da princípio da boa-fé; princípio da simplicidade;
O mediador deve usar todo o seu conhecimento e abordar as técnicas, sempre buscando descomplicar todo o procedimento e que as partes possam compreendê-lo facilmente.
3- Como deve ser o ambiente para realização da mediação (sala, mesa, etc)
O ambiente da mediação e conciliação deve ser um ambiente planejado e preparado para que as partes se sintam acolhidas. No ambiente da mediação ,conciliado, o conciliador e mediador deve verificar se o ambiente está limpo, organizado, arejado, com iluminação adequada e com a quantidade de cadeiras suficientes para as partes, advogados, mediadores e observadores. É aconselhável que o mediador carregue com si um kit do mediador, contendo papel, canetas, calendário, calculadora, água, lenço de papel e balas, que se trata de instrumentos que se fazem necessário para que o mediador possa desenvolver o seu trabalho com plenitude. O ambiente da medição e conciliação se trata de algo de extrema importância, sendo que as partes somente se sentirão a vontade para falarem de seus problemas, se se sentirem confortáveis e acolhidas, razão pela qual o mediador e conciliador devem se atentar ao ambiente que receberão as partes, para que elas possam sentir confiança e falar sobre seus problemas e confiarem no mediador e conciliador.

Continue navegando