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Filosofia e Direito medieval · Paulo de Tarso (São Paulo), Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino. · Reformulação da Filosofia antiga e aproximação com a doutrina cristã. · Filosofia medieval – confessional / filosofia grega – pagã. · 1400 anos de processo – começo no séc I até sec XIV. · Mudança ontologica, antigamente era a physis, na medieval é Deus. · No mundo medieval tem uma preocupação em fazer o que é certo, não importa o resultado – por que queimavam as pessoas? Porque acreditavam ser o certo. · O certo é obedecer a lei divina, que é uma lei perfeita, uma lei válida em si mesma. · Grego – teleologia / mediveal – certo/deon. · Monoteísmo. · Direito natural teológico. · Todos devem ter alguns direitos – o direito do servo não é o mesmo do senhor, mas todos devem ter alguns direitos porque todos são filhos de Deus todos têm sua dignidade. · Quebra o modelo escravagista e inicia o modelo feudal. · O Direito está muito legal com o modo de produção. · Todos são Imago dei – imagem de Deus. · Paulo de Tarso difundiu o cristianismo para além de Jerusalém, inaugura uma nova forma de pensar o Direito. O que é justiça? Viver pela fé, o homem que segue fielmente os preceitos divinos mesmo se não houvessem as leis positivas. · Agostinho de Hipona traduz esses preceitos em uma linguagem mais jurídica (354-430). Escreveu a obra “A cidade de Deus”, ele diz que existem duas cidades: a terrena (dos homens) e a eterna (de Deus) – a justiça perfeita só existe na cidade de Deus – Teoria do contraste. · O homem tem livre arbítrio, mas não tem a liberdade. A liberdade é fazer o bem (ter o poder para fazer), o livre arbítrio é querer fazer o bem. · O juíz julga a ação, mas não consegue julgar a intenção. · Agostinho: a justiça humana é imperfeita porque os homens não veem a intenção, os homens não podem mensurar a justiça, por isso terá o juízo fínal, Deus vê o coração, o homem não. É possível que o homem seja justo mesmo praticando a injustiça, assim como também é possível que um homem seja injusto mesmo praticando a justiça. · Agostinho tem uma visão realista/pessimista. Ele via que os homens precisam obedecer o poder terreno para manter uma ordem possível, é importante para manter a ordem social. · Tomás de Aquino tenta corrigir a visão pessimista de Agostinho (era um padre dominicano, os padres intelectuais). Tinha dois tratados: o das leis (nem todas as leis humanas são injustas, o homem é racional. Existe o pecada original, mas não é uma doença mortal, é uma doença crônica, tem tratamento que é usar a razão, o homem pode se tornar melhor. A lei deve ter como objetivo o bem comum) e da justiça · Tomás de Aquino: lei humana, eterna (que governa o cosmo), natural e divina.
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