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Formação Reticular: Definição, estruturas, funções e relação com o ciclo sono e vigília

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FORMAÇÃO
RETICULAR
Caio P., Camila T., Catarina V.,
Cecile F. e Lethícia S.
NOSSOS OBJETIVOS:
Entender 
o conceito de
 formação reticular
Conhecer os principais
 centros e núcleos, 
assim como suas 
conexões com outras
 estruturas do SNC
Compreender a atividade
cortical no sono e 
vigília
Entender as funções 
primordiais da 
formação reticular
DEFINIÇÃO
agregações mais ou menos difusas de neurônios de
tamanho e tipos diferentes, separados por uma
rede de fibras nervosas; 
é a ampla região na qual a substância branca e a
substância cinzenta se arranjam em forma de rede;
região muito antiga do ponto de vista filogenético;
LOCALIZAÇÃO: se projeta a partir da parte superior
da medula espinal, atravessa todo o tronco
encefálico e chega à parte inferior do diencéfalo; 
preenche o espaço que não é ocupado pelos tratos,
fascículos e núcleos de estrutura mais compactas;
não é uma estrutura homogênea;
NÚCLEOS DA RAFE: 
conjunto de 8 núcleos, no qual um dos mais
importantes é o Núcleo Magno da Rafe (rafe
mediana);
 neurônios ricos em serotonina;
presente no mesencéfalo, ponte e bulbo.
 substância cinzenta que circunda o aqueduto
cerebral;
possui estrutra compacta;
localizado no mesencéfalo.
1.
 2. SUBSTÂNCIA CINZENTA PERIAQUEDUTAL: 
NÚCLEOS DA FORMAÇÃO RETICULAR
Ambos são importantes na
regulação da dor 
OBS: em algumas literaturas, a
substância cinzenta periaquedutal
faz parte dos Núcleos da Rafe,
totalizando nove núcleos.
situado na área de mesmo nome, no
assoalho do IV ventrículo;
neurônios ricos em noradrenalina;
localizado na ponte.
situada na parte ventral do
tegumento do mesencéfalo,
medialmente a substância negra;
neurônios ricos em dopamina.
3. LOCUS CERULEUS: 
4. ÁREA TEGUMENTAR VENTRAL: 
 
ponte
mesencéfalo
Conexões da formação
reticular
Possui conexões amplas e variadas;
Recebe impulsos que entram pelos nervos cranianos e mantém
relações nos dois sentidos com o cérebro, cerebelo e medula.
A FR projeta fibras para o córtex por via talâmica e
extratalâmica e para áreas do diencéfalo. As áreas do
córtex cerebral, hipotálamo e sistema límbico enviam
fibras descendentes à FR.
Possui conexões nos dois sentidos com a FR.
A FR liga-se à ela por meio das fibras rafe espinhais e
as fibras que formam os tratos reticuloespinhais. As
informações que saem da medula para a FR são através
das fibras espinorreticulares.
Os impulsos nervosos entram pelos nervos cranianos
sensitivos e vão até a FR pelas fibras que se dirigem à
ela.
A FORMAÇÃO RETICULAR
POSSUI CONEXÃO COM:
CÉREBRO:
CEREBELO:
MEDULA:
NÚCLEO DOS NERVOS CRANIANOS:
Funções primordiais da
Formação Reticular:
CONTROLE DA
MOTRICIDADE
SOMÁTICA E POSTURA
CONTROLE
NEUROENDÓCRINO
CONTROLE DA ATIVIDADE
ELÉTRICA CORTICAL.
SONO E VIGÍLIA*
CONTROLE DO SISTEMA
NERVOSO AUTÔNOMO
INTEGRAÇÃO DE
REFLEXOS. CENTRO
RESPIRATÓRIO E
VASOMOTOR 
CONTROLE EFERENTE 
DA SENSIBILIDADE E DA DOR
O córtex cerebral, através da via córtico-retículo-
espinhal, controla a motricidade voluntária dos
músculos axiais e apendiculares proximais.
O cerebelo, envia informações para a FR sobre as
funções de regulação automática do equilíbrio, do
tônus e da postura, agindo também sobre os
mesmos grupos musculares.
Ademais, a própria FR envia comandos motores
descendentes relacionados com alguns padrões
complexos e esteriotipados de movimentos, como
a locomoção. 
A influência da FR se dá
através dos tratos retículo-
espinhais: bulbar e pontino. 
Controle da Motricidade
Somática e Postura
Estímulos elétricos da FR do
Mesencéfalo liberam ACTH e
hormônio antidiurético.
Controle
neuroendócrinoA FR também pode estar envolvida
no controle hipotalâmico da
liberação de hormônios adeno-
hipofisários, devido a participação
de mecanismos noradrenérgicos e
serotoninérgicos, originados quase
em sua totalidade pela FR.
A FR recebe amplas projeções reticulares dos
dois principais centros supra-segmentares
para o controle do SNA (sistema límbico e
hipotálamo), ligando-se aos neurônios pré-
ganglionares do SNA.
CONTROLE DO SISTEMA
NERVOSO AUTÔNOMO
Atenção seletiva e 
Vias de Analgesia
Sobre a Atenção Seletiva, sabe-se que o SN
tem a capacidade de selecionar as
informações sensoriais que lhe chegam,
diminuindo ou eliminando algumas e
concentrando-se em outras.
Isso se da principalmente por ação de fibras
eferentes ou centrífugas originadas na FR, que
modulam a passagem dos impulsos pelas vias
aferentes. 
As Vias da Analgesia são um dos grupos
dessas fibras com grande importância clínica. 
Controle Eferente 
da Sensibilidade
 e da Dor
INTEGRAÇÃO DE
REFLEXOS
As fibras aferentes do nervo vago levam informações sobre o grau de
distensão dos alvéolos para o núcleo do trato solitário, sendo
encaminhadas para o centro respiratório, na formação reticular do
bulbo (dorsal é responsável pela inspiração e ventral expiração). 
Por fim, levando informação para o diagragma e músculos intercostais. 
Os neurônios motores relacionados ao nervo frênico e
intercostais recebem também fibras do trato cortico-
espinhal, possibilitando o controle voluntário da respiração.
A FR possui inúmeros centros, que, ao serem
estimulados eletricamente, desencadeiam
respostas motoras, somáticas, ou viscerais,
características de fenômenos como: vômito,
deglutição, locomoção, mastigação,
movimentos oculares, respiratórias e
vasomotoras.
Situado na FR do bulbo, coordena os mecanismos responsáveis pela
regulação do calibre vascular, influenciando o ritmo cardíaco. 
As informações chegam ao trato solitário a partir de barorreceptores
situados principalmente no seio carotídeo.
A FR devolve impulsos eferentes simpáticos e parassimpáticos.
Também está sobre controle do hipotálamo, vinculado às emoções.
CENTRO RESPIRATÓRIO:
CENTRO VASOMOTOR:
Ciclo 
Sono e Vigíia
Ritmo biológico circadiano (20 a 28h);
Vigília - estado de consciência;
Sono - estado de consciência parcial do
qual uma pessoa pode ser despertada.
Função integrativa (+ aprendizado e
memória + respostas emocionais);
Controlada pelo núcleo
supraquiasmático e pelo sistema 
 reticular ativador ascendente(SRAA).
Ciclo 
Sono e Vigíia
Como o SN transita
 entre o 
Sono e a Vigília?
Eletroencefalograma;
Cérebro isolado - dorme sempre;
Encéfalo isolado (dorme e acorda);
Sistema de fibras sensitivas
ascendentes da formação reticular
formadas conectando-a ao córtex;
formação reticular controla
(liga/desliga) o córtex cerebral através
do SRAA.
Lesões do SRAA - coma;
Ciclo 
Sono e Vigíia
Como o SN transita
 entre o 
Sono e a Vigília?
Na transição entre o mesencéfalo e o
diencéfalo, o SARA se divide em um ramo
dorsal e outro ventral;
O ramo dorsal termina no tálamo (núcleos
intralaminares);
Tálamo projeta impulsos ativadores para todo
o córtex;
Ramo ventral dirige-se ao hipotálamo lateral e
recebe fibras histaminérgicas do núcleo
tuberomamilar do hipotálamo posterior e
dirige-se diretamente ao córtex;
Ciclo 
Sono e Vigíia
Como o SN transita
 entre o 
Sono e a Vigília?
Ciclo 
Sono e Vigíia
Como o SN transita
 entre o 
Sono e a Vigília?
 SRAA é ativado por estímulos sensitivos:
 visuais e auditivos; 
atividades mentais; 
estímulos de receptores de dor; 
tato e pressão; 
 receptores nos membros e na cabeça que
mantêm informam a posição do corpo.
Olfato*;
Fármacos como a melatonina auxiliam o SRAA a
induzir o sono;
Anestésicos gerais rebaixam a consciência por
meio do SRAA.
REFERÊNCIAS
MACHADO, A.B.M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São Paulo:
Atheneu, 2014
TORTORA, Gerard J. Princípios de anatomia e fisiologia. 12º edição
Porto Alegre: Guanabara Koogan, 2012. 
Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de
neurociência. 2ed. São Paulo, Editora Atheneu. 2010.

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