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Problema 9 - Sistema Límbico

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1 
 
Sistema Límbico 
Problema 9 
 
 
 
1 – Entender a anatomia do sistema límbico 
2 – Compreender a anatomia e fisiologia do diencéfalo 
3 – Compreender a anatomia e fisiologia do Sistema Nervoso 
Autônomo 
 
Diencéfalo 
 
O diencéfalo compreende o tálamo, 
hipotálamo, epitálamo e subtálamo. Todas 
essas estruturas tem relação com o III 
ventrículo. 
 
 
 
Tálamo -> O tálamo está situado no 
diencéfalo, acimado sulco hipotalâmico. É 
constituído de duas grandes massas ovoides 
de massa cinzenta, com uma extremidade 
anterior pontuda, o tubérculo anterior do 
tálamo, e outra posterior, o pulvinar do tálamo. 
Os dois tálamos estão unidos pela aderência 
intertalâmica e relacionam-se medialmente 
com o III ventrículo, lateralmente com a 
cápsula interna, superiormente com a fissura 
cerebral transversa e ventrículos laterais e 
inferiormente com o hipotálamo e subtálamo. 
Consideramos como pertencendo ao tálamo 
os dois corpos geniculados, lateral e medial. 
 
→ Os núcleos do tálamo são muito numerosos, 
tendo sido identificados mais de 50 núcleos. 
Os principais podem ser divididos em cinco 
grupos, de acordo com sua posição 
 
➭ Anterior: recebem fibras dos núcleos 
mamilares pelo fascículo mamilotalâmico e 
projetam fibras para o córtex do giro do 
cíngulo e frontal, integrando o circuito de 
Papez, relacionado com a memória. 
 
➭ Posterior: compreende o pulvinar e os 
corpos geniculados lateral e medial. O 
pulvinar parece estar envolvido nos processos 
de atenção seletiva, o corpo geniculado 
medial é um componente da via auditiva e o 
corpo geniculado lateral faz parte das vias 
ópticas 
 
➭ Mediano: Têm conexões principalmente 
com o hipotálamo e, possivelmente, 
relacionam-se com funções viscerais 
(vegetativas). 
 
➭ Medial: recebem um grande número de 
fibras da formação reticular e têm importante 
papel ativador sobre o córtex cerebral 
integrando o Sistema Ativador Reticular 
Ascendente (SARA) e está relacionado com 
reações emocionais especialmente para 
estímulos dolorosos 
 
➭ Lateral. Compreende núcleos situados 
lateralmente à lâmina medular interna, que 
podem ser divididos em dois subgrupos 
ventral e dorsal. São mais importantes: núcleo 
ventral posterior relacionado com a 
somestasia, núcleo ventral lateral e núcleo 
 
2 
 
ventral anterior relacionados com a 
motricidade somática. 
→ Todos os núcleos talâmicos, com exceção 
do núcleo reticular, têm conexões com o 
córtex e essas conexões são recíprocas, ou 
seja, fazem-se através de fibras 
talamocorticais e corticotalâmicas. 
 
 → Assim, as funções mais conhecidas do 
tálamo relacionam-se: com a sensibilidade, 
com a motricidade, com o comportamento 
emocional, com a memória e com a ativação 
do córtex. 
 
Hipotálamo -> O hipotálamo é a parte do 
diencéfalo que se dispõe nas paredes do III 
ventrículo, abaixo do sulco hipotalâmico, 
lateralmente é limitado pelo subtálamo, 
anteriormente pela lâmina terminal e 
posteriormente pelo mesencéfalo, é 
constituído fundamentalmente de substância 
cinzenta que se agrupa em núcleos e por suas 
inúmeras e variadas funções, é uma das áreas 
mais importantes do sistema nervoso 
 
 
 
O hipotálamo tem conexões muito amplas e 
complicadas com diferentes regiões do 
sistema nervoso central, recebe sinais das 
vias sensoriais, de várias áreas do sistema 
nervoso central e tem eferências que, como 
resultado final, contribuirão para regulação da 
homeostasia. 
 
→ Dentre as conexões do hipotálamo estão:  
Sistema límbico – relacionado com a 
regulação do comportamento emocional e da 
memória. 
 
 Área pré-frontal - se relaciona com o 
comportamento emocional. 
 Viscerais – recebe informações sobre a 
atividade das vísceras e controla o sistema 
nervoso autônomo. 
 
 Hipófise – a partir de conexões eferentes 
transportando os hormônios vasopressina e 
ocitocina e os hormônios que ativam ou 
inibem as secreções dos hormônios da 
adenohipófise. 
 
 Sensoriais - recebe informações sensoriais 
das áreas erógenas, conexões diretas do 
córtex olfatório e da retina e regulação dos 
ritmos circadianos. 
 
→ Suas principais funções são: Controle do 
sistema nervoso autônomo, regulação da 
temperatura corporal, regulação do 
comportamento emocional, regulação do 
equilibro hidrossalino e da pressão arterial, 
regulação da ingestão de alimentos, 
regulação do sistema endócrino, geração e 
regulação de ritmos circadianos, regulação do 
sono e da vigília e integração do 
comportamento sexual. 
 
Epitálamo -> O epitálamo está localizado na 
parte superior e posterior do diencéfalo e 
contém formações importantes, a habênula e 
a glândula pineal. A habênula está situada de 
cada lado no trígono da habênula e participa 
da regulação dos níveis de dopamina na via 
mesolímbica, principal área do prazer do 
cérebro e a glândula pineal é a principal 
secretora da melanina. 
 
Subtálamo -> É uma pequena área situada na 
parte posterior do diencéfalo na transição com 
o mesencéfalo, limitando-se superiormente 
com o tálamo, lateralmente com a cápsula 
interna e medialmente com o hipotálamo. 
 
→ Apresenta algumas formações cinzentas e 
brancas que lhe são próprias, sendo a mais 
importante o núcleo subtalâmicos que tem 
como função a regulação da motricidade 
somática. 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Sistema Límbico 
 
Anatomofisiologia 
 
→ O sistema límbico é definido como o circuito 
neuronal que controla o comportamento 
emocional e as forças motivacionais, e junto 
com o telencéfalo, o sistema límbico também 
parece ter função com a memória. 
 
→ Esse sistema tem como componentes mais 
importantes o hipotálamo e suas estruturas 
relacionadas, que controlam também as 
funções vegetativas do cérebro (desejos, 
temperatura...) que estão relacionadas 
intimamente com o comportamento e 
emoções 
 
 
 
→ Outros estruturas subcorticais que compõem 
o sistema são a área septal, área 
paraolfatória, núcleo anterior do tálamo, 
núcleos mamilares, partes dos núcleos das 
bases, hipocampo e a amigdala. Ao redor 
destas áreas, se encontra o córtex límbico, 
que se inicia na área orbito frontal, estende-se 
pra cima até o giro subcaloso e giro cingulado 
e para baixo no giro para-hipocâmpico e unco. 
 
 
 
→ O córtex límbico funcionada como uma zona 
de transmissão entre o córtex cerebral e o 
sistema límbico, ou seja, é uma área 
associativa cerebral de controle do 
comportamento. 
 
A comunicação entre o sistema límbico e o 
tronco encefálico é feita pela via do fascículo 
prosencefálico medial que leva fibras que vão 
em ambas as direções, ou, por vias curtas 
entre a formação reticular do TE, tálamo, 
hipotálamo e outras partes basais do encéfalo 
 
Os estímulos sensoriais que chegam ao 
córtex cerebral são elaborados no encéfalo 
para criar uma representação do mundo, essa 
informação é integrada pelas áreas de 
associação e passada para o sistema límbico. 
Uma retroalimentação do sistema límbico para 
o córtex cerebral gera a consciência da 
emoção, ao passo que as vias descendentes 
para o hipotálamo e para o tronco encefálico 
iniciam os comportamentos voluntários e as 
respostas inconscientes mediadas pelos 
sistemas autônomo, endócrino, imune e motor 
somático. 
 
 
5 
 
 
 
 
O sistema límbico mantém entre si complexas 
de intercomunicações, incluindo o circuito de 
Papez, um circuito fechado no qual o impulso 
nervoso segue da seguinte maneira: 
hipocampo, fórnix, corpo mamilar, fascículo 
mamilo-talâmico, núcleos anteriores do 
tálamo, capsulainterna, giro do cíngulo, giro 
parahipocampal e novamente hipocampo, 
fechando o circuito. 
 
 
 
→ A motivação é definida como os sinais 
internos que determinam comportamentos 
voluntários e alguns estados motivacionais 
são conhecidos como impulsos e têm três 
propriedades em comum: aumentam o estado 
de alerta do SNC, geram comportamentos 
orientados a um objetivo e são capazes de 
coordenar comportamentos distintos para 
alcançar tal objetivo, os comportamentos 
motivados muitas vezes funcionam em 
paralelo a respostas autonômicas e 
endócrinas, como você esperaria com os 
comportamentos originados no hipotálamo. 
 
→ Os humores são similares às emoções, 
porém são sentimentos subjetivos 
relativamente estáveis, com duração mais 
longa, ligados à sensação de bem-estar da 
pessoa 
 
→ O hipotálamo possui vias bidimensionais de 
comunicação com todos os níveis do sistema 
límbico, emitindo sinais em três direções: para 
trás e para baixo até o tronco encefálico, 
ascendente em direção a muitas áreas 
superiores do diencéfalo e prosencéfalo e 
para o infundíbulo hipotalâmico para controlar 
a hipófise. Ele controla a maioria das funções 
vegetativas e endócrinas do corpo bem como 
muitos aspectos do comportamento 
emocional. 
 
→ Múltiplas atividades são excitadas ou 
inibidas quando os respectivos núcleos 
hipotalâmicos são estimulados, como a 
regulação cardiovascular, de temperatura, 
osmolaridade corporal, contratilidade uterina, 
regulação do trato GI e secreção hormonal, 
por exemplo, ou seja, várias áreas do 
hipotálamo controlam funções vegetativas 
especificas e endócrinas 
 
 
6 
 
 
 
→ A regulação do sistema cardiovascular, 
incluem alterações na pressão arterial e 
frequência cardíaca, esses efeitos são 
transmitidos principalmente pelos centros 
específicos de controle cardiovascular nas 
regiões reticulares da ponte e do bulbo. 
 
→ A regulação da temperatura corporal 
relacionada com a área pré óptica do 
hipotálamo que quando eleva a temperatura 
do sangue, elevam também a atividade de 
neurônios sensíveis a temperatura e vice-
versa. 
 
→ A regulação da água corporal pode ocorrer 
por duas maneiras: por criar a sensação de 
sede, quando os eletrólitos tornam-se muito 
concentrados, e pelo controle da excreção de 
água na urina, através do hormônio 
antidiurético que é transportado pelo sangue 
aos rins, em regiões do hipotálamo chamadas 
centro da sede e núcleo supraóptico. 
 
→ A regulação da contratilidade uterina e da 
ejeção do leite pelas mamas ocorre pela 
estimulação dos núcleos paraventriculares 
que aumentam a liberação de ocitocina por 
suas células neuronais 
 
→ A regulação gastrointestinal e da 
alimentação ocorre pela estimulação do 
diversas áreas do hipotálamo que leva a fome, 
apetite e desejo por alimento. 
 
→ O controle hipotalâmico da secreção de 
hormônios endócrinos pela hipófise ocorre 
pela estimulação de certas áreas do 
hipotálamo fazendo com que a hipófise 
secreta seus hormônios, através de 
hormônios específicos de liberação e 
inibitórios secretados pelo hipotálamo que 
chegam a hipófise onde age nas células 
glandulares para controlar a liberação de 
hormônios específicos da hipófise anterior. 
 
→ Além do papel do hipotálamo na regulação 
das funções vegetativas e endócrinas ele 
também age no comportamento emocional, 
como por exemplo, a estimulação da região 
lateral do hipotálamo causa sede e fome e 
também aumenta o nível geral de atividade do 
animal podendo levar a raiva e a luta, a 
estimulação do núcleo ventromedial e áreas 
adjacentes causa a sensação de saciedade, 
diminuição da alimentação e tranquilidade, a 
estimulação da zona estreita dos núcleos 
periventriculares usualmente leva a reações 
de medo e punição e as porções mais anterior 
e mais posterior do hipotálamo levam ao 
desejo sexual. 
 
→ As qualidades efetivas são também 
chamadas de recompensa ou punição (ou 
satisfação e aversão), a estimulação elétrica 
de certas áreas límbicas agrada ou satisfaz 
enquanto a estimulação elétrica de outras 
regiões causa terror, dor, medo, defesa, 
reações de escape e todos os outros 
elementos da punição. 
 
→ Os principais centros de recompensa foram 
localizados ao longo do curso do fascículo 
prosencefálico medial, especialmente nos 
núcleos lateral evento medial do hipotálamo, 
na área septal, na amígdala, em certas áreas 
do tálamo e nos gânglios da base, em 
algumas dessas áreas estímulos fracos dão a 
sensação de recompensa e estímulos fortes 
sensação de punição. 
 
→ As áreas mais potentes para as tendências 
de punição e fuga foram encontradas na 
substância cinzenta circundando o aqueduto 
de Sylvius, no mesencéfalo e na zonas 
periventriculares do hipotálamo e tálamo, as 
 
7 
 
menos potentes foram encontradas em 
algumas localizações da amígdala e do 
hipocampo, às vezes, os centros de punição 
podem inibir por completo os centros de 
recompensa, mostrando que a punição e 
medo podem prevalecer sobre o prazer e 
recompensa. 
 
→ A administração de tranquilizante, em geral, 
limita os centros de recompensa enquanto os 
de punição, diminuiem a reatividade afetiva 
 
→ Os estímulos sensoriais de recompensa ou 
punição quando repetidos múltiplas vezes, 
podem causar habituação - a extinção quase 
completa da resposta do córtex cerebral - ou 
reforço - tornando a resposta do córtex 
cerebral cada vez mais intensa durante a 
estimulação repetida 
 
→ O hipocampo é a porção do córtex cerebral 
que se dobra para dentro para formar a 
superfície ventral da parede interna do 
ventrículo lateral, possui numerosas conexões 
com o córtex cerebral e com as estruturas 
basais do sistema límbico e quase todos os 
tipos de experiências sensoriais levam a 
ativação de pelo menos parte do hipocampo 
que distribui a maioria dos sinais eferentes 
para o tálamo anterior, hipotálamo e outras 
partes do sistema límbico. Portanto, o 
hipocampo é um canal adicional pelo qual os 
sinais sensoriais que chegam possam iniciar 
reações comportamentais para diferentes 
propósitos 
 
→ O sistema nervoso autônomo é ativado, 
principalmente por centros localizados na 
medula espinhal, tronco cerebral e no 
hipotálamo, além disso porções do córtex 
cerebral, em especial do córtex límbico, 
podem transmitir sinais para os centros 
inferiores e isso pode influenciar o controle 
autônomo. Ou seja, a ativação das estruturas 
autônomas ocorre nos estados emocionais, 
resultando nas diversas manifestações que 
acompanham emoção. 
 
 
→ A amigdala é um complexo de pequenos 
núcleos abaixo do córtex cerebral e possui 
conexões com o hipotálamo e outras áreas 
límbicas, a porção do núcleo basolateral da 
amigdala desempenha importantes funções 
comportamentais, recebe sinais de todo o 
córtex límbico e transmite sinais de volta para 
essas áreas, hipocampo, tálamo e 
hipotálamo. É chamada de “janela” pela qual 
o sistema límbico vê o lugar da pessoa no 
mundo. Sua estimulação pode causar os 
mesmos efeitos do hipotálamo, regulando a 
frequência cardíaca, pressão arterial, 
motilidade e secreção do trato GI, secreção de 
hormônios, entre outros, além de levar a 
padrões de raiva, fuga, punição, medo e 
atividades sexuais. Ou seja, as amigdalas são 
áreas do conhecimento comportamental 
subconscientes e fazem com que a resposta 
comportamental seja adequada para cada 
situação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
Sistema Nervoso 
Autônomo 
 
→ O sistema nervoso periférico se divide em 
somático e autônomo, o somático relaciona o 
organismo com o meio (levando eferências e 
recebendo aferências) e o autônomo/visceral 
se relaciona com a inervação das víscerase 
faz a manutenção da homeostase. 
 
→ O sistema nervoso autônomo, por sua vez, 
se divide em simpático e parassimpático. 
 
 
 
→ O sistema nervoso autônomo controla a 
maioria das funções viscerais do organismo e 
é ativado principalmente por centros 
localizados na medula, no tronco cerebral e no 
hipotálamo, e também opera por meio de 
reflexos viscerais (ou seja, sinais sensoriais 
retornando como respostas reflexas 
subconscientes diretamente para os órgãos 
viscerais). 
 
→ Os sinais autônomos eferentes são 
transmitidos aos órgãos por meio de duas 
grandes subdivisões, SN simpático e SN 
parassimpático. 
 
→ O SN simpático é constituído principalmente 
pelas cadeias de gânglios simpáticos 
paravertebrais, gânglios prévertebrais 
(celíaco, mesentérico superior e inferior, 
aórtico-renal e hipogástrico) e nervos que se 
estendem até os órgãos internos. Suas fibras 
se originam na medula espinhal junto com os 
nervos espinhais entre T1 e L2 e se projetam 
para a cadeia simpática e daí, para os tecidos 
e órgãos. 
 
 
 
 
→ Cada via simpática, que vai da medula aos 
tecidos, é composta por dois neurônios, um 
pré-ganglionar e um pósganglionar. O corpo 
celular de cada neurônio pré-ganglionar se 
localiza no corno intermediolateral da medula 
e sua fibra passa pela raiz ventral para o nervo 
espinhal correspondente. Após deixar o canal 
vertebral as fibras simpáticas préganglionares 
passam ao ramo comunicante branco e vão à 
um dos gânglios da cadeia simpática. As 
fibras podem fazer sinapse com os neurônios 
pós-ganglionares no gânglio que entra, em 
outro gânglio da cadeia ou ainda, ir para fora 
da cadeia simpática e fazer sinapse em um 
gânglio simpático periférico. O neurônio 
pósganglionar se origina nos gânglios 
simpáticos periféricos ou nas cadeias e suas 
 
9 
 
fibras se dirigem aos órgãos. Algumas fibras 
pós-ganglionares passam pelos ramos 
comunicantes cinzentos da medula e se 
estendem com os nervos esqueléticos para 
controlar vasos sanguíneos e glândulas. As 
fibras simpáticas de T1 terminam na cabeça, 
T2 no pescoço, de T3 a T6 tórax, de T7 a T11 
abdome e T12 a L2, nas pernas. 
 
→ O SN parassimpático tem suas fibras 
originadas pelos nervos cranianos III, VIII, IX 
e X e pelos nervos sacrais 2,3 e 4. A grande 
maioria dessas fibras cursam pelo nervo vago, 
portanto, esse sistema refere-se 
principalmente aos dois nervos vagos. Os 
nervos vagos suprem de nervos 
parassimpáticos o coração, pulmões, 
esôfago, estômago, intestino delgado, cólon, 
fígado, vesícula biliar, pâncreas, rins e 
ureteres. As fibras do III nervo craniano vão 
para o esfíncter pupilar e musculo ciliar do 
olho, do VII nervo vão às glândulas lacrimais, 
nasais e submandibulares e do IX para a 
glândula parótida. As fibras parassimpáticas 
sacrais se distribuem ao cólon, reto, bexiga, 
ureteres inferiores e genitália externa. O 
sistema parassimpático também possui 
neurônios pré e pósganglionares, porém os 
neurônios pósganglionares estão localizados 
na parede do órgão. 
 
 
 
Fisiologia → As fibras simpáticas e 
parassimpáticas secretam, principalmente, 2 
substâncias transmissoras sinápticas: 
acetilcolina, norepinefrina (adrenalina). As 
fibras que secretam acetilcolina são 
chamadas colinérgicas e as que secretam 
epinefrina/adrenalina, adrenérgicas 
 
→ Todos os neurônios pré-ganglionares são 
colinérgicos, pois quando a acetilcolina é 
aplicada aos gânglios, excita tanto os 
neurônios pós-ganglionares simpáticos 
quanto os parassimpáticos. 
 
→ Os neurônios pós-ganglionares do sistema 
parassimpático são todos colinérgicos e a 
maioria dos simpáticos, são adrenérgicos 
(exceção das glândulas sudoríparas que são 
colinérgicas). Ou seja, o sistema 
parassimpático secreta acetilcolina e o 
sistema simpático é majoritariamente secretor 
de adrenalina (norepinefrina) e esses 
neurotransmissores agem nos órgãos para 
causar os efeitos simpáticos ou 
parassimpáticos. 
 
 
10 
 
 
 
 
→ A acetilcolina é sintetizada nas terminações 
e nas fibras nervosas colinérgicas, quando 
secretada fica no tecido por apenas alguns 
segundo antes de ser decomposta. A 
norepinefrina é sintetizada pelo axoplasma e 
vesículas secretoras da fibra adrenérgica, 
depois de secretada é retirada através de 
recaptação, difusão para o sangue ou 
destruição por enzimas. 
 
→ Para executarem sua função no órgão 
efetor, os hormônios se ligam em receptores 
específicos na membrana da célula efetora, 
que irá inibir ou excitar a célula, através de 
alteração da permeabilidade da membrana ou 
com a ativação/inativação de enzimas. Os 
receptores colinérgicos são chamados 
muscarínicos e nicotínicos e os adrenérgicos, 
receptores alfa e beta. 
 
→ O sistema nervoso autônomo funcional, 
geralmente, antagonicamente, como 
mostrado nas imagens a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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