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Análise de modelos - ORTODONTIA

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• A análise de modelos envolve tudo que se pode analisar através da avaliação dos modelos 
• É um dos melhores métodos para a avaliação da oclusão dental, porque fornece enorme quantidade de 
informações para ajudar no diagnóstico do paciente 
• Informações conforme o plano em que se examina: vista oclusal, vestibular e lingual 
 
 
• Podemos verificar: 
- Forma dos arcos (arco mais ou menos atrésico, em formato de U ou V, etc) 
- Simetria dos arcos 
- Alinhamento e giroversões 
- Anomalias de forma e tamanho dos dentes 
- Conformação do palato 
 
 
• Nos fornece informações sobre a mordida do paciente, além disso, podemos verificar: 
- Relação molar (classe I, classe II ou classe III) 
- Sobremordida 
- Sobressaliência 
- Mordidas cruzadas (relação dos molares invertidas) 
- Mordidas abertas 
- Curva de spee 
- Contorno radicular 
- Inserções musculares 
 
• Só podem ser feitas nos modelos de gesso e são de grande importância principalmente na detecção de 
pontos de contato prematuro em cúspides línguais e palatinas 
 
• Serve para avaliar a diferença entre o espaço requerido e o espaço disponível no osso basal, pode ser 
feita na dentadura mista ou permanente 
• Ou seja, revela se a quantidade de espaço presente no arco alveolar é suficiente ou não para alinhar 
todos os dentes corretamente 
 
DM = EP - ER 
ANÁLISE DE MODELO: 
 
 
INTRODUÇÃO 
VISTA OCLUSAL 
VISTA VESTIBULAR 
VISTA LINGUAL 
DESCREPÂNCIA DE MODELOS 
• Discrepância positiva: EP > ER, portanto vai haver sobra de espaço ósseo para erupção dos dentes 
permanentes e o paciente vai apresentar diastemas 
• Discrepância nula: EP = ER, portanto o tamanho ósseo é justo para abrigar os dentes permanentes 
e provavelmente o paciente terá alinhamento dos dentes permanentes. Devemos ficar atentos, 
pois o perímetro do arco diminuir quando ocorre a troca dos decíduos pelos permanentes 
• Discrepância negativa: EP < ER, portanto não vai haver espaço para a erupção dos dentes 
permanentes não erupcionados e o paciente vai apresentar apinhamento 
 
• Avaliar se o perímetro do arco nesta face será suficiente para acomodar adequadamente todos os 
dentes permanentes que ainda não erupcionaram 
• Avaliar quais são os ajustes necessários e fazer o planejamento para que uma oclusão normal se 
estabeleça 
 
• Possui erro sistemático mínimo e com variações conhecidas 
• Pode ser feita pelo especialista e pelo principiante com igual confiança, ou seja, pode ser feito 
independente da carga de experiência que tenha o profissional 
• Tempo de trabalho reduzido 
• Não necessita de equipamento ou radiografias especiais, apenas das fotografias padrões, 
modelos de gesso e um compasso seco 
• Embora melhor realizada em modelos de gesso, pode ser feita diretamente na boca 
• Pode ser usada em ambos os arcos 
 
→ Dois tipos de análise vão auxiliar na determinação do espaço requerido: 
• Existem vários tipos de método de análise, mas vamos aprender dois: 
- A análise de probabilidade de Moyers (método estatístico) 
- A análise de discrepância de Huckaba (método radiográfico) 
 
 
• Em qualquer tipo de análise é fundamental que os incisivos inferiores permanentes estejam em 
boca, porque são utilizados como referência 
• Características: 
- Irrompem precocemente na dentadura permanente, por volta dos 6 anos 
- São facilmente medidos com exatidão 
- Tem correlação com outros grupos de dentes 
- Não apresentam variabilidade significante de tamanho 
- Estão envolvidos na maioria dos problemas de falta de espaço 
 
 
OBJETIVO DA ANÁLISE 
VANTAGENS 
UTILIZAÇÃO DOS INCISIVOS INFERIORES COMO REFERÊNCIA 
 
 
• Baseia-se na soma do diâmetro M-D dos quatro incisivos inf. e faz uso de uma tabela para prever 
o diâmetro M-D do canino, primeiro e segundo pré-molares bilaterais (precisa dos incisivos) 
• As tabelas de probabilidade de Moyers fornecem valores num índice de confiança de 5 a 95%. 
Atualmente usa-se a predição de 75%, por ser mais prático sob o ponto de vista clínico 
• Segundo Moyers: “A análise pode ser feita tendo em conta a arcada superior ou a arcada inferior, 
no entanto, os incisivos inferiores foram tomados como padrão para ambas as arcadas uma vez 
que erupcionam mais cedo e apresentam uma menor variação de tamanho e forma, relativamente 
aos incisivos superiores." 
 
• Compasso de ponta seca ou paquímetro 
• Modelo de gesso inferior (obrigatório) e superior (opcional) 
• Lápis e borracha 
• Ficha para anotação dos dados 
• Régua milimetrada 
• Fio de latão (opcional) 
 
 
 
Medição com fio de latão: 
O fio de latão serve para fazermos a medição do 
espaço presente de uma forma muito prática. 
Coloca-se a ponta do fio na distal do segundo 
molar e contornamos a arcada até a distal do 
segundo molar do lado oposto. Após ter essa 
medida, colocamos o fio sobre uma régua 
milimetrado para obter o valor do espaço 
disponível em boca 
 
 
Medição com compasso seco: 
1o passo: espaço requerido anterior 
É o espaço necessário para caber todos os 
dentes alinhados. Mede-se o diâmetro M-D dos 
quatro incisivos inf. com compasso de ponta 
seca, e os valores correspondentes de cada 
dente serão transferidos para o cartão de 
registro. 
OBSERVAÇÃO: 
Em dentes com giroversão temos que medir o 
diâmetro M-D da face vestibular 
 
 
ANÁLISE DE MOYERS 
MATERIAIS 
ANÁLISE 
 
2o passo: espaço presente anterior 
É o espaço que tem disponível em boca, 
independente se tem apinhamento, etc. Para 
isso mede-se a distância M-D do incisivo 
central e a distância que vai da distal desse 
incisivo central até a mesial do canino 
decíduo 
 
 
3o passo: espaço presente posterior 
Medir o espaço que vai da mesial do canino 
decíduo até a mesial do primeiro molar 
permanente (EP), em ambos os lados da 
arcada para verificar o tamanho disponível 
para a erupção dos dentes permanentes 
 
4o passo: espaço requerido posterior 
Por fim, utiliza-se a tabela de Moyers para 
definir o espaço requerido posterior. Ou seja, a 
partir da soma do diâmetro M-D dos incisivos, 
pode-se determinar o tamanho médio do 
canino e do primeiro e segundo pré- molares 
 
 
 
Características: 
• Utiliza tabelas de probabilidade para a predição do tamanho de caninos e pré-molares a partir 
dos incisivos inferiores 
• Temos uma tabela para os dentes superiores e outra para os dentes inferiores, mas AMBAS 
usam o somatório dos quatro incisivos inf. como referência 
 
1. Determinar o somatório dos diâmetros M-D dos incisivos inf. 
2. A partir dessa soma, utilizar a tabela para predizer o valor de caninos e PM 
3. Usar probabilidade de 75% 
4. O valor encontrado na tabela corresponde à somatória dos diâmetros M-D de caninos e PM de 
uma hemiarcada 
5. Para determinar o espaço requerido, deve-se multiplicar o valor encontrado na tabela por 2 e 
somar aos incisivos inf. 
Para o arco superior: 
• Fazer a predição dos caninos e PM a partir da soma dos incisivos inf. (referência), ver na tabela 
para dentes sup. em 75% 
Usa-se a fórmula: ER = soma M-D incisivos inf. + (valor tabela x 2) 
CARACTERÍSTICAS 
RESUMO DA SEQUÊNCIA 
• E no momento do cálculo final devemos medir os diâmetros dos incisivos sup. 
• ER = soma M-D incisivos sup. + (valor tabelax2) 
Para o arco inferior 
• Fazer a predição dos caninos e PM a partir da soma dos incisivos inf. (referência), ver na tabela 
para dentes inf. em 75% 
• E no momento do cálculo final devemos medir os diâmetros dos incisivos inf. 
• ER = soma M-D incisivos inf. + (valor tabela x 2) 
 
 
• Na primeira linha esta o valor dos quatro incisivos inferiores (tanto na tabela para o arco sup. como 
inf.), na primeira coluna estão as variadas porcentagens e nas seguintes colunas os valores 
previstos para os caninos e PM permanentes 
 
 
• Quatro incisivos inf. medem 21,5mm 
• Quatro incisivos sup. tem 24mm 
• Use a tabela de probabilidade para superiores em 75% 
ER (superior) = 24 + 2x 21,8 = 67,6 
ER(inferior) = 21,5 + 2x 21,3 = 64,1 
TABELA 
EXEMPLO: 
• Avaliação do espaço que temos em boca 
Caso o EPS fosse 68,1 = DM = 68,1 - 67,6 = 0,5 
Caso o EPI fosse 63,8 = DM = 63,8 - 64,1 = -0,3 
 
 
 
 
 
1. Medição do diâmetro M-D do modelo de gesso dos incisivos inf. 
2. Na radiografia periapical fazer a medição do diâmetro M-D dos incisivos inf. para avaliar a 
distorção 
3. Medição do diâmetro M-D de caninos e PM não irrompidos na radiografia periapical 
4. Regra de três 
 
 
 
 
Regra de três: 
 
 
 
Exemplo: 
Medição do diâmetro M-D do incisivo inf. = 0,6mm 
Medição do diâmetro M-D do incisivo no Rx = 
0,7mm Medição do diâmetro M-D de C no Rx = 0,8 
Qual o tamanho do C real? 
Rx = 0,6 x 0,8 / 0,7 = 0,68 mm 
 
Diâmetro M-D do real permanente Diâmetro M-D do permanente no Rx 
Diâmetro M-D do incisivo no Rx Diâmetro M-D do incisivo no modelo 
MÉTODO DE HUCKABA 
ANÁLISE

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