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PEDIATRIA 0.3 CHOQUE DEFINIÇÃO Estado fisiológico caracterizado por inadequada dos tecidos para atender as necessidades metabólicas e a oxigenação tecidual. Todas os tipos de choque podem resultar na função debilitada dos órgãos vitais: Redução do nível de consciência; Baixo débito urinário e filtração ineficaz Instabilidade hemodinâmica FISIOPATOLOGIA A principal função do sistema cardiopulmonar é transferir O2 aos tecidos corporais e as consequências metabólicas do metabolismo celular. Quando a transferência de O2 é inadequada para atender à demanda dos tecidos, as células usam o metabolismo anaeróbio para produzir energia, gerando ácido lático, de forma limitada. Se a transferência de O2 restaurada, poderá ocorrer disfunção ou falência dos órgãos. COMPONENTES DO TRANSPORTE DE OXIGÊNIO: Teor de O2 no sangue; Fluxo sanguíneo adequado para os tecidos (débito cardíaco); Distribuição apropriada sanguíneo para os tecidos; FRAÇÃO DE EJEÇÃO VENTRICULAR Débito Cardíaco = fração de ejeção ventricular x frequência cardíaca Estado fisiológico caracterizado por perfusão para atender as necessidades metabólicas e a oxigenação Todas os tipos de choque podem resultar na do nível de consciência; aixo débito urinário e filtração ineficaz; nstabilidade hemodinâmica; cardiopulmonar aos tecidos corporais e eliminar do metabolismo inadequada para atender à demanda dos tecidos, as células para produzir , de forma transferência de O2 não for ou falência PORTE DE adequado para os do fluxo TRICULAR É a quantidade de sangue ventrículos a cada contração necessário ter entrada, tamponamento, pneumotórax); (cardiopatia interfere Fatores responsáveis pela FEV: Pré-carga: Volume de sangue presente no ventrículo antes da contração Contratilidade: Força Pós-carga: Resistência ventrículo. MECANISMOS COMPENSAT Aumento da FC, da resistência vascular sistêmica (RVS), vasoconstrição calibre/diâmetro); da força de contração cardíaca (contratilidade); do liso venoso; COMPENSADO Refere-se a um estado clínico no qual existem sinais clínicos de perfusão deficiente pressão arterial sistólica normal. clínicos, PAS normal. MANIFESTAÇÕES CLÍNIC CLASSIFICAÇÃO Choque distributivo: distribuição volume e fluxos sanguíneos caracterizado por redução da resistência vascular sistêmica, o que causa a distribuição inadequada do volume e do fluxo sanguíneo; = fração de ejeção ncia cardíaca É a quantidade de sangue ejetado pelos a cada contração (para ter saída é necessário ter entrada, tamponamento, (cardiopatia interfere; FC). Fatores responsáveis pela FEV: de sangue presente no ventrículo antes da contração Força da contração Resistência de ejeção do MECANISMOS COMPENSATÓRIOS resistência vascular vasoconstrição ( força de contração do tônus do músculo COMPENSADO se a um estado clínico no qual existem sinais clínicos de perfusão deficiente, com pressão arterial sistólica normal. Sinais MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ASSIFICAÇÃO distribuição imprópria do volume e fluxos sanguíneos Estado clínico caracterizado por redução da resistência vascular sistêmica, o que causa a distribuição inadequada do volume e do fluxo sanguíneo; Choque séptico; Choque anafilático; Choque neurogênico; Choque hipovolêmico: volume sanguíneo ou capacidade de transporte de oxigênio inadequados; Estado clínico com redução do volume intravascular; Causas: vômitos, hemorragias, baixa ingesta, queimaduras, diurese osmótica; Choque cardiogênico: contratilidade debilitada; Refere-se à redução do débito cardíaco secundária à função cardíaca anormal ou a uma falha da bomba. Causas: cardíaca congênita; Miocardite; Sepse; Envenenamento ou farmacológica; Lesão miocárdica; Choque obstrutivo: fluxo sanguíneo obstruído; Refere-se a estados que prejudicam fisicamente o fluxo sanguíneo, por limitarem o retorno venoso ao coração ou o bombeamento do sangue vindo do coração. Tamponamento cardíaco; Pneumotórax; Cardiopatias congênitas canal dependente; MONITORIZAÇÃO DA PERFUSÃO Marcadores laboratoriais de perfusão tecidual: sanguíneo ou de transporte de oxigênio redução do diarreia, vômitos, hemorragias, baixa ingesta, contratilidade cardíaca se à redução do débito cardíaco secundária à função cardíaca anormal Causas: Doença Arritmias; Envenenamento ou toxicidade sanguíneo obstruído; se a estados que prejudicam fisicamente o fluxo sanguíneo, por limitarem o retorno venoso ao coração ou o bombeamento do sangue vindo do coração. Causas: Pneumotórax; Cardiopatias congênitas canal dependente; FUSÃO Marcadores laboratoriais de perfusão tecidual: Lactato: (> 2 mEq/l considerado anormal tratamento < 4 mEq/l; Saturação venosa central de oxigênio: <70% Gap de dióxido de carbono: sangue venoso central na amostra de sangue arterial periférico > 6mmHg; Biomarcadores:troponina e peptídeo natriurético B; MONITORIZAÇÃO DA VOL Pressão venosa central: é estimativa da pré-carga do ventrículo direito; Pressão arterial invasiva; Ecocardiograma; TRATAMENTO Metas: Melhorar a transferência de O2 Equilibrar a perfusão necessidades metabólicas Reverter as anormalidades Fornecer suporte à função dos órgãos Evitar a progressão para Otimização do teor de oxigênio Administração de alta concentração de oxigênio máscara não ventilação não-invasiva, ventilação invasiva Correção da concentração de hemoglobina. Redução da demanda de oxigênio do esforço respiratório elevado, dor, ansiedade e febre. Correção das desordens metabólicas: Hipoglicemia Hipocalcemia Hipercalemia Acidose metabólica. Infusão de fluídos – American heart 2020: pacientes com choque sépticos (> 2 mEq/l ou 18 mg/dl) é considerado anormal – objetivo no < 4 mEq/l; venosa central de oxigênio: Gap de dióxido de carbono: PCO² sangue venoso central – PaCO² coletada na amostra de sangue arterial periférico Biomarcadores:troponina e peptídeo MONITORIZAÇÃO DA VOLEMIA Pressão venosa central: é uma carga do ventrículo Pressão arterial invasiva; TRATAMENTO transferência de O2 perfusão dos tecidos e as metabólicas anormalidades da perfusão à função dos órgãos a progressão para PCR. teor de oxigênio do sangue: alta concentração de máscara não-reinalante, invasiva, ventilação concentração de Redução da demanda de oxigênio: Controle do esforço respiratório elevado, dor, ansiedade Correção das desordens metabólicas: American heart 2020: Em ntes com choque sépticos, é aconselhável administrar fluidos em alíquotas de 10 mL/kg ou 20 mL/kg com reavaliação frequente. Entre os bebês e as crianças com hemorrágico depois de trauma, é aconselh administrar derivados do sangue disponíveis, em vez de cristaloides ressuscitação de volume contínuo. Velocidade e volume de administração de fluídos: Utilizar solução isotônica , em alíquotas de 10 – 20 ml/Kg, em bolus por 10-30 minutos. Suspender reposição volêmica ou d infusão se: Piora da condição respiratória Creptações ou evidência de edema pulmonar Hepatomegalia Tratamento medicamentoso: Indicado para melhorar a contratilidade miocárdica frequência cardíaca e a resistência vascular quando persistirem os sinais e sintomas, apesar de adequada ressuscitação com fluidos. Drogas vasoativas: Vasopressores: fluidos em alíquotas de 10 mL/kg frequente. e as crianças com choque é aconselhável derivados do sangue, quando em vez de cristaloides, para Velocidade e volume de administração de solução isotônica , em alíquotas de 10 30 minutos. Suspender reposição volêmica ou diminuir a Creptações ou evidência de edema Indicado para contratilidade miocárdica, a resistência vascular, os sinaise sintomas, apesar de adequada ressuscitação com fluidos. Ionotrópicos:
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