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Sociedades Empresariais - Atv 2

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Universidade Presbiteriana Mackenzie 
Gabriella Ausenka - 32081677 - 4S 
Sociedades Empresárias – Prof. Armando Luiz Rovai 
Quais os fundamentos que justificam o princípio da livre associação, autonomia da 
pessoa jurídica, subsidiariedade da responsabilidade dos sócios pelas obrigações 
sociais, da limitação da responsabilidade pelas obrigações sociais, do majoritário nas 
deliberações sociais e da proteção do sócio minoritário? 
 O Princípio da livre associação é garantido no inciso XVII do Artigo 5º da 
Constituição Federal, o qual determina que somos livres para criar ou participar de 
associações desde que seus fins sejam lícitos e que não tenham caráter paramilitar. Sendo 
assim, qualquer cidadão brasileiro pode associar-se à outras pessoas, desde que a finalidade 
dessa associação o seja lícita e não contenha caráter paramilitar. A associação ocorre quando 
os indivíduos, sozinhos, não conseguem atingir os objetivos que almejam, buscando a união 
de esforços no formato de uma associação com objetivo comum. 
 A autonomia da pessoa jurídica é atribuída como sua personalidade, já que possui 
direitos e obrigações independente de seus administradores. Sendo assim a manifestação de 
vontade é da pessoa jurídica, gozando de autonomia para arrogar obrigações contratuais em 
seu nome. Sendo isso citado no art. 52º do Código Civil de 2002, o qual estabelece que 
aplica-se às pessoas jurídicas a proteção dos direitos da personalidade. Sendo dotada aos 
direitos da personalidade, tais como: o direito ao nome, à marca, à liberdade, à imagem, à 
privacidade, à própria existência, ao segredos e à honra objetiva. 
 O princípio da subsidiariedade da responsabilidade dos sócios rege como as 
obrigações sociais, ou seja, a responsabilidade de cada sócio perante a sociedade, sendo o 
compromisso de cada um para arcar com suas obrigações. Considerando que sócio e 
sociedade tornam-se sujeitos distintos, cada um possuí os seus próprios direitos e deveres. 
Seguindo, portanto, o art. 1.024º do Código Civil em que "Os bens particulares dos sócios 
https://www.politize.com.br/constituicao-de-1988/
https://www.politize.com.br/milicias-no-brasil-como-funcionam/
https://www.politize.com.br/milicias-no-brasil-como-funcionam/
não podem ser executados por dívidas da sociedade, senão depois de executados os bens 
sociais”. 
 A limitação da responsabilidade pelas obrigações sociais provem da separação 
patrimonial existente entre a sociedade empresária e os sócios. Posto que a sociedade possui 
um patrimônio próprio, o qual responderá por suas obrigações. Sendo assim, os patrimônios 
pessoais dos sócios não se comunicam com o patrimônio da sociedade, considerando que os 
sócios não responderão por dívidas da sociedade. Considerando que o Código Civil, no 
artigo 1.052º, relata que “Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita 
ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital 
social”. 
 O Princípio majoritário nas deliberações sociais é legal, especial e explícito. 
Considerando que através da justiça são adotadas pessoas naturais que terão como objetivo 
manifestar a vontade da sociedade empresarial como pessoa jurídica. Em passo que a 
vontade geral da sociedade empresarial é definida pela assembleia geral, sócios reunidos em 
um órgão. Em que a determinação manifestada deverá seguir a vontade ou compreensão da 
maioria. 
 O princípio da proteção do sócio minoritário pressupõe uma defesa aos sócios 
minoritários, tendo em vista que institui limites ao sócio majoritário, como a não permissão, 
por exemplo, de que o sócio majoritário receba mais lucro que um sócio minoritário. 
Conseguinte esse princípio proporciona o direito de fiscalizar a sociedade, especial a 
condição de sócio e o direito de criar um Conselho Fiscal. Sendo assim, consideramos que o 
objetivo desse princípio é a proteção de abusos contra os sócios minoritários. 
https://www.sinonimos.com.br/pressupoe/

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