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História da Farmácia clínica e da atenção farmacêutica

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História da Farmácia clínica e da atenção farmacêutica
Contexto Histórico
200 – 130 a. C - Galeno e a Alopatia;
1839 - Ouro Preto - As Boticas e as Farmácias; 
Década de 40 – Desenvolvimento da indústria farmacêutica, o que acaba tirando a perda da identidade da profissão do farmacêutico;
Década de 50 – Reestruturação profissional. Surge a divisão da profissão farmacêutica: Farmacêutico-industrial, Farmacêutico de alimentos e Farmacêutico-bioquímico;
Década de 60 - Talidomida provoca grandes efeitos nocivos em fetos. Farmacoepidemiologia e Farmacovigilância surgem para o uso racional dos medicamentos;
Década de 70 – Nos EUA surgem os Hospitais escolas na qual insere os farmacêuticos. Pacientes passam a utilizar medicamentos durante o tratamento de forma mais racional. O profissional farmacêutico passa a ser valorizados novamente;
Década de 80 - Disciplinas de farmácia hospitalar, Farmácia clínica, Farmacoterapia e Semiologia farmacêutica;
Década de 90 - Inicio da Atenção farmacêutica.
Evolução dos conceitos de Farmácia Clinica
1965–1972: the ninth floor pharmacy Project
- Ocorreu na Universidade da Califórnia e foi quando se desenvolveu a farmácia clínica. Esse evento foi um divisor de águas para o farmacêutico se situar na área da saúde, bem como a sua forma de atuação.
 Objetivos:
– Serviço farmacêutico hospitalar-baseado no uso seguro de medicamentos pelos pacientes.
– Forneça uma fonte de informações confiáveis e divulgue informações;
– Fornecer experiência clínica para estagiários, residentes e outros estudantes de farmácia qualificados na farmácia hospitalar.
– Projetar e conduzir estudos em cooperação com médicos e enfermeiros para avaliar os serviços de farmácia institucional no âmbito de uma abordagem de equipe para o atendimento ao paciente. Começa se desenvolver a ideia do farmacêutico como participante de uma equipe multiprofissional.
Sete meses após o início do serviço:
“A prática da farmácia no hospital parece ser um método lógico e direto para ajudar a resolver os vários problemas associados à terapia com medicamentos e à distribuição de medicamentos. Vários membros do pessoal cirúrgico e de enfermagem expressaram sua aceitação do farmacêutico na equipe de atendimento ao paciente, porque ele acrescenta ao esforço geral de prestação de cuidados”.
Implantação de um serviço de farmácia clínica:
É a área da farmácia voltada à ciência e prática do uso racional de medicamentos, na qual os farmacêuticos prestam cuidado ao paciente, de forma a otimizar a farmacoterapia, promover saúde e bem-estar, e prevenir doenças.
Farmácia Satélite
Uma farmácia localizada no próprio setor da dispensação, com a finalidade de estocar adequadamente os medicamentos e materiais e proporcionar uma assistência farmacêutica efetiva e direta de uma forma que o paciente seja prontamente atendido.
Dose unitária
As doses passam a serem preparadas previamente para já irem prontas para a administração, o que diminui riscos ao paciente como superdosagens.
Conceito de Atenção Farmacêutica
Surgiu na década de 1990 a partir de dois grupos dos EUA e reconceituaram farmácia clínica. A farmácia estava muito centrada acerca do medicamento e não observava outras variáveis que podiam acometer aos pacientes a adoecerem.
 Oportunidades e Responsabilidades:
“Se analisa a oportunidade de uma farmácia para amadurecer como profissão aceitando as suas responsabilidades sociais de reduzir preventivamente a morbi-mortalidade relacionada a medicamentos (HEPLER & STRAND, 1990).”
A realização de nosso sonho de prática clínica universal dependerá das escolhas que fazem os farmacêuticos. Todas as decisões estratégicas, políticas e clínicas devem passar no teste de melhorar a segurança e a efetividade da terapia medicamentosa e a qualidade de vida dos nossos pacientes ." (Charles D. Hepler)
“Prática onde um profissional liberal assume a responsabilidade e o compromisso de identificar e satisfazer necessidades dos pacientes relacionados à farmacoterapia” (CIPOLLE; STRAND; MORLEY, 1998).
Não é uma prática exclusiva do farmacêutico e é uma necessidade socia; se o farmacêutico não assumir essa responsabilidade, irá perder o seu espaço.
Responsabilidades do Farmacêutico frente ao processo de cuidado do paciente
- Comunicação com profissionais e pacientes, intervir em prescrições 
Morbidade e mortalidade relacionada a medicamentos
- Reações adversas;
- Falta de adesão ou indicação Reações adversas;
- Fracasso terapêutico.
Prevenção
- Algumas morbidades relacionadas com medicamentos que resultam de PRMs são imprevisíveis (idiossincrasia).
- Medicamentos de margem terapêutica bem definida (toxicidade por doses acima das usuais) na maioria são preveníveis.
- Monitorização inadequada do tratamento.
Custos com PRMS
↑ nº de consultas 
↑ ingresso em hospitais 
Prolonga o tempo de hospitalização
Consequências do uso irracional de medicamentos
- Tratamentos inefetivos resultando em exacerbação ou prolongamento da doença
- Tratamentos inadequados com aumento de reações adversas, desconforto e dano ao paciente
- Aumento da resistência microbiana aos antibióticos
- Falta de acesso para os pacientes que realmente necessitam do medicamento prescrito, inclusive em demandas judiciais
- Sobrecarga do sistema de saúde (novas consultas e internações hospitalares)
- Perda de confiança do paciente no sistema de saúde
- Desperdício de recursos individual e coletivo
- Descarte inadequado com impacto para o meio ambiente.
Uso racional de medicamentos
 A administração de fármacos apropriados ao paciente conforme suas necessidades clínicas, em doses que satisfaçam suas características individuais, por um período de tempo adequado, com o menor custo para ele e para a comunidade (OMS, 2012).
Conciliação medicamentosa: é uma prática que objetiva a harmonização dos planos terapêuticos dos pacientes, desde a admissão até a alta, incluindo todas as mudanças de nível assistencial, e é considerada uma ferramenta estratégica para a segurança do paciente pelos principais programas de qualidade em saúde.
Anamnese farmacêutica: pode ser compreendida como o procedimento de coleta de dados sobre o paciente, realizado pelo farmacêutico, por meio de entrevista, com a finalidade de conhecer sua história de saúde, elaborar o perfil farmacoterapêutico e identificar suas necessidades relacionadas à saúde.

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