aula equipamentos 2021

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Isabella Valadão 
2021 
BOAS PRATICAS DE LABORATÓRIO 
VIDRARIAS e EQUIPAMENTOS 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – CAMPUS ARARAS 
ENGENHARIA GENÉTICA 
CUIDADOS NO LABORATÓRIO 
 SEMPRE use jaleco de algodão, sapato fechado, cabelos preso para trás durante as aulas. 
 Não traga para o laboratório comida, bebida, cigarro ou chicletes. Mantenha seus 
pertences pessoais fora da área de trabalho. 
 Leia completamente estas instruções antes de iniciar um experimento. Qualquer dúvida 
chame o instrutor. NUNCA realize o seu próprio experimento. 
 Se alguma coisa entornar, alerte todos na área e chame o instrutor imediatamente. 
 Nunca deve-se tocar, cheirar ou experimentar substâncias químicas. Se qualquer 
composto ou solução entrar em contato com seus olhos lave-os imediatamente. 
CUIDADOS NO LABORATÓRIO 
 Nunca abra ou use líquidos inflamáveis perto de fogo 
 Sempre use pipetas apropriadas para pipetar soluções. NUNCA use sua boca! 
 NUNCA jogue reagentes ou resíduos de reações na pia, localize os frascos apropriados 
para descarte. 
 Sempre identificar soluções preparadas com: Nome do reagente, data de preparo, 
concentração, nome do preparador e turma. 
 Sempre lave suas mãos antes de sair do laboratório. 
O que queremos com 
boas práticas 
laboratoriais??? 
Evitar esse final!!! 
Por que acidentes acontecem?? 
 Falta de organização e planejamento; 
 Uso incorreto equipamentos e reagentes; 
 Desconhecimento ou negligência das 
técnicas corretas; 
 Trabalho realizado por pessoa não 
habilitada na técnica; 
 Não observância das normas de 
segurança; 
 Utilização incorreta ou não uso de 
equipamento de proteção coletiva e 
individual 
 
 
 
 
 
 
VIDRARIAS 
 Vidrarias em geral são de borossilicato: 
 Resistência química e térmica. 
 Lavar adequadamente as vidrarias após o uso, passar água destilada para tirar resíduo de 
sabão, em alguns casos utilizar alcool 70%. 
 Por que as vidrarias quebram?? 
 Defeito de fabricação; 
 Choque térmico; 
 Impacto mecânico; 
 Uso inadequado na montagem de aparelhos. 
 
Vidrarias mais utilizadas 
 Tubo de ensaio – reações químicas em pequena escala, testes quanlitativos, 
podem ser aquecidos. 
 Erlenmeyer – possui o gargalo estreito, é utilizado para titulação, dissolução 
de substâncias, armazenagem de líquidos, meio de cultura, integra várias 
montagens como destilações e titulações. 
 Béquer – preparo de soluções, aquecer líquidos, preparo de reações. 
 Proveta – medir e transferir líquidos com precisão moderada 
 
 Pipeta graduada – utilizado para medir e transferir pequenos volumes 
com precisão. 
 
 
 
 Pipeta volumétrica - utilizada para medir com precisão e transferir um 
único volume de solução. 
 
 
 Bureta – medir volumes precisos possuindo um escoamento 
controlável por torneira, titulações. 
 
 Pipeta graduada – utilizado para medir e transferir pequenos volumes 
com precisão. 
 
 
 
 Pipeta volumétrica - utilizada para medir com precisão e transferir um 
único volume de solução. 
 
 
 Bureta – medir volumes precisos possuindo um escoamento 
controlável por torneira, titulações. 
 
 Balão de fundo redondo – utilizado para aquecer líquidos ou soluções e realizar 
reações com desprendimento de gases . Também utilizado em sistemas de refluxo 
e evaporação a vácuo, acoplado ao Rotavapor. 
 
 
 
 
 Balão volumétrico – preparo e diluição de soluções com volumes precisos e 
fixados, não pode ser aquecido. 
 
 Funil – transferência de líquidos, filtração simples. 
 
 Bastão de vidro – agitar soluções 
 
 Dessecador – utilizado para guardar substâncias em atmosfera com baixa 
umidade. Contém substâncias higroscópicas, ou seja, que absorvem a 
umidade do meio. 
 
 Cadinho – calcinação de substâncias em mufla ou direto no fogo 
 
 Amofariz + pistiolo – maceração de amostras 
 
Cuidados com os equipamentos 
 
 SEMPRE verificar a voltagem do equipamento ANTES de ligar. 
 Sempre limpar o equipamento após o uso. 
 Cuidado para não derramar líquidos em cima dos 
equipamentos. 
 
EQUIPAMENTOS MAIS UTILIZADOS 
 Destilador x MilliQ 
 Autoclave 
 Estufas 
 Agitador magnético 
 Incubador tipo shaker 
 Balança 
 Banho Maria 
 Capela de exaustão x Capela fluxo laminar 
 Centrifuga 
 PHmetro 
 Cubas de eletroforese 
 Fontes para eletroforese 
 
 
 
 
 
 
Destilador x MilliQ 
Destilador Milli Q 
 Destilar água  separar 
misturas homogêneas do tipo 
sólido-líquido. 
 Retira sais e outras substâncias 
solubilizadas na água. 
 Pode restar ainda algumas 
substâncias como gás 
carbônico, amônia e minerais. 
 Sistema de purificação de água 
previamente destilada. 
 Lâmpada UV – oxidação de 
compostos orgânicos. 
 Sistema com 3 filtros – Retenção 
de partículas, redução de 
contaminantes iônicos e 
orgânicos, retenção de pirogênio, 
endotoxinas e nucleasses. 
 NUNCA UTILIZAR COM O 
NÍVEL DE ÁGUA BAIXO Riscos: Choque elétrico, 
queimaduras. 
Destilador x Milliq 
Destilador Milli Q 
AUTOCLAVE 
 Esterilização por calor úmido sob pressão 
 SEMPRE verificar o nível da água (utilizar água destilada ); 
 Nunca autoclavar : 
 Líquidos voláteis ( passam facilmente do estado líquido para o 
estado gasoso – solventes, alcool, cloroformio) 
 Substâncias inflamáveis 
 Substâncias que degradam com temperatura (antibiótico, 
anticorpo, DNTPs) 
 Vidrarias e plásticos não adequados 
 Vidrarias de precisão (Bureta, proveta, pipetas, balão 
volumétrico) 
 Cuidado ao abrir a autoclave (vapor à 121°C) 
 Utilizar luvas apropriadas para retirar o material 
autoclavado. 
 
A- Resistência B e C – Cesto, tampa e válvulas 
E- Manômetro D- Chave de comando 
Riscos: Queimaduras, choque elétrico, explosões. 
Usar: Luvas adequadas, não colocar o rosto em cima do cesto ao 
abrir. 
ESTUFAS 
Estufa de esterilização Estufa com circulação de ar 
 Esterilização à seco de vidrarias e 
utensílios de metal 
 Utilizada para secagem de 
materiais, tanto plásticos quanto 
vidrarias; 
 
 
 Secagem de produtos vegetais que 
necessitam de ação moderada de 
temperatura reduzindo os riscos de 
danificar princípios ativos durante 
secagem melhorando a eficiência 
através de processo com circulação 
e renovação de ar. 
 Utilizada para secagem de 
materiais, tanto plásticos quanto 
vidrarias; 
 
ESTUFAS 
 
 Não deixar materiais em contato com a parede da estufa; 
 Sempre utilizar luva térmica; 
 Verificar a temperatura necessária. 
 
 
Riscos: Queimaduras, incêndios. 
Usar: Luvas adequadas. 
ESTUFAS 
Estufa de esterilização Estufa com circulação de ar 
 
 
AGITADOR MAGNÉTICO 
 Homogeneizar soluções; 
 Alguns modelos apresentam placa aquecedora 
(aquecer soluções). Cuidado com a chapa 
aquecedora; 
 Verificar o tamanho adequado da barra magnética; 
 Nunca fazer : 
 Aquecer soluções em recipientes plásticos. 
 Aquecer soluções inflamáveis. 
 Soluções voláteis. 
Riscos: Queimadura e vapores. 
Usar: luvas adequadas. 
INCUBADOR TIPO SHAKER 
 Incubação de amostras que 
necessitem de agitação orbital e 
temperatura controlada; como meios 
de cultura para crescimento de 
microrganismos e análises 
bioquímicas. 
 Pode ser sem aquecimento, para 
amostras que não precisam 
temperatura controlada. 
 Limpar o equipamento após o uso. 
 Verificar se o tamanho do frasco é 
apropriado para o tamanho da garra. 
 Ajustar corretamente a velocidade para 
que o líquido não caia do recipiente. Riscos: Queimadura , vapores, 
derramamento de soluções. 
Usar: luvas adequadas. 
BALANÇA 
 Pesar reagentes, amostras 
 Quanto ao tipo, uma balança pode ser: 
 De precisão - quando seu mecanismo possui elevada sensibilidade de leitura e indicação; 
 Analítica - são precisas, sensíveis e só se devem utilizar quando se pretende determinações 
rigorosas. 
 Cuidado para não derramarnada sobre a balança. 
 Sempre limpar a balança após o uso. 
 Verificar a margem de pesagem. 
 Ligar 30min antes do uso. 
 Utilize recipientes apropriados para pesagem. 
 Potes plásticos, béquer, barquinha papel alumínio 
0,5g4100g 0,01g210g 
Usar: Luvas adequadas, e 
máscara quando necessário 
BANHO MARIA 
 Aquecer substâncias líquidas e sólidas que não podem ser expostas diretamente no 
fogo e que precisam ser aquecidas uniformemente. 
 Verificar a voltagem do equipamento. 
 Verificar o nível da água. 
 Trocar a água do banho periodicamente e/ou quando cair solução/amostra. 
 Utilizar sempre água destilada. 
 
 Riscos: Queimaduras. 
Usar: Luvas adequadas. 
CAPELAS 
EXAUSTÃO FLUXO LAMINAR 
 Manipulação reagentes voláteis e 
tóxicos, nunca manipular estes 
reagentes FORA da, capela. 
 Equipamento de proteção coletiva. 
 Protege o operador. 
 Pode ser equipada com água, gás, 
bomba de vácuo. 
 
 Manipular material biológico que não 
traz risco para a saúde, reações de 
PCRs, meios de cultura vegetal, 
material vegetal. 
 Protege apenas a amostra. 
 Limpar a capela após o uso quando cair 
solvente limpar imediatamente 
 Possui filtros de purificação de ar e luz 
UV 
 Riscos: Fluxo de ar insuficiente. 
Usar: máscaras. 
Riscos: Luz UV, ruídos. 
CAPELAS 
EXAUSTÃO FLUXO LAMINAR 
CENTRÍFUGA 
 Ideais para separação rápida de elementos líquidos e sólidos por precipitação; 
 Pode ser refrigerada, para amostras que degradam facilmente com o aumento da temperatura 
(DNA, RNA, proteínas). 
 Existem diferentes rotores apropriados para diferentes recipientes (tubos falcon, placas de PCR 
e outros) 
 Antes de ligar verificar se as amostras estão balanceadas quanto ao peso e distribuição; 
 Limpar a centrífuga e o rotor após o uso. 
Riscos: Derramamento de soluções. 
PHMETRO 
 Mensurar pH e tensão (mV) de soluções; 
 Calibrar periodicamente o equipamento; 
 CUIDADO ao manusear o eletrodo (muito frágil); 
 Sempre lavar o eletrodo com água destilada antes e após o uso, secar com papel 
macio; 
 Guardar o eletrodo sempre em contato com solução de KCl a 3M, na posição 
vertical. 
CUBAS DE ELETROFORESE 
 Separação eletrolítica de macromoléculas (DNA, RNA, proteínas). 
 Eletroforese vertical e horizontal. 
 Verificar a polaridade dos fios ao conecta-los. 
 Verificar o nível do tampão (TBE – Tris-ácido borico-EDTA, tampão fosfato 
entre outros). 
 Nunca deixar o tampão por muitos dias na cuba. 
 Muito cuidado com o fio de platina. 
 
 
 
CUBAS DE ELETROFORESE 
Riscos: Choque elétrico. 
Fio de platina 
Fio de platina 
FONTE PARA ELETROFORES 
 Verificar a voltagem antes de 
ligar na tomada. 
 Observar corretamente a 
polaridade dos fios ao conecta-
los (cores) 
 Ao desconectar os fios puxe 
pelo local apropriado para não 
danifica-lo. 
 Ajustar o equipamento com a 
potência necessária para a 
corrida. 
 Nunca colocar objetos dentro 
dos plugues. 
Referências 
 https://w2.fop.unicamp.br/cibio/downloads/limpeza_lab.p
df 
 
 Manual de química Experimental – Alvaro Chrispino, Pedro 
Faria. B542.1 C554m, início Cap. 3 e Cap. 7. 
https://w2.fop.unicamp.br/cibio/downloads/limpeza_lab.pdf
https://w2.fop.unicamp.br/cibio/downloads/limpeza_lab.pdf
https://w2.fop.unicamp.br/cibio/downloads/limpeza_lab.pdf