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ANATOMIA RESUMO

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Prévia do material em texto

ISABEL HELENA BERNER DA SILVA 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ANATOMIA: 
CAVIDADE ORAL + MÚSCULOS DA FACE; 
FARINGE, ESÔFAGO, CAVIDADE ABDOMINAL + MÚSCULOS DO 
ABDÔMEN; 
ESTÔMAGO, FÍGADO E VIAS BILIARES; 
PÂNCREAS E INTESTINOS E 
REGIÃO CERVICAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAVIDADE ORAL + MÚSCULOS DA FACE 
• A CAVIDADE ORAL é dividida em duas porções, vestíbulo da boca que é uma 
porção mais externa e menor e cavidade bucal propriamente dita que é mais 
interna e maior, ou seja, a primeira é um espaço limitado pelos lábios, bochechas, 
gengivas e dentes, constituindo o restante a cavidade propriamente dita.; 
o Vestíbulo bucal: é o espaço entre os dentes e a gengiva (dentes para fora) 
O vestíbulo comunica-se com o exterior através da rima da boca (abertura). 
O tamanho da rima é controlado pelos músculos periorais (orbicular da 
boca, bucinador, risório e os depressores e elevadores dos lábios A parede 
lateral do vestíbulo é a bochecha, e o principal componente é o músculo 
bucinador. Localiza-se o ducto parotídeo, na altura no 2º dente molar 
superior. Ducto de Stenom. No vestíbulo localizam-se: gengiva, partes 
moles, mucosa jugal (parte de dentro da bochecha) e os frênulos superior 
e inferior. 
 
• BOCA: A boca ou cavidade oral está situada na cabeça, entre as fossas nasais e 
a região supra-hioidea. estende-se desde os lábios e bochechas, externamente, 
até os arcos palatoglossos das fauces internamente, onde se continua na parte 
oral da faringe. 
 
• DENTIÇÃO: são estruturas cônicas, duras, fixadas nos alvéolos da mandíbula e 
maxila que são usados na mastigação e na assistência à fala. Existem dois 
incisivos, um central e um lateral, em cada metade ou quadrante da maxila ou 
mandíbula. Em uma vista labial, suas coroas são trapezoides, os incisivos 
superiores (especialmente o incisivo central) são maiores do que os inferiores. 
 
• MUCOSA ORAL: A mucosa oral é contínua à pele nas margens labiais (borda do 
vermelhão) e com a mucosa faríngea no istmo das fauces. Ela varia na estrutura, 
função e aparência em diferentes regiões da cavidade oral e é tradicionalmente 
dividida em mucosas de revestimento, mastigatória e especializada. 
• ISTMO DAS FAUCES: situa-se entre o palato mole e o dorso da língua, e é 
delimitado pelos arcos palatoglosso e palatofaríngeo, palato mole e raiz da lingua. 
Cada arco palatoglosso corre para baixo, lateral e anteriormente, desde o palato 
mole até o lado da língua e é constituído pelo músculo palatoglosso e sua 
membrana da túnica mucosa de revestimento. A aproximação dos arcos fecha a 
boca a partir da orofaringe e é essencial para a deglutição; 
 
• ASSOALHO DA BOCA: é uma região pequena em forma de ferradura situada 
abaixo da parte móvel da língua e acima do diafragma muscular formado pelos 
músculos milo-hióideos. Uma prega de tecido, o frênulo da língua, estende-se em 
direção à superfície inferior da língua a partir das proximidades da base da língua. 
Ocasionalmente, estende-se por todo o assoalho da boca sendo fixada ao 
processo alveolar da mandíbula, coloquialmente conhecida como “língua presa”; 
historicamente, ela tem sido removida para auxílio na fala, mas há poucas 
evidências que o comprovem. Os ductos submandibulares abrem-se para a boca 
na papila sublingual (carúncula), que é uma grande protuberância centralmente 
posicionada na base da língua. 
As pregas sublinguais situam-se em ambos os lados da carúncula sublingual e 
cobrem os ductos submandibulares subjacentes e glândulas salivares 
sublinguais. O suprimento sanguíneo do assoalho da boca é descrito com o 
suprimento de sangue da língua (pág. 505). O principal músculo que forma o 
assoalho da boca é o milo-hióideo, com o genio-hióideo situado imediatamente 
acima dele. 
o Milo-hióideo: O milo-hióideo situa-se superiormente ao ventre anterior do 
músculo digástrico e, com os seus homólogos contralaterais, forma um 
assoalho muscular da cavidade oral. 
o Gênio-glosso: O genio-hióideo é um músculo estreito situado acima da 
parte medial do músculo milo-hióideo. Origina-se a partir da espinha 
geniana inferior (tubérculo mentual) na parte posterior da sínfise da 
mandíbula, e corre para trás e ligeiramente para baixo, unindo-se à face 
anterior do corpo do osso hioide. Os músculos pareados são contíguos e 
podem, ocasionalmente, se unir entre si ou com o músculo genioglosso. 
 
 
• PALATO: O palato forma o céu-da-boca e é divisível em duas regiões, a saber, o 
palato duro na frente e o palato mole atrás. 
o Palato mole: O palato mole é uma margem móvel suspensa a partir da 
margem posterior do palato duro, inclinada inferior e posteriormente entre 
as partes oral e nasal da faringe. O limite entre os palatos duro e mole é 
facilmente palpável e pode ser distinguido por uma mudança de cor, sendo 
o palato mole vermelho mais escuro com tonalidade amarelada. O palato 
mole é uma prega espessa de mucosa que envolve aponeurose, tecido 
muscular, vasos, nervos, tecido linfoide e glândulas mucosas; quase 
metade da sua espessura é representada por inúmeras glândulas mucosas 
situadas entre os músculos e a superfície oral do palato mole. 
o Palato duro: O palato duro é formado pelos processos palatinos das 
maxilas palatinas e as lâminas horizontais dos ossos palatinos (O palato 
duro está delimitado anterior e lateralmente pelo arco alveolar da maxila e 
é contínuo posteriormente com o palato mole. 
A periferia do palato duro consiste nas gengivas. Uma crista estreita, a rafe 
do palato, desprovida de submucosa, corre anteroposteriormente na linha 
mediana. Uma proeminência oval, a papila incisiva, está na extremidade 
anterior da rafe do palato. Cobre a fossa incisiva na abertura oral do canal 
incisivo e também marca a posição do canal nasopalatino fetal. Pregas 
palatinas transversas irregulares, cada uma contendo um núcleo de tecido 
conjuntivo denso, irradiam para o exterior a partir da rafe do palato na 
metade anterior do palato duro: o seu padrão é único. 
• LÍNGUA: é o órgão muscular localizado na cavidade oral que é essencial para o 
paladar, a mastigação, a deglutição e a fala. Tem posição parcialmente oral e 
parcialmente faríngea e é fixada pelos seus músculos ao osso hioide, mandíbula, 
processos estiloides, palato mole e parede da faringe. A mucosa dorsal é coberta 
por inúmeras papilas, algumas das quais apresentam os calículos gustatórios. As 
fibras musculares intrínsecas estão dispostas em um padrão de entrelaçamento 
complexo de fascículos longitudinais, transversais, verticais e horizontais, 
possibilitando maior mobilidade. A raiz da língua está fixada ao osso hioide e à 
mandíbula e, entre eles, está em contato, inferiormente, com os músculos genio-
hióideo e milo- hióideo. É dividida por um sulco terminal em forma de V em uma 
parte oral (pré-sulcal), anterior, voltada para cima, e uma parte faríngea (pós-
sulcal), posterior, voltada para a região posterior. A parte pré-sulcal forma cerca 
de dois terços do comprimento da língua. Os dois braços do sulco terminal correm 
anterolateralmente para os arcos palatoglossos a partir de uma depressão 
mediana, o forame cego, que marca o local da extremidade superior do divertículo 
tireóideo embrionário (ducto tireoglosso). As partes oral e faríngea da língua 
diferem na sua mucosa, inervação e origens de desenvolvimento. 
 
o Músculos da língua: A língua é dividida por um septo fibroso mediano, 
ligada ao corpo do osso hioide. Existem músculos extrínsecos e intrínsecos 
em cada metade, sendo que os extrínsecos estendem-se para fora da 
língua, movendo-a fisicamente, e os intrínsecos ficam totalmente em seu 
interior, alterando sua forma. A musculatura extrínseca consiste em quatro 
pares de músculos, nomeados genioglosso, hioglosso, estiloglosso (e 
condroglosso) e palatoglosso; 
▪ Musculatura extrínseca: 
Genioglosso: é triangular em corte sagital, situado 
próximo e paralelo à linha média. Origina-se a partir de 
um tendão curto fixado à espinha geniana superior, 
atrás da sínfise da mandíbula,acima da origem do 
músculo genio-hióideo. As fibras inferiores do 
genioglosso são fixadas por uma aponeurose fina à 
face anterior do corpo do hióideo, próximo da linha 
mediana (alguns fascículos passando entre os 
músculos hioglosso e condroglosso misturando-se 
com o músculo constritor médio da faringe). As fibras 
intermediárias passam por trás, na parte posterior da 
língua, e fibras superiores sobem adiante entrando em 
toda extensão da face ventral da língua, a partir da raiz 
até o ápice, misturando-se com os músculos 
intrínsecos da língua. Os músculos dos lados opostos 
são separados posteriormente pelo septo da língua. 
Suprimento vascular: O genioglosso é irrigado por 
artéria sublingual, ramo da artéria lingual e ramo 
submentual da artéria facial. Inervação: é inervado 
pelo nervo hipoglosso. Ações: O genioglosso produz 
tração da língua para a frente, projetando seu ápice a 
partir da boca. Atuando bilateralmente, os dois 
músculos abaixam a parte central da língua, tornando-
a côncava de um lado ao outro. Atuando 
unilateralmente, a língua diverge para o lado oposto. 
Hioglosso: O hioglosso é fino e quadrilátero e origina-
se de toda a extensão do corno maior e da parte 
anterior do corpo do osso hioide. Passa verticalmente 
até entrar no lado da língua entre o músculo 
estiloglosso, lateralmente, e o músculo longitudinal 
inferior, medialmente. As fibras provenientes do corpo 
do hioide sobrepõem-se às do corno maior. Relações: 
está relacionado em sua face superficial, ao tendão do 
músculo digástrico, músculos estilo-hióideo, 
estiloglosso e milo-hióideo, nervo lingual e gânglio 
submandibular, parte profunda da glândula e ducto 
sublingual, parte profunda da glândula e ducto 
submandibular, nervo hipoglosso e veia lingual 
profunda. Em sua face profunda, está relacionado com 
ligamento estilo-hióideo, músculos genioglosso, 
constritor médio da faringe e músculo longitudinal 
inferior da língua e nervo glossofaríngeo. 
Posteroinferiormente, é separado do músculo 
constritor médio da faringe pela artéria lingual. Esta 
parte do músculo está na parede lateral da faringe, 
abaixo da tonsila palatina. Suprimento vascular: O 
hioglosso é suprido pelo ramo sublingual da artéria 
lingual e pelo ramo submentual da artéria facial. 
Inervação: O hioglosso é inervado pelo nervo 
hipoglosso. Ação: o musculo abaixa a língua. 
Condroglosso: Às vezes descrito como uma parte do 
hioglosso, este músculo é separado dele por algumas 
fibras do músculo genioglosso, que passam para o 
lado da faringe. Origina-se do lado medial e base do 
corno menor e parte adjacente do corpo do hioide. Ele 
sobe para se unir com a musculatura intrínseca, entre 
os músculos hioglosso e o genioglosso. Um pequeno 
feixe ocasionalmente salta da cartilagem tritícea e 
entra na língua com as fibras posteriores do músculo 
hioglosso. Suprimento vascular, inervação e ação: São 
semelhantes aos descritos para o hioglosso. 
Estiloglosso: é o mais curto e menor dos três músculos 
estiloides. Origina-se da face anterolateral do 
processo estiloide perto de seu ápice, e da 
extremidade estiloide do ligamento estilomandibular. 
Passando para a frente e para baixo, divide-se no lado 
da língua em uma parte longitudinal, que penetra na 
língua dorsolateralmente fundindo-se com o músculo 
longitudinal inferior na frente do músculo hioglosso, e 
em uma parte oblíqua, que recobre o músculo 
hioglosso e se decussa com ele. Suprimento vascular: 
é suprido pelo ramo sublingual da artéria lingual. 
Inervação: é inervado pelo nervo hipoglosso. Ação: o 
estiloglosso puxa a língua para cima e para trás; 
Ligamento estilo-hióideo: é um cordão fibroso que se 
estende da ponta do processo estiloide até o corno 
menor do osso hioide. Fornece inserção a algumas 
fibras dos músculos estiloglosso e constritor médio da 
faringe e está intimamente relacionado com a parede 
lateral da parte oral da faringe. Abaixo, é sobreposto 
pelo músculo hioglosso. O ligamento é 
embriologicamente derivado do segundo arco 
branquial. Pode ser parcialmente calcificado; 
Palatoglosso: está intimamente associado ao palato 
mole em função e inervação, e é descrito com os 
outros músculos palatais; 
▪ Musculatura intrínseca: são o longitudinal superior e 
inferior (bilaterais), o transverso e o vertical; 
Longitudinal superior: constitui-se em um fino estrato 
de fibras oblíquas e longitudinais situadas abaixo da 
túnica mucosa do dorso da língua. Estende-se para a 
frente a partir do tecido fibroso submucoso perto da 
epiglote e do septo da língua, mediano, até as 
margens linguais. Algumas fibras são inseridas na 
membrana mucosa. 
Longitudinal inferior: é uma faixa estreita de músculo 
perto da face lingual inferior da língua, entre os 
músculos genioglosso e o hioglosso. Estende-se 
desde a raiz até o ápice da língua. Algumas das suas 
fibras posteriores são ligadas ao corpo do osso hioide. 
Anteriormente, funde-se com o músculo estiloglosso. 
Transverso: passam lateralmente a partir do septo 
fibroso mediano até o tecido fibroso submucoso na 
margem lingual, misturando-se com o músculo 
palatofaríngeo. 
Vertical: estendem-se a partir da face dorsal até a 
ventral da língua nas bordas anteriores. 
Suprimento vascular: os músculos intrínsecos são 
supridos pela artéria lingual. 
Inervação: todos os músculos linguais intrínsecos são 
inervados pelo nervo hipoglosso. 
Ações: os músculos intrínsecos alteram a forma da 
língua. Assim, a contração dos músculos longitudinais 
superior e inferior tende a encurtar a língua, mas os 
superiores também curvam o ápice para os lados e 
para cima, tornando o dorso côncavo, enquanto os 
inferiores puxam o ápice para baixo, tornando o dorso 
convexo. O músculo transverso estreita e alonga a 
língua, enquanto o músculo vertical a torna mais 
achatada e mais larga. Agindo sozinhos ou em pares 
e em infinitas combinações, os músculos intrínsecos 
conferem à língua uma mobilidade precisa e altamente 
variada, importante não só na função alimentar, mas 
também na fala. 
 
 
o Artéria lingual: a língua e o assoalho da boca são supridos principalmente 
pela artéria lingual, que se origina na superfície anterior da artéria carótida 
externa. Ela passa entre os músculos hioglosso e constritor médio da 
faringe, chegando ao assoalho da boca acompanhada pelas veias linguais 
e pelo nervo glossofaríngeo. Na borda anterior do músculo hioglosso, a 
artéria lingual curva-se acentuadamente para baixo. É coberta pela túnica 
mucosa da língua e situa-se entre o músculo genioglosso, medialmente, e 
o músculo longitudinal inferior, lateralmente. Os ramos da artéria lingual 
formam uma rica rede anastomótica, que supre a musculatura da língua, e 
um plexo submucoso muito denso. Ramos da artéria lingual no assoalho 
da boca são os ramos dorsais da língua, artérias sublingual e profunda da 
língua. Metade esquerda da língua, vista medial, mostrando a artéria lingual 
e ramificações dos nervos lingual e hipoglosso. 
▪ Ramos dorsais da língua: geralmente são dois ou três 
pequenos que se originam medialmente ao músculo 
hioglosso e sobem até a parte posterior do dorso da 
língua. Os vasos suprem sua túnica mucosa e o arco 
palatoglosso, tonsila, palato mole e epiglote. 
o Artéria sublingual: origina-se na margem anterior do músculo hioglosso, 
passa anteriormente, entre os músculos genioglosso e milo-hióideo, até a 
glândula sublingual, irrigando esta glândula, músculo milo-hióideo e as 
túnicas mucosas bucal e gengival. Um ramo perfura o músculo milo-hióideo 
e junta-se aos ramos submentuais da artéria facial.Uma única artéria 
origina-se desta anastomose e entra por um pequeno forame (forame 
lingual) na mandíbula, situada na linha mediana na face posterior da sínfise 
da mandíbula, imediatamente acima das espinhas genianas. 
o Artéria profunda da língua: é a parte terminal da artéria lingual e é 
encontrada sobre a face inferior da língua, perto do frênulo lingual. 
o Veias linguais: são formadas a partir da união das veias dorsalda língua e 
lingual profunda e das veias acompanhantes do nervo hipoglosso. As veias 
que drenam a língua seguem duas rotas. As veias dorsais da língua 
drenam o dorso e lados da língua, unem-se às veias linguais 
acompanhando a artéria lingual entre os músculos hioglosso e 
genioglosso, e drenam na veia jugular interna, próximo do corno maior do 
osso hioide. A veia lingual profunda começa perto do ápice da língua e faz 
trajeto posterior, logo abaixo da túnica mucosa na face inferior da língua.As 
veias linguais em geral se unem às veias facial e retromandibular (divisão 
anterior), formando a veia facial comum, que drena para a veia jugular 
interna. 
o Inervação da língua: os músculos da língua, com exceção do palatoglosso, 
são inervados pelo nervo hipoglosso. O músculo palatoglosso é inervado 
através do plexo faríngeo. 
▪ Nervo lingual: é sensitivo para a túnica mucosa do 
assoalho da boca, faces linguais das gengivas 
mandibulares e mucosa da parte pré-sulcal da língua 
(excluindo as papilas circunvaladas). Também carrega 
as fibras parassimpáticas pós-ganglionares desde o 
gânglio submandibular até as glândulas sublingual e 
anterior da língua.O nervo lingual origina-se a partir do 
tronco posterior do nervo mandibular na fossa 
infratemporal, onde se junta à corda do tímpano, ramo 
do nervo facial e, muitas vezes, por um ramo do nervo 
alveolar inferior. Dentro da língua, o nervo lingual 
cruza primeiramente o músculo estiloglosso e em 
seguida corre na face lateral dos músculos hioglosso 
e genioglosso, antes de se dividir em ramos terminais 
que suprem a túnica mucosa lingual sobrejacente. O 
nervo lingual comunica-se com o gânglio 
submandibular através de dois ou três ramos, e 
também forma as alças de conexão com pequenos 
ramos do nervo hipoglosso na margem anterior do 
músculo 
▪ Nervo glossofaríngeo: é distribuído para o terço 
posterior da língua e as papilas circunvaladas. 
Comunica-se com o nervo lingual. 
▪ Nervo hipoglosso: entre os músculos milo-hióideo e o 
hioglosso, o nervo hipoglosso fica abaixo da parte 
profunda da glândula submandibular, ducto 
submandibular e nervo lingual, com os quais se 
comunica. Em seguida, passa para a face lateral do 
músculo genioglosso, continuando em frente junto a 
suas fibras, até o ápice da língua. Ele distribui fibras 
para os músculos estiloglosso, hioglosso e 
genioglosso e para músculos intrínsecos da língua. 
▪ Inervação sensitiva especial da língua: O sentido do 
paladar é dependente de grupos dispersos de células 
sensoriais, os calículos gustatórios, presentes na 
cavidade oral e na faringe, sendo especialmente 
abundantes nas papilas linguais da túnica mucosa 
dorsal da língua. 
▪ Inervação autônoma da língua: a inervação 
parassimpática das várias glândulas da língua inicia-
se na corda do tímpano, ramo do nervo facial, que faz 
sinapse no gânglio submandibular: ramos pós-
ganglionares são distribuídos para a túnica mucosa 
lingual através do nervo lingual. O suprimento 
simpático pós-ganglionar para as glândulas e vasos da 
língua origina-se no plexo carotídeo e penetra na 
língua através do plexo ao redor das artérias linguais. 
Células nervosas isoladas, talvez neurônios 
parassimpáticos pós- ganglionares, foram relatadas na 
região pós-sulcal: presumivelmente inervam tecido 
glandular e músculo liso vascular. 
o Drenagem linfática da língua: A drenagem da linfa segue quatros trajetos: 
▪ A linfa da raiz: drena bilateralmente para os linfonodos 
cervicais profundos superiores 
▪ A linfa da parte medial: drena bilateral e diretamente 
para os linfonodos cervicais profundos inferiores 
▪ A linfa das partes laterais: drena para os linfonodos 
submandibulares ipsolaterias 
▪ O ápice e o frênulos drenam para os linfonodos 
submentuais, e a porção medial tem drenagem 
bilateral. 
• GLÂNDULAS SALIVARES: glândulas exócrinas compostas e tubuloacinares 
cujos ductos se abrem na cavidade oral. Elas secretam a saliva, líquido que 
lubrifica os alimentos para ajudar na deglutição, umidifica a mucosa oral, é 
importante para a fala, fornece o solvente aquoso necessário para a gustação e é 
um selante líquido para sucção e amamentação. Elas também secretam enzimas 
digestivas, como a amilase salivar, e agentes antimicrobianos, como a 
imunoglobulina A (IgA), lactoferrina e lisozima. Nas condições em que há 
diminuição significativa na produção de saliva (xerostomia), podem ocorrer 
inflamação periodontal e cáries dentais. As glândulas salivares maiores são as 
glândulas parótidas, submandibular e sublinguais. Além disso, existem inúmeras 
glândulas salivares menores espalhadas por toda a túnica mucosa e submucosa 
oral. 
 
o Glândula parótida: é a maior glândula salivar. É quase totalmente serosa. 
O ducto parotídeo atravessa a bochecha e abre-se na boca no lado oposto 
ao segundo molar superior permanente. A glândula parótida está situada 
anteriormente à orelha externa, sendo descrita em detalhes nas suas 
relações com a face; 
o Glândulas submandibulares: tem formato irregular e o tamanho de uma 
noz. É constituída por uma parte superficial maior e uma parte profunda 
menor, contínuas entre si ao redor da margem posterior do músculo milo-
hióideo. É uma glândula seromucosa (mas predominantemente serosa). 
▪ Parte superficial da glândula submandibular: está situada no 
triângulo digástrico, estendendo-se à frente do ventre anterior do 
músculo digástrico, voltando em direção ao ligamento 
estilomandibular, que a separa da glândula parótida. Acima, 
estende-se medialmente ao corpo da mandíbula. Abaixo, em geral 
recobre o tendão intermédio do músculo digástrico e a inserção do 
músculo estilo-hióideo. Esta parte da glândula submandibular 
apresenta faces inferior, lateral e medial, e é parcialmente envolta 
entre duas camadas da fáscia cervical profunda, que se estende 
desde o corno maior do osso hioide. 
▪ Face inferior: recoberta por pele, músculo platisma e fáscia 
profunda, é cruzada pela veia facial e o ramo cervical do nervo facial. 
Próximo da mandíbula, os linfonodos submandibulares estão em 
contato com a glândula e alguns podem estar incrustados em seu 
corpo. 
▪ Face lateral: está relacionada com a fossa submandibular sobre a 
face interna do corpo da mandíbula e da inserção mandibular do 
músculo pterigóideo medial. A artéria facial sulca sua parte 
posterossuperior, situando-se primeiramente profunda à glândula e, 
em seguida, emerge entre a sua face lateral e a inserção mandibular 
do músculo pterigóideo medial, alcançando a margem inferior da 
mandíbula. 
▪ Face medial: está relacionada anteriormente ao músculo milo-
hióideo, do qual está separada pelo nervo e vasos milo-hióideos e 
ramos dos vasos submentuais. Na sua parte intermediária, a face 
medial está relacionada com o músculo hioglosso, do qual é 
separada por músculo estiloglosso, nervo lingual, gânglio 
submandibular, nervo hipoglosso e veia profunda da língua 
(sequencialmente de cima para baixo). Abaixo, a face medial está 
relacionada com o músculo estilo-hióideo e o ventre posterior do 
músculo digástrico. 
▪ Parte profunda da glândula submandibular: estende-se para a frente 
até a extremidade posterior da glândula sublingual. Situa-se entre o 
músculo milo-hióideo inferolateralmente, músculos hioglosso e 
estiloglosso medialmente, nervo lingual superiormente, e nervo 
hipoglosso e veia profunda da língua inferiormente. 
o Glândula sublingual: é a menor das principais glândulas salivares: cada 
glândula é estreita, achatada e tem formato de amêndoa, pesando cerca de 4 
g. A glândula sublingual situa-se sobre o músculo milo-hióideo e é coberta pela 
túnica mucosa do assoalho da boca, que é elevada como uma prega 
sublingual. A extremidade da glândula sublingual contralateral situa-se 
anteriormente e a parte profunda da glândula submandibular situa-se 
posteriormente. A porção da mandíbula acima da parte anterior da linha milo-
hióidea é a fossa sublingual lateral e o músculo genioglosso medial é separado 
da glândula pelo nervolingual e pelo ducto submandibular. 
o Glândulas salivares menores: incluem as glândulas labial, bucal, 
palatoglossal, palatal e lingual. As glândulas labiais e bucais contêm 
elementos mucosos e serosos. As glândulas palatoglossais são 
glândulas mucosas e estão localizadas ao redor do istmo das fauces. 
As glândulas palatais são mucosas e estão presentes nos palatos duro 
e mole. As glândulas anteriores e posteriores da língua são 
principalmente mucosas. 
 
• MUSCULOS DA MASTIGAÇÃO: Os quatro principais músculos da mastigação 
são os pterigóideos medial e lateral, o temporal e o masseter: suas ações 
produzem movimentos da mandíbula nas articulações temporomandibulares. A 
fossa infratemporal contém o pterigóideo medial e lateral e o tendão do temporal. 
O masseter situa- se sobre a face, na superfície lateral do ramo da mandíbula; 
• Músculo masseter: O masseter é constituído por três camadas que se 
misturam anteriormente. A camada superficial é a maior. Ela origina-se por 
uma espessa aponeurose do processo maxilar do osso zigomático e dos 
dois terços anteriores da margem inferior do arco zigomático. Suas fibras 
passam para baixo e para trás, para se inserirem no ângulo inferior e na 
metade posterior e inferior da superfície lateral do ramo da mandíbula. 
Inervação: pelo ramo massetérico do nervo mandibular. 
Ações: eleva a mandíbula, ocluindo os dentes na mastigação, e tem um 
pequeno efeito nos movimentos de lateralidade, na protração e na retração. 
A sua atividade elétrica na posição de repouso da mandíbula é mínima. 
 
• Musculo Temporal: origina-se desde toda a fossa temporal acima da linha 
temporal inferior – exceto a parte formada pelo osso zigomático – e a partir 
da superfície profunda da fáscia temporal. Suas fibras convergem e 
descem em direção a um tendão que atravessa o espaço entre o arco 
zigomático e a lateral do crânio. As fibras do temporal podem 
ocasionalmente se inserir no disco articular. 
Inervação: nervo mandibular ramos superficial e profundo. 
Ações: temporal eleva a mandíbula e, portanto, fecha a boca e aproxima 
os dentes. Esse movimento requer tanto a tração para cima das fibras 
anteriores como a tração para trás das fibras posteriores, porque a cabeça 
da mandíbula repousa sobre a eminência articular quando a boca está 
aberta. O músculo também contribui para os movimentos de lateralidade 
envolvidos na moagem. As fibras posteriores retraem a mandíbula após ter 
sido protruída. 
 
• Pterigóideo lateral: é um músculo curto e espesso composto de duas 
partes. A cabeça superior origina-se da superfície infratemporal e a crista 
infratemporal, da asa maior do osso esfenoide. 
Inervação: músculo pterigóide lateral do nervo mandibular; 
Ações: quando músculos esquerdo e direito contraem juntos, o processo 
condilar é puxado anterior e ligeiramente para baixo. Este movimento 
protrusivo isolado tem pouca ou nenhuma função, exceto no auxílio à 
abertura da mandíbula. O digástrico e o gênio-hióideo são os principais 
músculos de abertura da mandíbula: ao contrário do pterigóideo lateral, 
quando agem sozinhos, giram a mandíbula aberta, desde que outros 
músculos inseridos no hioide evitem que ele seja puxado para a frente. 
 
• Pterigoideo medial: é um músculo espesso quadrilátero com duas cabeças 
de origem. Se origina da face medial da lâmina lateral do processo 
pterigoide do osso esfenoide e fica, portanto, abaixo da cabeça inferior do 
pterigóideo lateral. As fibras do pterigóideo medial descem 
posterolateralmente e estão inseridas por uma forte lâmina tendínea à parte 
posteroinferior da superfície medial do ramo e ângulo da mandíbula, indo 
até a altura do forame da mandíbula e quase tão anteriormente quanto o 
sulco milo-hióideo. 
Inervação: ramo pterigóide medial do nervo mandibular 
Ações: os músculos pterigóideos mediais ajudam na elevação da 
mandíbula. Agindo com os pterigóideos laterais, eles a projetam.A 
atividade alternante nos conjuntos musculares direito e esquerdo produz 
movimentos de um lado para o outro, utilizados para triturar os alimentos. 
 
 
 
FARINGE, ESÔFAGO, CAVIDADE ABDOMINAL 
+ MÚSCULOS DO ABDÔMEN 
• FARINGE: é delimitada acima pela parte posterior do corpo do esfenoide e 
pela parte basilar do osso occipital, e é contínua com o esôfago abaixo. 
Posteriormente, é separada da parte cervical da coluna vertebral e da 
lâmina pré-vertebral que cobre o longo do pescoço e o longo da cabeça por 
tecido conjuntivo frouxo no espaço retrofaríngeo, superiormente, e no 
espaço retrovisceral, inferiormente. 
 A faringe situa-se posteriormente às cavidades nasal, oral e laríngea, e 
comunica-se com elas através da nasofaringe, orofaringe e laringofaringe, 
respectivamente. Sua mucosa de revestimento é contínua com aquela que 
reveste os tubos faringotimpânicos, cavidade nasal, cavidade oral e laringe. 
Os músculos da faringe são três constritores circulares e três levantadores 
longitudinais. Os constritores podem ser considerados como três cones 
sobrepostos que surgem de estruturas nas regiões laterais da cabeça e 
pescoço e passam posteriormente, inserindo-se em uma faixa fibrosa 
mediana, a rafe da faringe. 
Inervação: A inervação motora e sensorial ocorre principalmente através 
dos ramos do plexo faríngeo. 
Relações: superior: corpo do esfenóide e occipital; anterior: cavidade nasal, 
oral e laringe; posterior: lâmina pré-vertebral da fáscia, mm pré-vertebrais 
e 6 vértebras cervicais superiores; lateral: processo e m. estilóide, bainha 
da carótida, glândula tireóide e tuba auditiva. 
 
 
 
▪ Nasofaringe: fica superiormente ao palato mole e posteriormente às 
coanas, o que possibilita a passagem respiratória livre entre as 
cavidades nasais e da nasofaringe. O teto e a parede posterior 
formam um declive côncavo contínuo que vai inferiormente, a partir 
do septo nasal até a orofaringe. É delimitado acima pela mucosa 
sobrejacente à parte posterior do corpo do esfenoide, e ainda mais 
posteriormente pela parte basilar do osso occipital, até o tubérculo 
faríngeo. As paredes laterais da nasofaringe exibem uma série de 
importantes características superficiais. Em cada uma das duas 
paredes recebe a abertura do tubo faringotimpânico (também 
chamado de tuba auditiva ou tuba de Eustáquio), situada 10-12 mm 
posterior e um pouco inferior do nível da extremidade posterior da 
concha nasal inferior. O óstio faríngeo da tuba auditiva é 
aproximadamente em forma triangular, e é delimitado 
superoposteriormente pela elevação tubária, o toro tubário, que 
consiste na mucosa sobrejacente à extremidade faríngea em 
protrusão da cartilagem do tubo faringotimpânico. Uma prega 
vertical da mucosa, a prega salpingofaríngea, desce a partir do toro 
tubário posteriormente à aberturae cobre o salpingofaríngeo na 
parede da faringe; uma prega salpingopalatina menor estende-se 
desde o ângulo anterossuperior do toro tubário até o palato mole 
anterior à abertura. 
Inervação: Grande parte da mucosa da nasofaringe posterior à tuba 
auditiva é suprida pelo ramo faríngeo do gânglio pterigopalatino, que 
atravessa o canal palatovaginal com o ramo faríngeo da artéria 
maxilar. 
 
▪ Orofaringe: A orofaringe estende-se da parte inferior do palato mole 
até a margem superior da epiglote. Ela abre-se para a cavidade oral 
através do istmo orofaríngeo, demarcada pelo arco palatoglosso e 
olhando para a face faríngea da língua. Sua parede lateral consiste 
no arco palatofaríngeo e tonsila palatina. Posteriormente, está ao 
nível dos corpos da segunda e parte superior da terceira vértebras 
cervicais. 
▪ Anel linfático: 
Tonsila nasofaríngica (superior) 
Tonsilas palatinas(lateral): As tonsilas palatinas direita e 
esquerda formam parte do anel linfoide circunfaríngeo. Cada 
tonsila é uma massa ovoide de tecido linfoide situada na 
parede lateral da orofaringe.A superfície lateral ou profunda 
da tonsila estende-se inferior, superior e anteriormente. 
Inferiormente, invade o dorso da língua, superiormente, o 
palato mole e, anteriormente,pode estender-se por 
determinada distância sob o arco palatoglosso. 
Tonsilas linguais (inferior) 
▪ Laringofaringe: A laringofaringe está situada posteriormente a todo 
o comprimento da laringe (conhecida clinicamente como o 
hipofaringe) e estende-se a partir da margem superior da epiglote, 
onde é delineada a partir da orofaringe pelas pregas 
glossoepiglóticas laterais, até a margem inferior da cartilagem 
cricóidea, onde se torna contínua com o esôfago. A abertura da 
laringe situa-se na parte superior de sua parede anterior incompleta 
e as superfícies posteriores das cartilagens aritenóidea e cricóidea 
situam-se abaixo dessa abertura. 
▪ Recesso piriforme: um pequeno recesso piriforme situa-se 
em cada lado da abertura laríngea, delimitada medialmente 
pela prega ariepiglótica e lateralmente pela cartilagem 
tireóidea e membrana tireo-hióidea. Fibras do ramo interno 
do nervo laríngeo superior situam-se abaixo da membrana 
mucosa. Em repouso, a laringofaringe estende-se 
posteriormente a partir da parte inferior do terceiro corpo 
vertebral cervical para a parte superior do sexto. Durante a 
deglutição, pode ser consideravelmente elevada pelos 
levantadores hióideos. 
▪ Fáscia faríngea: as duas camadas nomeadas de fáscia na 
faringe são as fáscias faringobasilar e bucofaríngea. A 
camada fibrosa que sustenta a mucosa faríngea é espessada 
acima do constritor superior, formando a fáscia faringobasilar 
. Insere-se na parte basilar do osso occipital e parte petrosa 
do osso temporal medial à tuba auditiva, e à parte posterior 
da lâmina lateral do processo pterigoide e à rafe 
pterigomandibular. Inferiormente, diminui de espessura, mas 
é reforçada posteriormente por uma banda fibrosa inserida ao 
tubérculo faríngeo do osso occipital que desce como rafe 
faríngea mediana dos constritores. Esta camada fibrosa é na 
verdade a cobertura epimisial interna dos músculos e sua 
inserção aponeurótica à base do crânio. A parte externa mais 
fina do epimísio é a fáscia bucofaríngea, que recobre o 
constritor superior e passa anteriormente sobre a rafe 
pterigomandibular, cobrindo o bucinador. 
 
▪ Músculos do palato mole e faringe: 
▪ Músculo contrictor superior: 
 
 
▪ Músculo constrictor médio: 
 
▪ Musculo contrictor inferior: 
 
▪ Músculo palatofaríngeo (levantador): 
 
▪ Musculo salpingofaríngeo(levantador): 
 
▪ Musculo estilofaríngeo(levantador): 
 
▪ Irrigação: as artérias que suprem as partes superiores (provenientes 
da artéria carótida externa) são: artéria faríngea ascendente, os 
ramos palatinos ascendente e tonsilar da a. facial e numerosos 
ramos das artérias maxilar e lingual. As que suprem as partes 
inferiores são: ramos faríngeos da artéria tereóidea inferior. 
 
▪ Drenagem venosa: dos plexos submucosos profundos emergem 
veias que se unem em plexos extramusculares, drenados por 
numerosas veias distribuídas em toda a extensão da faringe. Sçao 
elas: veia do canal pterigóideo, veias faciais e linguais; todas são 
drenadas pela veia jugular interna. 
 
▪ Drenagem linfática: os vasos eferentes dos plexos submucosos 
adotam 3 direções diferentes: 
▪ Posterior: linfonodos retrofaríngeos; 
▪ Lateral: linfonodos jugulodigástricos da cadeia jugular; 
▪ Antero-inferior: mais ou menos misturados aos vasos 
linfáticos da laringe, os eferentes dirigem-se para os 
linfonodos da cadeia jugular. 
 
 
▪ Inervação: a inervação motora, é a maior parte sensitiva da faringe, 
é dada através do plexo faríngeo; 
▪ Sentitiva: nervo vago, nervo trigêmeo( r.faríngeo do gânglio 
peterigopalatino para a asofaringe), nervo glossofaríngeo 
(para o cerco palatofaríngeo); 
▪ Motora: plexo faríngeo- ramos faríngicos do vago + nervo 
glossofaríngeo + ramo simpático mais profundamente 
localizado no gânglio cervical superior; 
▪ Obs: Xl NC contribui para a inervação de todos os músculos 
da faringe e palato mole, exceto o estilofaríngeo (IX NC) e o 
tensor do véu palatino(V NC). 
 
• Abdome e pelve: abriga a maioria dos órgãos do sistema digestório, 
urinário e reprodutor; 
Atuam em conjunto para fornecer várias funções vitais como: 
suporte e proteção para os tratos digestório e urinário e 
órgãos reprodutores internos e seus suprimentos 
neurovasculares associados; como via de passagem do 
suprimento neurovascular do tórax para os membros 
inferiores e vice-versa; como suporte e fixação para genitália 
externa e acesso para os órgãos reprodutores e urinários 
internos; atuam como músculos acessórios para ações 
fisiológicas na respiração, defecação e micção; fornecem 
suporte para a coluna vertebral na sustentação do peso 
corporal e no movimento. 
A proteção óssea da cavidade se restringe à pelve 
(verdadeira ou falsa) e ao abdome superior, que é 
parcialmente fechado pelas porções anterolaterais das seis 
costelas inferiores e suas cartilagens mesmo que essas 
estruturas tecnicamente façam parte da parede torácica. 
Entre essas duas regiões, a parede abdominal anterolateral 
é completamente musculofascial, mas com espessura e força 
suficientes para fornecer proteção adequada para as vísceras 
mesmo na presença de impactos diretos. 
A parede abdominal e as estruturas retroperitoniais 
desempenham um importante papel nas funções da coluna 
vertebral tanto no movimento do tórax em relação à pelve 
como no auxílio de suporte da coluna na sustentação do peso 
corporal. Os músculos anterolaterais fornecem auxílio para a 
flexão e rotação do tórax em relação à pelve (ou vice-versa 
se o tórax estiver fixado). 
 
o Músculos do abdome: 
 
o Peritônio: a parede anterolateral do abdome e diversos 
órgãos adjacentes à parede posterior são recobertos em suas 
faces internas por uma membrana serosa contínua, 
transparente, brilhante e escorregadiça; 
Consiste em 2 lâminas: 
▪ Peritônio parietal: reveste a face interna da parede 
abdominopélvica; 
▪ Peritônio viscerla: reveste às vísceras, como o 
estômago e intestino; 
Órgãos intraperitoneais: completamente invaginados pelo 
peritônio; 
Órgãos extraperitoneais, retroperitoneais e 
subperitoneais: parcialmente recobertos pelo peritônio, 
geralmente em apenas uma das faces; 
 
Cavidade peritoneal: 
▪ Está dentro da cavidade abdominal; 
▪ Espaço potencial entre o peritônio parietal e 
visceral; 
▪ Contém liquido parietal. 
 
 Formações peritoneais: peritônio forma estruturas que unem 
órgãos ou à parede do abdome e consequentemente recessos resultantes: 
 
▪ Meso, omento e recessos; 
Mesentério: lâminadupla de um peritônio formada pela 
invaginação do peritônio para um órgão; 
Constitui um meio de comunicação neurovascular entre o 
órgão e a parede do corpo. 
Omento: extensão do peritônio em 2 camadas, que vai do 
estômago e do duodeno até os órgãos adjacentes da 
cavidade abdominal. 
 
 Subdivisões da cavidade peritoneal: 
▪ Compartimento supracólico: dividido pelo 
mesocolo transverso e omento maior, contém o 
estômago, fígado e baço; 
▪ Compoartimento infracólico: posterior ao omento 
maior, contém o intestino delgado e os colos 
ascendente e descendente; 
▪ Bolsa omental: cavidade extensa situada 
posteriormente ao estômago, permite o livre 
movimento do estômago. 
 
ESÔFAGO: Ela se encontra à esquerda da linha mediana e 
entra no abdome através do hiato esofágico (formada pelos 
dois pilares do diafragma), em oposição ao nível da décima 
vértebra torácica. Ela segue obliquamente para a esquerda e 
ligeiramente posterior, e termina na junção 
gastroesofágica/óstio cárdico do estômago. A parte 
abdominal do esôfago se encontra posterior ao lobo esquerdo 
do fígado, no qual ela provoca um ligeiro sulco anterior ao 
pilar esquerdo, aos vasos frênicos inferiores esquerdos e ao 
nervo esplâncnico maior esquerdo; sua superfície é coberta 
por uma delgada camada de tecido conjuntivo do peritônio 
visceral, o qual contém os nervos tronco vagal anterior e 
posterior, além dos ramos esofágicos dos vasos gástricos 
esquerdos. 
A parte abdominal do esôfago está efetivamente fixada ao 
diafragmapor tecido conjuntivo: o ligamento 
frenicoesofágico. 
Inervação: a parte abdominal do esôfago é inervada por fibras 
simpáticas e parassimpáticas. 
 
ESTÔMAGO, FÍGADO E VIAS BILIARES 
ESTÔMAGO: O estômago é a parte mais larga do trato alimentar, e se encontra 
entre o esôfago e o duodeno. Ele está situado no abdome superior, estendendo-
se do quadrante superior esquerdo para baixo, para a frente e para a direita, 
disposto nas áreas hipocondríaca esquerda, epigástrica e umbilical. Ele ocupa um 
recesso abaixo do diafragma e da parede abdominal anterior que é delimitado 
pelas vísceras abdominais superiores em cada lado. A capacidade média do 
estômago aumenta de aproximadamente 30 mL ao nascimento, para 1.000 mL na 
puberdade, sendo de aproximadamente 1.500 mL em adultos. A superfície 
peritoneal do estômago é interrompida pelas inserções dos omentos maior e 
menor, as quais definem as curvaturas maior e menor que separam duas 
superfícies. 
• Partes o estômago: 
 
• Relações anatômicas: ele é coberto pelo peritônio, exceto em pequenas 
porções como a área posterior do óstio cárdico; 
o Anteriormente: relaciona-se com o diafragma, lobo hepático 
esquerdo e parede anterior do abdome; 
o Posteriormente: bolsa omental e pâncreas. Face posterior do 
estômago forma a parede anterior da bolsa omental; 
o Interior e lateral esquerda: colo transverso; 
o Lateral direita: fígado; 
o Lateral esquerda: baço; 
• SUPRIMENTO VASCULAR E DRENAGEM LINFÁTICA 
o Artérias: o suprimento arterial para o estômago advém predominantemente do 
tronco celíaco; 
o Tronco celíaco: 
1. A. gástrica esquerda; 
2. A. esplênica- a. gástrica certas e a. gastromental/ 
gastroepiplóica esquerda; 
3. A. hepática comum- a. gástrica direita e a. gastroduodenal 
que origina gastromental/ gastroepiplóica direita; 
▪ As veias gástricas acompanham as artérias em relação à posição e trajeto. 
➢ v. gástrica direita e esquerda drenam para a v. porta; 
➢ vv. gástricas crurtas ev. Gastromental esquerda drenam para a v. 
esplênica, que se unem à veia mesentérica superior; 
➢ v. gastromental direita também drena para a VMS. 
 
• Drenagem venosa: 
• Inervação: 
▪ Parassimpática: troncos vagais provenientes do nervo vago esquerdo (NC 
X); 
▪ Simpática: proveniente do nervo esplâncnico maior (T6 a T9). 
 
FÍGADO: O fígado é a maior víscera abdominal e ocupa uma porção 
substancial da cavidade abdominal superior. Preenche a maior parte do 
hipocôndrio direito e do epigástrio, e com frequência se estende até o 
hipocôndrio esquerdo, alcançando a linha lateral esquerda. A extremidade 
mais estreita da cunha dirige-se para o hipocôndrio esquerdo, e a margem 
anterior está voltada para a frente e para baixo. As faces superior e lateral 
direita são moldadas pelas paredes torácica e anterolateral do abdome, bem 
como pelo diafragma. A face inferior é moldada pelas vísceras adjacentes. Não 
se acredita mais que a cápsula desempenhe um papel importante na 
manutenção da integridade da forma do fígado. 
O fígado realiza uma variedade muito grande de atividades metabólicas que 
são necessárias para a homeostasia, nutrição e defesa imunológica. Por 
exemplo, ele é importante para a remoção e decomposição de substâncias 
tóxicas ou potencialmente tóxicas provenientes do sangue, para a regulação 
da glicose e dos lipídios sanguíneos, para o armazenamento de certas 
vitaminas, ferro e outros micronutrientes, e para a quebra ou modificação de 
aminoácidos. Está envolvido em um grande número de reações químicas. 
Visto que a maioria desses processos é exotérmica, uma parte substancial da 
produção de energia térmica do corpo, principalmente durante o repouso, 
ocorre no fígado. O fígado é povoado por macrófagos fagocitários, 
componentes do sistema mononuclear fagocitário capazes de remover 
partículas da corrente sanguínea. 
• Relações anatômicas: peritônio (exceto área nua, fossa da vesícula 
biliar e porta hepática), diafragma, estômago, baço, duodeno, 
omento menor, parede abdominal, vesícula biliar, rim direito e cólon 
transverso; 
 
• Ligamentos: 
▪ Ligamento coronário: fixa o fígado superiormente, forma os 
ligamentos triangulares direito e esquerdo; 
▪ Ligamento Falciforme: separa os lobos direito e esquerdo e 
prende o fígado anteriormente; 
▪ Ligamento Redondo: remanescente da veia umbilical, a qual 
levava o sangue oxigenado e rico em nutrientes da placenta 
para o feto; 
▪ Ligamento Venoso: remanescente do ducto venoso fetal, que 
desviava sangue da veia umbilical para a VCI. 
 
O fígado é dividido em quatro divisões portais pelos quatro ramos principais da veia porta. 
Tem-se então as divisões lateral direita, medial direita, medial esquerda e lateral 
esquerda (às vezes o termo “posterior” é utilizado no lugar de “lateral”, e o termo 
“anterior”, no lugar de “medial”). As três principais veias hepáticas passam entre essas 
divisões como veias intersetoriais. Esses planos intersetoriais também são chamados de 
fissuras portais. As fissuras que contêm pedículos portais são denominadas fissuras do 
fígado. Cada divisão está subdividida em segmentos (geralmente dois) com base no seu 
suprimento por divisões terciárias das bainhas vasculares biliares. 
• Fissuras do fígado: as três principais fissuras (fissura portal principal, 
fissura portal direita e fissura portal esquerda), que não são visíveis 
na superfície, seguem através do parênquima hepático e abrigam as 
três principais veias hepáticas. As três fissuras menores (fissura 
umbilical, fissura venosa e fissura de Gans) são visíveis como 
fendas naturais da superfície hepática. 
▪ Fissura portal principal; 
▪ Fissura portal esquerda; 
▪ Fissura portal direita; 
▪ Fissura umbilical; 
▪ Fissura venosa; 
▪ Fissura de Gans. 
 
• Divisões e segmentos do fígado: 
▪ Segmento I: corresponde ao lobo caudado anatômico e é 
posterior ao segmento IV. Sua metade esquerda é 
imediatamente posterior aos segmentos II e III, e sua metade 
medial está cercada pelos principais ramos vasculares; 
▪ Segmento II: é posterolateral à fissura esquerda; 
▪ Segmento III: está entre a fissura umbilical e a fissura 
esquerda, e é com frequência suprido por uma a três bainhas 
de Glisson. 
▪ Segmento IV: está entre a fissura umbilical e a fissura 
principal, anterior à fissura dorsal e ao segmento I, e é suprido 
por três a cinco bainhas de Glisson. 
▪ Segmento V: é o segmento inferior da divisão medial direita e 
está entre as veias hepáticas intermédia e direita; 
▪ Segmento VI: forma a parte inferior da divisão lateral direita, 
posterior à fissura portal direita; 
▪ Segmento VII: forma a parte superior da divisão posterior e 
está atrás da veia hepática direita; 
▪ Segmento VIII: é a parte superior da divisão anterior direita. 
As bainhas da divisão anterior direita terminam no segmento 
VIII e suprem-no após enviar ramos para o segmento V. A 
drenagem venosa segue para as veias hepáticas direita e 
intermédia; 
▪ Segmento IX: é uma subdivisão recente do segmento I e 
corresponde à parte do segmento que é posterior ao 
segmento VIII. 
 
• Suprimento vascular e drenagem linfática: Os vasos que estão 
conectados ao fígado são a veia porta, a artéria hepática e as veias 
hepáticas. A veia porta e a artéria hepática ascendem pelo omento 
menor até a porta do fígado, onde cada uma se bifurca. Os ductos 
hepáticos e os vasos linfáticos descem da porta do fígado e passam 
pelo mesmo omento. As veias hepáticas saem do fígado pela face 
posterior e seguem diretamente para a veia cava inferior. 
O fígado tem dois sistemas venosos. O sistema portal transporta o 
sangue venoso proveniente da maior parte do trato gastrointestinal 
e dos órgãos a ele associados para o fígado. O sistema venoso 
hepático drena o sangue proveniente do parênquima hepático para 
a veia cava inferior. 
Inervação: o fígado tem inervação dupla. O parênquima é inervado 
por nervos hepáticos. Esses nervos têm origem no plexo hepático e 
contêmfibras simpáticas e parassimpáticas (vagais) e entram no 
órgão pela porta do fígado. A maioria acompanha as artérias 
hepáticas e os ductos biliares. Uns poucos podem seguir 
diretamente no interior do parênquima hepático. A cápsula é 
inervada por alguns ramos finos dos nervos intercostais inferiores. 
Esses nervos também inervam o peritônio parietal, sobretudo da 
região da “área nua” e da face superior: a distensão ou a ruptura da 
cápsula do fígado causam dor aguda muito bem localizada. 
 
 
 
VIAS BILIARES 
A vesícula biliar é um divertículo em forma de cantil, com fundo cego, ligado 
ao ducto colédoco por intermédio do ducto cístico. Em vida, é azul-
acinzentado e geralmente está preso à face inferior do lobo hepático direito 
por tecido conjuntivo. Em geral, está em uma fossa rasa do parênquima 
hepático, coberta pelo peritônio da superfície do fígado. A vesícula biliar é 
descrita como um órgão com fundo, corpo e colo. O colo está na 
extremidade medial, perto da porta do fígado e quase sempre está preso a 
ele por uma conexão curta coberta por peritônio (mesentério). Esse 
mesentério geralmente contém a artéria cística. A mucosa na extremidade 
medial do colo exibe cristas com disposição oblíqua que formam um sulco 
espiral contínuo com a valva espiral do ducto cístico. Na extremidade 
lateral, o colo se alarga para formar o corpo da vesícula biliar, e esse 
alargamento é com frequência conhecido na prática clínica como “bolsa de 
Hartmann”1. O colo é anterior à parte descendente do duodeno. 
 
 
PÂNCREAS E INTESTINOS 
PÂNCREAS 
 O pâncreas é a maior das glândulas do sistema digestório e realiza 
funções tanto endócrinas como exócrinas. A maior parte do órgão tem 
função exócrina e secreta diversas enzimas envolvidas na digestão de 
lipídios, carboidratos e proteínas. A função endócrina do pâncreas é 
realizada por células que estão espalhadas por toda a estrutura da 
glândula, as quais participam na homeostase da glicose e que também 
estão envolvidas no controle da motilidade e da função da parte 
gastrointestinal alta. 
O pâncreas é de cor rosa-salmão e tem superfície lisa, lobulada e firme. O 
órgão é dividido em quatro partes principais: cabeça, colo, corpo e cauda. 
O pâncreas também possui um lobo acessório (o processo uncinado), que 
é anatômica e embriologicamente distinto. 
Limites: O pâncreas está na parte interna da curva formada pela primeira, 
segunda e terceira partes do duodeno e se estende transversal e 
ligeiramente superiormente ao longo da parede posterior do abdome até o 
hilo do baço, por trás do estômago. Em razão de sua forma achatada, diz-
se comumente que o pâncreas, particularmente o corpo, apresenta faces e 
margens. 
 
 
 
• Vascularização: 
o Tronco Celíaco; 
▪ Esplênica; 
▪ Hepática comum; 
➢ Gastroduodenal; 
❖ Pancreato-duodenal sup. Anterior e 
Posterior; 
o Mesentérica sup.; 
▪ Pancreatoduodenal Inf. 
 
• Invervação: 
Veias: Acompanham artérias 
Inervação: 
o Nervo vago 
o Plexo cilíaco 
 
INTESTINO DELGADO: 
• 3 Partes principais: 
• Duodeno 
• Doze dedos 
• Jejuno 
• Início no ângulo de Treitz 
• Íleo 
• Término na válvula íleo-cecal 
• Duodeno: 
 
o Relação com: 
▪ Pâncreas; 
▪ Vesícula biliar; 
▪ A. E V. Mesentéricas sup. 
o Bulbo duodenal: 
▪ Primeira porção 
▪ Menos pregas 
▪ Intraperitoneal 
➢ Úlceras duodenais 
 
▪ Segunda porção: 
➢ Porção descendente; 
➢ Vias biliares; 
❖ Ampola de Vater 
 
▪ Terceira Porção: 
➢ Porção transversal; 
❖ Horizontal 
➢ Relação com vasos mesentéricos superiors; 
 
▪ Quarta porção: 
➢ Porção Ascendente; 
➢ Ângulo de Treitz. 
 
• Vascularização: 
o Tronco Celíaco; 
▪ Esplênica; 
▪ Hepática comum; 
➢ Gastroduodenal; 
❖ Pancreato-duodenal sup. Anterior e 
Posterior; 
o Mesentérica sup.; 
▪ Pancreatoduodenal Inf. 
• Invervação: 
o Simpatico 
▪ Plexo celíaco 
o Parassimpática 
▪ Nervo vago 
▪ Mucosa 
▪ Submucosa 
➢ Plexo submucoso de Meissner 
▪ Muscular 
➢ Plexo muscular de Auerbach 
 
• Jejuno: 
o Início no Ângulo de Treitz 
o Pregas circulares 
o 1,5 – 3,5m (2/5 do intestino delgado) 
 
• Íleo: 
o Padrão menos pregueado; 
o Placas de Peyer; 
o Termina na válvula íleo cecal. 
 
o Vascularização: 
▪ ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR 
➢ Artérias jejunais; 
➢ Artérias ileais; 
➢ Artéria íleo-ceco-apêndico-cólica 
 
• Cólon: 
 
o Pregas semilunares 
▪ Haustrações; 
o Apêndices epiplóicos 
o Tenias 
▪ Tenias mesocólicas; 
▪ Tenia omental; 
▪ Tenias livres 
• Ceco: 
o Início 
▪ Válvula íleo-cecal; 
▪ Óstio appendicular; 
▪ Apêndice vermiforme 
 
o Vascularização: 
▪ Artéria mesentérica sup. 
➢ íleo-ceco-apendico-cólica; 
➢ A. Cólica direita; 
➢ A. Cólica média 
▪ Artéria mesentérica inf. 
➢ Cólica esquerda; 
➢ A. sigmoideanas; 
➢ A. Retal superior 
▪ ARCADA DE RIOLAN 
➢ Arco arterial entre as mesentéricas 
 
• Reto: 
o Não possui tênias 
o Não possui apêndices epiplóicos 
o Não possui pregas semilunares 
o 3 Válvulas de Houston 
▪ Pregas transversas – 3 Porções 
➢ Proximal (Intraperitoneal); 
➢ Médio (Retroperitoneal); 
➢ Distal (Extraperitoneal) 
 
o Vascularização: 
▪ Artéria Retal superior 
➢ Ramo direto da A. Mesentérica Inf. 
▪ Artéria Retal média 
➢ Ramo da A. Ilíaca interna 
▪ Artéria Retal inferior 
➢ Ramo da A. Pudenda interna 
❖ Ramo da artéria ilíaca interna 
 
o Drenagem venosa: 
▪ Mesentérica inferior 
➢ Veia porta 
❖ E v. Ilíaca interna 
 
o Inervação: 
▪ Plexo hipogástrico 
▪ Plexo esplâncnico 
 
o Ânus: 
▪ Colunas anais/Seios anais 
▪ Válvulas anais 
▪ Criptas anais (Morgani) 
➢ Glândulas anais 
▪ Línha pectínea 
▪ Linha anocutânea/linha anorretal 
 
 REGIÃO CERVICAL 
TRÍGONO ANTERIOR E PORTERIOR: 
 
• Esternocleidomastoideo: 
o Inserção superior: processo mastoide e linha nucal superior; 
o Inserção inferior: face anterior do manúbrio do esterno junto à face superior e 
borda anterior do 1/3 medial da clavícula; 
o Invervação: C2, C3 e parte espinhak do nervo acessório( décimo primeiro par 
craniano); 
o Ação: 
▪ Fixo superiormente: ação inspiratória; 
▪ Fixo inferiormente: 
➢ Contração unilateral: flexão, inclinação homolateral e rotação 
com a face visceral para o lado oposto; 
➢ Contração bilateral: flexão da cabeça. 
MUSCULO TRAPÉZIO: 
 
TRÍGONO SUBMANDIBULAR OU DIGÁSTRICO: 
• Limites: entre a margem inferior da mandíbula e os ventres anterior e posterior do 
musculo digástrico; 
• Assoalho: m. milho-hioideo, hipoglosso e contrictor médio da laringe; 
 
 
MUSCULO SUPRA-HIÓIDES: 
• Digástrico: 
o Inserção superior: 
▪ ventre anterior: fossa gástrica da mandíbula; 
▪ ventre porterior: processo mastoide; 
o Inserção inferior: corpo do osso hioide; 
o Inervação: nervo facial (ventre posterior), e nervo mandibular (ventre anterior); 
o Ação: elevação do osso hioide e abaixamento (abertura da boca). O ventre 
anterior tenciona o osso hioide para frente e o ventre posterior para trás. 
 
• Estilo-hioide: 
o Inserção superior: processo estiloide; 
o Inserção inferior: corpo do osso hioide; 
o Inervação: nervo facial ( Vll par cranianao); 
o Ação: elevação e retração do osso hioide. 
 
• Milo-hioideo: 
o Inserção superior: linha mio-hioidea da mandíbula; 
o Inserção inferior: corpo do osso hioide; 
o Inervação: nervo mandibular (r. n. trigêmeo- V par); 
o Ação: elevação do osso hioide e da língua; 
 
• Gênio-hioideo: 
o Inserção superior: espinha mentoniana da mandíbula; 
o Inserção inferior: corpo do osso hioide; 
o Invervação: nervo hipoglosso (C1); 
o Ação: tração anterior do osso hioide e da língua; 
 
TRIGONO SUBMENTUAL OU SUPRA-HIODEO 
• Limites: ventres anterior do m. digástrico, osso hioide; 
• Assoalho: m. milhohioideo; 
 
TRÍGONO CAROTÍDEO: 
• Limites: ventre posterior do m. digástrico, ventre superior do omo.hioideo e m. 
estrernocleidomastoideo; 
• Conteúdo: a. carótidas comum, interna e externa, n. jugular interna e n. vago (X) 
e hipoglosso (Xll); 
 
TRIGONO MUSCULAR: 
• Limites: ventre superior do m. omohioideo, m. eternocleidomastoideoe linha 
média; 
• Conteúdo: mm. Infra-hioideos, glândula tireoide e laringe; 
 
MÚSCULOS INFRA-HIOIDES:
 
• ESTERNO-HIODEO: 
o Inserção inferior: corpo do osso hioide; 
o Ins. Inferior: face posterior do manúrbio do esterno e ¼ medial da 
clavícula; 
o Inervação: ramos da Alça Cervical (N. do hipoglosso) com fibras de C1 à 
C3; 
o Ação: baixar o osso hiode; 
 
• ESTERNO-TIREOHIOIDEO: 
o Ins. Superior: cartilagem tireoide; 
o Inserção inferior: cartilagem tireoide; 
o Inervação: ramos da Alça Cervical (N. do hipoglosso) com fibras de C1 à 
C3; 
o Ação: baixar o osso hioide; 
 
• TIREOHIOIDEO: 
o Inserção superior: corno maior do osso hioide; 
o Inserção inferior: cartilagem tireoide; 
o Inervação: nervo do hipoglosso (C1 e C2) 
o Ação: baixar o osso hioide; 
 
• OMOIOIDEO: 
o Inserção superior: corpo do osso hioide; 
o Inserção inferior: borda superior da escápula; 
o Inervação: ramos da Alça Cervical (N. do hipoglosso) com fibras de C1 à 
C3; 
o Ação: baixar o osso hiode; 
TRÍGONO OCCIPITAL: 
• Parte da veia jugular externa, ramos posterior do plexo cervical de nervos, n. 
acessório, troncos do plexo cervical. A. cervical transversa e linfonodos cervicais. 
 
TRÍGONO SUPRACLAVICULAR: 
• A. subclávia, parte da v. subclávia, a. supra escapular e linfondos; 
MUSCULATUR CERVICAL 
• Escaleno Anterior: 
o Inserção superior: tubérculos anteriores do processos transversos da 
terceira à sexta vértebra cervicais; 
o Inserção inferior: face superior da primeira costela (tubérculo do escaleno 
anterior); 
o Inervação: ramos dos nervos cervicais inferiores; 
o Ação: elevação da primeira costela e inclinação homolateral do pescoço- 
ação inpiratória; 
 
 
• Escaleno Médio: 
o Inserção superior: tubérculos anteriores dos processos transversos da 
segunda à sétima vértebras cervicais; 
o Inserção inferior: face superior da primeira costela; 
o Inervação: ramos dos nervos cervicais inferiores; 
o Ação: elevação da primeira costela e inclinação homolateral do pescoço- 
ação inspiratória; 
 
• Escaleno Posterior: 
o Inserção superior: tubérculos anteriores dos processos transversos da 
quinta à sétima vértebras cervicais; 
o Inserção inferior: borda superior da segunda costela; 
o Inervação: ramos anteriores dos 3 últimos nervos cervicais; 
o Ação: elevação da segunda costela e inclinação homolateral do pescoço- 
ação inspiratória; 
 
 
• Reto lateral da cabeça: 
o Inserção superior: processo jugular do occipital; 
o Inserção inferior: processo transverso de atlas; 
o Inervação: ramo da alça cervical entre o primeiro e o segundo nervos 
cervicais; 
o Ação: inclinação homolateral da cabeça; 
 
• Região Pré-Vertebral: 
o Longo da cabeça: 
▪ Inserção superior: processo basilar do occipital 
▪ Inserção inferior: tubérculos anteriores dos processos transversos 
da terceira à sexta vértebras cervicais; 
▪ Inervação: C1, C2 e C3; 
▪ Ação: flexão da cabeça; 
 
 
o Reto anterior da cabeça: 
▪ Inserção superior: processo basilar do occipital. 
▪ Inserção inferior: processo transverso e superfície anterior de atlas; 
▪ Inervação: ramo da alça cervical entre C1 e C2; 
▪ Ação: flexão da cabeça; 
 
 
o Longo do pescoço; 
▪ Inserção superior: tubérculo do arco anterior de atlas; 
▪ Inserção inferior: tubérculo anterior dos processos transversos de 
C3 e C5; 
 
REFERÊNCIAS 
MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 
STANDRING, S. (Ed.). Gray's anatomia: a base anatômica da prática clínica. 
40. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
CONTEÚDO DADO EM SALA DE AULA.

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